Estou a ouvir Cantada, de Adriana Calcanhotto. É um disco onde a cor da música é envolta numa névoa refrescante. Revela, em pleno, a belíssima voz da cantora brasileira.
Ao ouvi-lo, sinto saudades do Brasil (sem nunca lá ter estado). Só de um país bonito pode vir uma música tão bela!
quarta-feira, 30 de outubro de 2002
... a descobrir Squarepusher através de hard normal daddy e do you know squarepusher (último trabalho que contém uma versão muito interessante de love will tear us apart).
terça-feira, 29 de outubro de 2002
Os Movietone, de Bristol, dizem que a cor e a estrutura da música os intrigam! A partir deste enigma e da influência do pintor Mark Rothko avançaram para este mistério através de the blossom filled streets, álbum editado em 2000 pela Domino. O canto perdido da gaivota em seagulls e o enriquecimento prestado pela voz minimalista de Kate Wright desafiam-nos a contemplar paisagens bucólicas pintadas através do convívio de diferentes estilos musicais cimentados pela utilização harmoniosa de variadíssimos instrumentos.
segunda-feira, 28 de outubro de 2002
The D4 em Portugal
Mais um dos nomes do novo rock, os neo-zelandeses D4, vêm até ao nosso país no próximo dia 6 de Novembro para um concerto no Paradise Garage, em Lisboa.
::Fonte:BlitzClix
Mais um dos nomes do novo rock, os neo-zelandeses D4, vêm até ao nosso país no próximo dia 6 de Novembro para um concerto no Paradise Garage, em Lisboa.
::Fonte:BlitzClix
Ian Brown e Stone Roses
O líder dos extintos Stone Roses, Ian Brown, vai lançar um disco a solo no mesmo dia em que chega às lojas uma compilação dos próprios Stone Roses. Os dois discos são lançados a 4 de Novembro.
::Fonte:BlitzClix
O líder dos extintos Stone Roses, Ian Brown, vai lançar um disco a solo no mesmo dia em que chega às lojas uma compilação dos próprios Stone Roses. Os dois discos são lançados a 4 de Novembro.
::Fonte:BlitzClix
domingo, 27 de outubro de 2002
71 minutos e 51 segundos depois:
(vida) (luz) (crescer) (força) (ar) (orgânico) (humanidade) (azul) (cinza) (branco) (noite) (gelo) (fogo) (infinito) (viver) (água) (crer) (querer) (princípio) (nascer) (amor) (caminhar) (correr) (voar) (sentir) (pressentir) (perfeição) (islândia) (iceland) (norte) (intimidade) (frio) (dar) (receber) (olhar) (brisa) (criar) (dádiva) (puro) (lágrima) (eterno) (terra) (frágil) (35) (absoluto) (sedução) (mar) (ilha) (sensibilidade) (basalto) (solidão) (amizade) (eu) (tu) (partícula) (universo) (paz) (sigur rós)...
... ( )
...os ( ) estão vazios... ainda bem, assim podem abraçar o todo...
sábado, 26 de outubro de 2002
Hoje fui ás compras:
:: Sigur Rós - ( ) [a caixa é linda...]
:: Blue States - Man Mountain
:: Tarwater - Dwellers On The Threshold
...estão em fase de audição.
:: Sigur Rós - ( ) [a caixa é linda...]
:: Blue States - Man Mountain
:: Tarwater - Dwellers On The Threshold
...estão em fase de audição.
sexta-feira, 25 de outubro de 2002
Ginger Ale
Ser "escravo" da música tem destas coisas.
Acabo de descobrir um disco que vai dar que falar e que é... fantástico!
"Laid Back Galerie" de Ginger Ale - um duo francês que recorre a vocalizações por convite.
Neste álbum podem-se encontrar as presenças de nomes como Sondre Lerche ou Etienne Daho.
Contém uma versão de "happy house" (quem se recorda?) da Siouxsie que é demolidora.
Ser "escravo" da música tem destas coisas.
Acabo de descobrir um disco que vai dar que falar e que é... fantástico!
"Laid Back Galerie" de Ginger Ale - um duo francês que recorre a vocalizações por convite.
Neste álbum podem-se encontrar as presenças de nomes como Sondre Lerche ou Etienne Daho.
Contém uma versão de "happy house" (quem se recorda?) da Siouxsie que é demolidora.
quinta-feira, 24 de outubro de 2002
Advertisments for myself é o álbum que os Bravecaptain acabam de colocar no mercado. Após o lancamento de 3 EP's (the fingertip sessions, the fingertip saint sessions e nothing lives long, he sang, only the earth...) editam este excelente trabalho com muita produção electrónica e com a presença dos arranjos pop onde emerge a voz de Martin Carr, dos extintos Boo Radleys.
Neste álbum de 19 faixas saliente-se também a mensagem política anexada a algumas canções. The blair bush project live @ the old skool não será concerteza um título inocente!
Neste álbum de 19 faixas saliente-se também a mensagem política anexada a algumas canções. The blair bush project live @ the old skool não será concerteza um título inocente!
quarta-feira, 23 de outubro de 2002
Comecei a ouvir, por acaso, um dos vários CD's que obtive recentemente. Chama-se Amando a Buenos Aires e reúne um conjunto de tangos interpretados pelos Tango Five (apesar de ser um grupo composto por 4 elementos), uma banda alemã que interpreta tangos, música clássica, jazz e música de comédias.
Destaque para a participação especial neste álbum de Marga Mitchell. Uma excelente voz, cujo potencial se pode apreciar quase em pleno na interpretação de Los Pajaros Perdidos, de Astor Piazzola.
Destaque para a participação especial neste álbum de Marga Mitchell. Uma excelente voz, cujo potencial se pode apreciar quase em pleno na interpretação de Los Pajaros Perdidos, de Astor Piazzola.
terça-feira, 22 de outubro de 2002
Madredeus & John Malkovitch
Os portugueses Madredeus foram convidados para compor a banda sonora do próximo filme do norte-americano John Malkovitch.
:: mais
Os portugueses Madredeus foram convidados para compor a banda sonora do próximo filme do norte-americano John Malkovitch.
:: mais
Voltei. Desculpem este tempo todo de ausência. Voltei também a ouvir "Confield" dos Autechre (warp records), mas desta vez nas minhas fabulosas novas colunas. E fiquei surpreendido com a diferença. Em muito pouco comparável ao que tinha experimentado quando o comprei, quer ouvido em casa (num portatilzito da Sony), quer ouvido nos estúdios ou no éter da RUM. Tem uma envolvência que chega mesmo a tocar fisicamente nos pontos mais remotos do que temos resguardado pelo crânio. Aconselho uma audição um bocado mais atenta.
segunda-feira, 21 de outubro de 2002
Em 1992 os Stereolab lançavam switched on através da Too Pure. Aglomerado de canções muito pop que a voz de Laetitia Sadier transforma num trabalho genial. Algumas faixas cantadas em francês, ingredientes da bossanova e as guitarras em permanente dicotomia feedback-melodia são o tempero que torna tão apetecível ouvir os Stereolab.
domingo, 20 de outubro de 2002
The Gift – O Trigo e o Joio
Na passada quinta-feira tive oportunidade de presenciar uma verdadeira prova de fogo. Numa noite gelada, com um público nada fácil, pois tratava-se de um concerto integrado na semana de recepção ao caloiro da Universidade do Minho, os Gift deram um dos mais seguros e inteligentes concertos que já vi.
Começou tarde, já passava da 1h e 30m mas começou bem. Numa tela estrategicamente colocada foram, inicialmente, projectadas imagens de Braga captadas pela banda durante um passeio pela cidade... a cadência lenta das imagens ao som de um genial trabalho de corta e cola de vários temas dos Gift acompanhou a lenta entrada em palco dos vários elementos. Neste momento como em quase todo o espectáculo ficou no ar a ideia de uma encenação quase teatral: no arrojado jogo de luzes, nas imagens projectadas, na coordenação entre o elementos da banda... brilhante!
A Vinyl Tour é passado e a Film Tour está no fim, os Gift cresceram, cresceram muito, tanto que Portugal começa a ser pequeno para eles. Não vejo qualquer tipo de presunção por parte da formação de Alcobaça quando afirmam que querem a internacionalização. Eles são bons e tem o direito a ambiciona-la, aliás, fico muito contente em ver ambição que é o que falta a muitas áreas da vida portuguesa.
Logo após o lançamento de «Vinyl» o João Lopes e o Nuno Galopim iniciaram nas páginas do Diário de Notícias uma feroz campanha para que houvesse reconhecimento público do valor dos Gift. Mais uma vez, arriscava-se que um projecto com qualidade morresse logo no primeiro álbum por falta de visibilidade. Não foi o caso. «Vinyl» era um bom disco e os Gift conseguiram impor uma imagem de marca. Depois veio «Film», trabalho fantástico, sem paralelo na música portuguesa. Só por mesquinhice ou pela atitude tipicamente portuguesa de “bota abaixo” é que não se pode perceber a qualidade de um disco como «Film». É um álbum soberbo! A produção de Howie B. e Will O’ Donovan levam este trabalho para um patamar de qualidade a que a música portuguesa não estava habituada. É delicioso ouvir um disco com a coerência sonora de «Film», mas o que mais me fascina é a manipulação da maquinaria em favor da canção. «Me, Myself and I» ou os singles: «Water Skin», «Question of Love» e «Clown» são verdadeiros tratados da arte de bem-fazer canções.
O concerto da passada quinta deixou-me deslumbrado e a tomar pela reacção do público não fui o único. Os vinte mil discos vendidos faziam pensar que os Gift eram uma banda de culto de uma imensa minoria, o que ficou mais que provado no concerto. O recinto estava bem composto e apesar do frio o público vibrou. Foi uma das melhores prestações de bandas lusas que já vi. Gostei do conceito adulto de espectáculo, do bom gosto dos mini-filmes projectados, do poder vocal da Sónia Tavares, do genial domínio da maquinaria por parte dos irmãos Gonçalves. Destaco ainda a brilhante reconstrução de alguns temas de «Vinyl» e um novo tema apresentado. Não fixei o nome da nova música mas fiquei surpreendido, havia ali qualquer coisa de indietrónica adicionado ás magníficas orquestrações a que os Gift nos habituaram, soava a fresco... lindo!
Na passada quinta-feira tive oportunidade de presenciar uma verdadeira prova de fogo. Numa noite gelada, com um público nada fácil, pois tratava-se de um concerto integrado na semana de recepção ao caloiro da Universidade do Minho, os Gift deram um dos mais seguros e inteligentes concertos que já vi.
Começou tarde, já passava da 1h e 30m mas começou bem. Numa tela estrategicamente colocada foram, inicialmente, projectadas imagens de Braga captadas pela banda durante um passeio pela cidade... a cadência lenta das imagens ao som de um genial trabalho de corta e cola de vários temas dos Gift acompanhou a lenta entrada em palco dos vários elementos. Neste momento como em quase todo o espectáculo ficou no ar a ideia de uma encenação quase teatral: no arrojado jogo de luzes, nas imagens projectadas, na coordenação entre o elementos da banda... brilhante!
A Vinyl Tour é passado e a Film Tour está no fim, os Gift cresceram, cresceram muito, tanto que Portugal começa a ser pequeno para eles. Não vejo qualquer tipo de presunção por parte da formação de Alcobaça quando afirmam que querem a internacionalização. Eles são bons e tem o direito a ambiciona-la, aliás, fico muito contente em ver ambição que é o que falta a muitas áreas da vida portuguesa.
Logo após o lançamento de «Vinyl» o João Lopes e o Nuno Galopim iniciaram nas páginas do Diário de Notícias uma feroz campanha para que houvesse reconhecimento público do valor dos Gift. Mais uma vez, arriscava-se que um projecto com qualidade morresse logo no primeiro álbum por falta de visibilidade. Não foi o caso. «Vinyl» era um bom disco e os Gift conseguiram impor uma imagem de marca. Depois veio «Film», trabalho fantástico, sem paralelo na música portuguesa. Só por mesquinhice ou pela atitude tipicamente portuguesa de “bota abaixo” é que não se pode perceber a qualidade de um disco como «Film». É um álbum soberbo! A produção de Howie B. e Will O’ Donovan levam este trabalho para um patamar de qualidade a que a música portuguesa não estava habituada. É delicioso ouvir um disco com a coerência sonora de «Film», mas o que mais me fascina é a manipulação da maquinaria em favor da canção. «Me, Myself and I» ou os singles: «Water Skin», «Question of Love» e «Clown» são verdadeiros tratados da arte de bem-fazer canções.
O concerto da passada quinta deixou-me deslumbrado e a tomar pela reacção do público não fui o único. Os vinte mil discos vendidos faziam pensar que os Gift eram uma banda de culto de uma imensa minoria, o que ficou mais que provado no concerto. O recinto estava bem composto e apesar do frio o público vibrou. Foi uma das melhores prestações de bandas lusas que já vi. Gostei do conceito adulto de espectáculo, do bom gosto dos mini-filmes projectados, do poder vocal da Sónia Tavares, do genial domínio da maquinaria por parte dos irmãos Gonçalves. Destaco ainda a brilhante reconstrução de alguns temas de «Vinyl» e um novo tema apresentado. Não fixei o nome da nova música mas fiquei surpreendido, havia ali qualquer coisa de indietrónica adicionado ás magníficas orquestrações a que os Gift nos habituaram, soava a fresco... lindo!
Alla Polacca & Norton
dia 25 de Outubro (Sexta-Feira) – Maus Hábitos – Porto – 23 horas
dia 26 de Outubro (Sábado) – Deslize Bar – Braga – 22 horas
Os NORTON de Castelo Branco e os ALLA POLACCA do Porto decidiram juntar-se para dois espectáculos no Norte do pais nos próximos dias 25 e 26 de Outubro. Os Norton praticantes de um indie-rock-electrónico formaram-se depois do final dos Oscillating Fan e dos Alien Picnic, há pouco mais de 6 meses, sendo então estes os dois espectáculos de estreia da banda que entrará em estúdio até ao final do ano para a gravação do seu e.p. de estreia. Os Alla Polacca editaram uma maqueta com os conterrâneos Old Jerusalem, tendo ainda participações em compilações da Low Fly, Bor Land e na Fanzine O Mouco. As duas bandas têm já em mente mais uns espectáculos em conjunto no inicio do próximo ano!
dia 25 de Outubro (Sexta-Feira) – Maus Hábitos – Porto – 23 horas
dia 26 de Outubro (Sábado) – Deslize Bar – Braga – 22 horas
Os NORTON de Castelo Branco e os ALLA POLACCA do Porto decidiram juntar-se para dois espectáculos no Norte do pais nos próximos dias 25 e 26 de Outubro. Os Norton praticantes de um indie-rock-electrónico formaram-se depois do final dos Oscillating Fan e dos Alien Picnic, há pouco mais de 6 meses, sendo então estes os dois espectáculos de estreia da banda que entrará em estúdio até ao final do ano para a gravação do seu e.p. de estreia. Os Alla Polacca editaram uma maqueta com os conterrâneos Old Jerusalem, tendo ainda participações em compilações da Low Fly, Bor Land e na Fanzine O Mouco. As duas bandas têm já em mente mais uns espectáculos em conjunto no inicio do próximo ano!
sexta-feira, 18 de outubro de 2002
Fórum
Há dois anos atrás (talvez), conheci uma compilação curiosa: "Punta Del Este Sunset" by DJ A Man Called Adam.
Curiosa porque o seu alinhamento era gerador de uma interrogação.
Eu explico.
Esta compilação reunia alguns nomes do «chill out» cujos temas, nalguns casos, sofriam algumas leituras por parte do seu compilador. Na verdade, tratava-se de uma sessão de dj ao vivo, ainda por cima num local paradisíaco: uma belíssima praia do Uruguai. Mas a curiosidade reside no facto do DJ A Man Called Adam terminar o alinhamento desta compilação com um tema dos Pixies ("monkey gone to heaven") no seu estado puro.
A interrogação que isto gerou em mim foi: que mensagem quis ele passar com este insólito fim?
A interpretação que eu faço é: por muitas voltas que dês, por muitas aventuras musicais que percorras... acabarás sempre por regressar ao ponto de partida. E esse ponto de partida é o rock / pop / indie no seu estado mais puro.
Ficam as questões:
a) existem outras interpretações para além desta?
b) a música anda em ciclo? se hoje se fala na indietrónica, amanhã vamos voltar a falar do rock?
c) a grande quantidade de álbuns e projectos saídos nos últimos dois anos que «voltaram atrás» (Black Rebel Motorcycle Club, ...And You Will Know Us By The Trail Of Dead, White Stripes, Queens of the Stone Age, The Music, D4, Mink Lungs, Liars, Datsuns, Strokes...) tem algum significado?
Espero a vossa ajuda para esta reflexão.
Há dois anos atrás (talvez), conheci uma compilação curiosa: "Punta Del Este Sunset" by DJ A Man Called Adam.
Curiosa porque o seu alinhamento era gerador de uma interrogação.
Eu explico.
Esta compilação reunia alguns nomes do «chill out» cujos temas, nalguns casos, sofriam algumas leituras por parte do seu compilador. Na verdade, tratava-se de uma sessão de dj ao vivo, ainda por cima num local paradisíaco: uma belíssima praia do Uruguai. Mas a curiosidade reside no facto do DJ A Man Called Adam terminar o alinhamento desta compilação com um tema dos Pixies ("monkey gone to heaven") no seu estado puro.
A interrogação que isto gerou em mim foi: que mensagem quis ele passar com este insólito fim?
A interpretação que eu faço é: por muitas voltas que dês, por muitas aventuras musicais que percorras... acabarás sempre por regressar ao ponto de partida. E esse ponto de partida é o rock / pop / indie no seu estado mais puro.
Ficam as questões:
a) existem outras interpretações para além desta?
b) a música anda em ciclo? se hoje se fala na indietrónica, amanhã vamos voltar a falar do rock?
c) a grande quantidade de álbuns e projectos saídos nos últimos dois anos que «voltaram atrás» (Black Rebel Motorcycle Club, ...And You Will Know Us By The Trail Of Dead, White Stripes, Queens of the Stone Age, The Music, D4, Mink Lungs, Liars, Datsuns, Strokes...) tem algum significado?
Espero a vossa ajuda para esta reflexão.
Herbert em versão Big Band em 2003
Herbert não pára, mas em 2002, com a excepção do álbum do seu projecto paralelo Radio Boy e do álbum-compilação de remisturas "Secondhand Sounds", ainda não havia dado notícias discográficas.
Agora, sabe-se que, afinal, o álbum que está a registar com uma Big Band vai ver a luz do dia no principio de 2003 e que entre os convidados - para as vozes - constam nomes como Arto Lindsay, Roots Manuva e, claro, Dani Siciliano, que tem acompanhado nos últimos tempos o músico e produtor inglês.
O álbum vai ser assinado com a designação The Matthew Herbert Big Band e tem vindo a ser ultimado pelo músico londrino nos últimos meses. Nos últimos tempos, o autor de “Bodily Functions”, trabalhou com uma orquestra de cerca de 20 músicos. Aliás, os mesmos com que actuou, com assinalável sucesso, no festival de jazz de Montreux do ano corrente.
Ao que parece, estão também previstos vários concertos de promoção ao álbum. Numa entrevista recente à revista espanhola ‘Suite’, Herbert, afirmou que parte dos temas são baseados na estrutura clássica da canção, mas readaptados de forma electrónica muito particular, com harmonias e arranjos do próprio.
::Fonte:yorn.net
Herbert não pára, mas em 2002, com a excepção do álbum do seu projecto paralelo Radio Boy e do álbum-compilação de remisturas "Secondhand Sounds", ainda não havia dado notícias discográficas.
Agora, sabe-se que, afinal, o álbum que está a registar com uma Big Band vai ver a luz do dia no principio de 2003 e que entre os convidados - para as vozes - constam nomes como Arto Lindsay, Roots Manuva e, claro, Dani Siciliano, que tem acompanhado nos últimos tempos o músico e produtor inglês.
O álbum vai ser assinado com a designação The Matthew Herbert Big Band e tem vindo a ser ultimado pelo músico londrino nos últimos meses. Nos últimos tempos, o autor de “Bodily Functions”, trabalhou com uma orquestra de cerca de 20 músicos. Aliás, os mesmos com que actuou, com assinalável sucesso, no festival de jazz de Montreux do ano corrente.
Ao que parece, estão também previstos vários concertos de promoção ao álbum. Numa entrevista recente à revista espanhola ‘Suite’, Herbert, afirmou que parte dos temas são baseados na estrutura clássica da canção, mas readaptados de forma electrónica muito particular, com harmonias e arranjos do próprio.
::Fonte:yorn.net
quinta-feira, 17 de outubro de 2002
Com 6twenty a banda neozelandesa D4 faz-nos uma visita guiada ao planeta rock & roll, mantendo intacta a receita que tem alimentado gerações. O baixo que sobressai no início de algumas músicas é muito recomendável. Deixem os velhinhos do rock ser parasitados pelo pó de casa e apreciem a energia revigorante contida em 6twenty.
quarta-feira, 16 de outubro de 2002
Experiências Radiofónicas – sessão_#03
Desde o Verão que ando na Rádio Universitária do Minho a aprender umas coisas sobre o mundo da rádio. Já fiz algumas gravações mas até agora não me tinham agradado... Costuma-se dizer que à terceira é de vez, hoje gravei pela terceira vez e apesar de o resultado final ainda não ser nada de especial acho que já é minimamente aceitável. A voz já não fraqueja como nas primeiras sessões, os botões da mesa de mistura já não atrapalham e melhor, já se nota um esboço de programa. Tentei não ser muito conceptual mas acho que a sequência de músicas que escolhi resultaram bem... a coisa ficou coerente. Fica aqui a playlist powered by nídio:
:: Sigur Rós – Von - «Hun Joro...»
:: Sigur Rós – Von - «Myrkur»
:: Tool – Lateralus – «Disposition»
:: Múm – Finally we are no one – «Now there´s that fear again»
:: Anja Garbarek – Smiling & Waving - «And Then»
:: Piano Magic – Writers without homes - «The season is long»
:: Radiohead – Kid A - «How to disappear completely»
:: Bent – Programmed to love – «Private Road»
:: The Gift – Film – «Me, myself and I»
:: Shivaree – I oughtta give you… - «Arlington Girl»
:: Gomez – Liquid Skin – «We haven’t turned around»
:: Zero 7 – Simple things - «I have seen»
:: Goldfrapp – Felt Mountain - «Utopia»
:: Broadcast – The noise made by people - «Papercuts»
:: Cinematic Orchestra – Everyday – «All that you give»
Desde o Verão que ando na Rádio Universitária do Minho a aprender umas coisas sobre o mundo da rádio. Já fiz algumas gravações mas até agora não me tinham agradado... Costuma-se dizer que à terceira é de vez, hoje gravei pela terceira vez e apesar de o resultado final ainda não ser nada de especial acho que já é minimamente aceitável. A voz já não fraqueja como nas primeiras sessões, os botões da mesa de mistura já não atrapalham e melhor, já se nota um esboço de programa. Tentei não ser muito conceptual mas acho que a sequência de músicas que escolhi resultaram bem... a coisa ficou coerente. Fica aqui a playlist powered by nídio:
:: Sigur Rós – Von - «Hun Joro...»
:: Sigur Rós – Von - «Myrkur»
:: Tool – Lateralus – «Disposition»
:: Múm – Finally we are no one – «Now there´s that fear again»
:: Anja Garbarek – Smiling & Waving - «And Then»
:: Piano Magic – Writers without homes - «The season is long»
:: Radiohead – Kid A - «How to disappear completely»
:: Bent – Programmed to love – «Private Road»
:: The Gift – Film – «Me, myself and I»
:: Shivaree – I oughtta give you… - «Arlington Girl»
:: Gomez – Liquid Skin – «We haven’t turned around»
:: Zero 7 – Simple things - «I have seen»
:: Goldfrapp – Felt Mountain - «Utopia»
:: Broadcast – The noise made by people - «Papercuts»
:: Cinematic Orchestra – Everyday – «All that you give»
terça-feira, 15 de outubro de 2002
Bastou ouvir dois acordes de passive agressive para rever o encanto de black market music dos Placebo.
Império da música contra-ataca
A indústria discográfica prepara-se para uma nova forma de luta contra a partilha de ficheiros musicais na Internet. Depois de várias batalhas travadas na barra dos tribunais, umas ganhas outras não, a indústria mune-se agora com uma nova arma legal: uma lei que permitirá aos responsáveis da indústria atacarem os sites que promovem a cópia de ficheiros musicais na Web.
Esta é uma atitude polémica que está a afastar, cada vez mais, as hipóteses de entendimento entre a indústria e os utilizadores que vêem na Rede uma forma de adquirir músicas sem pagar. Por um lado, a constestação dos utilizadores que reclamam o acesso a esses sites, por outro a indústria que perde receitas e atribui as causas à partilha grátis de ficheiros na Rede.
Para terminar com este eterno conflito, o Congresso americano prepara-se para aprovar uma proposta de lei do democrata Howard Berman que dará à indústria autorização legal para atacar sites como o Audiogalaxy ou o Kazaa, sucessores do falecido Napster.
Conhecida como P2P Piracy Act, a proposta de Berman permitirá «crackear» os computadores, apagando os seus arquivos piratas e atacar as redes de difusão de ficheiros com ataques de negação de serviço. A lei deixa ainda a indústria livre para atacar com vírus informáticos os arquivos de MP3 que circulam pela Web.
A reacção a esta atitude não se fez esperar, com tomadas de posição muito críticas. O programador do Napster, Shaw Fanning, já disse ao The Wall Street Journal que isto «não vai parar a pirataria mas, pelo contrário, ainda unirá mais os utilizadores destes serviços». Shaw considera mesmo tratar-se de uma «proposta de loucos».
:: está no DN
A indústria discográfica prepara-se para uma nova forma de luta contra a partilha de ficheiros musicais na Internet. Depois de várias batalhas travadas na barra dos tribunais, umas ganhas outras não, a indústria mune-se agora com uma nova arma legal: uma lei que permitirá aos responsáveis da indústria atacarem os sites que promovem a cópia de ficheiros musicais na Web.
Esta é uma atitude polémica que está a afastar, cada vez mais, as hipóteses de entendimento entre a indústria e os utilizadores que vêem na Rede uma forma de adquirir músicas sem pagar. Por um lado, a constestação dos utilizadores que reclamam o acesso a esses sites, por outro a indústria que perde receitas e atribui as causas à partilha grátis de ficheiros na Rede.
Para terminar com este eterno conflito, o Congresso americano prepara-se para aprovar uma proposta de lei do democrata Howard Berman que dará à indústria autorização legal para atacar sites como o Audiogalaxy ou o Kazaa, sucessores do falecido Napster.
Conhecida como P2P Piracy Act, a proposta de Berman permitirá «crackear» os computadores, apagando os seus arquivos piratas e atacar as redes de difusão de ficheiros com ataques de negação de serviço. A lei deixa ainda a indústria livre para atacar com vírus informáticos os arquivos de MP3 que circulam pela Web.
A reacção a esta atitude não se fez esperar, com tomadas de posição muito críticas. O programador do Napster, Shaw Fanning, já disse ao The Wall Street Journal que isto «não vai parar a pirataria mas, pelo contrário, ainda unirá mais os utilizadores destes serviços». Shaw considera mesmo tratar-se de uma «proposta de loucos».
:: está no DN
segunda-feira, 14 de outubro de 2002
O trompetista e compositor de jazz Baikida Carroll pôs recentemente online o seu site pessoal. Baikida esteve em Braga, em Março passado, para actuar no BragaJazz (eu tive o prazer de acompanhar o quinteto Baikida Carroll nos poucos dias que estiveram em Portugal, no âmbito de um serviço disponibilizado pela organização do festival aos vários grupos que participam no evento).
Foi uma excelente oportunidade para estar e conversar com músicos de grande qualidade.
Através do site, é possível perceber que Baikida Carroll teve uma carreira interessante no mundo do jazz e esteve ligado a nomes como John Coltrane, Fontella Bass, Steve Lacy, entre muitos outros. Além disso, é autor de um conjunto de bandas sonoras para projectos teatrais.
No site estão também algumas fotografias do concerto de Braga, no PEB.
Foi uma excelente oportunidade para estar e conversar com músicos de grande qualidade.
Através do site, é possível perceber que Baikida Carroll teve uma carreira interessante no mundo do jazz e esteve ligado a nomes como John Coltrane, Fontella Bass, Steve Lacy, entre muitos outros. Além disso, é autor de um conjunto de bandas sonoras para projectos teatrais.
No site estão também algumas fotografias do concerto de Braga, no PEB.
Primeiras impressões sobre alguns discos "novos":
::Sondre Lerche - «Paces Down»
Uma verdadeira surpresa, excelente songwriter.
::Fluid Once - «Unmeasured»
Desta compilação destacam-se dois projectos:Zero db e The Vogado Projects.
::Elvis Costello - «When i was cruel»
Magnífico... confirma tudo o que eu esperava deste trabalho.
::Sondre Lerche - «Paces Down»
Uma verdadeira surpresa, excelente songwriter.
::Fluid Once - «Unmeasured»
Desta compilação destacam-se dois projectos:Zero db e The Vogado Projects.
::Elvis Costello - «When i was cruel»
Magnífico... confirma tudo o que eu esperava deste trabalho.
Empresas discográficas podem vir a dedicar-se à pirataria informática
O Congresso dos EUA quer aprovar uma lei que permite as empresas discográficas usarem vírus e outras ferramentas de hacking ilegais, de modo a sabotar não só os sites que disponibilizam as músicas como também os seus utilizadores. As empresas tentam assim fazer «justiça pelas próprias mãos», devido à morosidade dos processos de encerramento de sites como o Napster ou o Kazaa.
::Fonte:DiárioDigital
O Congresso dos EUA quer aprovar uma lei que permite as empresas discográficas usarem vírus e outras ferramentas de hacking ilegais, de modo a sabotar não só os sites que disponibilizam as músicas como também os seus utilizadores. As empresas tentam assim fazer «justiça pelas próprias mãos», devido à morosidade dos processos de encerramento de sites como o Napster ou o Kazaa.
::Fonte:DiárioDigital
domingo, 13 de outubro de 2002
:: Piano Magic – «Writers Without Homes»
Há discos que parecem estar intimamente ligados a épocas específicas do ano.
«Writers Without Homes», último trabalho do colectivo Piano Magic é um disco de Outono/Inverno. Profundamente acústico, com vozes ternas, sugere tardes longas em tons cinza. Requinte e bom gosto são marcas deste álbum que tem o selo de qualidade da 4AD. Destaco um tema fabuloso: «The Season is long», pelo sublime violino, pelo insinuar do piano, pela suavidade da percussão e pela letra em tons dourados. Com um disco assim, sabe bem passar um fim-de-semana em casa, enquanto a chuva vai caindo...
Viva o Outono!
Viva os dias cinzentos!
Há discos que parecem estar intimamente ligados a épocas específicas do ano.
«Writers Without Homes», último trabalho do colectivo Piano Magic é um disco de Outono/Inverno. Profundamente acústico, com vozes ternas, sugere tardes longas em tons cinza. Requinte e bom gosto são marcas deste álbum que tem o selo de qualidade da 4AD. Destaco um tema fabuloso: «The Season is long», pelo sublime violino, pelo insinuar do piano, pela suavidade da percussão e pela letra em tons dourados. Com um disco assim, sabe bem passar um fim-de-semana em casa, enquanto a chuva vai caindo...
Viva o Outono!
Viva os dias cinzentos!
sábado, 12 de outubro de 2002
sexta-feira, 11 de outubro de 2002
Vendas mundiais de cd’s em queda acentuada
As vendas de cd’s continuam a diminuir drasticamente em todo o mundo, facto atribuído à proliferação de locais na Web a oferecer música gratuitamente. Só na primeira semana de 2002 o volume de vendas a nível mundial baixou 9,2%, segundo dados da Federação da Indústria Fonográfica (IFPI).
::Fonte:DiárioDigital
As vendas de cd’s continuam a diminuir drasticamente em todo o mundo, facto atribuído à proliferação de locais na Web a oferecer música gratuitamente. Só na primeira semana de 2002 o volume de vendas a nível mundial baixou 9,2%, segundo dados da Federação da Indústria Fonográfica (IFPI).
::Fonte:DiárioDigital
quinta-feira, 10 de outubro de 2002
quarta-feira, 9 de outubro de 2002
Só agora comecei a conhecer com alguma profundidade as Buffalo Daughter. O ponto de partida foi new rock, álbum editado em 1998, que sugar yoshinaga, yumiko ohno e moog yamamoto consideram estruturado com linhas melódicas repetidas, canções ligadas umas às outras, com sapos a coaxar e onde nada é previsível. De facto, o terceiro álbum para a editora dos Beastie Boys, a Grand Royla, tem tanto de imprevisível como de belo. Tem sido um dos álbuns que mais me tem entusiasmado nas últimas semanas. É como se fosse uma enciclopédia musicada pelos melhores artistas do pop/rock. É inovador e tem o dom de fazer lembrar muita coisa. Sobressai uma certa afinidade entre o punk experimental inicial e o new wave. Em jellyfish blues apresentam uma voz robot debaixo de água misturada com guitarra acústica.
Não sei se para esclarecer ou iludir o trio de japonesas afirma que as suas influências principais são provenientes de uma banda punk americana de nome Bay city rollers (um bando de funky-dressed, como diz Yumiko).
Apesar das Buffalo Daughter estarem na última linha de bandas funky japonês experimentais, que analisam tudo o que a história da música tem para oferecer (Pizzicato Five, Cibo Matto, Cornelius), elas preferiam não ser amontoadas (no sentido de estarem no mesmo saco) com os seus compatriotas.
Obs.: Quando estiveram no South by Southwest Music Festival, no Texas, a única coisa que acharam piada foi um sinal a dizer "Paris, próxima saída". "Paris, Texas (Wim Wenders), é o nosso filme favorito" diz DJ Moog Yamamoto.
Não sei se para esclarecer ou iludir o trio de japonesas afirma que as suas influências principais são provenientes de uma banda punk americana de nome Bay city rollers (um bando de funky-dressed, como diz Yumiko).
Apesar das Buffalo Daughter estarem na última linha de bandas funky japonês experimentais, que analisam tudo o que a história da música tem para oferecer (Pizzicato Five, Cibo Matto, Cornelius), elas preferiam não ser amontoadas (no sentido de estarem no mesmo saco) com os seus compatriotas.
Obs.: Quando estiveram no South by Southwest Music Festival, no Texas, a única coisa que acharam piada foi um sinal a dizer "Paris, próxima saída". "Paris, Texas (Wim Wenders), é o nosso filme favorito" diz DJ Moog Yamamoto.
terça-feira, 8 de outubro de 2002
Músicas para ouvir no que ainda resta da semana:
The Pastels - Everybody is a Star
Sister Vanila - Pastel Blue
Barbara Morgenstern - Kleiner Ausschnitt
Nagisa Ni Te - Me, on the beach
Músicas retiradas da compilação You don't need darkness to do what you think is right, da Domino Records.
The Pastels - Everybody is a Star
Sister Vanila - Pastel Blue
Barbara Morgenstern - Kleiner Ausschnitt
Nagisa Ni Te - Me, on the beach
Músicas retiradas da compilação You don't need darkness to do what you think is right, da Domino Records.
Atlantic Waves 2002
e x p l o r a t o r y m u s i c f r o m p o r t u g a l
The Largest Ever Festival of Portuguese Music
1 - 2 4 N o v e m b e r 2 0 0 2
L o n d o n , U K
[+info]
e x p l o r a t o r y m u s i c f r o m p o r t u g a l
The Largest Ever Festival of Portuguese Music
1 - 2 4 N o v e m b e r 2 0 0 2
L o n d o n , U K
[+info]
segunda-feira, 7 de outubro de 2002
Cinérex - Cx
Depois de Sven Van Hees, mais um projecto que chega da Bélgica (Antuérpia): os Cinérex.
A sua música - uma pop alternativa enredada com sementes de dança, R&B e downtempo - demonstra bem a forma como aquela cidade belga tem encarado a música nos últimos tempos, ou seja, com uma abertura notável.
Este novo trabalho dos Cinérex surge depois de "Exit All Areas part 2" (1998 - Spoonin'/Zomba) e é editado com uma secção CD-ROM que oferece informação e dois vídeos.
Sugiro: "feeling fine", "heavenly", "twist & starts" (o primeiro single) e "first comes second comes last comes first".
Nota: no site da banda pode ver e ouvir o vídeo de "twist & starts".
Obs: Tom Barman (Deus) já colaborou com os Cinérex.
Depois de Sven Van Hees, mais um projecto que chega da Bélgica (Antuérpia): os Cinérex.
A sua música - uma pop alternativa enredada com sementes de dança, R&B e downtempo - demonstra bem a forma como aquela cidade belga tem encarado a música nos últimos tempos, ou seja, com uma abertura notável.
Este novo trabalho dos Cinérex surge depois de "Exit All Areas part 2" (1998 - Spoonin'/Zomba) e é editado com uma secção CD-ROM que oferece informação e dois vídeos.
Sugiro: "feeling fine", "heavenly", "twist & starts" (o primeiro single) e "first comes second comes last comes first".
Nota: no site da banda pode ver e ouvir o vídeo de "twist & starts".
Obs: Tom Barman (Deus) já colaborou com os Cinérex.
Festival Trama
A 19 deste mês, Lisboa vai receber alguns dos nomes que fazem uma das mais espectaculares editoras brasileiras.
O primeiro festival da editora Trama (Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém) vai contar com a presença de Otto, Max de Castro, Jair Oliveira, Patricia Marx e Wilson Simoninha.
A 19 deste mês, Lisboa vai receber alguns dos nomes que fazem uma das mais espectaculares editoras brasileiras.
O primeiro festival da editora Trama (Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém) vai contar com a presença de Otto, Max de Castro, Jair Oliveira, Patricia Marx e Wilson Simoninha.
Algumas notas sobre alguns discos que ouvi este fim de semana:
:: Le Peuple De L’Herbe – «P.H. Test/Two»
Segundo álbum deste colectivo francês onde o hiphop mistura-se com breakbeat, funk, regga e drum’n’bass. Beats fortes num trabalho que tem como grande virtude a aproximação a domínios mais jazz.
:: Funki Porcini – «Fast Asleep»
Electrónica ambiental que alterna entre paisagens siderais e espaços microscópicos. Nota-se uma dimensão quase plástica na composição. Poderia servir como banda sonora para um filme de David Lynch. Muito bom!
:: RJD2 – «Dead Ringer»
Surpreende pela simplicidade e eficácia. Hiphop, rock, blues são alguns dos géneros que RJD2 percorre. Em muitos momentos este disco faz lembrar «Private Press» de Dj Shadow mas sem haver colagens. No site da Ananana é descrito como: “o disco que Moby gostaria de ter feito”. A ouvir com muita atenção.
:: Boards of Canadá - «Geogaddi»
Disco fantástico! Matemática pura em formato sonoro. Ambientes claustrofóbicos, labirintos infinitos e programações geométricas. Um verdadeiro fractal musical! Um dos melhores de 2002.
:: Ursula Rucker – «Supa Sista»
Expoente máximo do spoken-word, a poetisa Ursula Rucker é dona de uma das vozes mais fascinantes da actualidade. «Supa Sista» é um verdadeiro retracto dos nossos dias. Com um domínio preciso da palavra são lançadas: dúvidas, inquietações, perturbações, que fazem deste disco um quase manifesto eleitoral. Só me resta dizer... Ursula ao poder!
:: Mr. Bungle – «California»
Mike Patton no seu melhor... palavras para quê?
:: Le Peuple De L’Herbe – «P.H. Test/Two»
Segundo álbum deste colectivo francês onde o hiphop mistura-se com breakbeat, funk, regga e drum’n’bass. Beats fortes num trabalho que tem como grande virtude a aproximação a domínios mais jazz.
:: Funki Porcini – «Fast Asleep»
Electrónica ambiental que alterna entre paisagens siderais e espaços microscópicos. Nota-se uma dimensão quase plástica na composição. Poderia servir como banda sonora para um filme de David Lynch. Muito bom!
:: RJD2 – «Dead Ringer»
Surpreende pela simplicidade e eficácia. Hiphop, rock, blues são alguns dos géneros que RJD2 percorre. Em muitos momentos este disco faz lembrar «Private Press» de Dj Shadow mas sem haver colagens. No site da Ananana é descrito como: “o disco que Moby gostaria de ter feito”. A ouvir com muita atenção.
:: Boards of Canadá - «Geogaddi»
Disco fantástico! Matemática pura em formato sonoro. Ambientes claustrofóbicos, labirintos infinitos e programações geométricas. Um verdadeiro fractal musical! Um dos melhores de 2002.
:: Ursula Rucker – «Supa Sista»
Expoente máximo do spoken-word, a poetisa Ursula Rucker é dona de uma das vozes mais fascinantes da actualidade. «Supa Sista» é um verdadeiro retracto dos nossos dias. Com um domínio preciso da palavra são lançadas: dúvidas, inquietações, perturbações, que fazem deste disco um quase manifesto eleitoral. Só me resta dizer... Ursula ao poder!
:: Mr. Bungle – «California»
Mike Patton no seu melhor... palavras para quê?
sexta-feira, 4 de outubro de 2002
Problemas nos arquivos
O Blogger ou o Blogspot (já nem sei bem qual deles é o culpado) está com problemas na geração dos links para os arquivos (ver do lado direito).
Assim, e para que se possa visualizar os conteúdos das últimas semanas, aqui ficam os links:
- semana com início a 15 de Setembro
- semana com início a 22 de Setembro
- semana com início a 29 de Setembro
O Blogger ou o Blogspot (já nem sei bem qual deles é o culpado) está com problemas na geração dos links para os arquivos (ver do lado direito).
Assim, e para que se possa visualizar os conteúdos das últimas semanas, aqui ficam os links:
- semana com início a 15 de Setembro
- semana com início a 22 de Setembro
- semana com início a 29 de Setembro
quinta-feira, 3 de outubro de 2002
quarta-feira, 2 de outubro de 2002
O website oficial do quarteto electrónico islandês Múm anunciou que um dos membros fundadores da banda - Gyða Valtýsdóttir - deixou oficialmente o grupo. Esta revelação ocorreu após uma actuação na passada semana em Londres. Não se trata de uma ruptura, mas antes uma separação cujo motivo os restantes elementos compreenderam.
Em declarações divulgadas no site da banda, Valtýsdóttir revela que lhe é impossível conciliar o trabalho da banda com as aulas na Academia de Artes da Islândia, onde frequenta o segundo ano de violoncelo.
O último concerto da banda integrando ainda Gyda será amanhã numa gravação para a BBC Radio 1.
Em declarações divulgadas no site da banda, Valtýsdóttir revela que lhe é impossível conciliar o trabalho da banda com as aulas na Academia de Artes da Islândia, onde frequenta o segundo ano de violoncelo.
O último concerto da banda integrando ainda Gyda será amanhã numa gravação para a BBC Radio 1.
Mão Morta anunciam digressão especial
Os Mão Morta anunciaram a realização de uma digressão especial, cujo objectivo passa pela tentativa de criação de um verdadeiro circuito de espectáculos em Portugal.
«Carícias Malícias Tour» é o nome de baptismo da digressão, que terá lugar em espaços menos habituais espalhados por todo o país e cuja capacidade tem sido sub-aproveitada. Refira-se assim que as despesas dos concertos vão ser asseguradas pelos próprios Mão Morta.
A digressão tem início a 11 de Outubro, no Bar Deslize, em Braga, seguindo depois para Caldelas (Bar Quinta do Olival, 12 de Outubro), Moita (Freira Bar, dia 25), Castelo de Paiva (Discoteca Autarquia, 1 de Novembro), Tondela (espaço do Novo Ciclo ACERT (dia 2), Albergaria-A-Velha (Arena Caffé, dia 15), Santo Tirso (Bar 4Play, dia 16), Coimbra (Le Son, dia 12), Viana do Castelo (Bar Nasoni, dia 22), Esposende (Kastru’s Bar, dia 23), Leiria (Auditório Velho do Orfeão (dia 6 de Dezembro), Almada (Café Concerto do Pavilhão SFUAP (dia 7) e, por último, Vila Nova de Gaia (Hard Club, dia 13).
Pelo meio os Mão Morta tem outros concertos agendados, não incluídos neste tourneé. A banda toca nas festas de recepção ao caloiro de Setúbal (17 de Outubro) e de Leiria (dia 18), e ainda na Semana da Juventude de Portalegre, no dia 26 do mesmo mês.
::Fonte: BlitzClix
Os Mão Morta anunciaram a realização de uma digressão especial, cujo objectivo passa pela tentativa de criação de um verdadeiro circuito de espectáculos em Portugal.
«Carícias Malícias Tour» é o nome de baptismo da digressão, que terá lugar em espaços menos habituais espalhados por todo o país e cuja capacidade tem sido sub-aproveitada. Refira-se assim que as despesas dos concertos vão ser asseguradas pelos próprios Mão Morta.
A digressão tem início a 11 de Outubro, no Bar Deslize, em Braga, seguindo depois para Caldelas (Bar Quinta do Olival, 12 de Outubro), Moita (Freira Bar, dia 25), Castelo de Paiva (Discoteca Autarquia, 1 de Novembro), Tondela (espaço do Novo Ciclo ACERT (dia 2), Albergaria-A-Velha (Arena Caffé, dia 15), Santo Tirso (Bar 4Play, dia 16), Coimbra (Le Son, dia 12), Viana do Castelo (Bar Nasoni, dia 22), Esposende (Kastru’s Bar, dia 23), Leiria (Auditório Velho do Orfeão (dia 6 de Dezembro), Almada (Café Concerto do Pavilhão SFUAP (dia 7) e, por último, Vila Nova de Gaia (Hard Club, dia 13).
Pelo meio os Mão Morta tem outros concertos agendados, não incluídos neste tourneé. A banda toca nas festas de recepção ao caloiro de Setúbal (17 de Outubro) e de Leiria (dia 18), e ainda na Semana da Juventude de Portalegre, no dia 26 do mesmo mês.
::Fonte: BlitzClix
terça-feira, 1 de outubro de 2002
Número Festival
3º Festival Internacional de Arte(s) Multimédia, Cinema e Música de Lisboa
17, 18, 19, 20 e 21 Outubro, 2002
[+info]
3º Festival Internacional de Arte(s) Multimédia, Cinema e Música de Lisboa
17, 18, 19, 20 e 21 Outubro, 2002
[+info]
A arte de bem criticar
Opiate - While You Were Sleeping por J.L. no último Cartaz do jornal Expresso.
Thomas Knak, um terço dos dinamarqueses Future 3 (os outros dois terços são Jasper Skaaning e Anders Remmer, identificáveis também em Acustic, Altra e Dub Tractor), é Opiate. E While You Were Sleeping, como também, noutro plano, o recente Chiff-Chaffs & Willow-Warblers, de Minotaur Shock, é uma delicada e minuciosa orquestra electrónica de câmara de um único executante dedicada à confecção de hologramas em miniatura que reproduzem sonoramente o movimento browniano das partículas, uma poética ultramicroscópica do infinitamente pequeno transposta para o contexto musical: altura, timbre, volume e duração como unidades fractais mínimas, filigranas de «mobiles» calderianos suspensos sobre o universo electro-acústico, imobilizações e repetições de um único compasso num eco em espiral sobre si mesmo, o cruzamento de reflexos e refracções de luz convertidos em vibração audível, o processo de replicação viral observado em caldo de cultura digital. Colaborador de Björk em Vespertine (de que aqui é recuperada a matriz quintessencial de «Undo»), Thomas Knak dá-nos a ouvir as rarefeitas sinfonias quânticas misteriosamente alojadas na matéria e, de súbito, somos todos monges zen e extáticos sufis.
Opiate - While You Were Sleeping por J.L. no último Cartaz do jornal Expresso.
Thomas Knak, um terço dos dinamarqueses Future 3 (os outros dois terços são Jasper Skaaning e Anders Remmer, identificáveis também em Acustic, Altra e Dub Tractor), é Opiate. E While You Were Sleeping, como também, noutro plano, o recente Chiff-Chaffs & Willow-Warblers, de Minotaur Shock, é uma delicada e minuciosa orquestra electrónica de câmara de um único executante dedicada à confecção de hologramas em miniatura que reproduzem sonoramente o movimento browniano das partículas, uma poética ultramicroscópica do infinitamente pequeno transposta para o contexto musical: altura, timbre, volume e duração como unidades fractais mínimas, filigranas de «mobiles» calderianos suspensos sobre o universo electro-acústico, imobilizações e repetições de um único compasso num eco em espiral sobre si mesmo, o cruzamento de reflexos e refracções de luz convertidos em vibração audível, o processo de replicação viral observado em caldo de cultura digital. Colaborador de Björk em Vespertine (de que aqui é recuperada a matriz quintessencial de «Undo»), Thomas Knak dá-nos a ouvir as rarefeitas sinfonias quânticas misteriosamente alojadas na matéria e, de súbito, somos todos monges zen e extáticos sufis.
Beck - sea change
"Sea Change" é diferente.
"Sea Change" é maturidade.
"Sea Change" é o álbum que todos os músicos, mais tarde ou mais cedo, querem fazer.
Mesmo que estejamos avisados da diferença que vamos encontrar neste Beck em relação ao que conhecíamos... mesmo assim... estranhamos!
Mas, uma vez escutado, aconteceu comigo o mesmo que se tinha passado com "Simple Things" dos Zero 7: não parei de o ouvir!
Em apenas 48 horas com o disco na minha mão, já ouvi "Sea Change", integralmente, 3 vezes!
E atenção que "Simple Things" acabou por ser, para mim, o segundo melhor disco do ano, apenas sendo ultrapassado pelo atmosférico "Let It Come Down" dos Spiritualized.
"Sea Change" é sóbrio.
"Sea Change" é grande, muito grande!
Tão grande que, como alguém já disse, não cabe em nenhuma prateleira!
Curiosidade:
"Sea Change" chega ao mercado discográfico com 4 capas diferentes!
É invulgar, é verdade.
Mas os pormenores encontram-se nas grandes obras... não nas vulgares.
E assim podemos escolher a que gostamos mais.
Eu escolhi a última.
É a mais bonita!
Mink Lungs - the better button
4 cantores. 4 compositores. 4 personalidades distintas.
Mink Lungs são um quarteto que chega de Brooklyn (mais um...) e este "The Better Button" é o seu primeiro trabalho.
Trata-se de um álbum de rock (White Stripes, Teenage Fanclub, Black Flag, Black Rebel Motorcycle Club, The Strokes, Enon... podem ser pistas) que constitui uma peça indispensável para quem gosta da música dura e enérgica!
Ao vivo, os Mink Lungs têm tocado com Luna e Delta 72.
Sugestões:
. silent sex
. watch yourself
. think of me
. blue and créme car
. skin or no skin
4 cantores. 4 compositores. 4 personalidades distintas.
Mink Lungs são um quarteto que chega de Brooklyn (mais um...) e este "The Better Button" é o seu primeiro trabalho.
Trata-se de um álbum de rock (White Stripes, Teenage Fanclub, Black Flag, Black Rebel Motorcycle Club, The Strokes, Enon... podem ser pistas) que constitui uma peça indispensável para quem gosta da música dura e enérgica!
Ao vivo, os Mink Lungs têm tocado com Luna e Delta 72.
Sugestões:
. silent sex
. watch yourself
. think of me
. blue and créme car
. skin or no skin
Subscrever:
Mensagens (Atom)