domingo, 30 de novembro de 2003



A vida e a música de Lili Boniche, grande expoente da cultura magrebina, neste momento na RTP 2.




Festival Sons em Trânsito
Retrato da actuação de Kimmo Pohjonen no Público de hoje:
"Há apenas um foco por cima da cadeira em que o acordeonista Kimmo Pohjonen se senta (rodeado por uma gigantesca artilharia de pedais com que manipula o som do acordeão), dando início a uma incessante caçada ao sublime: começa em pequenas deambulações melódicas, repetindo frases, alterando-lhes a cor. (...) Pohjonen escava o acordeão à cata da raiz da destruição e descamba na mais frágil das belezas. (...) Esta é uma música sempre à beira do dilúvio, possuída por uma força negra, uma câmara digital que amplia o horror primordial da folk. Um maremoto digitalizado. O público rende-se, dá-lhe a maior ovação do festival (lado a lado com os Ojos de Brujo), exige um "encore" e depois outro. E Kimmo oferece-lhes "Avanto", o único tema de "Kluster" que parece humano: é a descida às coisas cá de baixo, a apoteótica tranquilidade de uma beleza de cinzas, a devoção à simplicidade de uma melodia. Para casos como os de Pohjonen inventou-se uma palavra: génio. Na categoria "absoluto".

sexta-feira, 28 de novembro de 2003

Fiel Garvie - leave me out of this
Imagine-se uma guitarra, um baixo e vozes que parecem combinar, na perfeição, características tão peculiares como são as de projectos como Cocteau Twins, Bjork, Lush, This Mortal Coil ou The Delgados.
Pois...
Como resultado, surge um álbum fantástico!
Anne Reekie, Emma Corlett, Greg MacDermott, Adam Green e Jude Bugden são os cinco elementos dos ingleses Fiel Garvie. Em 1996 editaram o primeiro single de título "glass faced warrior", single esse que seria o primeiro de um conjunto de cinco, antes da publicação do primeiro álbum de originais, "!Vuka Vuka!".
Agora em 2003, surge este "leave me out of this", que já tem o single "I didn't say" e que, pelo que consegui apurar, não tem distribuição em Portugal.
Pois é...
Há estrelas no céu!


Mary Harron é a realizadora canadiana de American Psycho (2000) e Mark Plati o arquitecto desta banda sonora moderna e eclética.

Dope - You spin me round
Bateman e John Cale - Introductory monologue
David Bowie - Something in the air
The Cure - Watching me fall (remix de Underdog dos Massive Attack)
New Order - True faith
Bateman e John Cale - Monologue 2
Daniel Ash e Adrian Utley dos Portishead - Trouble
Eric B and Rakim - Paid in full (remix de Coldcut)
Tom Tom Club - Who feelin' it
Bateman e M.K Mynarski - Monologue 3
Information Society - What's on your mind
M/A/R/R/S - Pump up the volume
The Racket - paid in full (Remix)
Bateman - Monologue 4

quinta-feira, 27 de novembro de 2003



Micromars é um projecto do norueguês Christer Andre Jensen. Com o lançamento de metro (2000), segundo álbum de originais, conquistou a simpatia e o reconhecimento daqueles que vêem na produção sonora de base electrónica uma forma de estar na música. De facto, o conjunto de canções que Jensen nos propõe sintetizam uma peculiar forma de actualizar nuances antigas para orquestrações características do presente musical.
Muito recomendável para quem vê na melodia um objectivo de cada disco!




quarta-feira, 26 de novembro de 2003

Pitchfork's Top 100 Favorite Albums of the 1990s.

O vencedor é....

Fausto - a ópera mágica do cantor maldito





É um dos discos que aguardo ouvir com mais ansiedade.
Carlos Fausto Bordalo Dias é, para mim, um dos expoentes máximos da música portuguesa. Com a sua música, aprendi muito sobre esta universalidade que é ser português... sobre a saudade.
Cada edição de Fausto é uma festa porque rara. Desde as "Crónicas da Terra Ardente", ou seja, desde 1994 que Fausto não editava!
"A ópera do cantor maldito" tem, como nomes convidados, João Afonso e Amélia Muge e "Adeus Orelhas-de-Abano" é uma das canções deste novo trabalho que, pelo seu título, despertou a minha atenção.

terça-feira, 25 de novembro de 2003



Donna Regina é um grupo musical muito discreto que integra a humilde Karaoke Kalk.
Embora as suas origens se situem no rebuliço de Colónia, a sua música transporta uma agradável sensação de paz. A base instrumental é a recorrente electrónica, aparecendo, pontualmente, o som de guitarras que recordam ambientes musicais da década de 50.
É no equílibrio entre sons genuinamente actuais e salpicos nostálgicos que emerge a voz dócil e madura de Regina Janssen.
A minha sugestão para entender e sorver as propostas dos Donna Regina é recuar a 1994 e ouvir calmamente Lazing away. Depois a curiosidade tranforma-se em desejo!

domingo, 23 de novembro de 2003

Jack Planck - to hell with you, I'll make my own people





A música de Jack Planck (ou Jacknife Lee) transporta-nos para formas de estar perante a música de dança que já mereceram abordagens de grandes nomes: Herbert, Dimitri from Paris ou Kid Loco.
Mas é em Dj Shadow que encontramos mais semelhanças...

sábado, 22 de novembro de 2003

Amon Tobin

4 Ton Mantis

Jaga Jazzist

Animal Chin

The Cinematic Orchestra

All That You Give

sexta-feira, 21 de novembro de 2003



...Ducks


Dance to the Underground!!
Sons em Trânsito 2003





Um cartaz de luxo!

Ontem,
At-Tambur
Cantautores

Hoje, sexta
Cibelle
(na foto)

Amanhã, sábado
Ojos de Brujo

Quinta, dia 27
Manecas Costa

Sexta, dia 28
Kimmo Pohjonen

Sábado, dia 29
Susheela Raman
The Klezmatics

Domingo, dia 30
Mari Boine
World Music Dj Session >> com Raquel Bulha (Antena 3) e Luís Rei (Crónicas da Terra).
Kraftwerk, ao vivo





Coliseu dos Recreios, 2 de Abril

terça-feira, 18 de novembro de 2003



Hoje vieram-me à memória momentos de vários filmes de Wim Wenders.
Por entre imagens e esboços de cenas perdidas no tempo acabei por saciar esta ânsia, aconchegando-me no tão característico lado musical daquele realizador alemão.
Aproveitei para recordar a voz de Mila Jovovich e a versatilidade experimental dos U2 em the million dollar hotel.


Uma delícia. Hoje na TSF mais um momento de rádio único proporcionado pelo CVM. Um momento pessoal e... transmissível com Carla Bruni.
Alla Polacca or Stowaways - why not you?
Caro Rodrigo,
Já não sei o que dizer...
Sinto espanto mas, ao mesmo tempo, isto é contraditório. Contraditório porque, depois do que a tua Borland já nos ofereceu, é impossível ficarmos espantados quando algo de novo surge. Mas, a verdade é que, a cada edição, a Borland surpreende... e continua a surpreender.
"why not you?" é o título da 11ª edição da Borland - um duplo cd que junta, ao jeito split, Alla Polacca e Stowaways.
E que interessante que é este projecto: os Stowaways! Irrequieto, ele desconcerta-nos... desperta o lado insano que há em cada um de nós; tal qual faz Bregovic.
E os teus Alla Polacca... bem. Onde querem chegar? É espantosa a versatilidade que imprimem na vossa música!
Mais uma vez, provaste (se é que era necessário provar o que quer que fosse) o imenso bom gosto que o teu projecto editorial possui! A vários níveis. Desde logo o musical, juntando numa só edição dois dos projectos mais interessantes da actualidade musical nacional... mas também ao nível gráfico. Aliás, no que a grafismo se refere, as edições da Borland são produto para coleccionador. Cada uma significa uma peça única onde o grafismo se alia de forma absolutamente esplendorosa à embalagem.
Keep going!
Parabéns, Rodrigo.

PS1 - curioso o mundo para o qual esta edição nos transporta! Imagine-se um anel gigante que, tal qual uma teia, envolve o mundo inteiro. Este anel de correspondência romântica, serve senhoras e cavalheiros que se sentem sós e que, através desta sociedade de amizade por carta, pretendem abandonar a solidão em que se encontram.
(...) We have made THOUSANDS of lonely people happy: WHY NOT YOU?
O convite fica feito em forma de formulário destacável por picotado onde o(a) interessado(a) dão a conhecer alguns dos seus dados pessoais: nome, morada, idade sexo, peso, altura, cor dos olhos e cabelo, etc.

PS2 - este duplo cd está à venda pelo preço INCRÍVEL de 13 euros! Basta enviar um mail para bor_land@hotmail.com.

domingo, 16 de novembro de 2003

John Coltrane - blue train

1957 é o ano da edição deste "blue train" de John Coltrane.
1957!

O piano e o sax são quem decide se se caminha nesta ou naquela direcção. O contra-baixo segue-os. Atentamente.

Notável!

PS - aproveitem para espreitar o site oficial. É... singular!
"À Sombra de Deus 3"
Projectos escolhidos:
André Leite, Big Fat Mamma, Demon Dagger, Freequency, Jack In The Box, Mão Morta, Mecanosphere, Phi, Seis Graus de Separação, Spank The Monkey, The Neon Road, VortexSoundTech, Wave Simulator e Zero.
::... vi no Público

sexta-feira, 14 de novembro de 2003

Barulho
Ai se a Luzia
Ai se a Luzia
Ai se a Luzia
Ai se a Luzia

Ai se a Luzia soubesse que vinhas
Ai como depois tu vieste
Ai mandaria soprar pela rua
Ai três vendavais lá do Nordeste

Ai se a Luzia um dia soubesse
Ai se a Luzia um dia sonhasse
Ai se a Luzia um dia a saber viesse
Melhor seria que um mau caruncho em mim entrasse

Ai se a Luzia sonhasse a metade
Ai das coisas que nós fizemos
Ai rogaria um livro de pragas
Ai uma antologia dos demos

Ai se a Luzia um dia soubesse
...

Ai se a Luzia contasse os cabelos
Ai que de ti tenho guardados
Ai não chegaria nem a vida inteira
Ai para tê-los todos contados

Ai se a Luzia um dia soubesse
...
Banda do Casaco (voz Né Ladeiras) - Ai se a Luzia


I.
"When Antony sings it is the most exquisite thing that you will hear in your life."
Laurie Anderson

II.
nem talvez Alan Poe terá jamais imaginado, quanto tão belo e profundo, poderia ser o seu “lago”, um dia...

III.
In youth's spring, it was my lot
To haunt of the wide earth a spot
The which I could not love the less;
So lovely was the loneliness
Of a wild lake, with black rock bound.
And the tall pines that tower'd around.
But when the night had thrown her pall
Upon that spot — as upon all,
And the wind would pass me by
In its stilly melody,
My infant spirit would awake
To the terror of the lone lake.
Yet that terror was not fright —
But a tremulous delight,
And a feeling undefin'd,
Springing from a darken'd mind.
Death was in that poison'd wave
And in its gulf a fitting grave
For him who thence could solace bring
To his dark imagining;
Whose wild'ring thought could even make
An Eden of that dim lake.


:: The Lake, by Edgar Alan Poe
:: a ouvir por, Antony & The Johnsons

quinta-feira, 13 de novembro de 2003

“O Pelotão de Bassorá”
- a banda sonora original –



Meira Asher Dissected



Sussan Deyhim Madman of God



Lisa Gerrard Duality



Pascal Rogé Satie: 3 Gymnopédies/
Various Piano Works



:::um filme de José Carlos de Oliveira;
ZDO Filmes, 2009
O projecto português Tjak apresenta hoje no Lux o seu álbum de estreia, "Viajando". Já ouvi um tema e achei muito interessante, estou curioso em relação ao disco.
Lambchop vão editar dois álbuns em 2004
Os Lambchop vão editar em simultâneo dois álbuns, Aw C´Mon e No You C´Mon, a 9 de Fevereiro de 2004. Os discos serão vendidos num pacote único ao preço de um álbum apenas.
+ informação no DiscoDigital
Manual - Isares EP



Encontrar um lugar familiar, tentar roubar uma nova verdade, acordar e desviar o olhar para o horizonte mais próximo....

terça-feira, 11 de novembro de 2003



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I Am Kloot - I Am Kloot



Sabe a infortúnio. Lembra tristezas esquecidas, noites em branco, obsessões passadas... Grandes canções para ouvir e desesperar.
Oi Va Voi - laughter through tears
Parece um cumprimento.
- oi va voi, joão.
- oi va voi, luís.
Não sei se é apenas uma onomatopeia ou se tem algum significado.
Sei, isso sim, que Oi Va Voi é o nome de um projecto musical de excelência.
Daqueles que eu tanto gosto!
São 6 jovens londrinos que possuem um relacionamento intenso com a música. E é apenas ao abrigo desse intenso relacionamento que se consegue perceber um álbum como este.
Nitin Sawhney ou Badmarsh & Shri não faria melhor. Sem dúvida.
"laughter through tears" oferece-nos dez canções de música universal (porque são fruto dessa relação com a música do mundo), onde a klezmer music também ganha alguns contornos.
"refugee", "yesterday's mistakes", "a csitári hegyek alatt" ou "7 brothers" são pontos altos deste álbum.
Oi Va Voi... para ti.

segunda-feira, 10 de novembro de 2003

Gotan Project, ao vivo





Dezembro,
4, Braga - Auditório do Parque de Exposições
5, Lisboa - Aula Magna
6, Porto - Teatro Sá da Bandeira

[ + info ]
Logh, ao vivo





Santiago Alquimista, Lisboa
12 de Novembro de 2003
Bandas Suporte: Bypass e Wabi

O Meu Mercedes É Maior Que O Teu, Porto
13 de Novembro de 2003
Banda Suporte: Wabi

[ +info ]


A ouvir Maria Rita Mariano. Depois de tristesse (dueto com Milton Nascimento) estou a seguir com curiosidade as canções escolhidas para Maria Rita - álbum de estreia, editado este ano.

domingo, 9 de novembro de 2003




Vinte e cinco untitled tracks compõem “No more wig for Ohio” (Anticon). Várias peças de vários puzzles encontradas numa lixeira a céu aberto. Recortes, colagens, sonoplasticina. Espirais em torno do melhor do hip hop. Fun fun funky é o que nos propõe Odd Nosdam.



[não resisti]


Welcome Fleischmann


Diz-se: «Nunca se está bem com a vida que se tem». Com “Welcome Tourist” (Morr/Charizma)
tudo parece mais fácil. O melhor da pop invade-nos o quotidiano. «Yes, we have dreams”; “Have you ever been on a little star to see the world from the outside”; “until life becomes your dreams” -> Le Desir. Welcome to my days, Fleischmann.

sábado, 8 de novembro de 2003

Música total ----> web

sexta-feira, 7 de novembro de 2003



A alma gêmea dos Stereolab chama-se Imitation electric piano. Simon Johns é a intersecção destes projectos que através de trinity neon (2003) se propõe relaxar a nossa mente, oferecendo um manancial de melodias em compasso psicadélico.

quinta-feira, 6 de novembro de 2003



Hocus pocus dos Enon é outra edição deste ano que projecta a versatilidade desta banda. Desta vez o nível hard mantido em todo alinhamento do antecessor high society's dá lugar a um estilo que oscila entre a generosidade trip-hop de pinceladas orientais e uma certa compostura muito pop.


O EP Sometimes (2003) de Opiate (Thomas Knak) propõe uma construção onírica mediada pela omnipresente electrónica. O intervalo que parametriza as sonoridades de sometimes situam-se entre o silêncio infinito das profundidades oceânicas e a inquietação do barulho quotidiano de uma oficina metalúrgica. O piano oferece o silêncio que a sobreposição do zurzir metálico valoriza.
Tal como com Matmos, também aqui, Bjork absorve instrumentação para as suas composições.
Escrítica Pop
Vai ser reeditado, pela Assírio & Alvim, o livro escrito por Miguel Esteves Cardoso em 1982 e editado originalmente pela Querco.
Pelo seu conteúdo, porque esgotou rapidamente na altura, e porque nunca foi reeditado, este "Escrítica Pop" assumiu características de culto.
Na altura, Miguel Esteves Cardoso repartia a sua vida entre Lisboa e um doutoramento em Manchester. Como jornalista, escrevia textos para o "Se7e", "O Jornal" e "Música & Som". Os seus textos eram autenticamente «sugados» por aqueles que, como eu, o liam naqueles anos, por várias razões. Uma delas porque, estando em Manchester, Miguel Esteves Cardoso era um observador directo de muita da história da música: Joy Division, Durutti Column, The Fall, a Factory de Tony Wilson, New Order...
Outra razão era... a forma. A forma como o Miguel escrevia os seus textos, as suas críticas, era absolutamente original e única. Quem não se recorda dos famosos "baldes de merda"?
A reedição deste livro que faz parte da história da música em Portugal, será em Março de 2004. No entanto, haverá uma hipótese de o adquirir a um preço mais em conta. O jornal "Blitz", nas suas edições de 30 de Dezembro e 6 de Janeiro, vai oferecer aos seus leitores a possibilidade de comprar este livro por 14 euros.
Definitivamente, a não perder.
Naquelas páginas existe... história!

quarta-feira, 5 de novembro de 2003

Xiu Xiu
Fag Patrol

[Free Porcupine Society; 2003]



não é um regresso de Jamie Stewart, pois o anterior álbum dos Xiu-Xiu, “A Promise”, do início deste ano, esteve, está e estará ainda, por longo tempo...

este Fag Patrol é um novo compêndio sonoro de 9 faxas, que revisitam os anteriores 3 álbuns (6 covers), inclui 2 temas novos, e ressuscita o velhinho “Asleep” dos The Smiths e Morrisey.

apenas acrescenta-se, que apetece parafrasear Stewart; “oh my god! Oh my god! Oh my god!” - obrigado por não nos teres abandonado!...

terça-feira, 4 de novembro de 2003



Ulrich schnauss através de a strangely isolated place (2003) consegue devolver-nos a mítica saudade das orquestrações características da família 4ad. O parentesco sonoro com certas nuances dos Cocteau Twins é a trave mestra deste trabalho.
Rancid - indestructible





Punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk... punk...
A propósito da composição da banda sonora de "The Loch Ness Kelpie"...





... e por causa do 'post' do Nídio, fui até ao site dos Sigur Rós (de vez em quando faço isso) e fiquei a saber que se trata de um pequeno filme animado.
Estão lá 3 screeenshots desse filme. Um deles é a imagem de cima.
Mais...
Os Sigur Rós têm um website novo! Consiste na reunião de informação relacionada com a banda. Espreitem aqui.


O registo de talentos franceses está mesmo em alta!
Desta vez é um álbum de 2003 chamado spring. Os seus autores são quatro parisienses com o nome Cyann & Ben.
Entre a melancolia de Cat Power e a simpatia dos Grandaddy ou entre uma folk iluminada por um certo estar psicadélico e uma voraz necessidade melódica, talvez seja esta uma aproximação possível à elegância de spring.
Gooom é a editora. Merece uma visita.
Observação: Indispensável para apreciadores dos Sigur Rós.

segunda-feira, 3 de novembro de 2003

Graças à simpatia de uns amigos estou a recordar dois belos clássicos da música contemporânea portuguesa.
Rádio Macau (o elevador da Glória)
Sétima Legião (a um deus desconhecido)
Sigur Rós compõem banda sonora de The Loch Ness Kelpie
Os islandeses Sigur Rós compuseram e gravaram recentemente a banda sonora do novo filme de Iain Gardner intitulado The Loch Ness Kelpie.
Li no: DiscoDigital

sábado, 1 de novembro de 2003

Quem conhece Victor Gama?
Para mim tudo começou com a guerra dos homens répteis.
Duas sugestões da Mojo de Outubro que me têm acompanhado nas últimas 3 semanas:

Psychonauts - Songs for Creatures



Este disco é uma daquelas descobertas que fazem renovar a minha paixão pela música e pela incessante busca de novos desafios sonoros. "Songs for Creatures" cresce a cada audição, sobretudo devido ao sublime cruzamento de estilos que encerra: pop, rock, folk e uma forte base de electrónica muito dançavel. Faço minhas as palavras da Mojo: "an album to love and fall in love to". Disco para uma lenta combustão sonora. A não perder!

Animal Collective - spirit they're gone, spirit they've vanished



Estranhíssimo, a cada audição pede uma nova análise. Pop psicadélica feita de desvarios sónicos que se situam entre a loucura e algo parecido com um "desequilíbrio lúcido". O som dos Animal Collective assemelha-se a um caos organizado, experimentalista q.b.. Sem querer cair em redundâncias, experimentem.
Algumas rotas que estou a seguir para despachar o fim-de-semana:
various artists - mind the gap volume 42
david holmes - analyze that soundtrack
colleen - everyone alive wants answers
donna regina - late
client - client
various artists - lost in translation
cinematic orchestra - man with a movie camera
mler ife dada - pequena fábula
aphex twin - melodies from mars