GY!BE ao vivo... ontem
Contando com a primeira parte dos Hangedup, foram cerca de três horas e meia de espectáculo!
Não é habitual.
E os Hangedup (um duo composto por Gen Heistek ao violino e Eric Craven na bateria) foram uma grande surpresa. Grande mesmo!
Não me recordo de assistir a um concerto com uma primeira parte tão luxuosa.
Ficaram nos ouvidos aqueles acordes do "blue monday"...
Godspeed You! Black Emperor foi aquilo que esperava.
A sala repleta de som... wash machines... ventoínhas... teatro... apocalypse now... mar... pedaços unidos... sagrada família...
O último tema foi uma encenação grandiosa! Aqueles dois membros da banda a circularem pela sala... atrás de nós... ao nosso lado... por cima de nós... com aqueles instrumentos de percussão, provocaram movimentos do corpo procurando sempre a fonte do ritmo ausente do palco mas que completava, na perfeição, o que lá se passava.
Quem me dera poder levá-los para casa e adormecer com a música deles.
quinta-feira, 29 de maio de 2003
Maximilian Hecker - rose
É a segunda vez que escrevo sobre este disco.
Isso nunca tinha acontecido!
Apesar de na primeira vez apenas ter colocado ao lado da capa a frase "tão perto dos deuses...", escrevo sobre ele de novo porque me parece que vós, meus caros leitores, continuais distraídos.
Desta vez, optei por colocar duas imagens para ver se consigo um maior impacto, para ver se atinjo um maior número de leitores.
"Rose" é de uma beleza incomparável. O disco começa com quatro «takes» difíceis de largar: "kate moss", "I am falling now", "that's waht you do" e "fool". E já nem falo no que a seguir aparece, senão...
Este é um daqueles discos que esperamos sempre... a qualquer momento.
NÃO O IGNOREM!
Cometeriam um gravíssimo erro!
Eu tenho razão.
Eu sei que tenho razão.
Acreditem.
É a segunda vez que escrevo sobre este disco.
Isso nunca tinha acontecido!
Apesar de na primeira vez apenas ter colocado ao lado da capa a frase "tão perto dos deuses...", escrevo sobre ele de novo porque me parece que vós, meus caros leitores, continuais distraídos.
Desta vez, optei por colocar duas imagens para ver se consigo um maior impacto, para ver se atinjo um maior número de leitores.
"Rose" é de uma beleza incomparável. O disco começa com quatro «takes» difíceis de largar: "kate moss", "I am falling now", "that's waht you do" e "fool". E já nem falo no que a seguir aparece, senão...
Este é um daqueles discos que esperamos sempre... a qualquer momento.
NÃO O IGNOREM!
Cometeriam um gravíssimo erro!
Eu tenho razão.
Eu sei que tenho razão.
Acreditem.
Pearl Diver no One, álbum remisturado por Geb.el (Mole Listening Pearls) e Rainbow Line da Barbara Lahr (Universal Jazz Germany), puxavam-me há algum tempo para aqui... não o fiz antes, por mero prolongamento da digestão sensaboriona dos mesmos... e, finalmente hoje que tinha ganho coragem, aconteceu esta notícia, também da Mole, que me deixa “aos saltinhos”: Os Lemongrass de Roland Voss, editam amanhã, 30 de Maio, o 4.º álbum, Skydiver! Para quem se rendeu a Voyage au Centre de la Terre, Lumiére Obscure e Windows, é sem dúvida, uma notícia maior! E há comentários quanto à experimentação de algumas sonoridades dos Gotan Project (?!) neste trabalho! Só ainda não sei, quando passarei por Frankfurt, para lhe por as mãos (e ouvidos, e...)!...
Lemongrass – Skydiver, mole listening pearls, 30 de Maio 2003
Lemongrass – Skydiver, mole listening pearls, 30 de Maio 2003
quarta-feira, 28 de maio de 2003
Para os que acreditam que a pop/rock independente é uma causa perdida aqui está uma banda a demonstrar, de forma sublime, qualidade e talento característicos daquele universo musical, que de forma unanimemente aclamada, se designa por música independente.
Inicialmente conhecidos por Thee Shalows e agora por Thee More Shallows, devido a problemas legais, apresentaram-se com o seu primeiro álbum the history of sport fishing durante o ano passado.
Dee Kesler e a vocalista Tadas Kisielius conduzem-nos através de um rio de sons cristalino, em cujo leito vislumbramos uma mistura de piano com sintetizadores, surgindo, pontualmente, guitarras com uma delicadeza minimalista ao lado de sons mais eruditos como violoncelo, violino ou acordeão.
The cruxxx ou i do so have a sense of humor elevam-nos aos momentos mágicos que os Yo La Tengo ou Death Cab for Cutie nos proporcionam.
terça-feira, 27 de maio de 2003
O que se passa com o norte da Europa?
Foi uma pergunta que formulei na última edição de "Silhuetas" (nº 143) e que tem merecido alguma reflexão da minha parte.
De facto, nos últimos três anos, têm surgido inúmeros projectos vindos daquela zona do velho continente que apontam, claramente, para o rock and roll. Alguns deles fazem lembrar o punk e outros arriscam mais... não fazendo lembrar o punk, assumem-se como punk rockers.
Para além das bandas que têm surgido (e talvez porque tudo esteja relacionado), têm aparecido também alguns novos selos editoriais que apostam naquela área. Os sinais chegam de locais como a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia e até da Noruega.
Na edição da passada quinta-feira do "Silhuetas", mostrei aos meus ouvintes mais dois álbuns: DE STIJL com "yeahvolution" e DEE RANGERS com "pretty ugly beat".
Ambos suecos, se os primeiros adoptam uma postura rock and roll, os segundos não ficam atrás e recorrem mesmo aos inconfundíveis tons de um velhinho Hammond (o que tem o perigo de nos transportar para o passado não sabendo muito bem onde poderemos cair...).
Eu, particularmente, gostei.
Gostei mas ficou esta inquietação: afinal o que se passa no Norte da Europa?
Foi uma pergunta que formulei na última edição de "Silhuetas" (nº 143) e que tem merecido alguma reflexão da minha parte.
De facto, nos últimos três anos, têm surgido inúmeros projectos vindos daquela zona do velho continente que apontam, claramente, para o rock and roll. Alguns deles fazem lembrar o punk e outros arriscam mais... não fazendo lembrar o punk, assumem-se como punk rockers.
Para além das bandas que têm surgido (e talvez porque tudo esteja relacionado), têm aparecido também alguns novos selos editoriais que apostam naquela área. Os sinais chegam de locais como a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia e até da Noruega.
Na edição da passada quinta-feira do "Silhuetas", mostrei aos meus ouvintes mais dois álbuns: DE STIJL com "yeahvolution" e DEE RANGERS com "pretty ugly beat".
Ambos suecos, se os primeiros adoptam uma postura rock and roll, os segundos não ficam atrás e recorrem mesmo aos inconfundíveis tons de um velhinho Hammond (o que tem o perigo de nos transportar para o passado não sabendo muito bem onde poderemos cair...).
Eu, particularmente, gostei.
Gostei mas ficou esta inquietação: afinal o que se passa no Norte da Europa?
segunda-feira, 26 de maio de 2003
sábado, 24 de maio de 2003
Atmosfera rarefeita, a noite, um imenso corredor de janelas, fixo o olhar na centésima e a minha vontade torna-se absoluta. No início parecia apenas mais uma janela perdida numa qualquer parede interminável...
Seis bandas e outros tantos álbuns que vale a pena encontrar...
donna regina - northern classic
copeland - beneath the medicine tree
styrofoam - a short album about murder
mew - frengers
death cab for cutie - you can play these songs with chords
ivy - guestroom
e, já agora,
anja garbarek com o seu trabalho, editado em 1996, ballon moods.
donna regina - northern classic
copeland - beneath the medicine tree
styrofoam - a short album about murder
mew - frengers
death cab for cutie - you can play these songs with chords
ivy - guestroom
e, já agora,
anja garbarek com o seu trabalho, editado em 1996, ballon moods.
sexta-feira, 23 de maio de 2003
Günther e Regina Janssen são o casal alemão conhecido no mundo da música como Donna Regina. Começaram em 1992 com lazing away e, durante o ano de 2000, lançavam o sexto álbum denominado a quiet week in the house.
Neste intervalo fizeram uma música para a marca de carros japonesa Nissan, o que lhes valeu a conquista do mercado discográfico daquele país, tornando-se a fonte principal de receitas.
No trabalho a quiet week in the house, Regina demonstra a afinidade da sua voz para a língua francesa, através da faixa bouge-toi. Este registo de pendor electro pop "revela" a intimidade do casal na perfeição atingida com a arquitectura das canções. Eles próprios assumem-no! O segredo está em escrever com palavras simples e verdadeiras a expressão de um momento, uma situação ou um sentimento... Descrição compreensível se atendermos à circunstância que desejariam ouvir agaetis byrjun, dos Sigur Rós, caso uma ilha deserta alguma vez fosse um destino.
Uma nota para a colaboração de Herbert (Dr.Rockit, Radioboy, Wishmountain) na música follow the sea.
quinta-feira, 22 de maio de 2003
Já agora, os Thievery Corporation vão estar, dia 2 de Junho, no Coliseu do Porto. Muito bem acompanhados:
- Emiliana Torrini
- Notch
- Roots
- Zee
- Lou Lou e
- Pam Bricker
E isto só para falar em vozes...
- Emiliana Torrini
- Notch
- Roots
- Zee
- Lou Lou e
- Pam Bricker
E isto só para falar em vozes...
quarta-feira, 21 de maio de 2003
Mais dois concertos a Norte
Cat Power está confirmada para a primeira edição do Festival do Porto, que se irá realizar entre os dias 26 e 29 de Junho.
Os Yeah Yeah Yeahs, actuam dia 19 de Agosto em Paredes de Coura.
Fonte:Cotonete
Cat Power está confirmada para a primeira edição do Festival do Porto, que se irá realizar entre os dias 26 e 29 de Junho.
Os Yeah Yeah Yeahs, actuam dia 19 de Agosto em Paredes de Coura.
Fonte:Cotonete
terça-feira, 20 de maio de 2003
revivências...
é um vaivem contínuo de vozes e sons,
como se tivesse ressuscitado um coro medieval de eunucos,
ecos oriundos de um longínquo passado, em crescente perpetuação...
as “minhas” músicas, são um soro intravenoso,
o que mais conta são as sensações
(Descartes e as claves-de-sol ignoram-se...)
nos últimos dias,
out of tune
ask me tomorrow
em ambos,
revivendo Mojave 3
é um vaivem contínuo de vozes e sons,
como se tivesse ressuscitado um coro medieval de eunucos,
ecos oriundos de um longínquo passado, em crescente perpetuação...
as “minhas” músicas, são um soro intravenoso,
o que mais conta são as sensações
(Descartes e as claves-de-sol ignoram-se...)
nos últimos dias,
out of tune
ask me tomorrow
em ambos,
revivendo Mojave 3
segunda-feira, 19 de maio de 2003
Dominique Durand, Andy Chase e Adam Schlesinger são os elementos que compõe a banda Ivy.
Dominique é a vocalista, com raízes francesas, que faz perpetuar no ouvido o som desta banda novaiorquina. No álbum long distance (2001) as guitarras, que inúmeras vezes servem para maquilhar a imaturidade inicial de muitas pop bands, apenas ocuparam um lugar elementar no seio de uma música madura, com produção sofisticada, onde a vertente melancólica e intimista assumiu o papel de destacar o nível de performance que a banda atingiu.
De salientar que a crítica compara-os freneticamente aos Stereolab, devido ao tipo de música que praticam e ao facto de as raízes da vocalista, bem como da própria natureza da sua voz serem semelhante às de Laetitia Sadier.
Lali Puna - left handed EP
Os Lali Puna estão quase a chegar com um álbum novo.
Escutei este "left handed" que faz parte de um EP com 3 temas: duas versões do tema título e a recuperação de "together in electric dreams". Fiquei algo inquieto porque, embora tendo gostado, espero encontrar um pouco mais de melancolia no álbum que aí vem. É que este "left handed" é bem mais extrovertido!
Os Lali Puna estão quase a chegar com um álbum novo.
Escutei este "left handed" que faz parte de um EP com 3 temas: duas versões do tema título e a recuperação de "together in electric dreams". Fiquei algo inquieto porque, embora tendo gostado, espero encontrar um pouco mais de melancolia no álbum que aí vem. É que este "left handed" é bem mais extrovertido!
Em Punch-Drunk Love, Paul Thomas Anderson afasta-se do registo dramático da sua obra anterior, "Magnólia". Decide explorar o cinema romântico no seu estado mais simples. Dois filmes quase opostos, cujas diferenças podem ser percebidas nas respectivas bandas sonoras. Com Punch-Drunk Love, Paul Thomas Anderson volta a conseguir um casamento perfeito entre a narrativa e a banda sonora.
domingo, 18 de maio de 2003
sábado, 17 de maio de 2003
Estou a fazer um pequeno trabalho de criptografia, "Lil' Beethoven" dos Sparks soa melhor neste contexto.
Entretanto, descobri um artigo que explica como escrever um candeeiro de lava em Mathematica.
Entretanto, descobri um artigo que explica como escrever um candeeiro de lava em Mathematica.
Balla - Le Jeu
Olá.
Desta vez deixei o swing e subi até aos anos 60/70. Não ao puro funk, soul ou blues dos Estados Unidos mas à adaptação feita pelos Franceses e Italianos. Esqueci os compositores e mergulhei nas versões feitas por Orquestras focadas no salão de baile. Inspirei-me no uso que alguns destes orquestradores davam aos sintetizadores e procurei que o seu som jogasse o mais possível com a minha visão do hip hop – bom, isto ao nível dos arranjos. Mas o objectivo do álbum era a canção. Sem esquecer o Diogo, o Vasco, o Paulo ou o Francisco, foi também muito importante a participação da Sylvie. Ela funcionou neste disco como um percussionista africano num disco de afro beat feito por alemães.
Não foi um disco rápido e demorou algum tempo a limar. Mais do que a composição foi o optar por tirar alguns temas - que até poderiam ser os singles óbvios - que lhe deu coerência. É um disco com um conceito, mas também não me lembro de compor um que não o tenha. E acima de tudo é um disco de que estou muito orgulhoso. Por tudo isto espero que gostem.
Armando Teixeira, Abril de 2003
É mais uma obra fantástica de Armando Teixeira.
Pode ser escutado com boa companhia.
Olá.
Desta vez deixei o swing e subi até aos anos 60/70. Não ao puro funk, soul ou blues dos Estados Unidos mas à adaptação feita pelos Franceses e Italianos. Esqueci os compositores e mergulhei nas versões feitas por Orquestras focadas no salão de baile. Inspirei-me no uso que alguns destes orquestradores davam aos sintetizadores e procurei que o seu som jogasse o mais possível com a minha visão do hip hop – bom, isto ao nível dos arranjos. Mas o objectivo do álbum era a canção. Sem esquecer o Diogo, o Vasco, o Paulo ou o Francisco, foi também muito importante a participação da Sylvie. Ela funcionou neste disco como um percussionista africano num disco de afro beat feito por alemães.
Não foi um disco rápido e demorou algum tempo a limar. Mais do que a composição foi o optar por tirar alguns temas - que até poderiam ser os singles óbvios - que lhe deu coerência. É um disco com um conceito, mas também não me lembro de compor um que não o tenha. E acima de tudo é um disco de que estou muito orgulhoso. Por tudo isto espero que gostem.
Armando Teixeira, Abril de 2003
É mais uma obra fantástica de Armando Teixeira.
Pode ser escutado com boa companhia.
sexta-feira, 16 de maio de 2003
Film School - Brilliant Career (Me Too! Records)
sinto-me numa fase de revivências...
brilliant career, leva-me para trás, para anos anteriores...
anos 80, 90, liceu, PGA, a U.M., um filme e praxes de aprendizagem...
indispensável para quem se rendeu a Grandaddy...
para estes dias sugiro “watch you drink”...
sinto-me numa fase de revivências...
brilliant career, leva-me para trás, para anos anteriores...
anos 80, 90, liceu, PGA, a U.M., um filme e praxes de aprendizagem...
indispensável para quem se rendeu a Grandaddy...
para estes dias sugiro “watch you drink”...
Radiohead - hail to the thief
Diz-se por aí que a tão falada versão final de "hail to the thief" já circula na net (o Diário Digital faz até notícia disso).
Continuo a pensar que aquilo que muitos já escutamos era, de facto, a versão final. Acabei mesmo de receber mais um sinal que me leva a continuar a pensar assim. Tive acesso ao single oficial "there there" e é exactamente igual ao que já tinha ouvido.
Não terão os Radiohead ficado apenas irritados com o facto do álbum ter circulado na net a dois meses da data programada para a sua edição (Junho)?
Tom Yorke, por várias vezes, afirmou em entrevistas que "there there" era uma das melhores criações da banda e que, quando se deslocou ao estúdio para ouvir como tinha ficado a versão final daquele tema, se emocionou até às lágrimas. Disse ainda, que ficava descontente por saber que as pessoas estavam a escutar uma fase inicial da produção do tema e não aquela que ali estava.
Mas o que agora acabei de constatar é que, afinal, estamos a falar da mesma canção.
Resta esperar por Junho para tirar as dúvidas finais.
Diz-se por aí que a tão falada versão final de "hail to the thief" já circula na net (o Diário Digital faz até notícia disso).
Continuo a pensar que aquilo que muitos já escutamos era, de facto, a versão final. Acabei mesmo de receber mais um sinal que me leva a continuar a pensar assim. Tive acesso ao single oficial "there there" e é exactamente igual ao que já tinha ouvido.
Não terão os Radiohead ficado apenas irritados com o facto do álbum ter circulado na net a dois meses da data programada para a sua edição (Junho)?
Tom Yorke, por várias vezes, afirmou em entrevistas que "there there" era uma das melhores criações da banda e que, quando se deslocou ao estúdio para ouvir como tinha ficado a versão final daquele tema, se emocionou até às lágrimas. Disse ainda, que ficava descontente por saber que as pessoas estavam a escutar uma fase inicial da produção do tema e não aquela que ali estava.
Mas o que agora acabei de constatar é que, afinal, estamos a falar da mesma canção.
Resta esperar por Junho para tirar as dúvidas finais.
quinta-feira, 15 de maio de 2003
Estou a ouvir com muito interesse três álbuns dos espanhóis Dover: sister, devil came to me e late at night.
Um bom aliciante para os descobrir é a versão de the one i love dos REM.
quarta-feira, 14 de maio de 2003
Depois de uma pausa stressante deixei-me levar pela música Klezmer. Para os que desconhecem este tipo de música as suas raízes tem os alicerces na cultura judaica. Existem algumas variantes que fundem este estilo puro com outros géneros musicais.
No caso estou a ouvir um álbum de Dave Tarras onde o tempero da soul music serve para fazer florir ainda mais este recanto vivaz da música etnográfica.
Fundamental para os apreciadores da dupla Emir Kusturica / Goran Bregovic.
sábado, 10 de maio de 2003
sexta-feira, 9 de maio de 2003
quinta-feira, 8 de maio de 2003
Loose Fur
Do encontro dos Wilco com Jim O'Rourke nasceu o projecto Loose Fur. Desta união resultaram seis canções despojadas de grandes artifícios. O registo é intimista, as cumplicidades são nítidas e no ar fica a ideia de um quase pacto secreto criativo entre pessoas que gostam muito de fazer música.
Do encontro dos Wilco com Jim O'Rourke nasceu o projecto Loose Fur. Desta união resultaram seis canções despojadas de grandes artifícios. O registo é intimista, as cumplicidades são nítidas e no ar fica a ideia de um quase pacto secreto criativo entre pessoas que gostam muito de fazer música.
quarta-feira, 7 de maio de 2003
Eu tenho recordado a Ópera do Malandro de Chico Buarque. Aliás, todos os anos por esta altura, mato a ressaca das músicas dele. O álbum deste ano data de 1978. Tinha eu 1 anito! Para quem quiser, aqui estão as letras de muitas das boas músicas de toda a vasta obra deste compositor, intérprete, poeta e escritor brasileiro. Para cantarolar num banho de fim de tarde.
Estou a recordar o charme dos Violent Femmes através do álbum homónimo, editado em 1982. Uma relíquia, ou quiçá um marco de referência, na história prodigiosa que a pop viveu na década de oitenta.
terça-feira, 6 de maio de 2003
Longwave - the strangest things
Como é possível em 2003, numa altura em que já quase nada se inventa, criar-se um disco que nos empolga tanto?
Mike James, Steve Schiltz, Shannon Ferguson e Dave Marchese - é este o line-up dos Longwave, um projecto iniciado em 1999 em Nova Iorque.
Em 2000 editaram "endsongs"; em 2002 o EP "day sleeper" e agora, em 2003, sai este "the strangest things" que tem produção de Dave Fridmann (Mercury Rev, Flaming Lips, Mogwai). E foi através deste álbum que eu conheci os Longwave.
Parece uma visita aos anos 80 onde, através de ideias recentes, se reinventa a fórmula simples baixo - bateria - guitarra.
Tão simples mas tão enérgica que nos consegue empolgar como então acontecia.
Canções como "everywhere you turn" ou "wake me when it's over" seriam hinos no «Som Pedro» porque, certamente, não passariam despercebidas aos DJ's residentes Luís Gomes e Ricardo Ramalhete. Qualquer uma delas seria capaz de fazer com que o Adolfo trepasse as redes metálicas que decoravam aquele espaço como naquela altura acontecia com temas como "temple of love" ou "52 girls".
Sem dúvida.
Como é possível em 2003, numa altura em que já quase nada se inventa, criar-se um disco que nos empolga tanto?
Mike James, Steve Schiltz, Shannon Ferguson e Dave Marchese - é este o line-up dos Longwave, um projecto iniciado em 1999 em Nova Iorque.
Em 2000 editaram "endsongs"; em 2002 o EP "day sleeper" e agora, em 2003, sai este "the strangest things" que tem produção de Dave Fridmann (Mercury Rev, Flaming Lips, Mogwai). E foi através deste álbum que eu conheci os Longwave.
Parece uma visita aos anos 80 onde, através de ideias recentes, se reinventa a fórmula simples baixo - bateria - guitarra.
Tão simples mas tão enérgica que nos consegue empolgar como então acontecia.
Canções como "everywhere you turn" ou "wake me when it's over" seriam hinos no «Som Pedro» porque, certamente, não passariam despercebidas aos DJ's residentes Luís Gomes e Ricardo Ramalhete. Qualquer uma delas seria capaz de fazer com que o Adolfo trepasse as redes metálicas que decoravam aquele espaço como naquela altura acontecia com temas como "temple of love" ou "52 girls".
Sem dúvida.
segunda-feira, 5 de maio de 2003
Muito tempo depois do grito punk dos Clash com london calling, aparece london crawling dos Rialto num estilo very british pop.
A comparação não tem nenhum significado que não seja a proximidade nos títulos. A fórmula usada é semelhante à que permitiu construir hits ao estilo Oasis, porém, não é novidade que, por vezes, surgem bandas ou artistas que aportam uma eventual mais valia. Possivelmente, esta será uma das características que faz com que haja uma preocupação permanente de reinventar e que leva a situações em que o concebido se afasta de tal forma da corrente mainstream, originado uma tendência que pode evoluir ou não. No caso dos Rialto, que já são músicos com uma carreira considerável, vale bem o tempo ouvir o álbum night on earth (2002), onde se inclui a faixa acima citada, apesar de achar que a única coisa gratificante do álbum é a pop escorreita livre de impurezas.
A comparação não tem nenhum significado que não seja a proximidade nos títulos. A fórmula usada é semelhante à que permitiu construir hits ao estilo Oasis, porém, não é novidade que, por vezes, surgem bandas ou artistas que aportam uma eventual mais valia. Possivelmente, esta será uma das características que faz com que haja uma preocupação permanente de reinventar e que leva a situações em que o concebido se afasta de tal forma da corrente mainstream, originado uma tendência que pode evoluir ou não. No caso dos Rialto, que já são músicos com uma carreira considerável, vale bem o tempo ouvir o álbum night on earth (2002), onde se inclui a faixa acima citada, apesar de achar que a única coisa gratificante do álbum é a pop escorreita livre de impurezas.
sábado, 3 de maio de 2003
sexta-feira, 2 de maio de 2003
Marc Collin andou a estruturar e polir durante alguns anos o álbum les petroleuses que viria a ser editado no primeiro trimestre deste ano. A inspiração veio-lhe da música das décadas de 70/80 e da sua atracção pelo cinema. Esta obra prima que ele enquadra na banda sonora da sua vida foi arquitectada tendo como pano de fundo o filme Les Pétroleuses, de Christian Jacque (1971), onde pontificam nomes como Claudia Cardinale, Brigitte Bardot, etc.
Quanto à música o mote é dado por electrónica suave e refinada que reclama paisagens melodramáticas e tensas, salpicadas pela voz sexy de Camille.
Para melhor se enquadrar o estatuto deste músico cinéfilo refira-se que vem do grupo de amigos onde se passeiam nomes como Alex Gopher, Etienne de Crecy, Beth Hirsh, Air, Xavier Jameaux (Bang Bang), etc.
chique chique chique
pow pow pow
bang bang bang
são indicados como um dos pioneiros das novas correntes electroclash/ trash
o álbum saiu em 2000, mas é referido como ter saído antes do tempo
é um dos meus frenéticos de 2003
quinta-feira, 1 de maio de 2003
Conheci os numbers esta noite.
São de São Francisco e praticam um som com arquitectura no-wave, mas que, talvez por isso, atrai a atenção. Aparentemente estamos perante um caldeirão de influências que resultam num disco-punk-beats onde o baixo electrizado e a potente orquestração electrónica são fervura a todo gás.
Editado no passado mês de Março pela Troubleman Unlimited o EP Ee-Uh! revela o talento muito underground de Dave, Eric e Indra.
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