terça-feira, 31 de dezembro de 2002

Feliz Ano Novo

sexta-feira, 27 de dezembro de 2002

O arquivo
+++++++ Dezembro
+++++++ Novembro (parte III)
+++++++ Novembro (parte II)
+++++++ Novembro (parte I)
+++++++ Outubro
+++++++ Setembro
+++++++ Agosto
+++++++ Julho
+++++++ Junho
+++++++ Maio
+++++++ Abril

quinta-feira, 26 de dezembro de 2002

Suicide - american supreme
Eléctrico (qb, apenas), minimal e repetivivo, com alguns upgrades vindos da contemporaneidade... o regresso da dupla Martin Rev e Alan Vega serve para afastar maus olhados.
Vale como documento histórico.
King Kooba - indian summer (om / ananana)
Os King Kooba são dois britânicos, Charlie Tate e Matt Harris. Charlie tocou baixo nas digressões inglesas de nomes como Neneh Cherry, Gil Scott Heron, Fred Wesley, Roy Ayers e James Brown, enquanto Matt se dedicou à club culture com residências no Zap de Brighton e no Miles Ahead de Brixton. Juntos, editaram em 1997 «The Imperial Solution», com a Ministry a chamar-lhes os ‘Funkadelic do drum’n’bass’. Depois seguiram-se 2 tributos que entraram nas mochilas de todos os djs europeus: «Superfly» de Curtis Mayfield e «Trouble Man» de Marvin Gaye. A etapa seguinte, «Nufoundfunk», estabelecia-os definitivamente como uma das forças do renovado movimento nu-jazz europeu ao lado dos combos Jazzanova, Boozoo Bajou ou St Germain.
«Indian Summer» conta com os talentos vocais de Nomvula Malinger (a ‘vocal arranger’ de Beverley Knight), Gina Rene (Soulstice), Cleo Bartlett e do inconfundível Roots Manuva.
Recomendo "losing you", "barefoot" e "you don't know".

terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Feliz Natal
Joe Strummer
Morreu... e isso não deveria acontecer...
Joe Strummer merecia viver eternamente!
suspenso por entre sombras,
que cortam futuros próximos,
admiro a pulsação calma do tempo...
quero a simplicidade,
em tons de silêncio.
quero o invisível,
onde apenas existem contornos...

escrito ao som de «finally we are no one» dos múm.
Joe Strummer





1952 - 2002

segunda-feira, 23 de dezembro de 2002

Clash ...

perda mítica de um dos símbolos do punk!
Cabaz de Natal!
Manda a tradição que no dia de Natal se troquem presentes. Eu já ando a treinar as minhas expressões faciais de agrado e felicidade, no dia 25 tem de estar perfeitas! Desculpem mas fazer uma cara simpática quando vemos que de baixo de um magnifico papel de embrulho está um massajador de pés ou um dvd dos “Nickelback” não é tarefa nada fácil... requer muito treino! E pelo menos, um sorriso amarelo fica sempre bem... Fico sempre a pensar, “tantos discos que eu queria comprar...”
Este espaço é feito por pessoas que tem em comum a paixão pela música. Lanço o desafio, a todos que passam por cá, para construirmos o Cabaz de Natal do Intervenções. Virtual, pois claro, apenas com prendas sonoras e coisas afins. Colaborem!

domingo, 22 de dezembro de 2002

Orangotang
Ouvi o EP "the factory songs" gostei.
Gostei, particularmente, de "attention".
Bom rock...
Boas guitarras...




sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

«Phrenology» é o título do novo álbum dos The Roots, conta com a participação de Jill Scott e Ursula Rucker.
colectânea feita e gentilmente oferecida por luis sousa,
nick cave - dead man in my bed
nick cave - wonderful life
nick cave - he wants you
nick cave - night out of your hand
badly drawn boy - you were right (intro)
badly drawn boy - you were right
bjork - 9000 mph (i miss you michael jackson remix)
saint ettienne - soft like me
saint ettienne - action
saint ettienne - amateur
saint ettienne - language lab
guided by voices - zap
guided by voices - wire greyhounds
guided by voices - skin parade
isan - tint2 / rosey apples
isan - vosill
isan - bareby barley
isan - point chart
dntel - (this is) the dream of evan and chan / safety scissors mix feat. erlend oye
dntel - (this is) the dream of evan and chan / lali puna instrumental mix

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

As duas torres (o segundo episódio da saga O senhor dos Anéis) estreia amanhã (infelizmente, apesar de adorar as histórias da Terra Média e de já ter lido os três livros e o Hobbit, vou ter que esperar alguns dias até conseguir entrar no cinema).
Enquanto não vejo o filme, tenho tido o privilégio de ouvir Gollum's Song, na belíssima voz de Emiliana Torrini. Ao ler os livros, senti uma mistura de pena e desprezo pela personagem Gollum. Mas depois de ouvir Emiliana cantar, só consigo pensar na infelicidade do pobre Hobbit dominado, durante tanto anos, por Um Anel.

Where once was light, now darkness falls.
Where once was love, love is no more.
Don't say goodbye.
Don't say I didn't try.

These tears we cry,
Are falling rain
For all the lies you told us,
The hurt, the blame.
And we will wait
To be so alone.
We are lost,
We can never go home.

So in the end,
I'll be what I will be,
No loyal friend,
Was ever there for me.
Now we say goodbye,
We say you didn't try.
Compilação reúne melhores bandas islandesas
A editora islandesa Smekkleysa vai assinalar o seu 15º aniversário com a edição de uma compilação dupla, que inclui os mais recentes talentos da música islandesa, bem como nomes já estabelecidos. Entre eles estão, claro está, Björk, em múltiplas participações, e os Sigur Rós.
Alinhamento:
Disco 1 (Novos nomes):
Minus - «Romantic Exorcism»
Maus - «Glerhjarta»
Einar Örn - «Avalur sivalur»
Kimono - «Between Sets»
Ske - «Stuff»
Björk - «Verandi»
Kritikal Mazz - «Dark Omen»
Luna - «Andhetjur»
Desidia - «Afghan Cowboy»
Atingere - «Transparent Blood»
Runk - «Innipukinn»
Sigtryggur Baldursson - «Mysterynod»
Egill Saebjornsson - «Try to Stay Unhooked»
Stilluppsteypa - «Jetzt ist alles vorbei»
Vinyl - «Nobody´s Fool»
Dr. Gunni - «Mikilvaegasti madur i heimi»
Sigur Rós - «Hvalir i utrymingarhaettu»
Trabant - «Ecstacy Heart Garden»
Disco 2 (Velhos nomes):
The Sugarcubes - «Ammaeli»
Ham - «Transylvania»
Curver - «Rautt hus brennur»
Bubbleflies - «Strawberries»
Yukatan - «Manson»
Funkstrasse - «Professorinn radleggur»
Bootlegs - «Trash Attack»
Langi Seli & Skuggarnir - «Breidholtsbugi»
Bellatrix - «Myrkrid»
Risaedlan - «Ivar Bongo»
Sogblettir - «Fimmti gir»
Bless - «Aleinn i bio»
Faculty - «True hustler»
Olympia - «Symphony»
Johnny Triumph & The Sugarcubes - «Luftgitar»
Unun - «First Aid»
Hljomsveit Konrads Be - «Jolin alls stadar»
::Fonte: DiscoDigital





Hoje, no Lux... amanhã, sexta, no Porto.
O pretexto é relembrar «Everyday».
A partir das 23:30h, em palco, estarão: Jason Swinscoe (sampler), Niara Scarlett (voz), Phil France (contrabaixo), Steve Brown (piano), Patrick Carpenter (gira-discos), Luke Flowers (bateria) e Tom Chant (saxofone) - nas paredes estarão as imagens de Benedict Drew.
Noite fora... os sets pelas mãos de: Homelife (conduzido pelos quarentões Paddy Steer e Simon King), DK (o responsável pelas emissões de radio Solid Steel), J. Swinscoe & PC (revelando as influências da Orchestra) e Special Skool (a promotora da Ninja Tune).

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Muitos concertos espectaculares do verão passado!
Anunciada revolução para a RDP que irá manter intacta a Antena 3
Tudo vai mudar na RDP, menos a Antena 3, que continuará nas mãos do Estado e que o Governo entende preencher as funções a que se destina: impulsionar as receitas da empresa; atingir o segmento mais jovem; e promover a música portuguesa. O resto, e a avaliar pelo documento ontem apresentado, prepara-se para uma pequena revolução: de estrutura e de conteúdos. Com um objectivo: ganhar novos públicos, reduzindo custos.
A começar pela Antena 2, a estação de música erudita e que Morais Sarmento quer ver a aproximar-se dos públicos mais jovens, «abrindo-se à produção cultural e a outras formas de expressão artística e musical», o que pressupõe «parcerias com produtores de contéudos na sua área de vocação».
Quanto à Antena 1, o objectivo parece mais radical: «proceder-se-á a uma profunda reestruturação orgânica» com vista à dinamização de conteúdos, «com valorização dos debates de grandes temas da actualidade informativa, da interactividade com os ouvintes, da música portuguesa e respectivos protagonistas, e dos programas de autor».
::Li no:DN
Mike Patton em Serralves
Meg Stuart, Mike Patton, Alain Buffard, Alvin Lucier e Claudia Triozzi são alguns dos criadores que, em 2003, passarão pelo auditório do Museu de Arte Contemporânea de Serralves (MACS), no Porto. Também a braços com um orçamento de contenção, o serviço de artes performativas dispõe para o próximo ano de uma verba inferior à de 2002.
::Fonte:Público

terça-feira, 17 de dezembro de 2002

Nick Cave - novo site
Nick Cave que se prepara para lançar mais um magnífico disco (a julgar por aquilo que já consegui ouvir...) tem um novo site.
Nele ficamos a saber que em Fevereiro de 2003 sai "Nocturama" e que, já neste mês, um single vai ver a luz do dia. Será "Bring it on" e trata-se de um dueto entre Cave e Chris Bailey.





"Nocturama", fx a fx:
wonderful life
Cave - Vocal, Piano, Hammond
Harvey - Bongoes, Triangle, Guitar
Bargeld - Pedal Steel
Wydler - Drums
Casey - Bass

he wants you
Cave - Vocal, Piano
Harvey - Organ
Bargeld - Pedal Steel
Wydler - Shaker
Casey - Bass
Sclavunos - Drums
Ellis - Violin
The Blockheads - Backing Vocals

right out of your hand
Cave - Vocal, Piano
Harvey - Guitar, Backing Vocal
Bargeld - Pedal Steel
Wydler - Drums
Casey - Bass
Savage - Vocal
Ellis - Violin

bring it on
Cave - Vocal, Hammond
Harvey - Guitar
Bargeld - Guitar
Wydler - Brush Snare
Casey - Bass
Sclavunos - Drums
Ellis - Violin
Chris Bailey - Vocal
The Blockheads - Backing Vocals

dead man in my bed
Cave - Vocal, Piano, Hammond, Hand Clap
Harvey - Guitar, Backing Vocal
Bargeld - Inexplicable Guitar, Backing Vocal
Wydler - Drums
Casey - Bass
Savage - Backing Vocal
Ellis - Violin

still in love
Cave - Vocal, Piano, Hammond
Harvey - Guitar
Bargeld - Guitar
Wydler - Drums
Casey - Bass
Ellis - Violin

there is a town
Cave - Vocal, Piano, Hammond
Harvey - Guitar, Backing Vocal
Bargeld - Gated Guitar, Pedal Steel
Wydler - Brush Snare
Casey - Bass
Savage - Backing Vocal
Sclavunos - Drums, Backing Vocal
Ellis - Violin
The Blockheads - Backing Vocals

rock of gibraltar
Cave - Vocal, Piano, Hammond
Harvey - Bass, Acoustic Guitar
Wydler - Drums
Sclavunos - Tamborine
Ellis - Violin

she passed by my window
Cave - Vocal
Harvey - Guitar, Organ
Bargeld - Pedal Steel
Casey - Bass
Sclavunos - Drums
Ellis - Violin
The Blockheads - Backing Vocals (Johnny & Mickey)

babe, I'm on fire
Cave - Vocal, Piano, Hammond
Harvey - Guitar, Backing Vocal
Bargeld - Guitar, Backing Vocal
Wydler - Drums
Casey - Bass
Savage - Backing Vocal
Sclavunos - Percussion
Ellis - Violin




O arquivo
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2002

estive à espera que toda a gente saísse de vespertine...
pude apreciar finalmente com intimidade...
sem acenos de pessoas a gritar que viram e ouviram.
senti-me como um vampiro numa caverna da terra média à luz de vela alimentado pela magia de bjork!

a lanterna é a islândia e o génio que de lá saiu adora-a!
Romeo + Juliet
music from the motion picture
Estive a recordar esta banda sonora.
Gosto particularmente de dois momentos: aquele que é proporcionado pelos Butthole Surfers em "Whatever (I had a dream)" e a beleza estonteante de Stina Nordenstam em "Little star".
Massive Attack passam por Portugal em Maio
Os Massive Attack vão passar por Portugal, nos dias 21 e 22 de Maio, para apresentar o novo álbum «100th Window». Os dois concertos realizam-se no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
A digressão europeia vai também levar «100th Window» ao Reino Unido França, Holanda, Alemanha e Espanha, decorrendo entre o início de Abril e o final de Maio.
«100th Window» tem edição prevista para 10 de Fevereiro e conta com a participação de Damon Albarn, Sinead O´Connor e Horace Andy.

domingo, 15 de dezembro de 2002

piano magic - son de mar
o silêncio do água ...
... e uma pop do éden!
blue states - man mountain

sábado, 14 de dezembro de 2002

Stereolab * Mary Hansen




sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

Os melhores da década de 80
Foi esta a eleição que a Pitchwork fez.














Confere aqui e diz se falta algum.
:: vi no Bisturi
Mogwai - novo álbum no Verão 2003
O quarto álbum dos Mogwai já tem título provisório: "Bag of Agony".
A banda tem estado a gravar na Escócia com Tony Doogan, o produtor dos Belle and Sebastian.
Moby atacado em Boston
Três homens atacaram Moby com gás depois de um concerto.
:: mais
Stereolab - Mary Hansen
A morte de Mary Hansen, num acidente de viação na segunda-feira passada (dia 9 de Dezembro), tem originado tristeza em todo omundo.
O site oficial da banda tem recebido mensagens em catadupa vindas de todo o globo.



Mary é a segunda a contar da esquerda


O funeral de Mary realizar-se-á em Maryborough, Queensland, na Austrália de onde ela era natural (próxima sexta-feira, dia 20).
Lou Reed
Concertos em Portugal em Maio ou Junho
Opiate
Hoje no Porto (Triplex) e domingo em Torres Vedras (Tuna Comercial Torreense).
Novidades em 2003
Vêm aí novos álbuns de Yo La Tengo e Stephen Malkmus


a continual search for origins dos rothko é magistral. Deliciosas e delicadas texturas carregadas de sombra e luz perturbadas aleatoriamente por um baixo repleto de tranquilidade.
Sigur Rós - no Porto, no Coliseu
Em virtude da lotação do Teatro Sá da Bandeira se encontrar praticamente esgotada (dada a intensa procura de bilhetes por parte do público), os Sigur Rós e a Música no Coração decidiram transferir o espectáculo para o Coliseu do Porto, mantendo-se a sua data inalterada.
Os bilhetes adquiridos para o Teatro Sá da Bandeira serão válidos para o Coliseu do Porto e darão acesso à Plateia em Pé.

Resumindo:
28 Fevereiro 2003 - Coliseu do Porto
1 Março 2003 - Coliseu dos Recreios (Lx)

Abertura das Portas: 20H00
Início dos Espectáculos: 21h00

Preço dos Bilhetes
- Coliseu do Porto -
Plateia em Pé: 20 Euros
Tribuna: 24 Euros
Frisas: 22 Euros
Camarotes 1ª - 22 Euros

- Coliseu dos Recreios -
Cadeira de Orquestra: 30 Euros
1.ª Plateia: 25 Euros
2.ª Plateia: 22,50 Euros
Geral/Galeria de Pé: 20,00 Euros
Camarote 1.ª Frente (6 lugares): 22,50 Euros
Camarote 1.ª Lateral (5 lugares): 22,50 Euros
Camarote 2.ª Frente (6 lugares): 22 Euros
Camarote 2.ª Lateral (5 lugares): 22 Euros

quinta-feira, 12 de dezembro de 2002

Estou a precisar de um novo álbum da P.J. Harvey...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

Mary Hansen dos Stereolab morreu em acidente
Mary Hansen, a guitarrista e vocalista dos Stereolab, morreu na passada segunda-feira num acidente de bicicleta em Londres, segundo confirma o site oficial do grupo.
::Fonte: DiscoDigital

terça-feira, 10 de dezembro de 2002

De-Phazz, ao vivo
quarta, dia 11, no Teatro Sá da Bandeira - Porto
quinta, dia 12, no Paradise Garage - Lisboa
organização - porto eventos





nome: De Phazz
país: Alemanha
ano de formação: 1997
membros: Pit Baumgartner, Karl Frierson, Barbara Lahr, Otto Engelhard, Roy Randolph, Charity D. Sanders, Pat Appleton
editora: Listening Pearls (2), Mole e Universal
álbuns Gravados: 1997 - "Detunized Gravity", 1999 - "Godsdog", 2001 - "Death by Chocolate" e 2002 - "Daily Lama"

PS - eu vi-os no ano passado (também no Porto) e fiquei, positivamente, muito surpreendido. Estava à espera de um bom espectáculo mas nunca da grande performance a que, realmente, viria a assistir! Asseguro-vos que vale a pena.


... e no próximo sábado, dia 14, também no Teatro Sá da Bandeira, Porto........ Super Cock - o que é nacional é bom!





ao vivo: Expensive Soul, Victor Espadinha e Megafone
dj set: Rodrigo Affreixo
vjs: Afixação Proibida

segunda-feira, 9 de dezembro de 2002

Opiate e Manual em Portugal
Os projectos electrónicos dinamarqueses Opiate, de Thomas Knak, e Manual, de Jonas Munk, efectuam esta semana dois concertos no nosso país. Na sexta-feira, 13, estão no Triplex, no Porto (com selecção musical a cargo dos DJs do Muesli Colectivo). No domingo, 15, actuam em Torres Vedras.
::Fonte: BlitzClix
Guitarras em feedback, música de dança e melodias com nuances góticas é o que o guitarrista Dean Garcia e a vocalista Toni Halliday, estrutura nuclear dos Curve, nos propuseram em 1998 no trabalho come clean.
«Seasonal Greetings - A Compilation Of 13 Christmas And Winter Songs»
«Seasonal Greetings» não é só uma compilação de Natal - mas é a única compilação de Natal em que poderíamos encontrar os nomes de St. Etienne, Future 3, Badly Drawn Boy, Múm, Low, Opiate e, entre outros, Erlend Oye dos Kings Of Convenience (a fazer uma versão do «Last Christmas» dos Wham), reunidos no propósito explícito de nos reconfortarem as noites frias deste Inverno. E tudo sem termos de vasculhar em prateleiras atulhadas de CDs de Flautas de Pã, Coros Gregorianos e Três Tenores. Não, por mais estranho que pareça, «Seasonal Greetings» é herdeiro da noção de ‘álbum de Natal’ que marcou momentos nas carreiras de John Fahey, Johnny Cash, Odetta ou Pete Seeger, mais até do que (apesar das tentações pressentidas nos temas de Badly Drawn Boy ou St. Etienne) uma invocação meramente nostálgica dos dias da rádio das Andrew Sisters, Frank Sinatra, Bing Crosby ou Nat King Cole. Ou seja, «Seasonal Greetings» não é um disco qualquer... É um projecto motivado pelo simples desejo de ouvir bandas e artistas associados a géneros musicais alternativos a cantar a sua versão da quadra da solidariedade e de todos os excessos gastronómicos. Numa edição luxuosa algures entre um livro de bolso de capa dura e o formato habitual do digipack – e em cujo o interior se reproduz um conto de Paul Auster – eis-nos revelada uma prenda ideal para todos, mas especialmente para aqueles que nunca suportaram lá muito bem a ideia de comprar um disco com canções de Natal.
::recortado da newsletter da Ananana

sexta-feira, 6 de dezembro de 2002

O arquivo
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2002

Festival do Porto




Sugarcubes, Bjork, Gus Gus, Múm, Sigur Rós e Emiliana Torrini são islandeses. A Islândia é um país com 280 mil habitantes, que só conquistou a independência da Dinamarca em 1944, sendo extraordinária e intensa a sua produção cultural, quer na música quer noutros terrenos artísticos.
Desta vez, o motivo da viagem a terra tão enigmática e gélida é a cantora Emiliana Torrini que, não sendo genuinamente islandesa devido à naturalidade italiana de seu pai, se apresenta no mundo da música com a mesma inocência que os outros nomes acima mencionados. Conheci-a através de uma colaboração com os Gus Gus. Entretanto, percorri dezenas de canções suas, principalmente dos álbuns merman e love in the time of science, culminando esta simpatia e admiração na música gollum's song que integra o segundo filme da saga O senhor dos anéis.
Note-se também que esta senhora ou menina, de voz delicada e verdejante, integrou variados trabalhos de outros artistas (Paul Oakenfold, Thievery Corporation, ...), deixando sempre uma marca tonificante e de referência.
Recentemente, combinei em simultâneo melodias sem voz dos Sigur Rós com músicas de Emiliana, obtendo um coktail que brinda ao que de melhor a Islândia nos tem mostrado. Seria um desafio de sonho que este tipo de concretizações se realizassem.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

Gualdino & Amigos Quinteto no Classic Jazz Bar
O palco do Classic Jazz Bar (Braga) recebe este fim de semana (6ª e Sáb.) o Gualdino & Amigos Quinteto.

Gualdino Barros é um baterista que dispensa apresentações, com extenso currículo nacional e internacional e uma carreira de várias décadas. Porém, além de baterista, é-lhe igualmente reconhecida uma outra faceta importante: a de divulgador do Jazz entre os jovens e incansável descobridor de novos talentos nesta área. Gualdino Barros é um entusiasta e, como tal, não lhe faltam bons amigos.
Desta vez traz consigo quatro excelentes músicos, de passagem por Portugal e o Classic Jazz Bar, em Braga, é paragem obrigatória.
Chris Alexander é trompetista e autríaco mas já tocou Jazz em toda a Europa, Estados Unidos e Canadá e com nomes tão sonantes como Benny Golson,Bobby McFerrin & Sheilla Jordan, Astrud Gilberto e Carlo Morena.
Jaime Muela é espanhol e extremamente versátil como saxofonista, flautista e compositor. Tocou e gravou com grandes músicos como Pedro Iturralde, Dave Tomas e Jayme Marques.
Emílio Robalo, pianista e compositor português que "emprestámos", durante quinze anos, a Espanha. Está de volta e conta no seu currículo com parcerias de vulto, tanto na área do Jazz como da Bossa Jazz. Os seus trabalhos com Toninho Horta são disso um claro exemplo.
Lucho Aguilar, outro espanhol, um contrabaixista valenciano credenciado no extenso mundo do Jazz. Já acompanhou músicos de nomeada como Gary Burt, Harry Allen e Perico Sambeat entre muitos outros.
Dois concertos, talvez uma oportunidade única, a não perder a partir das 23h30, no Classic Jazz Bar.
Nova compilação da Optimus, "Pop Up Songs", sai no próximo mês de Dezembro
"Pop Up Songs / Optimus 2002", assim é o título do CD, sucede a "Optimus 2000" e "Optimus 2001", e conta com os doze projectos já anunciados em Julho passado, a saber: Renderfly, 3Angle, Mesa, Stowaways, e Checkpoint Charlie (do Porto); Mundo Complexo e Montecara (de Carcavelos); Bunnyranch (de Coimbra), Loto (de Alcobaça), Sons De Cá (de Évora), Electrical Sunset (de Almada) e In Her Space (de Lisboa).
::Vi no: Voxpop
Álbum de Peaches reeditado
O álbum «Teaches of Peaches», da canadiana Peaches - uma das figuras mais excêntricas do electroclash, que chamou a atenção nos últimos tempos - vai ser reeditado.
::Recortado do: BlitzClix
The Golden Age
Put your hands on the wheel
Let the golden age begin
Let the window down
Feel the moonlight on your skin
Let the desert wind
Cool your aching head
Let the weight of the world
Drift away instead

These day I barely get by
I don’t even try

It’s a treacherous road
With a desolated view
There’s distant lights
But here they’re far and few
And the sun don’t shine
Even when its day
You gotta drive all night
Just to feel like you’re ok

These days I barely get by
I don’t even try

Beck - «Sea Change» [Geffen Records]

terça-feira, 3 de dezembro de 2002

Os Cake mantém uma espécie de weblog no site oficial da banda. Além de noticiar assuntos relacionados com o grupo, a secção chamada Cake News, inclui pequenos artigos sobre temas relacionados com ecologia, política, etc.
Na página de abertura do site, a queixa de um suposto admirador da banda, descontente com as frequentes tomadas de posição políticas dos Cake:

"Men of Cake, I've been a fan since 96, but you make it very difficult for me to enjoy your music (which, in the case of Comfort Eagle, still disappointed me) when you seem primarily concerned with identifying yoruselves as a political entity. I think this poll is obnoxious, and, having watched this site for years, I have finally had enough. If you'd rather engage in this ridiculous political posturing than have fans, be my guests. I won't be listening."
Morphine
Em Fevereiro de 2003, sairá o "The Best of Morphine".

Alinhamento:
01. Lucky Day (Good)
02. You Look Like Rain (Good)
03. You Speak My Language (Good)
04. Thursday (CFP)
05. Buena (CFP)
06. Cure For Pain (CFP)
07. Honey White (Yes)
08. Super Sex (Yes)
09. Whisper (Yes)
10. Eleven O'Clock (LS-DW)
11. Top Floor, Bottom Buzzer (Night-DW)
12. The Night (Night-DW)
13. Pretty Face (new song)
14. Jack and Tina (new song)
15. Shame (B-Sides and Otherwise, enhanced track – live clip)
16. Sexy Christmas Baby Mine (previously unavailable on album)


Discografia completa:
Good - 26 de Julho de 1993
Cure For Pain - 13 de Setembro de 1993
Yes - 20 de Março de 1995
Like Swimming - 10 de Março de 1997
B-Sides and Otherwise - 22 de Setembro de 1997
The Night - 31 de Janeiro de 2000
Bootleg Detroit - 25 de Setembro de 2000

segunda-feira, 2 de dezembro de 2002

últimas referências ... mais detalhes em breve!
towa tei
dj krush
cibo matto
dragibus
lisa ono
fragmentorchestra
biosphere
susumu yokota
mirwais
natural calamity
richard thomas
gripper

sexta-feira, 29 de novembro de 2002

Fórum
Godspeed You! Black Emperor vs Sigur Rós

Que paralelos se podem estabelecer entre "( )" e "Yanqui U.X.O."?
Há relação?
A Islândia está longe ou perto do Canadá?
Qual é o melhor?

Responde... comentando.
J Mascis, ao vivo
É o pai dos lendários Dinossaur Jr. e um dos segredos mais guardados da constelação "indie" norte-americana.
Dois espectáculos em Portugal: hoje, dia 29, no Paradise Garage (Lisboa); amanhã, dia 30, no Hard Club (Vila Nova de Gaia).
J Mascis tem um álbum novo. Chama-se "Free so Free".
Blue Spot
A quinta edição do mais antigo festival de música electrónica realizado em Portugal é já amanhã.
No Teatro Sá da Bandeira, Porto, sete horas de música com Koop + Jazzanova + Mike Stellar e Marga Munguabe + Fat Freddy.
Suede
Os Suede estão de novo em Portugal, para tocarem ao vivo, numa série de três concertos: hoje em Lisboa (Aula Magna), amanhã em Coimbra (Pavilhão OAF) e domingo no Porto (Coliseu).
Estão em digressão europeia a promover o seu último álbum de originais, "A New Morning".

quinta-feira, 28 de novembro de 2002

Requiem for a dream
Tal como na banda sonora de pi, Clint Mansell cria uma sequência musical crispada e obscura, formando uma obra monolítica anti-mainstream que pode ser perturbadora. Neste filme de Darren Aronofsky o somatório de Clint Mansell com Kronos Quartet aparece como variável complexa que transporta o espectador para um lugar incómodo.
Cinematic Orchestra actua no Porto a 20 de Dezembro
A Cinematic Orchestra regressa a Portugal no final do ano para realizar um concerto único no Museu dos Transportes e Comunicações no Porto, no dia 20 de Dezembro.
::Fonte: Diário Digital

quarta-feira, 27 de novembro de 2002

MONDO BIZARRE Nº 13
site

A Mondo Bizarre faz três anos. Para marcar a ocasião o novo número, o décimo terceiro, foi editado com três capas diferentes, cada uma delas correspondendo a uma área geográfica diferente. John Parish para Lisboa, The Hellacopters para o Porto e Dischord para o resto do país.





Millionaire





Os belgas acabam de editar o single "Champagne".

terça-feira, 26 de novembro de 2002

Arquivo
O passado do Intervenções Sonoras...

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Para ouvir...
Sam The Kid - Beats Vol.1 - Amor

«Provavelmente o álbum mais radioso este ano lançado em Portugal».
«Existe mais espontaneidade e emoção em cada miligrama das batidas deste disco do que na esmagadora maioria da música feita em Portugal (este ano)».
«Talvez seja a hora de a pop portuguesa voltar a dizer 'bonita', 'linda', 'airoso', 'gentil', 'amor'. Sam The Kid fê-lo. Sem palavras».

palavras de Vítor Belanciano no Y




...o segredo é uma história de amor. Feita de homens e mulheres, de hip hop, de beats, de vida e sonhos, de filmes, de memórias e velhas fotos. O segredo é “Beats Vol. 1 – Amor”, de Sam The Kid.
E esta história tem muitos começos. Um deles pode ser há um quarto de século, quando a mãe e o pai de Samuel Mira (aka Sam The Kid, claro) tiraram as fotos que adornam a capa deste CD. O pai, DJ de classe, alinha um vinil de Isaac Hayes (“Live at The Sahara Tahoe”, nem de propósito) e a mãe deixa que um microfone capte o que lhe vai na alma. Isaac Hayes? Microfone? Exactamente… Como não pensar que a música que Sam The Kid ouviu ainda no ventre da mãe está directamente ligada àquilo que ele faz hoje? E a história de amor que percorre este novo disco de Sam The Kid é, obviamente, a história dos seus pais. Contada nos títulos, nos interlúdios, nos pequenos pormenores dos samples, nas entrelinhas... O resto podemos adivinhar ou pelo menos imaginar, não é? As festas de aniversário regadas a soul e MPB, as viagens à praia e o pôr-do-sol-de-postal-ilustrado, a rádio, a televisão. As referências são óbvias, basta ouvir o disco de coração aberto para se perceber.

Um outro começo possível para esta história (de amor...) é o do envolvimento de Sam The Kid com o hip hop. Samuel não recorda, como nos filmes, um daqueles momentos decisivos, quando a luz parece que entra dentro de nós. A luz, por assim dizer, foi entrando e quando Sam ouviu “93 ‘Til Infinity” dos Souls of Mischief as peças dispersas encaixaram-se. Os capítulos seguintes desta história dão conta da força com que Samuel perseguiu a paixão, gravando-a em cassetes, em mini-discs, em CD’s e na sua câmara de vídeo.
A rádio – através do Repto de José Mariño – foi o primeiro alvo do talento de Sam The Kid, que ininterruptamente produzia maquetes, algumas das quais foram para o ar. Depois, porque o amor dá força e nos puxa, os beats e as vozes colaram-se a um CD que ultrapassava em muito a produção artesanal com a qualidade dos temas. O álbum de estreia teve por título “Entre(tanto)” e revelou um talento maior (e “Lágrimas” tem que ser um clássico da música portuguesa). Foi a primeira vez que alguém se lembrou que com o sampler mais barato do mercado, um microfone e um gravador de CDs se podia lançar um disco. O Hip Hop em Portugal nunca mais foi o mesmo...

...é nesse momento que começa outra história de amor. A minha, pela música de Sam The Kid. Começou com “Entre(tanto)”, comprado ao balcão Godzilla (hoje Kingsize...). E nunca mais parou. Sam The Kid demonstrava já aí um grande talento para as palavras, mas ele também sabia contar histórias de outra maneira. Um dia, à pergunta “também fazes temas só instrumentais?”, Samuel respondeu com três CDRs com cerca de 90 temas gravados. Logo ali, o talento ficou exposto de uma forma que não admitia dúvidas. Sam tinha qualquer coisa muito especial dentro de si. E isso jorrava sob a forma de música. Todos os dias. Todas as noites. O talento era ainda sublinhado quando se percebia quais as ferramentas com que Sam trabalhava. Escassas, limitadas... Imaginem um escultor a dar-nos obras perfeitas em pedra com pouco mais do que as mãos. Sam era assim... (E os CDs circularam e muita gente foi construindo a sua própria história de amor...).

Há outra história de amor que começa nesta altura - a de Sam The Kid com a MPC 2000. Este sampler da Akai é uma tela gigante, uma câmara de cinema, um fórmula 1. Mal lhe pôs as mãos, Sam não conseguiu parar. As chamadas telefónicas tardias para o Jaws T duraram pouco tempo e a máquina deixou de ter segredos para o Samuel. E começou aí outra fase na carreira de Sam The Kid. “Sobre(tudo)” é o primeiro resultado da paixão de Sam pela MPC. E é um disco marcante no panorama hip hop nacional. Deu nome a Sam The Kid. E gerou em volta dele um culto significativo. E aplausos. E seguidores.

Mais ou menos quando “Sobre(tudo)” foi editado, começava outra história de amor: a da Loop:Recordings. E com a editora criada o convite ressurgiu. O primeiro impulso foi editar um dos álbuns contidos num daqueles três CDs com que mais de um ano antes Sam tinha respondido à pergunta dos instrumentais. Mas com a MPC a música de Sam The Kid tinha crescido. Em ideias, em sofisticação, em complexidade... Por isso mesmo, Samuel sugeriu antes que a Loop editasse este "Beats Vol. 1 - Amor".

É claro que há outras histórias (de amor, sim...) que começam aqui...
Uma delas conta-se nos títulos, nos samples de voz escolhidos, nos ambientes desenhados com os beats. É uma história clássica. Paixão, desencanto, separação e reencontro. Sam The Kid, com uma visão cinematográfica apurada (Samuel estudou produção de vídeo e tem assinado alguns clips, além de inúmeras produções quase-cinematográficas caseiras), conta-nos uma história de amor e para isso sampla a sua própria memória, o álbum de fotografias familiar, a televisão, sampla-se a si mesmo através da sua câmara, sampla as mensagens deixadas em telefones de amigos por gente apaixonada, sampla conversas tidas ao seu lado, sampla o seu próprio bater de coração. E sampla soul, MPB, jazz, funk, hip hop e música portuguesa, bandas sonoras, filmes e novelas. Sam The Kid sampla a vida. E depois programa-a com classe, em arranjos de um bom gosto inexcedível que revelam uma personalidade musical madura. A sequênciação, essa é feita ao vivo, enquanto D-Mars prepara a mesa de mistura para receber o som de Sam The Kid.

Há várias outras histórias de amor. A de Cesária Martins, a designer do disco, pelas fotos que Samuel escolheu em casa. A história de amor da Loop por este tipo de projectos, onde se sente o Hip Hop a desprender-se do presente para correr para o futuro. Há até histórias de amor por aí que nada têm que ver com este disco...
Mas agora pode muito bem começar outra história de amor. A vossa por este disco. Basta ouvi-lo. Nós deixamos o resto do papel em branco, para que a acrescentem aqui... será um segredo que fica entre nós...
palavras de Rui Miguel Abreu (Loop recordings)

Não ficaram com curiosidade em ouvir?
Eu fiquei.
Com muita.
Queens Of The Stone Age em Portugal: os concertos do ano
Por Filipe Rodrigues da Silva do Diário Digital
Saída em glória, perante um Paradise Garage a rebentar pelas costuras. A segunda vinda dos Queens Of The Stone Age a Portugal foi um manifesto rock. Puro. Nu. E cru. Uma grande noite de segunda-feira.
Não ficou um nadinha aquém do que se esperava. Nick Oliveri, Josh Homme, Mark Lanegam, Joey Castillo e Troy Van Leeuwen estiveram imparáveis e confirmaram em absoluto os rumores de crómio que assaltaram a madrugada, vindos directamente do Porto, onde a banda actuou no domingo.
Com os Millionaire a provar que são já uma das certezas do rock belga e europeu situado fora dos circuitos mainstream, a casa estava devidamente aquecida quando o quarteto (ocasionalmente acompanhado do vocalista dos Screaming Trees) subiu ao palco para começar a sua actuação com «You Think I Ain´t Worth a Dollar...».
«Songs For The Deaf» dominou o alinhamento de forma natural, mas os outros dois registos foram também visitados, reforçando a força do ecletismo sonoro do grupo, algures entre os Black Sabbath e os Pixies.
Eufórico. Intenso. Vibrante. Pujante. Arrebatador. Torna-se difícil eleger o melhor momento do concerto: «Hangin´ Tree»? «Auto Pilot»? «No One Knows»? «Song for the Dead»? «Better Living Through Chemistry»? «Song For The Dead»? «Go With The Flow»? «Another Love Song»? «Monsters In The Parasol»? Who cares? Foi inesquecível.
Fica a certeza: Porto (no domingo) e Lisboa (na segunda-feira) presenciaram os concertos do ano. Apenas os Radiohead se aproximaram deste nível este ano em Portugal.

segunda-feira, 25 de novembro de 2002

Rock'n'roll puro e duro!
Acabei de chegar do Porto onde pude assistir a um concerto arrasador dos Queens of the Stone Age no velhinho teatro Sá da Bandeira.
Li algures que os Queens são, provavelmente, a melhor banda rock do momento. Subscrevo!
Li também, que «Songs for the Deaf» está para a década 00 como o «Nevermind» esteve para a década de 90... hoje fiquei com esta certeza!
Mais duas notas: Mark Lanegan que funciona como terceiro vocalista da banda tem umas das melhores vozes que ouvi nos últimos tempos, profunda e delinquente... A primeira parte do concerto esteve a cargo dos, para mim desconhecidos, Millionaire que foram uma verdadeira revelação! Fabulosos!
Uma noite para recordar...

domingo, 24 de novembro de 2002

Apresento-vos Bryan Hollon, ou Boom Bip se preferirem. Oiçam "Seed To Sun", pela LEX. É estranho quando elege "Dirty" dos Sonic Youth, ou "Loveless" dos My Bloody Valentine como alguns dos seus discos favoritos.
Jaga Jazzist - «A Livingroom Hush»
“Em regime electroacústico, amplamente dominado pelos instrumentos, os Jaga Jazzist propõem em «A Livingroom Hush» uma viagem pela imaginação, sem limites nem fronteiras, tendo o jazz como veículo de eleição. Entre o caos e a abstracção, a melodia e a harmonia, atravessamos paisagens oníricas e cinematográficas, encontramos vestígios, alguns residuais, de pós-rock, rock progressivo, noise, electrónica, hip-hop e música brasileira. É um disco que equilibra experimentalismo e coragem, desafio e ruptura, com sedução e acessibilidade. Uma excelente surpresa.”
Rui Portulez no Y de 27 de Setembro de 2002.

Os Jaga Jazzist são uma superformação de dez elementos com origem na Noruega e que agrega músicos de vários projectos: Kim Hiorthoy's group, Bobby Hughes Experience, Bugges Wesseltoft, Motorpsycho, Big Bang, Euroboys, Jazzkammer, Biosphere, Supersilent, Alog e Lasse Marhaug,
«A Livingroom Hush» é um verdadeiro delírio jazz que vem romper com aquilo que até agora era feito a este nível nos domínios da electrónica. Altamente elogiado pela crítica e referenciado como um dos melhores de 2002, este trabalho é um desafio aliciante. Não é de fácil audição mas confesso que à segunda tentativa fiquei completamente preso. Muito interessante a amálgama de referências associadas a este colectivo: Talk Talk, Soft Machine, Eric Satie, John Coltrane , Don Cherry, Aphex Twin, Stereolab, Squarepusher, Isotope 217 e Tortoise.
Este projecto tem tido tanto sucesso que neste momento já se transferiu para a NinjaTune e o álbum vai ser relançado ainda este mês com o selo desta editora. A descobrir com urgência.

sexta-feira, 22 de novembro de 2002

godspeed you! black emperor
U.N.K.L.E. convidam estrelas para disco
Os U.N.K.L.E convidaram algumas estrelas de rock para para participar no seu próximo disco, com saída prevista para o próximo ano. 3-D, dos Massive Attack, foi o último recrutado, depois dos convites feitos ao ex-Stone Roses Ian Brown e ao vocalista dos Queens Of The Stone Age, Josh Homme.
::Li no BlitzClix
John Parish
A Raquel Pinheiro assina no Y de hoje uma entrevista a John Parish interessante.
Acrescento que Parish colaborou também com os Morning Star no fabuloso álbum "my place in the dust" que, em breve, servirá de mote para uma nova intervenção minha.
Beck prepara novo álbum acústico para 2003
Beck está a preparar um novo álbum, para lançar em 2003, que seguirá a mesma linha acústica de «Sea Change», editado este ano. O norte-americano desistiu da ideia de gravar um disco rock, uma vez que os Strokes e os White Stripes já preencheram a lacuna rock que existia no mercado. ( ! ! ! ! ! )
:: li no Diário Digital

quinta-feira, 21 de novembro de 2002

... a digerir o prestige (já não gostava da palavra, agora foi de vez) com only theatre of pain dos Christian Death.
Aqui fica um excerto de romeo's distress

Burning crosses
on a nigger's lawn
burning dollars
what's a house without a home?
dance in your white sheet glory
dance in your passion
talk about sugar on the six fingered beast
conversation about the holes in your hands
walk through the garden
of men's desires
conversation about
the kingdom of fire
What's that moving in the basement?
What's that moving in the attic
Who's that walking in the shadow
Who's that walking in the streets

quarta-feira, 20 de novembro de 2002

Caetano Veloso planeia editar um álbum em Inglês
Em entrevista ao jornal norte-americano «The New York Times», Caetano Veloso adiantou que planeia gravar um disco dedicado a versões de canções pop com letras em Inglês.
Leonard Cohen, Prince, Cole Porter, Harry Belafonte e Kurt Cobain encontram-se entre os compositores citados pelo músico brasileiro.
::Recortado do Diário Digital
Massive Attack, o novo álbum em Fevereiro
Os britânicos Massive Attack já têm nome para o seu seu próximo álbum. Chamar-se-á "100th Window" e tem edição prevista para Fevereiro do próximo ano. O novo álbum vai ser editado quatro anos depois de "Mezzanine", o último álbum de originais do projecto de Bristol.
O primeiro single de avanço será "Special Cases" que, em principio, será editado no próximo mês de Dezembro. Entre os convidados que colaboraram na gravação do disco encontram-se os nomes de Damon Albarn dos Blur, a cantora Sinead O' Connor, o já habitual Haorace Handy, o 'rapper' americano Mos Def e, ao que tudo indica, Tom Waits.
Ao que parece, Robert 3-D Del Naja terá gravado a maior parte do disco sozinho, depois de ter chegado a discutir o futuro dos Massive com Daddy G, o outro cérebro do grupo de Bristol. Para além do álbum, será lançado um DVD e um livro sobre o grupo. Está previsto que o projecto venha a editar um outro álbum no decorrer de 2003.
::Li na yorn.net

terça-feira, 19 de novembro de 2002



Excelente início de carreira dos The Music. Álbum de melodias fortes e eléctricas.
Sex is violent dos Jane's Addiction é um bom ponto de referência para iniciar a descoberta deste potente tufão sonoro.

segunda-feira, 18 de novembro de 2002

A BBC criou um passatempo para escolher as 10 canções favoritas do mundo. Qualquer cibernauta pode votar no chamado World's Top Ten. A BBC vai sortear um prémio surpresa entre os participantes.
:: vi no Língua de Trapo
Polémica
:: vi no Interney
F Communications
A F faz 6 anos.
Parabéns!

sábado, 16 de novembro de 2002

Al di Meola
No próximo dia 27 de Novembro, na Aula Magna, em Lisboa e a 28 de Novembro no Coliseu do Porto, Al di Meola vai apresentar o seu último projecto, "Flesh on Flesh", o quarto para a editora Telarc. No presente trabalho, Al explora novas expressões trans-culturais, mantendo como pano de fundo o estilo que criou.
Em "Flesh on Flesh", Al di Meola reuniu uma série de musicos prestigiados como o baixista Anthony Jackson, o pianista Gonzalo Rubalcaba, o flautista Alejandro Santos, e membros da World Sinfonia, Gumbi Ortiz na percussão e Mário Parmisano no teclado. Juntos, tocam temas originais de Al, assim como recriam algumas composições de Chick Corea – com quem trabalhou no passado -, do grande mestre do tango argentino, Astor Piazzolla, e do guitarrista brasileiro Egberto Gismonti.
Organização: Porto Eventos

sexta-feira, 15 de novembro de 2002

Billy Corgan
A nova banda de Billy Corgan, Zwan, assinou um contrato discográfico com a Reprise Records. O ex-líder dos Smashing Pumpkins afirmou que espera ter um disco de estreia gravado até ao final do ano.
Muito pop... sintetizadores e guitarras que realçam melodias ancoradas na voz de David Gedge, ex-Wedding Present.
É assim torino, quinto álbum dos Cinerama, lançado no final do primeiro semestre de 2002.
Excelente!!
Este é um daqueles trabalhos que encaixava perfeitamente numa sala clássica com orquestração sinfónica.
Calexico
Finalmente um novo álbum!
Sai a 10 de Fevereiro de 2003 e vai chamar-se "Feast Of Wire"

quarta-feira, 13 de novembro de 2002

Ginger Ale - laid back
Fixa este nome.
Vai dar que falar.
São um duo francês que editam agora o seu primeiro álbum de originais.
É um trabalho que nos interrompe a respiração do primeiro ao último minuto.
Contém uma versão absolutamente deliciosa de "happy house" da Siouxsie e dos seus Banshees!
Angele David-Guillou é a voz maior num disco que tem participações de Etienne Daho e Sondre Lerche.
Fixa este nome.
De facto... vão dar que falar!

terça-feira, 12 de novembro de 2002

Mr Scruff - trouser jazz (ninja tune / ananana)
Mr Scruff ou Andy Carthy é de Manchester - quando um promotor de um clube lhe pergunta quanto tempo ele pode ficar atrás dos pratos, Scruff responde de forma desarmante: ‘o ideal seriam 6 horas’.
Nos últimos 7-8 anos gravou temas para mais de 25 editoras (Warp, Sirkus, Disorient, Blood & Fire, Cup Of Tea ou, claro, para a Ninja Tune), continuou a fazer os desenhos que o conduziram um dia à Universidade de Belas Artes de Sheffield, e ascendeu à categoria de citável pela boca de Madonna: ”And Mr Scruff I love, that weird little album ('Keep It Unreal') that's got so much personality (Mixmag)”.
Para o seu terceiro álbum Scruff convidou, entre outros, Braintax e a desafiadora de oitavas Seaming To (a mesma dos Homelife e do ‘Something Wicked’ dos Herbaliser). Continua a busca humilde por ‘gemas’ para as pistas de dança e brinca com o house e com o big beat em orgulhosamente rudimentares técnicas hip hop que mesmo assim carregam mais sentimento que qualquer estreia enquanto ‘produtor’ dos Sanchez, Vasquez e Oakenfolds deste mundo.
Para mais, é ainda o único DJ inspirado pelo mundo dos cetáceos. Recentemente comprou uma colecção de bandas-sonoras de filmes indianos.
Eu gostei particularmente de "Sweetsmoke", "Beyond" (com Seaming To) e "Valley of the Sausages" (com Seaming To, Sneaky & Moss).
Ah!
E o site de Mr Scruff é fabuloso!
Vale a pena visitar e ver todos os bonecos e todas as animações.
Atenção aos pormenores.
Flaming Lips preparam edição de «Yoshimi Wins!»
Os norte-americanos Flaming Lips vão lançar no circuito comercial o mini-álbum «Yoshimi Wins!», registo que foi usado apenas para promoção ao último disco, o extraordinário «Yoshimi Battles the Pink Robots».
De acordo com o site Pitchforkmedia, a Warner Music pretende editar o álbum antes do Natal, mas já foi adiantado que o mesmo só deve acontecer no início do próximo ano devido a uma série de questões técnicas.
O registo inclui actuações em várias estações de rádio dos EUA, bem como quatro temas da banda em novas versões e quatro covers para canções de Beck («The Golden Age»), Radiohead («Knives Out»), Kylie Minogue («Can´t Get You Out of My Head») e Irving Berlin («White Christmas»).
:: copiei do Diário Digital

segunda-feira, 11 de novembro de 2002

boa notícia
Os australianos Go-Betweens regressam em Fevereiro através da Circus Records com o oitavo álbum de estúdio.
Vai chamar-se "Bright Yellow Bright Orange" e é o sucessor de "The Friends Of Rachel Worth" (2000).
Arquivo
Enfim... se quiserem consultar o passado do Intervenções Sonoras...

Mais uma vez, ficam aqui os links:
&&&&&&&& Outubro
&&&&&&&& Setembro
&&&&&&&& Agosto
&&&&&&&& Julho
&&&&&&&& Junho

domingo, 10 de novembro de 2002



Algumas das preocupações de Jimmy Tamborello: acidentes de carro, cancro, ser raptado e torturado, a morte de amigos e familiares, encontrar a casa a arder, afogamento, terramotos, cães abandonados, esquizofrenia, etc, etc. Life Is Full Of Possibilities.

sábado, 9 de novembro de 2002

Estava a acabar o post anterior e descobri que Dot Allison também lançou recentemente um álbum a solo.
Segundo a crítica We Are Science assemelha-se a trabalhos de Beth Orton ou Björk, situando-se entre um trip-hop suave e uma house mais sacudida. O trabalho é uma co-produção de Dot com David Friedman.
Hands around my throat foi a música do terceiro álbum dos Death in Vegas que incendiou a minha curiosidade pelo projecto de Richard Fearless e Tim Holmes. Scorpio rising aparece estruturado à volta das vozes de Nicola Kuperus (da banda techno Adult), Paul Weller (dos Jam), Liam Gallagher (dos Oasis), Hope Sandoval (dos Mazzy Star), Susan Dillane e Dot Allison, pulverizando a atenção pelo psicadelismo electrónico que serve de catalisador para adensar o brilho na dicotomia pop / rock. Aliás, as vozes escolhidas para scorpio rising já em si encerram esta ambivalência.

Recorde-se a propósito que já em contino sessions, segundo álbum editado à três anos, Richard e Tim tinham convidado Iggy Pop, Bobby Gillespie (dos Primal Scream) e Jim Reid (dos Jesus & Mary Chain).

sexta-feira, 8 de novembro de 2002

Buffalo Daughter




quinta-feira, 7 de novembro de 2002

Tribalistas e Radio 4
Ouvi o single de cada um deles: dos Tribalistas, "Já sei namorar" e dos Radio 4, "dance to the underground".
Gostei dos 2, portanto é necessário explorar estes dois caminhos.
Tribalistas é o projecto de Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes.
Gostei de Radio 4 porque me fazem lembrar os Liars que já me faziam lembrar os Gang of Four.




quarta-feira, 6 de novembro de 2002

Sigur Rós actuam em Portugal em Fevereiro e Março do próximo ano
Os islandeses Sigur Rós vão regressar ao nosso país no primeiro trimestre do próximo ano, actuando no Porto (28 de Fevereiro) e Lisboa (1 de Março).
Os concertos estão agendados para o Teatro Sá da Bandeira (Porto) e o Coliseu dos Recreios (Lisboa), marcando a apresentação do recente álbum «()» em Portugal.
O grupo islandês esteve anunciado no cartaz do Festival do Sudoeste deste ano, mas acabou por cancelar a sua actuação devido à necessidade de finalizar as gravações do novo registo, tendo na altura prometido compensar os fãs portugueses.
A banda ganhou um culto assinalável em Portugal e na Europa após a edição de «Ágætis Byrjun» em 1999, tendo esgotado o CCB numa noite memorável de Abril do ano passado.
Os bilhetes custam 20 Euros.
::Recortado do: DiscoDigital

terça-feira, 5 de novembro de 2002

Fly Pan Am actuam em Portugal no mês de Dezembro
O colectivo canadiano Fly Pan Am (liderado por Roger Tellier-Craig, um dos elementos dos Godspeed You Black Emperor!) actua em Portugal no mês de Dezembro, numa série de quatro concertos a realizar em diversos pontos do País.
A estreia da banda de Montreal está agendada para Faro (a 11 de Dezembro) no Teatro Letes.
No dia seguinte, sobem ao palco dos Paços do Concelho da Guarda, sendo que no dia 13 é a vez do espaço Maus Hábitos (Porto) receber o grupo.
O périplo finaliza a 14 de Dezembro, com um concerto no Fórum Lisboa, situado na Avenida de Roma, em Lisboa.
Os Fly Pan Am devem centrar o alinhamento destes espectáculos no disco «Fly Pan Am» (1999) e no recente «Ceux Qui Inventent N'ont Jamais Vécu», editado em Abril.
:: acabei de ver no Diário Digital
Guimarães Jazz 2002
11º aniversário

segunda-feira, 4 de novembro de 2002

U2 -a história secreta
No jornal Expresso desta semana, na "Revista" são publicados alguns pormenores não conhecidos sobre a já longa carreira dos U2.
Vale a pena trazer aqui alguns deles.

* entre o quarto e o oitavo segundo de "until the end of the world" (de "Achtung Baby") é possível ouvir-se com atenção um som semelhante ao de um martelo cravando um prego sobre madeira. Uma vez que esta canção aborda a traição de Cristo por Judas, supõe-se que este "crucifixion sound" tenha sido deliberadamente introduzido;
* a parte da guitarra de "until the end of the world" entre os 0'26'' e o 0'34'' é idêntica à de "dennis and lois", dos Happy Mondays, entre os 0'26'' e o 0'35'';
* ouvidos bem treinados poderão detectar, quase subliminarmente, a presença de canto gregoriano, gravado em fundo, na canção "pride (in the name of love)";
* não é verdade que a imagem da capa de "the unforgettable fire" tenha sido criada em computador. É, na verdade, uma fotografia do castelo de Moydrum, em County Westmeath, na Irlanda;
* as capas dos 4 singles retirados de "achtung baby" ("the fly", "mysterious ways", "even better than the real thing" e "who's gonna ride your wild horses"), se colocadas em conjunto e na devida posição, constituem a imagem / puzzle de uma fotografia de Anton Corbijn, "U2 behind the wheel";
* o design graficamente "borrado" das costas da capa de "zooropa" consiste em diversas séries de letras que constituem os títulos de várias canções escritas à época desse álbum mas que não chegaram a integrá-lo, só sendo posteriormente publicadas: "wake up dead man", "hold me, thrill me, kiss me, kill me" e "if you wear that velvet dress";
* aos 3'03'' de "zoo station" (em "achtung baby"), pode-se ouvir alguém dizendo em castelhano "Que cachondo!";
* na capa do single "discotheque" haverá uma outra referência ao mito segundo o qual, na capa de "abbey road" (e também na capa de "sgt pepper..." e final da música "a day in the life") alegadamente se insinuaria que Paul McCartney havia morrido. Se, na capa de "abbey road", Paul, dos quatro Beatles que, em fila, atravessam a rua, é o único descalço, em "discotheque", Larry, Adam e The Edge sentam-se num sofá sem Bono que, do lado esquerdo, com o rosto coberto e vestido de branco, está no chão. E qual é o verdadeiro nome de Bono? Paul!;
* o tilintar no início de "zoo station" é o produtor Daniel Lanois a bater numa chávena de café com uma colher;
* entre os 3'10'' e os 3'15'' de "ultra violet" (de "achtung baby") deixa de se ouvir parte do som da bateria. Foi o curtíssimo espaço de tempo em que Larry Mullen deixou cair uma baqueta mas o resto do grupo continuou a tocar;
* o estranho som que se escuta no final de "numb" (de "zooropa") é, de facto, o walkman de The Edge a fazer «rewind»;
* "you can´t give away your heart" é o título de uma das canções já gravadas pelos U2 para o próximo álbum a sair em 2003. Outras serão "original of the species", "one step closer to knowing", "all because of you", "a man's a man", "sometimes you can't make it on your own" e "tough".
Hoje, na tv...
Os vários mundos de Björk
Da adolescência punk ao estrelato internacional. O percurso, as motivações e os contratempos, analisados em discurso directo e por alguns fãs que dispensam apresentações, são hoje recordados no documentário "O Mundo de Björk", que a SIC Notícias exibe em exclusivo, às 15.00.
Produzido pela Endemol britânica, este programa de uma hora retrata não só a carreira da cantora e compositora islandesa mas também a sua influência em várias áreas, contando para o efeito com depoimentos, entre outros, de músicos como Thom Yorke, Elton John, Beck, Matmos e Missy Elliot, criadores de moda como Alexander McQueen e Stella MacCartney, ou profissionais do cinema como Sean Penn e Lars von Trier.
Na primeira parte, Björk embarca numa viagem pelas águas geladas do seu país para explicar o peso «orgânico» que a Islândia tem na sua música. "O Mundo de Björk" revela depois a intimidade do seu estúdio caseiro _ onde foi concebido o último álbum, Vespertine, com a cantora a esclarecer algumas questões relativas ao seu processo de criação.
Das experiências iniciais com os Tappi Tikarass e os Kukl à decisão de enveredar por uma carreira a solo no momento em que os Sugarcubes atingiam projecção internacional, passando pelos prémios que, aos 36 anos, já recebeu, de tudo isto se falará em "O Mundo de Björk" (que a SIC Notícias repete amanhã, às 01.00).
Um programa exibido por altura do lançamento do álbum "Greatest Hits" e da caixa "Family Tree", e que antecede a edição em DVD de Live at the Royal Opera House (prevista para meados deste mês) e do single "It´s in Our Hands".
:: vi no DN

()()()()

...já agora.
"Family Tree", a caixa com 6 cds editada agora, é um documento histórico para quem segue a Bjork.