A notícia é boa: os Paralamas do Sucesso voltaram a dar um concerto depois do acidente de ultraleve que quase causou a morte a Herbert Viana, o vocalista da banda (a mulher de Herbert, Lucy, não sobreviveu).
Herbert sugiu no palco de cadeira de rodas empurrado por Dado Villa Lobos. A notícia completa aqui.
Os Paralamas do Sucesso começaram nos anos 80, em Brasilia. A formação inicial mantem-se quase inalterada até hoje. O primeiro baterista deixou o grupo (ao que tudo indica por causa de uma moto, como ficou celebrizado numa música do grupo) e foi substitutído por João Barone.
De entre os grupos rock brasileiros é um dos que tem tido mais sucesso em Portugal, nomeadamente com músicas como Lanterna dos Afogados, Melô do Marinheiro (entrei de gaiato num navio, entrei pelo cano) e Uma basileira.
Eu ainda recomendo outras: Óculos, Meu Erro, Romance Ideal, Quase Um Segundo.
Se eu vivesse no Brasil seria como a Garota de Bauru: não perdia um show dos Paralamas.
terça-feira, 30 de julho de 2002
Hoje apeteceu-me ouvir o álbum de estreia dos Chameleons.
Script of the bridge (1983) é uma composição de doze canções abençoadas pelo som melódico que marca instintivamente o perfil do grupo. Muita emotividade e paixão são simultaneamente reagentes e produto final deste excelente trabalho da década de 80. Provavelmente será essa a razão pela qual na época mais quente de cada ano o meu inconsciente se encarrega de activar o desejo de rever d'ont fall, here today, ..., view from a hill.
Script of the bridge (1983) é uma composição de doze canções abençoadas pelo som melódico que marca instintivamente o perfil do grupo. Muita emotividade e paixão são simultaneamente reagentes e produto final deste excelente trabalho da década de 80. Provavelmente será essa a razão pela qual na época mais quente de cada ano o meu inconsciente se encarrega de activar o desejo de rever d'ont fall, here today, ..., view from a hill.
Eu e a Sylvie entrevistamos os Flunk.
Duas respostas do Ulf que me parecem interessantes:
- The "Blue Monday" version is wonderful. Which is the relation with Flunk and "Blue Monday" or between Flunk and New Order?
I have been a fan of New Order since the 80's, and I have had an idea of doing a cover version of "Blue Monday" with female vocals for years. New Order make great tunes, and I guess I wanted to highlight this more than they do themselves, cause they always seem to consentrate on the energy in their songs... We do another New Order-cover when we play live, an accoustic guitar version of "True Faith".
It's veeeery beautiful!
- "For sleepyheads only" has the strong declaration "I Love Music". Do you love music? How much?
Hard to rate - but I definitely can't live without it. My head is always full of it, and I love great tunes. Tunes that you can feel in your belly, like REMs "Find The River" or Nirvanas "Something's In The Way". I'm a melancholic, I like the beauty of sad songs - cause they tend to make me happy...
Depois conto mais...
Duas respostas do Ulf que me parecem interessantes:
- The "Blue Monday" version is wonderful. Which is the relation with Flunk and "Blue Monday" or between Flunk and New Order?
I have been a fan of New Order since the 80's, and I have had an idea of doing a cover version of "Blue Monday" with female vocals for years. New Order make great tunes, and I guess I wanted to highlight this more than they do themselves, cause they always seem to consentrate on the energy in their songs... We do another New Order-cover when we play live, an accoustic guitar version of "True Faith".
It's veeeery beautiful!
- "For sleepyheads only" has the strong declaration "I Love Music". Do you love music? How much?
Hard to rate - but I definitely can't live without it. My head is always full of it, and I love great tunes. Tunes that you can feel in your belly, like REMs "Find The River" or Nirvanas "Something's In The Way". I'm a melancholic, I like the beauty of sad songs - cause they tend to make me happy...
Depois conto mais...
her name is yoshimi
she's a black belt in karate working for the city
she has to discipline her body
'cause she knows that it's demanding to defeat those evil machines
I know she can beat them
oh yoshimi
they don't believe me but you won't let those robots defeat me
oh yoshimi
they don't believe me but you won't let those robots eat me
those evil-natured robots
they're programmed to destroy us
she's gotta be strong to fight them
so she's taking lots of vitamins
'cause she knows that it'd be tragic if those evil robots win
I know she can beat them.
Yoshimi tem esta difícil tarefa!
De nos defender daquelas máquinas demoníacas.
Quando o Pedro Portela escreveu este post, eu aproveitei a dica do site e fui lá ouvir o álbum.
Depois de o ouvir comentei, concordando com aquilo que o Pedro havia escrito, dizendo que este "yoshimi battles the pink robots" não parecia ser nada de transcendental mas, ao mesmo tempo e tal como o Pedro fez, salvaguardando o facto de haver discos que necessitam de uma forma de «levedar» mais lenta.
Não podiam existir palavras tão carregadas de razão!
2 ou 3 audições depois, este novo álbum dos Flaming Lips começa a assumir o estatuto de um grande disco - afinal de contas, o estatuto de um álbum com algo de transcendental!
she's a black belt in karate working for the city
she has to discipline her body
'cause she knows that it's demanding to defeat those evil machines
I know she can beat them
oh yoshimi
they don't believe me but you won't let those robots defeat me
oh yoshimi
they don't believe me but you won't let those robots eat me
those evil-natured robots
they're programmed to destroy us
she's gotta be strong to fight them
so she's taking lots of vitamins
'cause she knows that it'd be tragic if those evil robots win
I know she can beat them.
Yoshimi tem esta difícil tarefa!
De nos defender daquelas máquinas demoníacas.
Quando o Pedro Portela escreveu este post, eu aproveitei a dica do site e fui lá ouvir o álbum.
Depois de o ouvir comentei, concordando com aquilo que o Pedro havia escrito, dizendo que este "yoshimi battles the pink robots" não parecia ser nada de transcendental mas, ao mesmo tempo e tal como o Pedro fez, salvaguardando o facto de haver discos que necessitam de uma forma de «levedar» mais lenta.
Não podiam existir palavras tão carregadas de razão!
2 ou 3 audições depois, este novo álbum dos Flaming Lips começa a assumir o estatuto de um grande disco - afinal de contas, o estatuto de um álbum com algo de transcendental!
segunda-feira, 29 de julho de 2002
A Beggars Banquet Records acaba de anunciar via «mailing list» que a caixa de demos dos Cult sai a 12 de Agosto.
Será uma edição numerada e limitada a 3000 exemplares!
Este é um dos álbuns da minha discografia básica.
Sem dúvida!
A propósito de Craig Armstrong e do seu recente as if to nothing li um artigo escrito Hugo Ferreira na versão online do Jornal Universitário de Coimbra, cujo título me chamou imediatamente atenção indo de encontro à opinião com que fiquei após as inúmeras vezes que me deliciei a ouvir este excelente álbum.
Quando o céu e a Terra mudam de lugar
Desde cedo se notabilizou pela forma como construía ambientes sinfónicos a partir do poder de um grande arranjo de cordas e da manipulação das toadas mais suaves e agradáveis das novas tendências da música de dança.
O escocês que se começou por notabilizar a escrever temas para bandas sonoras antes de ser descoberto pelos Massive Attack e por Madonna, colaborou com os Suede, Tina Turner e Spice Girls, acaba por assinar um contrato com a Melancolik, editora que é propriedade do trio maravilha de Bristol.
Lá polivalente é, ora enquanto músico ora como produtor.
Depois de ter surpreendido o universo musical com a sua estreia em longa duração “The Space Between Us”, pelo meio ficam as bandas sonoras de “Plunkett & Macleane”, “Romeo & Juliet” e “Moulin Rouge”, entre outros.
Este “As If To Nothing” resulta de colaborações com grandes nomes como Bono, dos U2 ( numa reinvenção deslumbrante do épico “Stay (Farway, so close)”), Evan Dando, carismático líder dos Lemonheads, na excelante composição “Wake Up In New York”, Mogway, Photek, King Crimson e David McAlmont.
Apesar dos nomes sonantes que são, à partida, um valor acrescentado e uma segurança na qualidade do produto final, podemos encontrar ao longo dos quinze temas que integram este novo trabalho, pedaços de um paraíso perdido em “Ruthless”, “Miracle” ou “Niente” .
O que fica para a história é mais um disco deslumbrante para se ouvir recostado no sofá ou na cama, para períodos de introspecção ... ou talvez nem tanto.
Quando o céu e a Terra mudam de lugar
Desde cedo se notabilizou pela forma como construía ambientes sinfónicos a partir do poder de um grande arranjo de cordas e da manipulação das toadas mais suaves e agradáveis das novas tendências da música de dança.
O escocês que se começou por notabilizar a escrever temas para bandas sonoras antes de ser descoberto pelos Massive Attack e por Madonna, colaborou com os Suede, Tina Turner e Spice Girls, acaba por assinar um contrato com a Melancolik, editora que é propriedade do trio maravilha de Bristol.
Lá polivalente é, ora enquanto músico ora como produtor.
Depois de ter surpreendido o universo musical com a sua estreia em longa duração “The Space Between Us”, pelo meio ficam as bandas sonoras de “Plunkett & Macleane”, “Romeo & Juliet” e “Moulin Rouge”, entre outros.
Este “As If To Nothing” resulta de colaborações com grandes nomes como Bono, dos U2 ( numa reinvenção deslumbrante do épico “Stay (Farway, so close)”), Evan Dando, carismático líder dos Lemonheads, na excelante composição “Wake Up In New York”, Mogway, Photek, King Crimson e David McAlmont.
Apesar dos nomes sonantes que são, à partida, um valor acrescentado e uma segurança na qualidade do produto final, podemos encontrar ao longo dos quinze temas que integram este novo trabalho, pedaços de um paraíso perdido em “Ruthless”, “Miracle” ou “Niente” .
O que fica para a história é mais um disco deslumbrante para se ouvir recostado no sofá ou na cama, para períodos de introspecção ... ou talvez nem tanto.
A música dos Madredeus possui características que não foram aproveitadas pelos nomes que os remisturaram.
Podia ser melhor...
Ainda assim, são excelentes as «novas roupagens» apresentadas em:
. haja o que houver * lux mix
. vem (além de toda a solidão) * alpha remix
. o sonho * ralph myerz & the jack herren band remix
. oxalá * telepopmusik remix
sábado, 27 de julho de 2002
Radiohead - Simplesmente perfeitos...
Passadas algumas horas ainda não consigo encontrar adjectivos para explicar o que se passou na noite de sexta (dia 26) no Coliseu do Porto. Foi tudo perfeito... tudo mesmo... Apenas vou destacar dois apontamentos que me parecem que ilustram bem o que se viveu neste grande concerto:
- Os Radiohead fizeram três encores! (sim leram bem, três encores!!).
- A alegria que os Radiohead irradiaram. Estavam felizes, o público sentiu e retribuiu... Thom Yorke riu, bateu palmas, saltou, brincou com o público. No último encore, depois de um primeiro em que tocaram duas músicas e de um segundo em que tocaram quatro(!) os elementos da banda entraram para o palco triunfais, um dos guitarristas entrou literalmente aos saltos, debaixo de um ruído impressionante... notava-se que a banda estava a viver a noite com a mesma intensidade do público... perfeito...
Um detalhe delicioso, durante o concerto no ínicio de duas músicas o homem da maquinaria dos Radiohead divertiu-se com um rádio a passar recortes de sons de estações de rádio portuguesas.
Preparem-se, vem aí mais um disco fabuloso, despido de maquinaria e com muitas guitarras, as novas músicas não deixam dúvidas.
Ficou mais do que provado que os Radiohead são uma das melhores bandas do planeta e arredores!
Passadas algumas horas ainda não consigo encontrar adjectivos para explicar o que se passou na noite de sexta (dia 26) no Coliseu do Porto. Foi tudo perfeito... tudo mesmo... Apenas vou destacar dois apontamentos que me parecem que ilustram bem o que se viveu neste grande concerto:
- Os Radiohead fizeram três encores! (sim leram bem, três encores!!).
- A alegria que os Radiohead irradiaram. Estavam felizes, o público sentiu e retribuiu... Thom Yorke riu, bateu palmas, saltou, brincou com o público. No último encore, depois de um primeiro em que tocaram duas músicas e de um segundo em que tocaram quatro(!) os elementos da banda entraram para o palco triunfais, um dos guitarristas entrou literalmente aos saltos, debaixo de um ruído impressionante... notava-se que a banda estava a viver a noite com a mesma intensidade do público... perfeito...
Um detalhe delicioso, durante o concerto no ínicio de duas músicas o homem da maquinaria dos Radiohead divertiu-se com um rádio a passar recortes de sons de estações de rádio portuguesas.
Preparem-se, vem aí mais um disco fabuloso, despido de maquinaria e com muitas guitarras, as novas músicas não deixam dúvidas.
Ficou mais do que provado que os Radiohead são uma das melhores bandas do planeta e arredores!
quinta-feira, 25 de julho de 2002
quarta-feira, 24 de julho de 2002
No dia 24 de Setembro vai ser editado o novo álbum de Beck. Ao que tudo indica vai tratar-se de um regresso aos sons acústicos de "Mutations". É o que se percebe dos três temas que estão já em pré-escuta em www.beck.com/preview. O álbum terá 13 canções, sendo que estarão disponíveis ao ritmo de 1 por semana até à data da sua edição...
terça-feira, 23 de julho de 2002
O que destaco, nesta altura, é o disco novo dos Flaming Lips (está integralmente disponível para escuta no seu site). É incontornável a sua capacidade de criar melodias alienadas baseadas num sentimento psicadélico de fino recorte. Este disco vai mais longe do que o anterior «The Soft Bulletin», na medida em que às orquestrações e guitarras junta alguma maquinaria. Talvez não tenha tão boas canções, mas para haver certezas ainda terei que deixar o disco «levedar»...
Para além disso, temos o execelente disco de estreia dos Bulllet, mais um projecto de Armando Teixeira (Balla, Da Weasel, Ik Mux, Bizarra Locomotiva e Boris Ex-Machina), que tem uma aventura de espionagem como pano de fundo. A música enceta uma autêntica narrativa sem palavras, que nos transportam às perigosas missões de Vladimir Orlov. É um disco com o charme dos chapéus de aba e com o mistério das noites de nevoeiro...
Finalmente, tenho que referir os discos novos dos Looper, Dot Allison, Vincent Gallo, Lee Hazlewood, Piano Magic e Wire (sim, esses mesmos!), que certamente vão suscitar comentários mais alargados nas minhas próximas intervenções...
Para além disso, temos o execelente disco de estreia dos Bulllet, mais um projecto de Armando Teixeira (Balla, Da Weasel, Ik Mux, Bizarra Locomotiva e Boris Ex-Machina), que tem uma aventura de espionagem como pano de fundo. A música enceta uma autêntica narrativa sem palavras, que nos transportam às perigosas missões de Vladimir Orlov. É um disco com o charme dos chapéus de aba e com o mistério das noites de nevoeiro...
Finalmente, tenho que referir os discos novos dos Looper, Dot Allison, Vincent Gallo, Lee Hazlewood, Piano Magic e Wire (sim, esses mesmos!), que certamente vão suscitar comentários mais alargados nas minhas próximas intervenções...
Para ficar na memória...
Alinhamento do concerto dos Radiohead
(Lisboa, Coliseu, 22 de Julho, 2002):
Primeira parte
There There
Scatterbrain
Up On The Ladder
We Suck Young Blood
Strangely Enough
I Will
Sail to The Moon
Myxomatosis
A Punch Up At A Wedding
Segunda Parte
I Might Be Wrong
Morning Bell
Karma Police
You & Whose Army?
No Surprises
Dollars & Cents
The National Anthem
Clibing Up The Walls
Pyramid Song
Airbag
Paranoid Android
Ideoteque
Everythig In Its Right Place
Encore
Lift
Street Spirit
The Bends
How To Disappear
Alinhamento do concerto dos Radiohead
(Lisboa, Coliseu, 22 de Julho, 2002):
Primeira parte
There There
Scatterbrain
Up On The Ladder
We Suck Young Blood
Strangely Enough
I Will
Sail to The Moon
Myxomatosis
A Punch Up At A Wedding
Segunda Parte
I Might Be Wrong
Morning Bell
Karma Police
You & Whose Army?
No Surprises
Dollars & Cents
The National Anthem
Clibing Up The Walls
Pyramid Song
Airbag
Paranoid Android
Ideoteque
Everythig In Its Right Place
Encore
Lift
Street Spirit
The Bends
How To Disappear
Radiohead: Primeira impressão
Fenomenal. Fantástico. Fabuloso. Único. Os Radiohead regressaram a Portugal na noite de segunda-feira, actuando no Coliseu de Lisboa para aquele que foi verdadeiramente o seu primeiro concerto em nome próprio em terras lusas. Dividido em duas partes, o espectáculo de duas horas e meia só deixou de fora o primeiro álbum da banda, marcou o regresso das guitarras e da electricidade a rodos, transbordou de emoção e teve o dom de mostrar os temas novos de forma coerente e cativante. Por isso, caso ainda não tenha um bilhete para um dos próximos quatro concertos no nosso país... implore, rogue, coloque-se de joelhos, convoque uma manifestação para a Portas de Santo Antão e ofereça seis vezes o preço original do bilhete por uma entrada para um desses espectáculos. A loucura vale a pena. É que pode perder um daqueles «concertos de uma vida».
Fonte:DiscoDigital
Fenomenal. Fantástico. Fabuloso. Único. Os Radiohead regressaram a Portugal na noite de segunda-feira, actuando no Coliseu de Lisboa para aquele que foi verdadeiramente o seu primeiro concerto em nome próprio em terras lusas. Dividido em duas partes, o espectáculo de duas horas e meia só deixou de fora o primeiro álbum da banda, marcou o regresso das guitarras e da electricidade a rodos, transbordou de emoção e teve o dom de mostrar os temas novos de forma coerente e cativante. Por isso, caso ainda não tenha um bilhete para um dos próximos quatro concertos no nosso país... implore, rogue, coloque-se de joelhos, convoque uma manifestação para a Portas de Santo Antão e ofereça seis vezes o preço original do bilhete por uma entrada para um desses espectáculos. A loucura vale a pena. É que pode perder um daqueles «concertos de uma vida».
Fonte:DiscoDigital
segunda-feira, 22 de julho de 2002
Four Tet – Pause
Este álbum está incluído na linha das agora denominadas ”indietronicas”. Caracteriza-se pela simplicidade de processos: sons do dia dia reciclados e uma programação electrónica geométrica. Kieran Hebden, mentor do projecto, concebeu um disco de ambientes límpidos, um verdadeiros manjar para os sentidos.
Este álbum está incluído na linha das agora denominadas ”indietronicas”. Caracteriza-se pela simplicidade de processos: sons do dia dia reciclados e uma programação electrónica geométrica. Kieran Hebden, mentor do projecto, concebeu um disco de ambientes límpidos, um verdadeiros manjar para os sentidos.
domingo, 21 de julho de 2002
Se puderem, não percam...
bebel gilberto ao vivo
figueira da foz, 25 de julho
setúbal, 27 de julho
porto, jardins do palácio de cristal
»»»»» outra razão está no DJ convidado para estes concertos da Bebel: A Guy Called Gerald!
«««««« podem aproveitar para voltar a escutar este álbum:
bebel gilberto ao vivo
figueira da foz, 25 de julho
setúbal, 27 de julho
porto, jardins do palácio de cristal
»»»»» outra razão está no DJ convidado para estes concertos da Bebel: A Guy Called Gerald!
«««««« podem aproveitar para voltar a escutar este álbum:
Na última semana, entre outras coisas, explorei "jump leads", o novo Fila Brazillia.
Este 8º álbum dos FB é um fiel seguidor da linha condutora a que a dupla Dave McSherry e Steve Cobby já nos haviam habituado.
É, portanto, um trabalho onde nada de transcendental acontece mas também é um conjunto de 11 amenas canções. Algumas delas podem servir até como banda sonora de um excelente fim de tarde numa bela esplanada. Falo sobretudo de:
. spill the beans
. dna
. mother nature's spies
. the green green grass of homegrown
sábado, 20 de julho de 2002
Só agora conheci os Luna através do álbum "Romantica". Trata-se do sétimo disco da banda nova-iorquina, cuja mistura foi feita por Dave Fridmann (dos Mercury Rev) e Michael Ivins (dos Flaming Lips).
Dean Wareham é o mentor da banda, tendo liderado também Galaxie 500 na década 80. Em 1991 forma os Luna que com o decorrer do tempo foram sofrendo alterações na composição inicial. Em 1995 lançam Penthouse, considerado pela revista Rolling Stone como um dos melhores da década. Refira-se a propósito que com apenas um álbum na discografia (Lunapark), os Luna participaram na digressão, pela Europa, que os Velvet Underground fizeram em 1993.
Em algumas canções deste último trabalho parece-me haver um cruzamento dos Auteurs e Mercury Rev. Pop simples bem executada com muita melancolia.
Segundo o próprio Dean Wareham o disco revela canções fortes sobre amor, desejo, desespero...
Dean Wareham é o mentor da banda, tendo liderado também Galaxie 500 na década 80. Em 1991 forma os Luna que com o decorrer do tempo foram sofrendo alterações na composição inicial. Em 1995 lançam Penthouse, considerado pela revista Rolling Stone como um dos melhores da década. Refira-se a propósito que com apenas um álbum na discografia (Lunapark), os Luna participaram na digressão, pela Europa, que os Velvet Underground fizeram em 1993.
Em algumas canções deste último trabalho parece-me haver um cruzamento dos Auteurs e Mercury Rev. Pop simples bem executada com muita melancolia.
Segundo o próprio Dean Wareham o disco revela canções fortes sobre amor, desejo, desespero...
sexta-feira, 19 de julho de 2002
Em Setembro, Bjork vai publicar um "Greatest Hits".
Os temas a incluir foram selecionados pelos fans.
São estes:
. All is full of love
. Hyperballad
. Human behaviour
. Jóga
. Bachelorette
. Army of me
. Pagan Poetry
. Big time sensuality
. Venus as a boy
. Hunter
. Hidden Place
. Isobel
. Possibly Maybe
. Play Dead
. It's in Our Hands
Concordas?
Os temas a incluir foram selecionados pelos fans.
São estes:
. All is full of love
. Hyperballad
. Human behaviour
. Jóga
. Bachelorette
. Army of me
. Pagan Poetry
. Big time sensuality
. Venus as a boy
. Hunter
. Hidden Place
. Isobel
. Possibly Maybe
. Play Dead
. It's in Our Hands
Concordas?
Os Télépopmusik disponibizaram recentemente um mini-site em português, especialmente dedicado aos fãs nacionais.
Século XXI
Dez discos fundamentais da produção musical posterior a 2000 (mesmo que “oficialmente” o século tenha mudado a 1 de Janeiro de 2001) segundo o DNmais. 2002 ficou de fora, claro!
2000 Sigur Rós «Agaetis Byrjun»
2000 Rodrigo Leão «Alma Mater»
2001 Yann Tiersen «Le Fabuleux Destin d’Amélie»
2001 Rufus Wainright «Poses»
2001 Bjork «Vespertine»
2001 The Gift «Film»
2001 Herbert «Bodily Functions»
2001 Anne Sofie Von Otter, Elvis Costello «For the Stars»
2001 Kings of Convenience «Versus»
2001 The White Stripes «White Blood Cells»
Esta lista foi publicada no suplemento nº219, Sábado 13 de Julho de 2002
Desta lista de dez, tenho nove, falta-me o «For the Stars». Acho que só retirava o «White Blood Cells» e substituía por um «Simple Things» dos Zero7 ou pelo «Kid A» dos Radiohead.
Dez discos fundamentais da produção musical posterior a 2000 (mesmo que “oficialmente” o século tenha mudado a 1 de Janeiro de 2001) segundo o DNmais. 2002 ficou de fora, claro!
2000 Sigur Rós «Agaetis Byrjun»
2000 Rodrigo Leão «Alma Mater»
2001 Yann Tiersen «Le Fabuleux Destin d’Amélie»
2001 Rufus Wainright «Poses»
2001 Bjork «Vespertine»
2001 The Gift «Film»
2001 Herbert «Bodily Functions»
2001 Anne Sofie Von Otter, Elvis Costello «For the Stars»
2001 Kings of Convenience «Versus»
2001 The White Stripes «White Blood Cells»
Esta lista foi publicada no suplemento nº219, Sábado 13 de Julho de 2002
Desta lista de dez, tenho nove, falta-me o «For the Stars». Acho que só retirava o «White Blood Cells» e substituía por um «Simple Things» dos Zero7 ou pelo «Kid A» dos Radiohead.
quinta-feira, 18 de julho de 2002
Uma selecção dos remixes que tenho ouvido
(Banda ou artista, canção - autor do remix)
Yonderboi, pabadam - Paul Legere
Kings of Convenience, little kids - Ladytron
Ladytron, playgirl - Snap Ant
Ladytron, he took her to a movie - Bertrand
DJ Shadow, midnight in a perfect world - DJ Erb
Placebo, without you i'm nothing - Unkle
Gus Gus, why - DJ Vadim
Bebel Gilberto, august day song - Chateau Flight
Zero 7, in the waiting line - Dorfmeister and Madrid de los Austrias
Groove Armada, my friend - Dorfmeister and Madrid de los Austrias
St germain, alabama blues - Todd Edwards
Beth Orton, central reservation - Joe Claussell
(Banda ou artista, canção - autor do remix)
Yonderboi, pabadam - Paul Legere
Kings of Convenience, little kids - Ladytron
Ladytron, playgirl - Snap Ant
Ladytron, he took her to a movie - Bertrand
DJ Shadow, midnight in a perfect world - DJ Erb
Placebo, without you i'm nothing - Unkle
Gus Gus, why - DJ Vadim
Bebel Gilberto, august day song - Chateau Flight
Zero 7, in the waiting line - Dorfmeister and Madrid de los Austrias
Groove Armada, my friend - Dorfmeister and Madrid de los Austrias
St germain, alabama blues - Todd Edwards
Beth Orton, central reservation - Joe Claussell
A informação chegou até mim via email enviado pelo Pedro...
Sigur Rós cancelam Sudoeste
Foram cancelados todos os concertos dos Festivais de Verão! A razão apresentada é a gravação do novo álbum que tem de estar pronto no Outono (Set/Out).
Os Sigur Rós fazem esse anúncio no seu site oficial, só que não consegui aceder a ele.
No entanto, acabei de o confirmar no site da editora Fat Cat (selo que lançou o "Agaetis...").
A mensagem que pode lá ser lida é esta:
Sigur Rós Tour Announcement
Hi,
This is George from Sigur Rós, Id just like to say how really sorry we are to people who bought tickets to see us at this summer's festivals and all those who put in a lot of effort to organise these shows. We're not in the habit of cancelling shows, but unfortunately the album is taking longer than we expected and we have to finish it in order for an autumn release.
We should be back around the release date, and we hope to see you then.
George and the band.
É uma baixa de peso para o Sudoeste, não acham?
Sigur Rós cancelam Sudoeste
Foram cancelados todos os concertos dos Festivais de Verão! A razão apresentada é a gravação do novo álbum que tem de estar pronto no Outono (Set/Out).
Os Sigur Rós fazem esse anúncio no seu site oficial, só que não consegui aceder a ele.
No entanto, acabei de o confirmar no site da editora Fat Cat (selo que lançou o "Agaetis...").
A mensagem que pode lá ser lida é esta:
Sigur Rós Tour Announcement
Hi,
This is George from Sigur Rós, Id just like to say how really sorry we are to people who bought tickets to see us at this summer's festivals and all those who put in a lot of effort to organise these shows. We're not in the habit of cancelling shows, but unfortunately the album is taking longer than we expected and we have to finish it in order for an autumn release.
We should be back around the release date, and we hope to see you then.
George and the band.
É uma baixa de peso para o Sudoeste, não acham?
quarta-feira, 17 de julho de 2002
Fez no início do mês, a 7 de Julho, 12 anos que Cazuza morreu. Assim se perdia um excelente artista e um dos melhores intérpretes da música e da sociedade brasileira.
A carreira de Cazuza começou nos Barão Vermelho. Desta época, gosto particularmente de Bete Balanço (o teu futuro é dúvidoso, eu vejo grana eu vejo dor) e de Maior Abandonado (estou pedindo a tua mão, me leva para qualquer lado, só um pouquinho de protecção, ao maior abandonado).
Ao fim de algum tempo, Cazuza deixou a banda e começou uma carreira a solo. Exagerado foi o primeiro álbum. A música que dá título ao álbum é uma das minhas favoritas. (Eu nunca mais vou respirar, Se você não me notar, Eu posso até morrer de fome, Se você não me amar)
Só se for a dois, saiu em 1987. Já doente, regressado de um tratamento em Boston nos EUA (Cazuza já sabia nesta altura que tinha Sida), editou Ideologia (eu quero uma pra viver). Neste álbum, algumas letras refletem já a doença contra a qual combatia (O meu prazer, Agora é risco de vida, Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll).
Em 1989, já debilitado, ainda edita Burguesia (a tal que fede e quer ficar rica e nos impede de termos poesia). É um disco sofrido e muitas das letras reflectem alguma angústia. Ouvir Filho Único faz-me ficar arrepiada.
Ainda a destacar: Faz parte do meu show, Codinome Beija-flor, Quando eu estiver cantando, Boa Vida, Só as mães são felizes, O nosso amor a gente inventa. (além de um excelente músico, Cazuza era um belíssimo poeta.)
A carreira de Cazuza começou nos Barão Vermelho. Desta época, gosto particularmente de Bete Balanço (o teu futuro é dúvidoso, eu vejo grana eu vejo dor) e de Maior Abandonado (estou pedindo a tua mão, me leva para qualquer lado, só um pouquinho de protecção, ao maior abandonado).
Ao fim de algum tempo, Cazuza deixou a banda e começou uma carreira a solo. Exagerado foi o primeiro álbum. A música que dá título ao álbum é uma das minhas favoritas. (Eu nunca mais vou respirar, Se você não me notar, Eu posso até morrer de fome, Se você não me amar)
Só se for a dois, saiu em 1987. Já doente, regressado de um tratamento em Boston nos EUA (Cazuza já sabia nesta altura que tinha Sida), editou Ideologia (eu quero uma pra viver). Neste álbum, algumas letras refletem já a doença contra a qual combatia (O meu prazer, Agora é risco de vida, Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll).
Em 1989, já debilitado, ainda edita Burguesia (a tal que fede e quer ficar rica e nos impede de termos poesia). É um disco sofrido e muitas das letras reflectem alguma angústia. Ouvir Filho Único faz-me ficar arrepiada.
Ainda a destacar: Faz parte do meu show, Codinome Beija-flor, Quando eu estiver cantando, Boa Vida, Só as mães são felizes, O nosso amor a gente inventa. (além de um excelente músico, Cazuza era um belíssimo poeta.)
terça-feira, 16 de julho de 2002
Lemon Jelly, sonhos pop em Setembro
A dupla tem um álbum novo pronto a editar que vai conhecer a luz do dia em Setembro. O disco tem por título "Lost Horizons" e vai reincidir nos métodos e técnicas electrónicas de sentido pop, com a utlização de ''''samples'''' de easy-listening. O álbum será antecedido por um EP que contém dois temas do longa-duração: "Spacewalk" e "Return to Patagonia".
Fonte: Yorn.net
Os Lemon Jelly são compostos pela dupla Nick Franglen e Fred Deakin. O primeiro e único álbum de 2000, tem o curioso título: "LemmonJelly.ky" e é um dos meus discos preferidos. A sua sonoridade habita terrenos próximos dos Air ou Zero7. Franglen já foi produtor de nomes como Bjork e os Primal Scream.
A dupla tem um álbum novo pronto a editar que vai conhecer a luz do dia em Setembro. O disco tem por título "Lost Horizons" e vai reincidir nos métodos e técnicas electrónicas de sentido pop, com a utlização de ''''samples'''' de easy-listening. O álbum será antecedido por um EP que contém dois temas do longa-duração: "Spacewalk" e "Return to Patagonia".
Fonte: Yorn.net
Os Lemon Jelly são compostos pela dupla Nick Franglen e Fred Deakin. O primeiro e único álbum de 2000, tem o curioso título: "LemmonJelly.ky" e é um dos meus discos preferidos. A sua sonoridade habita terrenos próximos dos Air ou Zero7. Franglen já foi produtor de nomes como Bjork e os Primal Scream.
segunda-feira, 15 de julho de 2002
O núcleo criador dos Zero 7, Henry Binns e Sam Hardaker, está incluído no lote produtores, DJ's e músicos a fazer uma compilação para a série de álbuns "Another Late Night". É uma iniciativa da Kinetic Records onde convidados ilustres produzem a sua compilação favorita na linha trip hop, soul e downtempo electrónica, mostrando algumas das suas influências.
A edição com os Zero7 traz uma selecção que inclui hip hop alternativo, como o remix "Witness" de Roots Manuva, uma "pseudo bossa" dos Da Lata e um remix da música "Bonnie and Clyde" com Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot.
(dica do UOL)
A edição com os Zero7 traz uma selecção que inclui hip hop alternativo, como o remix "Witness" de Roots Manuva, uma "pseudo bossa" dos Da Lata e um remix da música "Bonnie and Clyde" com Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot.
(dica do UOL)
Um site com informação abundante sobre os Mazzy Star e que, ainda por cima, deixa no ar a ideia que podemos vir a assistir à edição de um álbum da banda durante este ano...!
sábado, 13 de julho de 2002
Baterista dos Travis, ferido na cabeça ao atirar-se para a piscina
O baterista do grupo britânico Travis, Neil Primrose, feriu-se na cabeça ao atirar-se para a piscina do hotel onde a banda se encontrava hospedada (Belfort - França), o que levou ao cancelamento de vários concertos.
Segundo um comunicado que o grupo publicou no seu site, o baterista foi salvo pelos companheiros e continua hospitalizado - a informação é que terá fracturado uma das vértebras.
O baterista do grupo britânico Travis, Neil Primrose, feriu-se na cabeça ao atirar-se para a piscina do hotel onde a banda se encontrava hospedada (Belfort - França), o que levou ao cancelamento de vários concertos.
Segundo um comunicado que o grupo publicou no seu site, o baterista foi salvo pelos companheiros e continua hospitalizado - a informação é que terá fracturado uma das vértebras.
Maior pequeno-almoço do mundo oferecido no «Festival Sudoeste»
Para além de muita música, o «Festival Sudoeste», na Zambujeira do Mar, vai oferecer este Verão cereais Crisp-X da Kellogg’s (um recente produto no mercado alimentar) e leite Mimosa a todos quantos desejem ser actores daquele que se espera ser o maior pequeno-almoço de sempre do mundo e assim entrar para o Guiness Book of Records.
A prova para o Guiness Book, uma iniciativa da Kellogg’s Portugal em parceria com a Mimosa, acontece no dia 4 de Agosto, domingo, exactamente às 10:00 horas, no recinto do festival, em frente ao palco onde actuam os músicos, e são necessárias cerca de «25 mil participantes» a tomarem este pequeno almoço para ficar no Guiness.
As 35 mil embalagens-amostra de cereais Crisp-X e os 10 mil litros de leite serão servidos por uma equipa de 100 elementos que num período mínimo de uma hora terá de servir 25 mil pequenos-almoços para o mundo inteiro ver e registar no famoso livro de records do mundo.
Quanto aos utensílios, a organização está a preparar 10 quilómetros de toalhas de mesa, 30 mil colheres, 30 mil taças e urnas de contagem onde se inserirão os formulários.
fonte: Diário Digital
Para além de muita música, o «Festival Sudoeste», na Zambujeira do Mar, vai oferecer este Verão cereais Crisp-X da Kellogg’s (um recente produto no mercado alimentar) e leite Mimosa a todos quantos desejem ser actores daquele que se espera ser o maior pequeno-almoço de sempre do mundo e assim entrar para o Guiness Book of Records.
A prova para o Guiness Book, uma iniciativa da Kellogg’s Portugal em parceria com a Mimosa, acontece no dia 4 de Agosto, domingo, exactamente às 10:00 horas, no recinto do festival, em frente ao palco onde actuam os músicos, e são necessárias cerca de «25 mil participantes» a tomarem este pequeno almoço para ficar no Guiness.
As 35 mil embalagens-amostra de cereais Crisp-X e os 10 mil litros de leite serão servidos por uma equipa de 100 elementos que num período mínimo de uma hora terá de servir 25 mil pequenos-almoços para o mundo inteiro ver e registar no famoso livro de records do mundo.
Quanto aos utensílios, a organização está a preparar 10 quilómetros de toalhas de mesa, 30 mil colheres, 30 mil taças e urnas de contagem onde se inserirão os formulários.
fonte: Diário Digital
sexta-feira, 12 de julho de 2002
O músico norte-americano Beck disponibilizou online os temas do seu novo álbum. Para escutar as canções do registo do autor de «Looser» só tem de aceder ao site www.beck.com. O disco estará online até 24 de Setembro, data prevista para o lançamento do álbum.
Fonte: DiscoDigital
Já ouvi a primeira amostra e gostei!
Fonte: DiscoDigital
Já ouvi a primeira amostra e gostei!
The Herbaliser - Something Wicked This Way Comes
Para mim, o selo da Ninja Tune é quase sagrado. É uma das editoras referência no panorama das electrónicas modernas. As edições são muito cuidadas e possui um catálogo verdadeiramente luxuoso que vai desde uma Cinematic Orchestra a um Dj Vadim, passando por Amon Tobim, Kid Koala, Flanger....
Os Herbaliser são uma excepção nesta editora. São uma banda Hip Hop e apesar de o single: "Something Wicked" remeter para terrenos mais Soul, o álbum revela-se como um verdadeiro tratado de fusão de Funk com Hip Hop. As colaborações são do melhor, na faixa 2 temos a presença de Raaka Iriscience dos Dilated Peoples.
Quem gosta de Hip Hop não deve perder este disco! Quem não gosta... devia fazer um esforço para ouvir, no mínimo não vai ficar indiferente às batidas, ao scratch e ao Funk.
P.s.: A Ninja Tune permite ouvir o álbum na totalidade via Real Player, basta clicar aqui.
Para mim, o selo da Ninja Tune é quase sagrado. É uma das editoras referência no panorama das electrónicas modernas. As edições são muito cuidadas e possui um catálogo verdadeiramente luxuoso que vai desde uma Cinematic Orchestra a um Dj Vadim, passando por Amon Tobim, Kid Koala, Flanger....
Os Herbaliser são uma excepção nesta editora. São uma banda Hip Hop e apesar de o single: "Something Wicked" remeter para terrenos mais Soul, o álbum revela-se como um verdadeiro tratado de fusão de Funk com Hip Hop. As colaborações são do melhor, na faixa 2 temos a presença de Raaka Iriscience dos Dilated Peoples.
Quem gosta de Hip Hop não deve perder este disco! Quem não gosta... devia fazer um esforço para ouvir, no mínimo não vai ficar indiferente às batidas, ao scratch e ao Funk.
P.s.: A Ninja Tune permite ouvir o álbum na totalidade via Real Player, basta clicar aqui.
quinta-feira, 11 de julho de 2002
Baby Mammoth - DJ Set
Para quem puder...
Os Baby Mammoth fazem um DJ Set no Festival Alterego, em Antuérpia, na Bélgica, no próximo sábado, dia 13.
Outros nomes presentes são Mo Horizons, Bola, Pink Elephant, Plastyc Buddha e Sven Van Hees.
Para quem puder...
Os Baby Mammoth fazem um DJ Set no Festival Alterego, em Antuérpia, na Bélgica, no próximo sábado, dia 13.
Outros nomes presentes são Mo Horizons, Bola, Pink Elephant, Plastyc Buddha e Sven Van Hees.
quarta-feira, 10 de julho de 2002
Iniciei a minha ligação ao quarto álbum de Wilco através de war on war. A partir daqui o conteúdo de yankee hotel foxtrot passou a impressionar-me em todos os seus recantos. É uma miscelânea de estilos e influências que Wilco se encarregou de enfatizar soberbamente com ironia à mistura. Até a sonoridade vocal dos Beatles está presente!
Definições que encontrei na net para caracterizar a alma de yankee hotel foxtrot:
"... Yankee Foxtrot Hotel é folk lamacento encharcado de cinismo, guitarras acústicas, colagens e tristeza. E é soberbo."
"Tem um sabor pop mas não é popularesco. É exótico mas não é extravagante. É poético mas não é piegas. É dolorido mas não é suicida. É sentimento e não mercadoria. E é amor e não paixão."
Definições que encontrei na net para caracterizar a alma de yankee hotel foxtrot:
"... Yankee Foxtrot Hotel é folk lamacento encharcado de cinismo, guitarras acústicas, colagens e tristeza. E é soberbo."
"Tem um sabor pop mas não é popularesco. É exótico mas não é extravagante. É poético mas não é piegas. É dolorido mas não é suicida. É sentimento e não mercadoria. E é amor e não paixão."
terça-feira, 9 de julho de 2002
De entre os vários que vi no festival optimushype@meco destaco dois grupos: Zuco 103 e Bossacucanova. Não porque sejam melhores do que os outros lá presentes, mas porque gostei mais destes dois concertos - animados e ritmados - e, além disso, gosto do tipo de música que produzem: bossa nova re-interpretada por ritmos electrónicos.
A voz de Lilian Vieira é talvez o maior trunfo dos Zuco 103. A primeira vez que a ouvi cantar foi na engraçada O homem da gravata florida, uma música irónica e própria para a época de Verão. Além da brasileira, o grupo é composto por dois Stefans: um Kruger e o outro Schmid. O primeiro álbum da banda chama-se Outro lado. No festival do Meco, apresentaram músicas do seu mais recente trabalho Tales of high fever. A interpretação ao vivo da música Bebete Vambora foi fabulosa. Para dançar até não poder mais.
Os Bossacucanova (gosto do nome) são uma formação recente, que começou quase por acaso. Já têm dois discos.
Os dois grupos têm como mentor Roberto Menescal, figura importante da Bossa Nova, cujo primeiro disco saiu em 1966.
A voz de Lilian Vieira é talvez o maior trunfo dos Zuco 103. A primeira vez que a ouvi cantar foi na engraçada O homem da gravata florida, uma música irónica e própria para a época de Verão. Além da brasileira, o grupo é composto por dois Stefans: um Kruger e o outro Schmid. O primeiro álbum da banda chama-se Outro lado. No festival do Meco, apresentaram músicas do seu mais recente trabalho Tales of high fever. A interpretação ao vivo da música Bebete Vambora foi fabulosa. Para dançar até não poder mais.
Os Bossacucanova (gosto do nome) são uma formação recente, que começou quase por acaso. Já têm dois discos.
Os dois grupos têm como mentor Roberto Menescal, figura importante da Bossa Nova, cujo primeiro disco saiu em 1966.
Vou tentar dizer o que me ficou a vaguear na cabeça acerca do Optimus.Hype@Meco.pt!
Não consegui ver tudo o que queria. Era impossível! Espectáculos em simultâneo tem disto.
Antes de tudo é bom referir que já li muitas críticas e comentários sobre o festival. Partilho uma que se refere à boa actuação dos Kings of Convenience. Adorei a interpretação da garota de Ipanema. Também gostei muito dos Zuco 103 e Rinoçerôse.
Do que gostei menos não vou escrever devido à pouca atenção originada pela simultaniedade dos espectáculos.
Neste tipo de actuações sobressai o espírito da presença num recinto com milhares de outros semelhantes em detetrimento da magia que, por vezes, se estabelece entre um artista ou banda e o público num concerto com nome próprio.
Era muita coisa! A ideia é boa e, por isso, deveria ser refinada do mau caos que diminui o festival.
Bem sei que se pode dizer que cada um vai lá e vê o que quer, mas no recinto havia sobreposições que impediam a assimilação da torrente musical de forma satisfatória.
Li algures que o cartaz poderia ser melhor. Isto é sempre verdade. Na minha opinião deveria ter sido melhor rentabilizado.
Xau! Até para o ano.
Não consegui ver tudo o que queria. Era impossível! Espectáculos em simultâneo tem disto.
Antes de tudo é bom referir que já li muitas críticas e comentários sobre o festival. Partilho uma que se refere à boa actuação dos Kings of Convenience. Adorei a interpretação da garota de Ipanema. Também gostei muito dos Zuco 103 e Rinoçerôse.
Do que gostei menos não vou escrever devido à pouca atenção originada pela simultaniedade dos espectáculos.
Neste tipo de actuações sobressai o espírito da presença num recinto com milhares de outros semelhantes em detetrimento da magia que, por vezes, se estabelece entre um artista ou banda e o público num concerto com nome próprio.
Era muita coisa! A ideia é boa e, por isso, deveria ser refinada do mau caos que diminui o festival.
Bem sei que se pode dizer que cada um vai lá e vê o que quer, mas no recinto havia sobreposições que impediam a assimilação da torrente musical de forma satisfatória.
Li algures que o cartaz poderia ser melhor. Isto é sempre verdade. Na minha opinião deveria ter sido melhor rentabilizado.
Xau! Até para o ano.
Os 40 mais poderosos da indústria discográfica segundo a Spin.
segunda-feira, 8 de julho de 2002
David Bowie «The Rise and Fall of Ziggy Stardust and Spiders From Mars»
Red Hot And Chilli Peppers «By The Way»
São 2 álbuns lançados hoje.
"By the way" significa o regresso dos norte-americanos Red Hot Chili Peppers...
"The Rise and Fall of Ziggy Stardust and Spiders From Mars" assinala o 30º aniversário da edição original deste disco.
Entretanto, David Bowie acabou de editar "Heathen", o seu 27º álbum de originais!!!
É obra!
Um dos meus preferidos é "Hunky Dory" de 1972... e tu?
:: deixa aqui (nos comentários) o nome do teu álbum preferido de D. Bowie ::
domingo, 7 de julho de 2002
sábado, 6 de julho de 2002
Dj Shadow - The Private Press
O novo trabalho de Josh Davies (Dj Shadow) é uma verdadeira surpresa! O disco tem uma forte base hip hop mas destaca-se sobretudo pela diversidade.
Diferentes estilos e referências cruzam-se com experimentalismos mais ou menos radicais. Temos desde evocações das electrónicas dos anos 80 até ao recurso a linguagens rock, numa amálgama onde o hip hop está diluído e funciona como fio condutor.
A audição é viciante pelas surpresas que encerra. O trabalho de "corta e cola" é refinado e a preocupação pelo detalhe é notória.
Os cenários urbanos vão-se sucedendo, parece que Dj Shadow se desloca dentro de uma grande cidade de câmara em punho registando, sobretudo, ambientes. A faixa 11 é um vibrante exemplo, qual Tarantino!
É um álbum sem "sombras", com ideias muito claras. The Private Press é um dos discos essenciais de 2002.
O novo trabalho de Josh Davies (Dj Shadow) é uma verdadeira surpresa! O disco tem uma forte base hip hop mas destaca-se sobretudo pela diversidade.
Diferentes estilos e referências cruzam-se com experimentalismos mais ou menos radicais. Temos desde evocações das electrónicas dos anos 80 até ao recurso a linguagens rock, numa amálgama onde o hip hop está diluído e funciona como fio condutor.
A audição é viciante pelas surpresas que encerra. O trabalho de "corta e cola" é refinado e a preocupação pelo detalhe é notória.
Os cenários urbanos vão-se sucedendo, parece que Dj Shadow se desloca dentro de uma grande cidade de câmara em punho registando, sobretudo, ambientes. A faixa 11 é um vibrante exemplo, qual Tarantino!
É um álbum sem "sombras", com ideias muito claras. The Private Press é um dos discos essenciais de 2002.
Ladytron em Portugal no Festival de electrónica de Trancoso
O terceiro módulo da Bienal Internacional de Poesia do Douro e Vale do Côa será dedicado exclusivamente à música electrónica, na sua vertente mais purista. Na verdade, nos próximos dias 26 e 27 de Julho, o Castelo de Trancoso, no Norte do país, será palco de um dos festivais mais curiosos do Verão português.
No primeiro dia, a 26, actuarão as alemãs Chicks On Speed, os ingleses Ladytron, os TVT e o português Rafael Toral. A 27, é a vez dos projectos americanos Kid606 e People Like Us, do alemão Felix Kubin e dos portugueses Micro Audio Waves e Hipnótica.
dica do Abel Duarte com a ajuda da Yorn net
sexta-feira, 5 de julho de 2002
O regresso dos Doors 30 anos após a morte de Jim Morrison
Os sobreviventes da lendária banda californiana The Doors acabam de anunciar que vão juntar-se de novo e fazer-se à estrada, mais de 30 anos após a morte de Jim Morrison. Segundo os próprios músicos, Ray Manzarek e Robby Krieger, através do site oficial dos The Doors, uma digressão está já prevista para 6 de Setembro, com ponto de partida na Califórnia.
O baterista original da formação, John Densmore, também poderá voltar a tocar com a banda, embora a sua presença apenas possa ser confirmada na véspera do primeiro concerto, uma vez que o músico tem tido graves problemas de saúde nos últimos tempos. Ian Astbury, vocalista de The Cult, substituirá Morrison ao microfone, embora vários outros vocalistas possam assumir este papel. Os projectos da banda não vão resumir-se a uma digressão pelos EUA, uma vez que a banda está também a estudar a possibilidade de alargar o seu espectáculo à Europa na próxima Primavera, para depois dedicar-se à gravação de um novo trabalho.
fonte: Diário Digital
Os sobreviventes da lendária banda californiana The Doors acabam de anunciar que vão juntar-se de novo e fazer-se à estrada, mais de 30 anos após a morte de Jim Morrison. Segundo os próprios músicos, Ray Manzarek e Robby Krieger, através do site oficial dos The Doors, uma digressão está já prevista para 6 de Setembro, com ponto de partida na Califórnia.
O baterista original da formação, John Densmore, também poderá voltar a tocar com a banda, embora a sua presença apenas possa ser confirmada na véspera do primeiro concerto, uma vez que o músico tem tido graves problemas de saúde nos últimos tempos. Ian Astbury, vocalista de The Cult, substituirá Morrison ao microfone, embora vários outros vocalistas possam assumir este papel. Os projectos da banda não vão resumir-se a uma digressão pelos EUA, uma vez que a banda está também a estudar a possibilidade de alargar o seu espectáculo à Europa na próxima Primavera, para depois dedicar-se à gravação de um novo trabalho.
fonte: Diário Digital
Os Fatboy Slim ganharam o prémio de melhor vídeo de todos os tempos!
O vídeo de "weapon of choice" foi eleito como o melhor clip musical de todos os tempos numa votação da indústria musical. A produção esteve a cargo de Spike Jonze que, aliás, vê o seu nome escrito também na ficha técnica do vídeo que ficou em segundo lugar: "sabotage" dos Beastie Boys.
"weapon of choice" é aquele clip onde o actor Christopher Walken baila no ar, de forma espectacular!
Para comemorar 12 anos de actividade...
Charlatans editam disco ao vivo
Será o primeiro álbum gravado integralmente ao vivo. Vai chamar-se "Live It Like You Love It” e chegará às montras no próximo dia 12 de Julho.
A banda liderada por Tim Burgess gravou este álbum no passado dia 14 de Dezembro de 2001, na Manchester Evening News Arena.
Fica aqui a lista dos temas incluídos neste CD:
love is the key,
judas, tellin' stories, a man needs to be told,
one to another, the only one I know, impossible, north country boy,
you're so pretty - we're so pretty, weirdo, how high, forever, and if I fall e sproston green.
Os Charlatans surgiram em 1989, em Manchester, seguindo a atmosfera que então estava criada à volta daquela cidade inglesa (Stone Roses, Happy Mondays, etc). Em 1990 publicaram "Some Friendly" ao qual se seguiram "Between 10th and 11th" (1992) e "Up to our hips" (1994). Em 2001, após uma prolongada ausência, regressaram com "Wonderland". Já neste ano (2002) surgiu "Songs From The Other Side”.
Charlatans editam disco ao vivo
Será o primeiro álbum gravado integralmente ao vivo. Vai chamar-se "Live It Like You Love It” e chegará às montras no próximo dia 12 de Julho.
A banda liderada por Tim Burgess gravou este álbum no passado dia 14 de Dezembro de 2001, na Manchester Evening News Arena.
Fica aqui a lista dos temas incluídos neste CD:
love is the key,
judas, tellin' stories, a man needs to be told,
one to another, the only one I know, impossible, north country boy,
you're so pretty - we're so pretty, weirdo, how high, forever, and if I fall e sproston green.
Os Charlatans surgiram em 1989, em Manchester, seguindo a atmosfera que então estava criada à volta daquela cidade inglesa (Stone Roses, Happy Mondays, etc). Em 1990 publicaram "Some Friendly" ao qual se seguiram "Between 10th and 11th" (1992) e "Up to our hips" (1994). Em 2001, após uma prolongada ausência, regressaram com "Wonderland". Já neste ano (2002) surgiu "Songs From The Other Side”.
quinta-feira, 4 de julho de 2002
Primeiro dia de férias... depois de um mês muito cansativo, estava a precisar de um dia para calibrar as minhas percepções sonoras. Acordei, a manhã já ia a meio e lancei-me para a frente da aparelhagem. Copo de leite com chocolate na mão, olhei para as pilhas de cds e impus uma só regra para a selecção do que iria ouvir: não haver qualquer regra!!
A manhã tinha de começar bem, pedia um clássico: Ce Matin La, do (já clássico) Moon Safari dos franceses Air. Cumprindo a minha regra, carreguei no repeat da aparelhagem e ouvi durante 10 minutos o intenso Pull/Pulk Revolving Doors dos Radiohead (Amnesic). Depois, Múm em modo de selecção aleatória de faixas.
À hora a que escrevo esta intervenção sonora a pilha dos cds que já ouvi tem os seguintes álbuns: Herbert - Bodily Functions; Trail of Dead - Source Tags & Codes; Tom Waits - Alice; The Strokes - Is This It; Thievery Corporation - Mirror Conspiracy; Röyksopp - Melody A.M.; Sigur Rós - Von; Black Rebel Motorcycle Club - B.R.M.C.; Four Tet - Pause; Notwist - Neon Golden; Ras - Rhythmic Altered State; Gomez - In Your Gun, Liquid Skin; Outkast - Stankonia; Kelis - Kelidoscope, Wanderland; Boozoo Bajou - Satta; Rufus Wainright - Poses; At The Drive In - Relationship of Command; Deftones - White Pony; Tool - Lateralus; Ian Simmonds - Return to x; Lemon Jelly - .ky; Beck - Midnite Vultures; David Bowie - Hours; Kings of Convenience - Versus; Goldfrapp - Felt Motion; Blur - 13; Muse - Origin of Symmetry.
Missão cumprida! As percepções sonoras foram calibradas!
Agora, já posso ouvir com mais cuidado o novo do Dj Shadow, The Private Press e o Something Wicked This Way Come dos Herbalizer.
Amanhã seguem as intervenções...
A manhã tinha de começar bem, pedia um clássico: Ce Matin La, do (já clássico) Moon Safari dos franceses Air. Cumprindo a minha regra, carreguei no repeat da aparelhagem e ouvi durante 10 minutos o intenso Pull/Pulk Revolving Doors dos Radiohead (Amnesic). Depois, Múm em modo de selecção aleatória de faixas.
À hora a que escrevo esta intervenção sonora a pilha dos cds que já ouvi tem os seguintes álbuns: Herbert - Bodily Functions; Trail of Dead - Source Tags & Codes; Tom Waits - Alice; The Strokes - Is This It; Thievery Corporation - Mirror Conspiracy; Röyksopp - Melody A.M.; Sigur Rós - Von; Black Rebel Motorcycle Club - B.R.M.C.; Four Tet - Pause; Notwist - Neon Golden; Ras - Rhythmic Altered State; Gomez - In Your Gun, Liquid Skin; Outkast - Stankonia; Kelis - Kelidoscope, Wanderland; Boozoo Bajou - Satta; Rufus Wainright - Poses; At The Drive In - Relationship of Command; Deftones - White Pony; Tool - Lateralus; Ian Simmonds - Return to x; Lemon Jelly - .ky; Beck - Midnite Vultures; David Bowie - Hours; Kings of Convenience - Versus; Goldfrapp - Felt Motion; Blur - 13; Muse - Origin of Symmetry.
Missão cumprida! As percepções sonoras foram calibradas!
Agora, já posso ouvir com mais cuidado o novo do Dj Shadow, The Private Press e o Something Wicked This Way Come dos Herbalizer.
Amanhã seguem as intervenções...
a partir do fim da tarde da próxima sexta-feira até ao final da manhã de sábado a aldeia do Meco apresenta um horário musical
PALCO OPTIMUS
20h00 - 21h00: BOSSACUCANOVA
21h15 - 22h15: ZUCO 103
22h30 - 00h00: KINGS OF CONVIENIENCE
00h15 - 01h45: RINÔÇÊRÔSE
02h00 - 03h30: SOFA SURFERS
03h45 - 05h15: FEEL GOOD PRODUCTIONS
05h30 - 07h00: FILA BRAZILLIA
TENDA TOP
19h00 - 22h00: NUNO ROSA
22h00 - 24h00: TO RICCIARDI
24h00 - 02h00: RUI VARGAS
02h00 - 05h00: ROGER SANCHEZ
05h00 - 10h00: DJ VIBE
TENDA ZOOM / JOURNEYS
19h00 - 21h00: OXIGÉNIO LOUNGE
21h00 - 22h00: TRINTAEUM SOUNDLOBBY
22h00 - 23h00: NICOLA CONTÉ (Live)
23h00 - 00h00: MIKE STELLAR feat. MARGA MUNGUAMBE
00h00 - 01h00: SPACEBOYS (Live)
01h00 - 05h00: JAZZANOVA
05h00 - 07h00: MADRID DE LOS AUSTRIAS
07h00 - 08h00: DAVID RODRIGUES
08h00 - 09h00: PEDRO VIEGAS
TENDA MOBILE FUN
20h00 - 00h00: NUNO REIS
00h00 - 01h00: BADMARSH & SHRI
01h15 - 04h15: DEZPERADOS
04h15 - 08h00: RUI PORTULEZ
TENDA LIVRE / HIPNOSE
19h00 - 21h00: DJ GUGA
21h00 - 23h00: DJ CAMPUS
23h00 - 01h00: DJ DIOGO
01h00 - 03h00: DJ PHILIPP ( PLASTIK PARK)
03h00 - 05h00: DJ MAHASUKA
05h00 - 07h00: DJ MIGUEL FERRO
07h00 - 08h30: S.U.N PROJECT LIVE
08h30 - 10h00: DJ MARCO MENICHELI
mais informações
PALCO OPTIMUS
20h00 - 21h00: BOSSACUCANOVA
21h15 - 22h15: ZUCO 103
22h30 - 00h00: KINGS OF CONVIENIENCE
00h15 - 01h45: RINÔÇÊRÔSE
02h00 - 03h30: SOFA SURFERS
03h45 - 05h15: FEEL GOOD PRODUCTIONS
05h30 - 07h00: FILA BRAZILLIA
TENDA TOP
19h00 - 22h00: NUNO ROSA
22h00 - 24h00: TO RICCIARDI
24h00 - 02h00: RUI VARGAS
02h00 - 05h00: ROGER SANCHEZ
05h00 - 10h00: DJ VIBE
TENDA ZOOM / JOURNEYS
19h00 - 21h00: OXIGÉNIO LOUNGE
21h00 - 22h00: TRINTAEUM SOUNDLOBBY
22h00 - 23h00: NICOLA CONTÉ (Live)
23h00 - 00h00: MIKE STELLAR feat. MARGA MUNGUAMBE
00h00 - 01h00: SPACEBOYS (Live)
01h00 - 05h00: JAZZANOVA
05h00 - 07h00: MADRID DE LOS AUSTRIAS
07h00 - 08h00: DAVID RODRIGUES
08h00 - 09h00: PEDRO VIEGAS
TENDA MOBILE FUN
20h00 - 00h00: NUNO REIS
00h00 - 01h00: BADMARSH & SHRI
01h15 - 04h15: DEZPERADOS
04h15 - 08h00: RUI PORTULEZ
TENDA LIVRE / HIPNOSE
19h00 - 21h00: DJ GUGA
21h00 - 23h00: DJ CAMPUS
23h00 - 01h00: DJ DIOGO
01h00 - 03h00: DJ PHILIPP ( PLASTIK PARK)
03h00 - 05h00: DJ MAHASUKA
05h00 - 07h00: DJ MIGUEL FERRO
07h00 - 08h30: S.U.N PROJECT LIVE
08h30 - 10h00: DJ MARCO MENICHELI
mais informações
Foo Fighters com novo álbum em Outubro
A data de lançamento do novo álbum dos Foo Fighters foi marcada para 21 de Outubro. Uma edição adiada devido aos compromissos do vocalista Dave Grohl com a banda Queens of the Stone Age.
A edição deste quarto disco dos Foo Fighters, ainda sem título, poderá ainda sofrer mais alterações, avança o site oficial do grupo.
No entanto, já se sabe que este novo trabalho dos Foo Fighters vai ter a participação do guitarrista dos Queen, Brian May.
fonte: Diário Digital
A data de lançamento do novo álbum dos Foo Fighters foi marcada para 21 de Outubro. Uma edição adiada devido aos compromissos do vocalista Dave Grohl com a banda Queens of the Stone Age.
A edição deste quarto disco dos Foo Fighters, ainda sem título, poderá ainda sofrer mais alterações, avança o site oficial do grupo.
No entanto, já se sabe que este novo trabalho dos Foo Fighters vai ter a participação do guitarrista dos Queen, Brian May.
fonte: Diário Digital
quarta-feira, 3 de julho de 2002
Suzanne Vega, hoje, na Aula Magna (Lisboa)
A cantora de "Cracking" e "Marlene on the Wall" regressa a Portugal para cantar temas antigos e conhecidos dos seus fãs e alguns temas mais recentes do seu último álbum «Songs in red and gray», um disco autobiográfico editado o ano passado, após o divórcio com o seu ex-produtor, Mitchell Froom.
Existe um espaço português dedicado a Suzanne Vega que pode ser consultado a partir daqui.
O site oficial, para além da informação usual, contém referências a Tim Vega, irmão de Suzanne, que faleceu em Abril passado.
»»»»
Ainda me recordo da primeira vez que ouvi Suzanne Vega.
1985.
Foi numa noite de sábado... enquanto a clientela não chegava, o Luis Gomes (DJ no Som Pedro) entretinha os presentes com algumas novidades que tinha encontrado. Uma dessas novidades foi, precisamente, o primeiro álbum de originais de Suzanne Vega.
E a minha relação com ela começou logo com os acordes de "Cracking".
Nem precisei de começar a ouvir a voz!
Mal senti aqueles acordes de viola acústica, pousei o copo na mesa, saltei do banco onde me encontrava sentado (junto a uma daquelas redes fantásticas que decorava o espaço) e fui à cabine perguntar o que era aquilo.
Para mim, acabava de descobrir uma obra-prima!
Porque é, de facto, uma obra-prima o álbum de estreia de Suzanne Vega!
Ao mesmo tempo que me fazia lembrar Leonard Cohen (nalgumas palavras e até no design da capa), acordes "violentos" como os de "Cracking" tinham um efeito quase hipnotizador.
É um álbum indispensável para quem quer ter as referências maiores da década de 80!
Parte da minha formação musical vem do acústico... está aí uma das possíveis explicações.
Dois anos depois, Suzanne Vega editava "Solitude Standing".
Já com outra projecção, este segundo álbum já tem uma presença mais acentuada da percussão (quase só bateria - mas essa quase não se notava em "Suzanne Vega") mas segue as linhas orientadoras do seu antecessor tendo mesmo uma peça importante (que poderia servir hoje quase de 'case study' para algumas teorias) chamada "tom's dinner".
A partir daqui, a história contou-se com outros traços.
A cantora de "Cracking" e "Marlene on the Wall" regressa a Portugal para cantar temas antigos e conhecidos dos seus fãs e alguns temas mais recentes do seu último álbum «Songs in red and gray», um disco autobiográfico editado o ano passado, após o divórcio com o seu ex-produtor, Mitchell Froom.
Existe um espaço português dedicado a Suzanne Vega que pode ser consultado a partir daqui.
O site oficial, para além da informação usual, contém referências a Tim Vega, irmão de Suzanne, que faleceu em Abril passado.
»»»»
Ainda me recordo da primeira vez que ouvi Suzanne Vega.
1985.
Foi numa noite de sábado... enquanto a clientela não chegava, o Luis Gomes (DJ no Som Pedro) entretinha os presentes com algumas novidades que tinha encontrado. Uma dessas novidades foi, precisamente, o primeiro álbum de originais de Suzanne Vega.
E a minha relação com ela começou logo com os acordes de "Cracking".
Nem precisei de começar a ouvir a voz!
Mal senti aqueles acordes de viola acústica, pousei o copo na mesa, saltei do banco onde me encontrava sentado (junto a uma daquelas redes fantásticas que decorava o espaço) e fui à cabine perguntar o que era aquilo.
Para mim, acabava de descobrir uma obra-prima!
Porque é, de facto, uma obra-prima o álbum de estreia de Suzanne Vega!
Ao mesmo tempo que me fazia lembrar Leonard Cohen (nalgumas palavras e até no design da capa), acordes "violentos" como os de "Cracking" tinham um efeito quase hipnotizador.
É um álbum indispensável para quem quer ter as referências maiores da década de 80!
Parte da minha formação musical vem do acústico... está aí uma das possíveis explicações.
Dois anos depois, Suzanne Vega editava "Solitude Standing".
Já com outra projecção, este segundo álbum já tem uma presença mais acentuada da percussão (quase só bateria - mas essa quase não se notava em "Suzanne Vega") mas segue as linhas orientadoras do seu antecessor tendo mesmo uma peça importante (que poderia servir hoje quase de 'case study' para algumas teorias) chamada "tom's dinner".
A partir daqui, a história contou-se com outros traços.
Zundap
Grande festa de lançamento do nº 6 do maravilhoso veículo cultural, sonoro e ilustrado, ZUNDAP!
Grande festa de lançamento do nº 6 do maravilhoso veículo cultural, sonoro e ilustrado, ZUNDAP!
Madonna vai trabalhar com os Air
O novo álbum de Madonna vai contar com a participação dos franceses Air. O disco deverá ser editado em 2003.
Segundo avançou o site da MTV francesa, a estrela da música pop Madonna decidiu contratar os Air para participar no seu próximo álbum de originais. Madonna deverá começar a trabalhar com o duo francês em Setembro deste ano.
Vários contactos já tinham sido estabelecidos entre Madonna e os Air para levar esta parceiria musical para a frente. Mas só agora o trabalho conjunto se vai concretizar.
fonte: Diário Digital
O novo álbum de Madonna vai contar com a participação dos franceses Air. O disco deverá ser editado em 2003.
Segundo avançou o site da MTV francesa, a estrela da música pop Madonna decidiu contratar os Air para participar no seu próximo álbum de originais. Madonna deverá começar a trabalhar com o duo francês em Setembro deste ano.
Vários contactos já tinham sido estabelecidos entre Madonna e os Air para levar esta parceiria musical para a frente. Mas só agora o trabalho conjunto se vai concretizar.
fonte: Diário Digital
terça-feira, 2 de julho de 2002
CAKE
No ano de 1991 em Sacramento, na Califórnia, John McCrea, Greg Brown, Victor Damiani, Vince DiFiore e Todd Roper juntam-se para formar os Cake. Em 1994 lançam motorcade of generosity para dois anos mais tarde continuarem com fashion nugget onde se inclui a fabulosa versão de i will survive, imortalizada na voz de Gloria Gaynor. Seguem-se prolonging the magic (1998) e, finalmente, comfort eagle fica disponível em 2001. É, também, nesse ano que o baterista Todd Roper decide abandonar a banda.
No balanço de uma década de música dos Cake podemos salientar a diversão, bom humor e fina ironia que sobressai das suas composições organizadas num puzzle de hip-hop, folk, soul, funk e country.
No ano de 1991 em Sacramento, na Califórnia, John McCrea, Greg Brown, Victor Damiani, Vince DiFiore e Todd Roper juntam-se para formar os Cake. Em 1994 lançam motorcade of generosity para dois anos mais tarde continuarem com fashion nugget onde se inclui a fabulosa versão de i will survive, imortalizada na voz de Gloria Gaynor. Seguem-se prolonging the magic (1998) e, finalmente, comfort eagle fica disponível em 2001. É, também, nesse ano que o baterista Todd Roper decide abandonar a banda.
No balanço de uma década de música dos Cake podemos salientar a diversão, bom humor e fina ironia que sobressai das suas composições organizadas num puzzle de hip-hop, folk, soul, funk e country.
Quem quiser comprovar o ecletismo dos Cake terá, certamente, em Vilar de Mouros uma oportunidade a não desperdiçar. Espero que após a sexta-deira de 12 de Julho a saudade seja um sentimento partilhado pelos Cake e pelo público presente no festival de Vilar de Mouros.
Até lá ... never there ... race car ya-yas ... sheep go to heaven
ah! e perhaps, perhaps, perhaps (sensacional)
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