O que destaco, nesta altura, é o disco novo dos Flaming Lips (está integralmente disponível para escuta no seu site). É incontornável a sua capacidade de criar melodias alienadas baseadas num sentimento psicadélico de fino recorte. Este disco vai mais longe do que o anterior «The Soft Bulletin», na medida em que às orquestrações e guitarras junta alguma maquinaria. Talvez não tenha tão boas canções, mas para haver certezas ainda terei que deixar o disco «levedar»...
Para além disso, temos o execelente disco de estreia dos Bulllet, mais um projecto de Armando Teixeira (Balla, Da Weasel, Ik Mux, Bizarra Locomotiva e Boris Ex-Machina), que tem uma aventura de espionagem como pano de fundo. A música enceta uma autêntica narrativa sem palavras, que nos transportam às perigosas missões de Vladimir Orlov. É um disco com o charme dos chapéus de aba e com o mistério das noites de nevoeiro...
Finalmente, tenho que referir os discos novos dos Looper, Dot Allison, Vincent Gallo, Lee Hazlewood, Piano Magic e Wire (sim, esses mesmos!), que certamente vão suscitar comentários mais alargados nas minhas próximas intervenções...
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