quarta-feira, 2 de julho de 2003



Como é possível?

Esta é reacção crónica, recorrente e feliz sempre que me enredo num álbum de eleição, cujo dia de lançamento pertence ao implacável esquecimento. Desta vez o sucedido tem a ver com o imaginário criativo que shojo toshi de Tujiko Noriko irradia. Parece-me um trabalho redentor e banhado por uma subversão que seduz e embala. Noriko cria uma fonte de música quente nas profundidades do mar do Japão que se torna progressivamente simpática para os vizinhos do Atlântico. Com shojo toshi a música electrónica poderá reivindicar uma dimensão cultural de rara beleza.

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