É poesia...
É lamento vestido de beleza pura.
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Embora jovem, Ed Harcourt parece carregado de um saber e de uma experiência só equiparável a nomes como Cave ou Cohen.
Não gosta que lhe chamem «songwriter».
Mas «songwriters» são todos os que criam pedaços do céu com notas musicais.
Por isso, Ed é também um «songwriter».
Se o leitor que me acompanha nestas linhas é um daqueles que ainda não se decidiu entre Rufus Wainwright e Sondre Lerche, então o melhor é preparar-se para uma árdua tarefa.
É que este disco só vai aumentar ainda mais a indecisão.
Em vez de dois... três.
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