quarta-feira, 30 de abril de 2003
com except you (terceiro álbum - 2003) o duo francês oboken evoca um romantismo que sucessivos outonos tem fossilizado. Possivelmente, tentam demonstrar que é sempre bom escutar a brisa provocada por um barco a remos no encanto do silêncio onde a queda de folhas amarelecidas é parte integrante.
Rivulets é o projecto do jovem Nathan Amundson nascido em Denver no Colorado. O espírito descrito a propósito de except you é maximizado em debridement pela profundidade antárctica tão característica em Nathan. Obrigatório para fãs dos Red House Painters.
Faultline - your love means everything
"closer colder" foi o primeiro álbum.
Foi editado em 1999.
Em 2002 saíu este "your love means everything" que me fez conhecer a obra de David Kosten, DJ e produtor.
É um álbum absolutamente fantástico!
Puro e cristalino nos temas instrumentais, consegue alcançar níveis capazes de nos entusiasmar nas canções com palavras graças a vozes como a de Chris Martin (Coldplay), Wayne Coyne (Flaming Lips), Michael Stipe (REM) ou Jacob Golden.
Porque a música, ou melhor, porque a boa música (e já estou a estabelecer limites ao referir-me apenas à boa música) é um autêntico oceano, é natural que nos passem ao lado cristais como estes.
:: obrigado, Fantayt
"closer colder" foi o primeiro álbum.
Foi editado em 1999.
Em 2002 saíu este "your love means everything" que me fez conhecer a obra de David Kosten, DJ e produtor.
É um álbum absolutamente fantástico!
Puro e cristalino nos temas instrumentais, consegue alcançar níveis capazes de nos entusiasmar nas canções com palavras graças a vozes como a de Chris Martin (Coldplay), Wayne Coyne (Flaming Lips), Michael Stipe (REM) ou Jacob Golden.
Porque a música, ou melhor, porque a boa música (e já estou a estabelecer limites ao referir-me apenas à boa música) é um autêntico oceano, é natural que nos passem ao lado cristais como estes.
:: obrigado, Fantayt
terça-feira, 29 de abril de 2003
Tristeza # “Dream Signals In Full Circles” # Tiger Style Records
Don't be surprised if your heartbeat slows down, your eyelids start to droop, and your body starts to lose its fight against gravity halfway through the album.
voltar a abraçar F.Sagan,
segurarmo-nos por uma fímbria de vapor,
balbuciar, bom-dia Tristeza...
Don't be surprised if your heartbeat slows down, your eyelids start to droop, and your body starts to lose its fight against gravity halfway through the album.
voltar a abraçar F.Sagan,
segurarmo-nos por uma fímbria de vapor,
balbuciar, bom-dia Tristeza...
Quando o público chega e entra, A. Durães está a tratar cuidadosamente de uma planta que está «em cena», dentro de um normalíssimo vaso. Rega-a, fala-lhe, afaga a terra que lhe cobre a raiz. A seguir dá de comer a um pássaro que está dentro de uma gaiola. Fala-lhe igualmente. De seguida prepara uma pequena mesa para uma espécie de refeição: estende uma toalha, põe o(s) prato(s), talheres, guardanapo(s), copo(s), etc. Acende uma lâmpada que está suspensa por cima da mesa, ajusta-lhe a intensidade, preparando um ambiente. (...) «Boa noite. O recital vai começar. Por favor desliguem telemóveis e relógios com sinal sonoro. Durante o recital não é permitido registar imagens ou sons (...)»
...ou sons...
sons...
e os sons desflorescem, distendem-se, iluminam-se
os sons são farinha, têm asas, irrompem e rompem os lugares mais estranhos
e, no final, os sons
são silêncio
...
a luz irrompe em lugares estranhos; o sindicato em coro
com A. Durães, Coro Académico da Universidade do Minho e F.C.Lapa,
um piano e...
vozes
museu D. Diogo de Sousa, de 27 de abril ao primeiro de maio
domingo, 27 de abril de 2003
Casey Spooner
Warren Fischer
Fischerspooner - #1 [edição limitada, inclui DVD]
...puro fascínio formal.
Os Fischerspooner são, provavelmente, o nome maior da "recente" vaga electroclash. Recorrem a uma mistura explosiva de glam, punk electrónico e recuperam uma certa estética pop dos anos 80. "#1", álbum de estreia do duo Warren e Casey, lançado em 2002, só teve edição entre nós recentemente. O disco chegou tarde mas bem acompanhado, a edição portuguesa incluiu um DVD fundamental para quem quer perceber o fenómeno Fischerspooner e o próprio fenómeno electroclash. Sim, porque reduzir os Fischerspooner ao som que criam é limitar o próprio conceito que tanto furor tem feito.
O NME escreveu:"Fischerspooner are the best thing to happen to music since electricity", a Face apelidou-os como:"Cultural Phenomenon". De facto, o DVD dá uma perspectiva reveladora do fenómeno de culto que se criou em torno dos Fischerspooner e por arrasto em torno do movimento electroclash. Um dos pontos altos do DVD é um documentário que desmonta o conceito, percorre o fascínio e explora a forma, porque Fischerspooner é sobretudo forma. Mergulhamos no centro geográfico do movimento electroclash, New York, e num conjunto de referências indissociáveis do universo Fisherspooner, que vão desde a artfreak à kitch culture passando pela pop culture. O DVD oferece a possibilidade de comparar a evolução estética do duo, basta visualizar os vídeos do single Emerge, o primeiro datado de 2000 e uma fabulosa nova versão lançada em 2003. Ainda sobra muito espaço para a música, quem adquirir esta edição limitada de "#1", vai ser presenteado com um conjunto suculento de remisturas, efectuadas por alguns dos nomes referência do mundo electroclash, como: Félix da Housecat, Golden Boy ou Adult.
Warren Fischer
Fischerspooner - #1 [edição limitada, inclui DVD]
...puro fascínio formal.
Os Fischerspooner são, provavelmente, o nome maior da "recente" vaga electroclash. Recorrem a uma mistura explosiva de glam, punk electrónico e recuperam uma certa estética pop dos anos 80. "#1", álbum de estreia do duo Warren e Casey, lançado em 2002, só teve edição entre nós recentemente. O disco chegou tarde mas bem acompanhado, a edição portuguesa incluiu um DVD fundamental para quem quer perceber o fenómeno Fischerspooner e o próprio fenómeno electroclash. Sim, porque reduzir os Fischerspooner ao som que criam é limitar o próprio conceito que tanto furor tem feito.
O NME escreveu:"Fischerspooner are the best thing to happen to music since electricity", a Face apelidou-os como:"Cultural Phenomenon". De facto, o DVD dá uma perspectiva reveladora do fenómeno de culto que se criou em torno dos Fischerspooner e por arrasto em torno do movimento electroclash. Um dos pontos altos do DVD é um documentário que desmonta o conceito, percorre o fascínio e explora a forma, porque Fischerspooner é sobretudo forma. Mergulhamos no centro geográfico do movimento electroclash, New York, e num conjunto de referências indissociáveis do universo Fisherspooner, que vão desde a artfreak à kitch culture passando pela pop culture. O DVD oferece a possibilidade de comparar a evolução estética do duo, basta visualizar os vídeos do single Emerge, o primeiro datado de 2000 e uma fabulosa nova versão lançada em 2003. Ainda sobra muito espaço para a música, quem adquirir esta edição limitada de "#1", vai ser presenteado com um conjunto suculento de remisturas, efectuadas por alguns dos nomes referência do mundo electroclash, como: Félix da Housecat, Golden Boy ou Adult.
sábado, 26 de abril de 2003
Radiohead e Sigur Ros unidos
Os Radiohead e os Sigur Ros vão unir esforços para criar a música que dará forma ao espectáculo «Split Sides» da Companhia de Dança Merce Cunningham, que tem estreia marcada na Academia de Música de Brooklyn, em Nova Iorque, a 14 de Outubro.
História completa no DiscoDigital
Os Radiohead e os Sigur Ros vão unir esforços para criar a música que dará forma ao espectáculo «Split Sides» da Companhia de Dança Merce Cunningham, que tem estreia marcada na Academia de Música de Brooklyn, em Nova Iorque, a 14 de Outubro.
História completa no DiscoDigital
sexta-feira, 25 de abril de 2003
Mão Morta, novo álbum
'Carícias Malícias Tour' foi o título genérico da digressão que, no último trimestre de 2002, levou os Mão Morta à descoberta de espaços intimistas susceptíveis de colmatarem a ausência de um circuito de clubes em Portugal.
Gravado ao vivo no Auditório da RDP (Lisboa), a 7 de Fevereiro de 2003, numa data suplementar do 'Carícias Malícias Tour' para o programa ‘Portugália’, da Antena 3, o disco 'Carícias Malícias' é o registo desses momentos ímpares e inesquecíveis.
Alinhamento de 'Carícias Malícias':
01. ventos animais
02. berlim (morreu a nove)
03. e se depois
04. charles manson
05. em directo (para a televisão)
06. velocidade escaldante
07. tu disseste
08. véus caídos
09. barcelona (encontrei-a na plaza real)
10. vamos fugir
11. cão da morte
12. lisboa (por entre as sombras e o lixo)
13. anarquista duval
14. 1º de novembro
15. escravos do desejo
16. quero morder-te as mãos
"Carícias Malícias" é uma edição Cobra
PS - Os Mão Morta vão apresentar o novo disco 'Carícias Malícias' dia 12 de Maio em Braga (Enterro da Gata), dia 13 de Maio em Faro (Semana Académica) e dia 14 de Maio em Lisboa (Aula Magna).
'Carícias Malícias Tour' foi o título genérico da digressão que, no último trimestre de 2002, levou os Mão Morta à descoberta de espaços intimistas susceptíveis de colmatarem a ausência de um circuito de clubes em Portugal.
Gravado ao vivo no Auditório da RDP (Lisboa), a 7 de Fevereiro de 2003, numa data suplementar do 'Carícias Malícias Tour' para o programa ‘Portugália’, da Antena 3, o disco 'Carícias Malícias' é o registo desses momentos ímpares e inesquecíveis.
Alinhamento de 'Carícias Malícias':
01. ventos animais
02. berlim (morreu a nove)
03. e se depois
04. charles manson
05. em directo (para a televisão)
06. velocidade escaldante
07. tu disseste
08. véus caídos
09. barcelona (encontrei-a na plaza real)
10. vamos fugir
11. cão da morte
12. lisboa (por entre as sombras e o lixo)
13. anarquista duval
14. 1º de novembro
15. escravos do desejo
16. quero morder-te as mãos
"Carícias Malícias" é uma edição Cobra
PS - Os Mão Morta vão apresentar o novo disco 'Carícias Malícias' dia 12 de Maio em Braga (Enterro da Gata), dia 13 de Maio em Faro (Semana Académica) e dia 14 de Maio em Lisboa (Aula Magna).
quinta-feira, 24 de abril de 2003
The Knife são uma banda recente na cena pop sueca, formada no verão de 1999, pelos irmãos Olof e Karin Dreijer (ex- Honey is Cool).
O primeiro álbum surge em Fevereiro de 2001 com a designação the knife e é editado pela editora Rabid Records que ambos haviam criado.
Foi a descoberta acidental deste trabalho inaugural que me convocou a descobrir pistas sobre esta banda cuja informação é pouco abundante. O patamar onde equilibram a sua música é extremamente versátil, ressaltando um experimentalismo de sons programadados em computador de forma obsessiva e convicta. Cada música tem a sua própria atmosfera onde o elemento que se afirma como denominador comum é a voz da menina Karin. Não fosse a perturbação orquestrada pelos samplers de Olof e estaríamos perante mais um daqueles grupos com uma voz demasiado doce e pop que nada acrescentaria para nos distrair de certas correntes mainstream.
quarta-feira, 23 de abril de 2003
Tinham sido uns dias, noites, em transpiração, febril, espalhado pelas ruelas-garganta de “Mucovo”... “mucovitas” grudantes dopados por vapor de limão, mentol e eucalipto – plena alucinação; 40º à sombra de lençóis e cobertores...
E voltas e mais voltas... e eles voltavam, sempre... silent poets to come...
Silhuetas de açucar, veludo sonoro, uma preguiça repetitiva, hipnótica, sussurros cristal do além... acordava, Virginia Astley... adormecia, Kirsty Hawkshaw (voz que infecta o sangue, os Influenza terão ficado lívidos!)... em vigília com, Roba (Attica Blues)... Ursula Rucker, Terry Hall e brisas melodiosas da 4AD (gotas de mel de This Mortal Coil e Durutti Column)...
Silent Poets to come, saiu em 2000 pela Yellow Productions, foi “maestrado” pela dupla nipónica M.Shimoda e T.Haruno e, permitam-me a posologia, deve ser tomado até nos curarmos...
\
E voltas e mais voltas... e eles voltavam, sempre... silent poets to come...
Silhuetas de açucar, veludo sonoro, uma preguiça repetitiva, hipnótica, sussurros cristal do além... acordava, Virginia Astley... adormecia, Kirsty Hawkshaw (voz que infecta o sangue, os Influenza terão ficado lívidos!)... em vigília com, Roba (Attica Blues)... Ursula Rucker, Terry Hall e brisas melodiosas da 4AD (gotas de mel de This Mortal Coil e Durutti Column)...
Silent Poets to come, saiu em 2000 pela Yellow Productions, foi “maestrado” pela dupla nipónica M.Shimoda e T.Haruno e, permitam-me a posologia, deve ser tomado até nos curarmos...
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angie reed (ex-stereo total)
angie reed presents the best of barbara brockhaus
As suas origens estão num mix entre a Itália e a América. Vive em Berlim e teve a seu cargo o baixo dos Stereo Total.
"The best of barbara brockhaus" relata algumas peripécias da vida chata de uma secretária, Barbara, que se distrai da sua «vidinha» diária do escritório através de quentes fantasias projectadas nos seus bonecos (desenhos) e na sua música - e como são fantásticos os desenhos e as fantasias da senhora!
Musicalmente, "the best of barbara brockhaus" oferece-nos uma variedade de estilos sendo que, predomina aquele que, habitualmente, era (e é!) usado também pelos Stereo Total - algo entre o easy e o electro com ambientes rebuscados a outras áreas.
Angie diz que este trabalho não é hip-hop. É hip-flop!
Diz que é hip-flop com garage rock e algum techno.
"I don't do dirty work, sucka!" (mas desejosa de o fazer - a Barbara, claro!) foi escrita com Patric Catani que também produziu o álbum enquanto que "Jungle Gigolo" teve a colaboração de Gonzales.
O álbum contém um «booklet» com os desenhos exclusivos de Barbara Brockhaus e 2 vídeos: "Cosmo Ho" e "Nocturnal Itch".
angie reed presents the best of barbara brockhaus
As suas origens estão num mix entre a Itália e a América. Vive em Berlim e teve a seu cargo o baixo dos Stereo Total.
"The best of barbara brockhaus" relata algumas peripécias da vida chata de uma secretária, Barbara, que se distrai da sua «vidinha» diária do escritório através de quentes fantasias projectadas nos seus bonecos (desenhos) e na sua música - e como são fantásticos os desenhos e as fantasias da senhora!
Musicalmente, "the best of barbara brockhaus" oferece-nos uma variedade de estilos sendo que, predomina aquele que, habitualmente, era (e é!) usado também pelos Stereo Total - algo entre o easy e o electro com ambientes rebuscados a outras áreas.
Angie diz que este trabalho não é hip-hop. É hip-flop!
Diz que é hip-flop com garage rock e algum techno.
"I don't do dirty work, sucka!" (mas desejosa de o fazer - a Barbara, claro!) foi escrita com Patric Catani que também produziu o álbum enquanto que "Jungle Gigolo" teve a colaboração de Gonzales.
O álbum contém um «booklet» com os desenhos exclusivos de Barbara Brockhaus e 2 vídeos: "Cosmo Ho" e "Nocturnal Itch".
terça-feira, 22 de abril de 2003
Ralph Myerz & the Jack Herren band - a special album
Este trio norueguês fez uma das remisturas do "Madredeus electrónico"...
Edita agora este "a special album" depois do "a special ep"...
Ouvi algumas músicas... "casino", "think twice" e "nikita" e fiquei com muita vontade de conhecer o resto...
Vou ver se faço por isso.
Este trio norueguês fez uma das remisturas do "Madredeus electrónico"...
Edita agora este "a special album" depois do "a special ep"...
Ouvi algumas músicas... "casino", "think twice" e "nikita" e fiquei com muita vontade de conhecer o resto...
Vou ver se faço por isso.
18 estrelas pop cantam pelas crianças do Iraque
Paul McCartney, David Bowie, New Order, Moby e Travis são alguns dos músicos e bandas que participam no álbum "Hope", lançado ontem em todo o mundo e cujos lucros revertem a favor das crianças vítimas da guerra no Iraque. Os lucros do CD, com um total de 18 faixas inéditas de outros tantos músicos, serão entregues à War Child, uma organização internacional de caridade fundada na sequência da guerra na ex-Jugoslávia. Todos os músicos que participaram no projecto gravaram as músicas de graça e a London Records, a editora que distribui o álbum, consentiu fazê-lo sem receber quaisquer dividendos. A organização War Child, além deste projecto, gravou o álbum "Help" com 20 bandas e artistas, que angariou mais de 1,5 milhões de euros para as crianças da Bósnia.
:: vi no Público
Paul McCartney, David Bowie, New Order, Moby e Travis são alguns dos músicos e bandas que participam no álbum "Hope", lançado ontem em todo o mundo e cujos lucros revertem a favor das crianças vítimas da guerra no Iraque. Os lucros do CD, com um total de 18 faixas inéditas de outros tantos músicos, serão entregues à War Child, uma organização internacional de caridade fundada na sequência da guerra na ex-Jugoslávia. Todos os músicos que participaram no projecto gravaram as músicas de graça e a London Records, a editora que distribui o álbum, consentiu fazê-lo sem receber quaisquer dividendos. A organização War Child, além deste projecto, gravou o álbum "Help" com 20 bandas e artistas, que angariou mais de 1,5 milhões de euros para as crianças da Bósnia.
:: vi no Público
segunda-feira, 21 de abril de 2003
Kieran Hebden, aliás, Four Tet, lança no próximo dia 5 de Maio "Rounds", o seu novo álbum.
"Pause", o disco anterior, caracteriza-se pela simplicidade de processos: sons reciclados, uma programação electrónica geométrica e ambientes límpidos. De audição fácil, revela-se um verdadeiro manjar para os sentidos.
The Gift nos Estados Unidos e... roubados outra vez!
Os The Gift iniciam na quinta-feira uma mini-digressão pelos Estados Unidos da América. As actuações estão previstas em Nova Iorque, Nova Jérsia e Filadélfia, para onde estão agendados alguns concertos e showcases.
Entretanto, no sábado passado, os The Gift voltaram a ver todo o seu material «voar».
Tudo aconteceu na zona do Seixal/Almada e a banda está a apelar à colaboração de todos os que possam ajudar a recuperar o material furtado - uma vez que este é de grande importância, não tanto pelo valor monetário mas pelas programações nele contidas. No site oficial da banda pode ser consultada a lista do material roubado com algumas características para mais fácil detecção.
Os The Gift estão dispostos pagar qualquer que seja o preço já que estão a poucos dias de partir para uma digressão nos Estados Unidos.
Os The Gift iniciam na quinta-feira uma mini-digressão pelos Estados Unidos da América. As actuações estão previstas em Nova Iorque, Nova Jérsia e Filadélfia, para onde estão agendados alguns concertos e showcases.
Entretanto, no sábado passado, os The Gift voltaram a ver todo o seu material «voar».
Tudo aconteceu na zona do Seixal/Almada e a banda está a apelar à colaboração de todos os que possam ajudar a recuperar o material furtado - uma vez que este é de grande importância, não tanto pelo valor monetário mas pelas programações nele contidas. No site oficial da banda pode ser consultada a lista do material roubado com algumas características para mais fácil detecção.
Os The Gift estão dispostos pagar qualquer que seja o preço já que estão a poucos dias de partir para uma digressão nos Estados Unidos.
quarta-feira, 16 de abril de 2003
Balla, o regresso
Armando Teixeira, desta forma, arrisca-se a ser um caso muito sério da produção nacional.
Depois de Bulllet, da Bizarra Locomotiva e de outras participações (como a que fez com o censurado Jel), Armando T. regressa com os Balla.
Para já, fiquei apenas a conhecer um single: "a meu favor".
Absolutamente fantástico!
Armando Teixeira, desta forma, arrisca-se a ser um caso muito sério da produção nacional.
Depois de Bulllet, da Bizarra Locomotiva e de outras participações (como a que fez com o censurado Jel), Armando T. regressa com os Balla.
Para já, fiquei apenas a conhecer um single: "a meu favor".
Absolutamente fantástico!
BBC 6 Music celebra 20º aniversário dos Smiths com emissões especiais
The Thrills, Ed Harcourt e os Nada Surf são alguns dos músicos que já têm gravadas versões das canções dos Smiths para comemorar o 20º aniversário da estreia discográfica da banda de Morrissey e Johnny Marr. O primeiro single dos Smiths, «Hand In Glove», foi editado a 13 de Maio de 1983.
Os The Thrills fizeram uma versão de «Last Night I dreamt Somebody Loved Me», Ed Harcourt gravou «Please Please Please Let Me Get What I Want», enquanto que os Nada Surf optaram por «There Is A Light That Never Goes Out».
As versões vão ser transmitidas pela BBC 6, que pode ser ouvida via Internet, entre os dias 12 e 16 de Maio. A estação digital tem outros eventos já preparados para assinalar a estreia discográfica dos Smiths, entre eles apresentação de faixas raras de concertos dos Smiths, um documentário e entrevistas.
:: notícia do Diário Digital
The Thrills, Ed Harcourt e os Nada Surf são alguns dos músicos que já têm gravadas versões das canções dos Smiths para comemorar o 20º aniversário da estreia discográfica da banda de Morrissey e Johnny Marr. O primeiro single dos Smiths, «Hand In Glove», foi editado a 13 de Maio de 1983.
Os The Thrills fizeram uma versão de «Last Night I dreamt Somebody Loved Me», Ed Harcourt gravou «Please Please Please Let Me Get What I Want», enquanto que os Nada Surf optaram por «There Is A Light That Never Goes Out».
As versões vão ser transmitidas pela BBC 6, que pode ser ouvida via Internet, entre os dias 12 e 16 de Maio. A estação digital tem outros eventos já preparados para assinalar a estreia discográfica dos Smiths, entre eles apresentação de faixas raras de concertos dos Smiths, um documentário e entrevistas.
:: notícia do Diário Digital
terça-feira, 15 de abril de 2003
Quando há uns dias escrevi um post sobre a banda sonora do filme 8 femmes, fiquei com vontade de escrever também sobre outra banda sonora, a de O carteiro de Pablo Neruda. Um filme lindíssimo, ternurento e fantástico. Quanto à banda sonora, é uma surpresa. Além das músicas do filme, o disco inclui um conjuto de poemas de Neruda, lidos por personalidades tão conhecidas como Júlia Roberts, Ralph Fiennes, Andy Garcia, Glenn Close, Sting, Madonna, Vincent Perez e Wesley Snipes. Imprescindível para quem gosta de ouvir poesia.
O Público avançou, ontem, mais dois nomes para a edição deste ano do festival Sudoeste: múm e Sigur Rós.
Twokindermen - misstakesonlove
António Contador, 32 anos, sociólogo e dj, tem desenvolvido um percurso variado na música onde se cruzam referências à música ligeira e de variedades. Enquanto sociólogo foi co-autor, com Emanuel Ferreira, do livro ‘Ritmo e Poesia: Os Caminhos do Rap’, editado pela Assírio & Alvim em 1997. Como dj tem desenvolvido trabalho com o ‘Clube Socialismo Tropical’ explorando o universo do easy-listening e da música lo-fi.
Nuno Antunes, 30 anos, é finalista em bio-química e dj das linguagens sonoras electrónicas, das mais ortodoxas às mais rebeldes. Inicialmente através da produtora X-Clube e, mais recentemente, com a Journeys sob o pseudónimo D:K.
Os Twokindermen movem-se numa paisagem musical electrónica viva e lúdica, que tanto remete para ambientes sonoros calmos e apurados, como para cenários mais agitados e propositadamente barrocos.
As principais referências musicais vão de Tarwater, Opiate, Schlammpeitziger ou Ms John Soda a Mouse on Mars, Matmos, Matthew Herbert, Basic Channel, Dat Politics e Max Tundra.
Já uma vez a crítica descreveu os Twokindermen como “(...) electrónica com cheiro a limpo, linhas anatómicas bem definidas, ângulos aguçados e resplandecentes, melódica, colorida (...)”. Numa palavra: kindertrónica.
«Misstakesonlove» tem o seu ponto de partida na criação de uma banda sonora para um filme sobre erros, enganos e mal entendidos amorosos. Um filme em sete cenas, contado na terceira pessoa do plural, com personagens imaginários num cenário fictício e atemporal.
A trama satírica e burlesca centrar-se-ia no desvendar progressivo, e em sobressaltos, da dupla-personalidade do personagem principal masculino, pondo em causa o equilíbrio das relações familiares e de proximidade.
A escolha dos actores e dos cenários acabaria por ser simples, recorrendo ao universo playmobil: esses humanos inanimados, em miniatura e de plástico, vendidos em caixas de cartão nas lojas de brinquedos para crianças.
A técnica de filmagem DIY: uma câmera de filmar de reduzidas dimensões, cenários e adereços playmobil, uma cozinha comum a fazer de estúdio, candeeiros para a iluminação e o uso das mãos para a animação dos bonecos-actores. Na sua colagem ao filme, a banda sonora segue-lhe a inspiração cénica e técnica: um computador, uma mesa de mistura e dois pares de auscultadores. Sete faixas para sete episódios:
1. leit mobil, falsa guitarra eléctrica, bateria e baixo. Introdução tensa.
2. prize winner, um falso ska. A candura volátil do xilofone.
3. majorette, rodopios melodiosos à volta de um baixo cardíaco.
4. zu erledigen, tom melancólico. A harmónica auxilia o balanço indolente de um ritmo trôpego.
5. ex lutor, avanços e recuos em síncope rítmica para um final electrizante.
6. gangplank, jogo barroco de sons coloridos.
7. kindering, passo certo e rápido. Pontificam baixo e bateria num jogo do gato e do rato.
:: press-release da editora
António Contador, 32 anos, sociólogo e dj, tem desenvolvido um percurso variado na música onde se cruzam referências à música ligeira e de variedades. Enquanto sociólogo foi co-autor, com Emanuel Ferreira, do livro ‘Ritmo e Poesia: Os Caminhos do Rap’, editado pela Assírio & Alvim em 1997. Como dj tem desenvolvido trabalho com o ‘Clube Socialismo Tropical’ explorando o universo do easy-listening e da música lo-fi.
Nuno Antunes, 30 anos, é finalista em bio-química e dj das linguagens sonoras electrónicas, das mais ortodoxas às mais rebeldes. Inicialmente através da produtora X-Clube e, mais recentemente, com a Journeys sob o pseudónimo D:K.
Os Twokindermen movem-se numa paisagem musical electrónica viva e lúdica, que tanto remete para ambientes sonoros calmos e apurados, como para cenários mais agitados e propositadamente barrocos.
As principais referências musicais vão de Tarwater, Opiate, Schlammpeitziger ou Ms John Soda a Mouse on Mars, Matmos, Matthew Herbert, Basic Channel, Dat Politics e Max Tundra.
Já uma vez a crítica descreveu os Twokindermen como “(...) electrónica com cheiro a limpo, linhas anatómicas bem definidas, ângulos aguçados e resplandecentes, melódica, colorida (...)”. Numa palavra: kindertrónica.
«Misstakesonlove» tem o seu ponto de partida na criação de uma banda sonora para um filme sobre erros, enganos e mal entendidos amorosos. Um filme em sete cenas, contado na terceira pessoa do plural, com personagens imaginários num cenário fictício e atemporal.
A trama satírica e burlesca centrar-se-ia no desvendar progressivo, e em sobressaltos, da dupla-personalidade do personagem principal masculino, pondo em causa o equilíbrio das relações familiares e de proximidade.
A escolha dos actores e dos cenários acabaria por ser simples, recorrendo ao universo playmobil: esses humanos inanimados, em miniatura e de plástico, vendidos em caixas de cartão nas lojas de brinquedos para crianças.
A técnica de filmagem DIY: uma câmera de filmar de reduzidas dimensões, cenários e adereços playmobil, uma cozinha comum a fazer de estúdio, candeeiros para a iluminação e o uso das mãos para a animação dos bonecos-actores. Na sua colagem ao filme, a banda sonora segue-lhe a inspiração cénica e técnica: um computador, uma mesa de mistura e dois pares de auscultadores. Sete faixas para sete episódios:
1. leit mobil, falsa guitarra eléctrica, bateria e baixo. Introdução tensa.
2. prize winner, um falso ska. A candura volátil do xilofone.
3. majorette, rodopios melodiosos à volta de um baixo cardíaco.
4. zu erledigen, tom melancólico. A harmónica auxilia o balanço indolente de um ritmo trôpego.
5. ex lutor, avanços e recuos em síncope rítmica para um final electrizante.
6. gangplank, jogo barroco de sons coloridos.
7. kindering, passo certo e rápido. Pontificam baixo e bateria num jogo do gato e do rato.
:: press-release da editora
Killing Joke - novo álbum
O próximo álbum dos Killing Joke vai chamar-se "The Death and Resurrection Show".
Será a primeira edição desde "Democracy", editado em 1996. A produção ficará a cargo de Andy Gill (guitarrista dos Gang of Four).
A bateria ficou a cargo de Dave Grohl (Nirvana / Foo Fighters), embora também tenha sido «requisitada» a colaboração do baterista dos System of a Down, John Dolmayan.
Grohl, que assumiu ser um fan dos Killing Joke, disse não ter planos para fazer tournée com a banda (a exemplo do que havia feito no ano passado com os Queen of the Stone Age).
Os Killing Joke estão a planear fazer alguns festivais na Europa, neste Verão.
Portugal incluído?
Seria óptimo (depois do Rock Rendez-Vous) poder ver em palco a banda maldita liderada pelo não menos maldito Jazz Coleman.
O próximo álbum dos Killing Joke vai chamar-se "The Death and Resurrection Show".
Será a primeira edição desde "Democracy", editado em 1996. A produção ficará a cargo de Andy Gill (guitarrista dos Gang of Four).
A bateria ficou a cargo de Dave Grohl (Nirvana / Foo Fighters), embora também tenha sido «requisitada» a colaboração do baterista dos System of a Down, John Dolmayan.
Grohl, que assumiu ser um fan dos Killing Joke, disse não ter planos para fazer tournée com a banda (a exemplo do que havia feito no ano passado com os Queen of the Stone Age).
Os Killing Joke estão a planear fazer alguns festivais na Europa, neste Verão.
Portugal incluído?
Seria óptimo (depois do Rock Rendez-Vous) poder ver em palco a banda maldita liderada pelo não menos maldito Jazz Coleman.
segunda-feira, 14 de abril de 2003
Aparentemente o ecletismo de pendor possessivo onde emerge um talento para limar sons melancólicos e claustrofóbicos em algo belo e sensível foi a essência que me atraiu a elephant shoe dos Arab Strap.
Existe uma certa transversalidade nas composições que remete para a atmosfera etérea que rodeia canções como cherry blossoms dos Tindersticks. Porém, ciclicamente a voz repressiva e dramática de Nick Cave parecem ecoar. Possivelmente a mensagem deste disco, editado em 1999, assim o obriguem.
Fundamental ouvir!
domingo, 13 de abril de 2003
Com i'm the girl fiquei a simpatizar com siren.
Este foi o modo como por instantes fiquei na órbita de uma menina nascida no arquipélago das Bermudas chamada Heather Frith e que a produção regular de trabalhos discográficos alterou para Heather Nova.
Apesar de morder o estilo de Suzanne Vega a sua natureza musical revela, por opção própria, uma certa lineariedade extrapolada de gente tão consagrada como Joan Baez, Van Morrison, Bob Dylan, Neil Young e Jimmy Cliff.
No álbum siren, de 1998, prefiro a gravidade patente em i'm the girl ao combinado guitarra/violino bem marcante no seu currículo musical.
sábado, 12 de abril de 2003
Caetano Veloso no Porto
Caetano Veloso vai estar no Coliseu do Porto, no próximo dia 1 de Julho. O espectáculo tem início marcado para as 22 horas, com a abertura das portas a acontecer uma hora antes. Os bilhetes, já à venda nos locais habituais, variam entre os 22 e os 45 euros.
Fonte: Cotonete
Caetano Veloso vai estar no Coliseu do Porto, no próximo dia 1 de Julho. O espectáculo tem início marcado para as 22 horas, com a abertura das portas a acontecer uma hora antes. Os bilhetes, já à venda nos locais habituais, variam entre os 22 e os 45 euros.
Fonte: Cotonete
Beck e Moloko em Portugal
Beck e Moloko são os primeiros nomes do cartaz da próxima edição do Festival Sudoeste, que terá lugar entre os dias 7 a 10 de Agosto, na Zambujeira do Mar.
Fonte: cotonete
Beck e Moloko são os primeiros nomes do cartaz da próxima edição do Festival Sudoeste, que terá lugar entre os dias 7 a 10 de Agosto, na Zambujeira do Mar.
Fonte: cotonete
quinta-feira, 10 de abril de 2003
Nicolette ficou conhecida devido à sua colaboração com Tricky. Tal como no caso de Martina Topley-Bird foi a presença vocal em trabalhos daquele compositor que permitiu conhecer os atributos peculiares da sua forma de cantar.
No álbum let no-one live rentfree in your head, editado em 1996 pela Mercury Records, Nicolette apresenta-se num patamar trip-hop onde o terreno de acção revela características de intervenção comuns a um certo hip-hop "arrojado" e político.
Uma passagem distraída pelo trabalho revela apenas suavidade, muito sampling e a voz surpreendente e morna da cantora. Só descendo ao pormenor da linguagem se encontram expressões como no governement.
Minimalismo na voz e arranjos electrónicos diversificados são uma possível síntese para descrever a produção de Nicolette neste registo.
Comecei recentemente a ouvir a banda sonora do filme 8 femmes, de François Ozon. Além das habituais músicas instrumentais, esta banda sonora inclui as canções interpretadas pelas actrizes do filme. Para começar, é bom ouvir música em francês (coisa que raramente me acontece) e ser surpreendida pelas excelentes interpretações das actrizes. Destaco duas músicas: "Papa t'esplus dans le coup", cantada por Ludivigne Sagnier - música ritmada e a lembrar os tempos de infância - e "A quoi sert de vivre livre" interpretada pela fabulosa Fanny Ardant, uma das minhas actrizes favoritas.
quarta-feira, 9 de abril de 2003
Novo álbum de Wainwright
O terceiro álbum do cantor/compositor Rufus Wainwright chega às lojas este Outono, adianta o site da Rolling Stone.
Actualmente na forja, o sucessor de "Poses", de 2001, está a ser produzido por Marius DeVries (Bjork, Madonna) e conta com a colaboração do guitarrista Charlie Sexton (Bob Dylan, Lucinda Williams) e do baterista Levon Helm (Band).
De acordo com declarações de Wainwright à referida publicação, "quando comecei a trabalhar no mundo da música, achava muito importante as minhas canções passarem na rádio." No entanto, o cantor revela que, com o tempo, mudou de opinião: "Aprendi, com o meu primeiro álbum, que aquilo que passa na rádio e aquilo que as pessoas compram é praticamente o oposto do que eu faço." Por isso mesmo, "vou dar-vos uma última oportunidade e depois vou reformar-me e escrever ópera".
Segundo Wainwright, os novos temas podem ser classificados em três categorias: "'I Don't Know What It Is' é muito teatral. Há o clímax e depois um cigarro". De seguida, temos as canções "mais íntimas, só com piano e voz, que geralmente são mais obtusas, como 'Es Muss Ein'- [uma faixa] introspectiva, onde me torno mais exibicionista no piano." Finalmente, "as outras canções, como a 'Natasha', são aquelas que as pessoas ouvem como se fossem música de câmara."
O resultado é um trabalho mais maduro e equilibrado: "Já não fala tanto sobre amor e saudade, é sobre solidão e sobre sentirmo-nos satisfeitos connosco. É bastante sangrento".
recortei do: cotonete
O terceiro álbum do cantor/compositor Rufus Wainwright chega às lojas este Outono, adianta o site da Rolling Stone.
Actualmente na forja, o sucessor de "Poses", de 2001, está a ser produzido por Marius DeVries (Bjork, Madonna) e conta com a colaboração do guitarrista Charlie Sexton (Bob Dylan, Lucinda Williams) e do baterista Levon Helm (Band).
De acordo com declarações de Wainwright à referida publicação, "quando comecei a trabalhar no mundo da música, achava muito importante as minhas canções passarem na rádio." No entanto, o cantor revela que, com o tempo, mudou de opinião: "Aprendi, com o meu primeiro álbum, que aquilo que passa na rádio e aquilo que as pessoas compram é praticamente o oposto do que eu faço." Por isso mesmo, "vou dar-vos uma última oportunidade e depois vou reformar-me e escrever ópera".
Segundo Wainwright, os novos temas podem ser classificados em três categorias: "'I Don't Know What It Is' é muito teatral. Há o clímax e depois um cigarro". De seguida, temos as canções "mais íntimas, só com piano e voz, que geralmente são mais obtusas, como 'Es Muss Ein'- [uma faixa] introspectiva, onde me torno mais exibicionista no piano." Finalmente, "as outras canções, como a 'Natasha', são aquelas que as pessoas ouvem como se fossem música de câmara."
O resultado é um trabalho mais maduro e equilibrado: "Já não fala tanto sobre amor e saudade, é sobre solidão e sobre sentirmo-nos satisfeitos connosco. É bastante sangrento".
recortei do: cotonete
segunda-feira, 7 de abril de 2003
Mulher
1. The Durutti Column * fidelity * guitar for mother
2. Perry Blake * California * this life
3. Koop * Waltz for Koop * in a heartbeat
4. Craig Armstrong (with Bono) * As if to Nothing * stay (faraway, so close!)
5. Perry Blake * California * ordinary day
6. Badly Drawn Boy * About a Boy, original soundtrack * silent sight
7. Bebel Gilberto * Tanto Tempo [remixes] * august day song (remixed by King Britt)
8. Cousteau * Cousteau * you my lunar queen
9. Piano Magic * Writers Without Homes * the season is long
10. Post Service * Give Up * such great heights
11. Lambchop * Is a Woman * the daily growl
12. Sam the Kid * Beats Vol.1 - amor * sedução
13. Yonderboi * Shallow and Profound * fairy of the lake
14. Sam the Kid * Beats Vol.1 - amor * quando a saudade aperta
# cover: Enchantement Vesperal (Marc Chagall)
mycd - your customized mole sampler
mole listening pearls e humpty records
MyCD é o mais recente produto lançado pelas etiquetas germânicas humpty records e Mole Listening Pearls, através do qual, todos os aficcionados podem seleccionar, ordenar e criar os seus próprios cd’s de temas dos artistas destas duas editoras, num universo de escolha com mais de 400 faxas sonoras.
Tudo que precisas para entrares neste sésamo musical, resume-se a um registo na humpty.de, sendo-te emitida posteriormente uma password de acesso
Mais informação em humpty.de
Ando a estudar o último álbum dos Placebo de modo a retirar o máximo aproveitamento no Coliseu...
Tenho feito pausas para verificar que a menina Cat Power é mesmo talentosa. A prova está confirmada no recente you are free!
Ah!
Quando vem os primeiros dias de calor tenho uma tendência esquisita, talvez fetichista, em que me dá vontade de ouvir coisas que o baú julgava pertencer-lhe definitivamente.
Desta vez, foi uma saudade incontornável de ouvir o baixo prodigioso de Peter Hook dos Joy Division e muita música dos Cure.
.... a forest, charlotte sometimes, ..., primary, the caterpillar, the love cats, the walk...
e outra que não menciono porque estes tempos desaconselham-no convictamente!
Tenho feito pausas para verificar que a menina Cat Power é mesmo talentosa. A prova está confirmada no recente you are free!
Ah!
Quando vem os primeiros dias de calor tenho uma tendência esquisita, talvez fetichista, em que me dá vontade de ouvir coisas que o baú julgava pertencer-lhe definitivamente.
Desta vez, foi uma saudade incontornável de ouvir o baixo prodigioso de Peter Hook dos Joy Division e muita música dos Cure.
.... a forest, charlotte sometimes, ..., primary, the caterpillar, the love cats, the walk...
e outra que não menciono porque estes tempos desaconselham-no convictamente!
Maio poderá ser um mês de grandes concertos em Portugal.
Nomes confirmados:
Lou Reed
Massive Attack
godspeed you! black emperor
Sonic Youth
Go-Betweens.
Nomes ainda não confirmados:
Boards of Canada
Autechre
Mira Calix e Richie Hawtin
e talvez Matmos.
Mais informação: aqui
Nomes confirmados:
Lou Reed
Massive Attack
godspeed you! black emperor
Sonic Youth
Go-Betweens.
Nomes ainda não confirmados:
Boards of Canada
Autechre
Mira Calix e Richie Hawtin
e talvez Matmos.
Mais informação: aqui
White Stripes - "Elephant"
É um elefante, é grande e como seria de esperar, move-se. Os irmãos (ou não) White oferecem no seu quarto álbum, um registo de rock'n'roll puro. Jack White confirma os seus dotes de songwriter, cria letras de fácil assimilação, com uma excelente articulação. O resultado final parece simples, temas rápidos, de fácil digestão, mas após a audição do disco surge a certeza de que a ingenuidade, que ás vezes, a dupla parece querer transparecer, não passa disso mesmo, um jogo de aparências. Excelente proposta para quem gosta de sons rock.
É um elefante, é grande e como seria de esperar, move-se. Os irmãos (ou não) White oferecem no seu quarto álbum, um registo de rock'n'roll puro. Jack White confirma os seus dotes de songwriter, cria letras de fácil assimilação, com uma excelente articulação. O resultado final parece simples, temas rápidos, de fácil digestão, mas após a audição do disco surge a certeza de que a ingenuidade, que ás vezes, a dupla parece querer transparecer, não passa disso mesmo, um jogo de aparências. Excelente proposta para quem gosta de sons rock.
domingo, 6 de abril de 2003
Kula Shaker - "Peasants, Pigs & Astronauts"
A recordação de um dos projectos mais criativos da cena pop britânica dos anos 90. Senhores de um som com tendências psicadélicas, os Kula Shaker editaram apenas dois álbuns. Na sua passagem meteórica deixaram uma pérola chamada "Peasants, Pigs & Astronauts".
A recordação de um dos projectos mais criativos da cena pop britânica dos anos 90. Senhores de um som com tendências psicadélicas, os Kula Shaker editaram apenas dois álbuns. Na sua passagem meteórica deixaram uma pérola chamada "Peasants, Pigs & Astronauts".
sábado, 5 de abril de 2003
Radiohead, baixo & barulho
Colin Greenwood, baixista dos Radiohead, juntou a sua voz à de Jonny Greenwood, guitarrista do grupo e seu irmão, para se mostrar agastado com a chegada de versões precoces de "Hail To The Thief", o novo disco da banda, à Internet.
"Só queria apoiar aquilo que o Jonny disse", afirma Colin, em declarações ao NME on line. "Estamos todos desagradados com o facto de terem aparecido na Internet as misturas erradas das canções erradas. É como destruírem-te a casa toda, quando estavas quase a acabar de construí-la", ilustra o músico, que garante ser "gratificante toda a atenção" recebida pelos Radiohead. "Mas queremos (que no-la dêem) quando todo o nosso trabalho árduo estiver pronto, e da melhor maneira. Até lá, isto é apenas barulho que não ajuda nada", conclui, apelando aos fãs: "Esperem até verem a versão final, verdadeira e acabada do álbum".
"Hail to Thief" é o sexto conjunto de originais dos Radiohead e chega às lojas no próximo dia 9 de Junho. Na Internet circulam já, no entanto, faixas às quais Jonny Greenwood chamou, esta semana, "versões roubadas de (músicas) muito no começo".
Li no: cotonete
Colin Greenwood, baixista dos Radiohead, juntou a sua voz à de Jonny Greenwood, guitarrista do grupo e seu irmão, para se mostrar agastado com a chegada de versões precoces de "Hail To The Thief", o novo disco da banda, à Internet.
"Só queria apoiar aquilo que o Jonny disse", afirma Colin, em declarações ao NME on line. "Estamos todos desagradados com o facto de terem aparecido na Internet as misturas erradas das canções erradas. É como destruírem-te a casa toda, quando estavas quase a acabar de construí-la", ilustra o músico, que garante ser "gratificante toda a atenção" recebida pelos Radiohead. "Mas queremos (que no-la dêem) quando todo o nosso trabalho árduo estiver pronto, e da melhor maneira. Até lá, isto é apenas barulho que não ajuda nada", conclui, apelando aos fãs: "Esperem até verem a versão final, verdadeira e acabada do álbum".
"Hail to Thief" é o sexto conjunto de originais dos Radiohead e chega às lojas no próximo dia 9 de Junho. Na Internet circulam já, no entanto, faixas às quais Jonny Greenwood chamou, esta semana, "versões roubadas de (músicas) muito no começo".
Li no: cotonete
Spaceboys >>>> vou querer conhecer
Os Spaceboys são um projecto do núcleo criativo dos Cool Hipnoise (Francisco Rebelo, João Gomes e Tiago Santos), uma banda de valor confirmado no panorama da música portuguesa, com uma existência de 8 anos e três álbuns de originais editados.
O projecto Spaceboys surgiu da necessidade destes três músicos explorarem o universo criativo da música electrónica instrumental, numa leitura mais experimental, e fazer convergir estas premissas num formato inovador e numa prespectiva orientada para o clubbing; um dos espaços criativos desta nova categoria musical.
Com vários temas editados no catálogo da Nylon e Lupeca, recolheram algumas críticas muito favoráveis na imprensa internacional, sendo exemplo disso, o crescente interesse da conceituada revista Straight No Chaser nas novidades editadas por este projecto, e um dos seus primeiros temas originais (Keep on Searching) ter sido single do mês da revista Muzik.
A preparar actualmente o seu 1º álbum de originais para a Nylon, têm um leque de surpresas muito especial, de onde se destaca uma versão do Space is the Place com a cantora Valerie Etiénne dos Two Banks of Four/Jamiroquai.
Mais divulgação só mesmo seguindo o trabalho deste projecto atentamente, pois encontramos-nos perante a um dos grandes projectos de música de dança mundial, a par dos melhores.
No concerto do projecto Spaceboys conjugam-se estas coordenadas de e inovação na apresentação da música que fazem.
A partir dos ensinamentos de Lonnie Liston Smith, Sun Ra, Van McCoy, Ed Wood e Lee Perry e recorrendo aos ritmos mais irresistíveis do planeta e à universal sabedoria do groove, eles constroem uma mensagem de pura vibração cósmica e celebração intergaláctica que possa facilmente ser compreendida por todas as mentes e musicheads do universo.², Spaceboys in Bio, 2001
Os Spaceboys são um projecto do núcleo criativo dos Cool Hipnoise (Francisco Rebelo, João Gomes e Tiago Santos), uma banda de valor confirmado no panorama da música portuguesa, com uma existência de 8 anos e três álbuns de originais editados.
O projecto Spaceboys surgiu da necessidade destes três músicos explorarem o universo criativo da música electrónica instrumental, numa leitura mais experimental, e fazer convergir estas premissas num formato inovador e numa prespectiva orientada para o clubbing; um dos espaços criativos desta nova categoria musical.
Com vários temas editados no catálogo da Nylon e Lupeca, recolheram algumas críticas muito favoráveis na imprensa internacional, sendo exemplo disso, o crescente interesse da conceituada revista Straight No Chaser nas novidades editadas por este projecto, e um dos seus primeiros temas originais (Keep on Searching) ter sido single do mês da revista Muzik.
A preparar actualmente o seu 1º álbum de originais para a Nylon, têm um leque de surpresas muito especial, de onde se destaca uma versão do Space is the Place com a cantora Valerie Etiénne dos Two Banks of Four/Jamiroquai.
Mais divulgação só mesmo seguindo o trabalho deste projecto atentamente, pois encontramos-nos perante a um dos grandes projectos de música de dança mundial, a par dos melhores.
No concerto do projecto Spaceboys conjugam-se estas coordenadas de e inovação na apresentação da música que fazem.
A partir dos ensinamentos de Lonnie Liston Smith, Sun Ra, Van McCoy, Ed Wood e Lee Perry e recorrendo aos ritmos mais irresistíveis do planeta e à universal sabedoria do groove, eles constroem uma mensagem de pura vibração cósmica e celebração intergaláctica que possa facilmente ser compreendida por todas as mentes e musicheads do universo.², Spaceboys in Bio, 2001
sexta-feira, 4 de abril de 2003
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