Queens Of The Stone Age em Portugal: os concertos do ano
Por Filipe Rodrigues da Silva do Diário Digital
Saída em glória, perante um Paradise Garage a rebentar pelas costuras. A segunda vinda dos Queens Of The Stone Age a Portugal foi um manifesto rock. Puro. Nu. E cru. Uma grande noite de segunda-feira.
Não ficou um nadinha aquém do que se esperava. Nick Oliveri, Josh Homme, Mark Lanegam, Joey Castillo e Troy Van Leeuwen estiveram imparáveis e confirmaram em absoluto os rumores de crómio que assaltaram a madrugada, vindos directamente do Porto, onde a banda actuou no domingo.
Com os Millionaire a provar que são já uma das certezas do rock belga e europeu situado fora dos circuitos mainstream, a casa estava devidamente aquecida quando o quarteto (ocasionalmente acompanhado do vocalista dos Screaming Trees) subiu ao palco para começar a sua actuação com «You Think I Ain´t Worth a Dollar...».
«Songs For The Deaf» dominou o alinhamento de forma natural, mas os outros dois registos foram também visitados, reforçando a força do ecletismo sonoro do grupo, algures entre os Black Sabbath e os Pixies.
Eufórico. Intenso. Vibrante. Pujante. Arrebatador. Torna-se difícil eleger o melhor momento do concerto: «Hangin´ Tree»? «Auto Pilot»? «No One Knows»? «Song for the Dead»? «Better Living Through Chemistry»? «Song For The Dead»? «Go With The Flow»? «Another Love Song»? «Monsters In The Parasol»? Who cares? Foi inesquecível.
Fica a certeza: Porto (no domingo) e Lisboa (na segunda-feira) presenciaram os concertos do ano. Apenas os Radiohead se aproximaram deste nível este ano em Portugal.
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