sexta-feira, 14 de fevereiro de 2003

Dazkarieh...





...palavra mágica de origem praticamente desconhecida. Talvez signifique o arrebatar de energias que se dá quando vários mundos, essências e influências se tocam, capaz de nos fazer fluir por entre momentos intimistas e outros de grande expansividade.
Viagem a mundos distantes onde se cruzam cores, cheiros e sabores exóticos...

Acabei de ouvir este disco.
Fiquei absolutamente deliciado.
Embora já tenham uma afirmação considerável sobretudo em palco, eu não conhecia este projecto. Tenho uma vaga ideia de passar os olhos por este nome mas...
Ouvir este disco significa viajar por locais que, musicalmente, sempre me fascinaram (talvez resida aqui o meu encanto pelos Dazkarieh). Desde o Norte de Portugal até ao Médio Oriente, desde a Galiza a África. Está cá tudo.
Mais.
Até o universo Kusturica me povoou a mente quando escutei faixas como "miafarê boi".

Os Dazkarieh são formados Vasco Ribeiro Casais, Filipe Duarte, Filipe Neves, Maria Beatriz Lúcio, Hugo Fernandes e Mónica Roncon. Existem desde Setembro de 1999 e tornam mágica a sua música através de instrumentos como o Bouzouki, Acordeão, Gaita-de-Foles, Didjiridoo, Flautas, Cajon, Tambor de Água, Djembé, Darabuka, Qarqabás, Davul, Dununs e o Violoncelo.
Serão eles os Dead Can Dance portugueses?
Não aprecio muito estabelecer paralelos como este mas, efectivamente, eles são uma ajuda óptima para mostrar, de forma clara, a quem ainda não os ouviu em que áreas o projecto se move.
Aproveita para visitar o site da banda e aprecia a beleza proporcionada pelos momentos em palco dos Dazkarieh.

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