sexta-feira, 3 de junho de 2005



Sobre Leonard Cohen muito se disse e escreveu. Devido à riqueza, coerência e tranversalidade da sua obra é sempre algo delicado analisar a particularidade de uma música, a subtileza de uma letra ou as características de um álbum. Tudo se funde nas raízes de um todo que Cohen soube revitalizar ao longo de décadas.
Frequentemente costuma resumir-se a sua música, rotulando-o como o poeta que canta a falar!
Para mim ficaram eternamente as suas palavras, numa entrevista há muitos anos atrás a João Lisboa, cronista do Cartaz do semanário Expresso, em que ele afirma que na música aplica um princípio da vida: "nunca se entregar em demasia a uma geração para não ficar viúvo das gerações seguintes".

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