sábado, 30 de agosto de 2003

1 Mile North
- glass wars
- minor shadows





Os 1 Mile North são Jon Hills (guitarrista) e Mark Bajuk (teclados). Quatro mãos que, com a ajuda de alguma tecnologia, fazem música de inspiração. Em 2001 editaram "Glass Wars" para agora, dois anos depois, regressarem com "Minor Shadows".
Piano Magic, Boards of Canada ou Durutti Column são nomes que se podem associar à música que os 1 Mile North nos apresentam. Seja como for, julgo que a imagem que está lá em cima é bem capaz de ser geradora de um descrição fiel daquilo que esta banda nos oferece.
Ora, vê com atenção.




Rosie Thomas, ao vivo





Teatro da Luz (em Carnide) e O Meu Mercedes É Maior Que O Teu (Porto)
Apresentação do novo álbum de originais intitulado "Only With Laughter Can You Win".
PS - Datas e horas a saber

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

quinta-feira, 28 de agosto de 2003



Depois do registo intimista de "Sea Change" Beck promete que o novo álbum, a editar em 2004, vai ser bastante agressivo. A história completa na revista Rolling Stone.


Os Yo La Tengo que este ano editaram o álbum "Summer Sun", vão lançar um EP. "Today Is The Day" tem edição marcada para o próximo dia 21 de Outubro.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003




Alva Noto, aka Carsten Nicolai, é um artista audiovisual germânico que molda a electrónica minimal e a apresenta de uma forma reduzida. É um dos fundadores da raster-noton, que editou no ano passado Vrioon. Este álbum é o resultado do convite feito a Nicolai, por uma revista japonesa (Code Unfinished), para remisturar o piano do Sr. Ryuichi Sakamoto. Simplesmente. A transparência e simplicidade do piano nipónico aliadas à microscopia e tenacidade do alemão. Um quarto aberto a outras janelas, a bandas sonoras e massagens cerebrais. Imaginam-no? É muito melhor...
Tenho comprado uns livros de Fernando Pessoa. Sempre que leio alguma coisa deste poeta genial, lembro-me sempre da interpretação que Amélia Muge faz do último poema da Mensagem. Chama-se Nevoeiro e é, na minha perspectiva, uma excelente interpretação deste nosso país à beira mar, já não plantado mas ardido...
A voz de Amélia Muge é uma das minhas favoritas. Conheço mal o seu último álbum: A monte, nomeado para o prémio José Afonso, mas espero em breve corrigir esta falta. Por enquanto deixo aqui o poema. Ainda que sem música...

QUINTO / NEVOEIRO
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer--

Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogofátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!

ps. fiz uma pesquisa no Google sobre a Amélia Muge e a maior parte das páginas que me apareceram estão noutras línguas que não o português. O que quererá isto dizer?

segunda-feira, 25 de agosto de 2003

Rolling Stones vs Manuela Ferreira Leite
Já desde o início da passada semana que me chegou aos ouvidos esta possibilidade dos Rolling Stones virem a Portugal no próximo dia 20 de Setembro.
Embora incrédulo com os contornos da vinda da banda de Mick Jagger (aos quais já lá vamos), lá me fui habituando à ideia depois de ver a notícia na primeira página do Público no passado sábado.
Incrédulo, porquê?
Embora o jornal Público diga, na notícia que publicou sobre este assunto, que a vinda dos Rolling Stones seria da responsabilidade da Ritmos & Blues (empresa habitualmente promotora do cartaz do Festival do Ermal), aquilo que soube na altura (na semana passada) foi que a vinda dos Stones a Portugal serviria para inaugurar o novo estádio municipal de Coimbra e os respectivos encargos financeiros desta operação ficariam a cargo da própria Câmara Municipal!
Se consultarmos a edição online do jornal "As Beiras" podemos ler na sua edição de 21 de Agosto, que esta festa custaria quase dois milhões de euros, um valor que "(...) está a dar fortes dores de cabeça aos responsáveis autárquicos".

Para que não restem dúvidas, aqui fica a transcrição da notícia daquele diário regional:

"
20-08-2003
Paulo Marques

Rolling Stones a 20 de Setembro
Concerto de inauguração do novo estádio


A inauguração do novo estádio municipal de Coimbra vai acontecer a 20 de Setembro, um sábado. O concerto com os Rolling Stones vai assinalar a data e a Câmara está a fazer um enorme esforço para garantir a solução financeira para minimizar o impacte dos elevados custos.
Está, praticamente, tudo decidido. A festa de inauguração pode, até, ser apresentada, publica e oficialmente, hoje mesmo. Os Rolling Stones vão estar em Coimbra a 20 de Setembro para um concerto único, em Portugal, no encerramento da digressão europeia que têm em curso.
Quase dois milhões de euros é quanto vai custar a festa. Um valor global cuja cobertura está a dar fortes dores de cabeça aos responsáveis autárquicos. É que, mesmo com patrocínios de vulto – o maior de todos, oriundo de uma grande empresa da área petrolífera, deverá rondar os 250 mil euros – e a previsão de uma grande bilheteira, o risco é considerável e, sobretudo, as necessidades imediatas são vultuosas.
Neste contexto, há na autarquia coimbrã grande expectativa para saber como vai o dinheiro ser conseguido, sabendo-se que a capacidade de endividamento – leia-se a hipótese de recorrer a empréstimos bancários – deverá estar esgotada.
Seja como for, o escasso mês que falta para o grande dia não dá, a quem negoceia do lado de Coimbra, grande margem de manobra. Refira-se que a digressão europeia da banda britânica – designada de "Forty Licks", que é o título do 'best of' recentemente editado – tem vindo a registar uma inesperada dinâmica... de que Coimbra pode vir a beneficiar. De facto, o concerto de ontem, marcado para Amesterdão, foi adiado, tal como o fora o de 5 de Agosto, agendado para a estância turística de Benidorm.
Ora, de acordo com uma informação veiculada pelo próprio sítio oficial dos Stones – http://www.rollingstones.com –, o concerto de Benidorm vai, afinal, realizar-se a 18 de Setembro, "prolongando" assim a digressão, que inicialmente estava prevista concluir-se a 15 de Setembro, em Londres. Desta forma, os cerca de 1.000 quilómetros que ligam a cidade levantina a Coimbra rapidamente serão percorridos pelos mais de 20 camiões TIR, que transportam o material da banda.

"

Não estamos com o país a atravessar uma enorme crise financeira?
Não estamos em tempo de economizar custos?
As Câmaras Municipais têm ou não têm sinal vermelho por parte do Governo em relação ao seu endividamento?
Como é que tudo isto é compatível com um evento que tem um custo de quase dois milhões de euros?
Obviamente, as perguntas acima só fazem sentido se a notícia do "As Beiras" estiver correcta.

Afinal quem paga a vinda dos Rolling Stones a Portugal?
Façam as vossas apostas...

sábado, 23 de agosto de 2003

Paula Kelley - the trouble with success or how you fit into the world




Ela foi uma das fundadoras dos Drop Nineteens (lembram-se de "Delaware"?) e, agora em nome próprio e já depois de algumas experiências, publica este "the trouble with success or how you fit into the world".

Trata-se da mais fina pop. Limpa, contínua... mas sem o sal de "delaware".

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

Acabei de ver o concerto dos Mew em Paredes de Coura através da SIC Radical e são engraçadas as associações que as bandas do norte da Europa costumam fazer entre música e imagem.
Na terça-feira, detestei a música dos Good Charlotte e o raciocínio primário que revelaram ao fazer associações escuras e parvas entre portugueses e espanhóis ou entre portugueses e franceses.
Gostei dos Calla e fiquei, como já estava à espera, impressionado com os Yeah Yeah Yeahs. Um concerto único! Digo mais: penso mesmo que houve momentos onde o concerto parecia uma celebração. Parecia que quem ali estava, sentia algo transcendental. Um sentimento que era absolutamente horizontal a todo o festival - bastava olhar para os acessos ao palco e ver que era assim. Estava tudo e estavam todos «incorporados» no momento. Parecia uma... última vez!
P.J. Harvey... Bom. Vê-la em palco num formato trio onde Mr. Mick Harvey dava o seu contributo foi...
No final, os Placebo reservaram-nos uma noite clone. Clone porque o alinhamento foi o mesmo de Lisboa e Porto, ou seja, da promoção a "Sleeping with ghosts". Mau. Por causa de casos como este, devíamos pensar em fundar um movimento que defendesse a proibição das bandas usarem os espectáculos desenhados para a promoção de álbuns nos festivais. Os festivais deviam ser lugares de excesso... Até nos alinhamentos definidos pelas bandas.





Da bienes Fortuna
que no esta'n escritos:
Cuando pitos flautas,
cuando flautas pitos.
Cua'n diversas sendas
se suelen seguir
en el repartir
honras y haciendas!
A unos da encomiendas,
a otros sambenitos.
Cuando pitos flautas,
cuando flautas pitos.
A veces despoja
de choza y apero
al mayor cabrero;
y a quien se le antoja
la cabra ma's coja
pare dos cabritos.
Cuando pitos flautas,
cuando flautas pitos.
En gustos de amores
suele traer bonanza
y en breve mudanza
los vuelve en dolores.
No da a uno favores,
y a otro infinitos.
Cuando pitos flautas,
cuando flautas pitos.
Orque en una aldea
un pobre mancebo
hurto' so'lo un huevo,
al sol bambolea;
y otro se pasea
con cien mil delitos.
Cuando pitos flautas,
cuando flautas pitos.

:: extraído de “Letrillas”, Don Luis De Góngora, 1581

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

recordam-se daqueles fins de tarde de Verão, em que o banco do carro é um inferno e a camisa mais parece um saco de plástico onde nosso lombo, omoplatas e costelas, são sardinhas...
lembram-se do monóxido de carbono do abafo solar, que nos pinta a pele de bronze...
e do pó, melgas e mosquitos, que nos atazanam nos nichos balneares, quando cai o horizonte...
e quando a cerveja ainda não vai a meio, na reles esplanada e vislumbramos do copo as fumarolas das Furnas, com pedaços de batata e chambão de vaca!...
È de fugir!
Como deste Post... até





I Know You Know de Julia Guther, Morr Music, 08.2003.

uma electrónica suave, suportada em bateria de veludo e guitarra electro-acústica, uma passividade sonora mas arejada, onde os vocábulos melodiosos de Julia se repetem, tecem e esfumam-se languidamente, ao longo das tardes...
10 faxas baloiçantes, para fãs de belle and sebastian e não só...
«After Love», Closer Musik is in my house.





quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Calla - Televise



Uma madrugada onde o silêncio esconde sofrimentos não partilhados, dois corpos opostos iluminados pelo luar trémulo. Um leito comum assombrado por fantasmas de felicidades passadas... A luz ténue disfarça feridas banais. Resiste a insónia profunda, apenas quebrada no limite do crepúsculo... o dia já não faz sentido.
Em escuta:

acoustic dub messengers - acoustic dub messengers
alva noto & ryuichi sakamoto - vrioon
broadcast - haha sound
calla - televised
captain comatose - going out
forss - soulhack
fortdax - folly
i-wolf - soul strata
pulse programming - tulsa for one second
sweet jones - 9 lazy 9
the quantic soul orchestra - stamped

terça-feira, 19 de agosto de 2003



Os Sigur Rós disponibilizaram três inéditos para download que poderão vir a integrar o novo álbum. A formação islandesa já se encontra em estúdio.
::Gong
::Mílanó
::Salka
Hoje, recebi um exemplar da compilação de Verão da Janela Indiscreta, "54 graus à sombra". Aproveito para agradecer a oferta. Vai, sem dúvida, ajudar a preencher os dias que ainda faltam para o fim do Verão.


Back to the mono kero é o contexto musical que serve para iludir e refrear a minha ansiedade para o final do dia em Paredes de Coura. Este excelente trabalho das japonesas ex-girl tem o seu epicentro no punk, mas recebe visitas curiosas cuja fusão magistral é feita em tom muito heavy.

domingo, 17 de agosto de 2003

música portuguesa
Q

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Os Broadcast estão de volta com "Haha Sound".



Em Maio deste ano lançaram o EP "Pendulum".



Para recordar, o brilhante tom nostálgico do disco de estreia "Noise Made by People".

Bowie apresenta novo álbum de forma inédita
Chama-se "Reality" o novo trabalho de David Bowie e será lançado a 8 de Setembro através de um concerto que será transmitido mundialmente em várias salas de cinema. Este espectáculo (que acontece uma semana antes da edição do disco) vai ter lugar em Londres e poderá ser visto da Austrália aos Estados Unidos.
Apresentando-se como «o primeiro evento musical interactivo do mundo», o concerto terá 90 minutos de duração e permitirá que os fãs coloquem perguntas a Bowie e lhe peçam para tocar alguns temas. Segundo a bbc.news, nesse dia, mais de 20 cinemas europeus vão estar ligados por satélite ao palco onde decorrerá a acção. Em virtude das diferenças de horário, o público asiático, japonês e australiano terá de esperar pelo dia seguinte. E nos EUA, Canadá e América do Sul (Rio de Janeiro incluído), o espectáculo será exibido a 15 de Setembro.
::... vi no DN
Ora, vamos ao que interessa...
Paredes de Coura, terça, dia 19

ÁREA HARD CLUB
15H00: ALLA POLACA
16H00: BUNNY RANCH
17H00: THE LEGENDARY TIGER MAN

PALCO OPTIMUS
20H00: CALLA
21H00: GOOD CHARLOTTE
22H00: YEAH YEAH YEAHS
23H10: PJ HARVEY
00H55: PLACEBO

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

Em escuta:



"The Civil War" da dupla Matmos. Um dos discos mais desconcertantes do ano. Depois das experiências micro-orgânicas de "A Chance to Cut Is A Chance to Cure" os Matmos voltam a surpreender numa fantástica viagem ao passado, mergulham no século XIX americano em busca de referências algures perdidas no tempo. Destaco, ainda, o travo folk que atravessa todo o disco, delicioso.
"54º à sombra", a compilação oficial de Verão da Janela Indiscreta.

O novo disco dos Clinic, "Winchester Cathedral", deverá sair no próximo mês de Abril. Já é conhecido o alinhamento:
01 Vertical Take Off In Egypt
02 Falstaff
03 Thank You (For Living)
04 Fingers
05 Home
06 Country Mile
07 Anne
08 W.D.Y.Y.B.
09 The Majestic #2
10 Circle of Fifths
11 Stardust
12 August
13 The Magician


O projecto U.N.K.L.E. vai, finalmente, lançar um novo registo. Irá chamar-se "Never Never Land" e tem edição marcada para o dia 1 de Setembro. Falta saber se estará à altura de "Psyence Fiction", disco que fez furor em 1998 e que contou com a participação de: Ian Brown, DJ Shadow, Will Malone, Kool G Rap, Richard Ashcroft, Kudo, Thom Yorke e J. Davis.

li no: pitchfork

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Tricky vs "Back To Mine"
A selecção de Tricky para a série "Back To Mine":
The Cure – Lullaby
Little Kings - How We Ride
Eric B & Rakim - My Melody
The Beat - Mirror In The Bathroom
Doctor John - Loop Guru
Rodagan and Tricka - Believe This
Morphine – Potion
The Buzzcocks - You Tear Me Up
Le Tigre - Much Finer
Gregory Isaacs - Night Nurse
Kat Cross - Symphony For Irony
Kate Bush - Eat The Music
Constanza - Desire
Chet Baker - My Funny Valentine
Little Kings (feat. Shola) - Days Like This


Na primeira audição de "So Much for the City" dos irlandeses The Thrills fiquei com a sensação que estava perante um disco do Badly Drawn Boy com versões dos Beach Boys. Óptimo para fins de tarde à beira mar.

segunda-feira, 11 de agosto de 2003



A revista Mojo deste mês, destaca na habitual secção de crítica, o último trabalho da fadista portuguesa Mariza. "Fado Curvo" é rotulado como "Essencial World" e classificado com um honroso 4 (em 5). Com um prémio BBC ainda fresco e a distribuição da Virgin a dar uma ajuda, Mariza parece ter solidificado a sua carreira internacional. Fica, contudo, a mágoa por ver que a música portuguesa não passa da projecção internacional (ocasional) de talentos World Music.
O que leva a outro problema. A produção electrónica nacional tem vindo a revelar uma enorme vitalidade. Projectos como The Gift, Bulllet, Balla, Loopless, Coldfinger, o último disco do Sam the Kid, Mesa, Terrakota, os recentes X-Wife... podem, perfeitamente, ambicionar o salto para outros mercados. Mas o que falta para que este salto se concretize? Na minha opinião uma estrutura editorial nacional atenta, forte e organizada.

sábado, 9 de agosto de 2003

Confiram as semelhanças entre o festival de Benicàssim e o nosso Sudoeste.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003



O cinema sofreu uma perda quase irreparável quando morreu Stanley Kubrick. Kubrick, só há um, como só há um Lynch. Tenho tendência para ficar preso ás obras dos realizadores que venero, de tal forma que, por vezes, esqueço que o cinema tem a capacidade de se regenerar, de produzir novos talentos. Choquei com um, chama-se Richard Kelly. Com 27 anos, assinou em 2001 a sua primeira obra, "Donnie Darko". Uma fábula surrealista brilhante, que deve ser vista por qualquer pessoa que tenha o mínimo de amor à sétima arte. E o que é que o filme tem a ver com música? Bem... tudo! O filme não é um musical, longe disso. Contudo, a excelente banda sonora tem dois temas centrais que acabam por resumir o argumento: "Mad World" de Gary Jules e "Love Will Tear Us Apart" dos Joy Division. Nem o "Magnólia" do Paul Thomas Anderson consegue uma ligação tão forte com a banda sonora. "Donnie Darko" é um filme para ser ouvido.

quarta-feira, 6 de agosto de 2003

O Pitchfork tem "cara" nova.
Aluminum Group - Happyness



Pop sofisticada, urbana, moderna. Reflexos de felicidades simples que enchem dias normais. Altamente recomendável, sobretudo para quem gostou de "One Bedroom" dos The Sea and Cake.


"13" foi um dos grandes discos de 1999, provavelmente, o melhor da carreira dos Blur. A formação britânica arriscou, experimentou e ganhou. A presença de Graham Coxon é incontornável, alguns dos momentos mais interessantes do disco saíram dos seus dedos.



"Think Tank" é, na minha opinião, um dos melhores discos da colheita 2003. Os Blur perderam Graham Coxon, mas não perderam o rumo. Aliás, em alguns momentos do disco (Out of Time, por exemplo) fica a dúvida se haveria espaço para o guitarrista.

segunda-feira, 4 de agosto de 2003



Quem gosta de experimentar num disco a busca de novas emoções musicais ficará certamente maravilhado com a mestria que sai da amálgama de estilos presentes em hell dos Panti Will.
A edição deste projecto francês é da responsabilidade da editora independente Dora Dorovitch.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003



Em Março do corrente ano os Spiritualized lançaram no mercado a compilação complete works volume one que integra 24 canções dispersas por singles e EP's, incluindo algum material raro, sendo que a maior parte delas foram gravadas entre 1990 e 1995. Coube ao público que frequenta o site da banda escolher seis dessas canções.
Para quem não conhece bem percurso desta banda esta colectânea representa uma boa entrada na sua música devido ao ecletismo que encerra.
As opções econtram-se entre a viagem ao universo Velvet Underground (run run run - no álbum apenas aparece com designação run) e o experimentalismo sónico de 100 bars do single i want you.