quinta-feira, 7 de agosto de 2003
O cinema sofreu uma perda quase irreparável quando morreu Stanley Kubrick. Kubrick, só há um, como só há um Lynch. Tenho tendência para ficar preso ás obras dos realizadores que venero, de tal forma que, por vezes, esqueço que o cinema tem a capacidade de se regenerar, de produzir novos talentos. Choquei com um, chama-se Richard Kelly. Com 27 anos, assinou em 2001 a sua primeira obra, "Donnie Darko". Uma fábula surrealista brilhante, que deve ser vista por qualquer pessoa que tenha o mínimo de amor à sétima arte. E o que é que o filme tem a ver com música? Bem... tudo! O filme não é um musical, longe disso. Contudo, a excelente banda sonora tem dois temas centrais que acabam por resumir o argumento: "Mad World" de Gary Jules e "Love Will Tear Us Apart" dos Joy Division. Nem o "Magnólia" do Paul Thomas Anderson consegue uma ligação tão forte com a banda sonora. "Donnie Darko" é um filme para ser ouvido.
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