Acabei de ver o concerto dos Mew em Paredes de Coura através da SIC Radical e são engraçadas as associações que as bandas do norte da Europa costumam fazer entre música e imagem.
Na terça-feira, detestei a música dos Good Charlotte e o raciocínio primário que revelaram ao fazer associações escuras e parvas entre portugueses e espanhóis ou entre portugueses e franceses.
Gostei dos Calla e fiquei, como já estava à espera, impressionado com os Yeah Yeah Yeahs. Um concerto único! Digo mais: penso mesmo que houve momentos onde o concerto parecia uma celebração. Parecia que quem ali estava, sentia algo transcendental. Um sentimento que era absolutamente horizontal a todo o festival - bastava olhar para os acessos ao palco e ver que era assim. Estava tudo e estavam todos «incorporados» no momento. Parecia uma... última vez!
P.J. Harvey... Bom. Vê-la em palco num formato trio onde Mr. Mick Harvey dava o seu contributo foi...
No final, os Placebo reservaram-nos uma noite clone. Clone porque o alinhamento foi o mesmo de Lisboa e Porto, ou seja, da promoção a "Sleeping with ghosts". Mau. Por causa de casos como este, devíamos pensar em fundar um movimento que defendesse a proibição das bandas usarem os espectáculos desenhados para a promoção de álbuns nos festivais. Os festivais deviam ser lugares de excesso... Até nos alinhamentos definidos pelas bandas.
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