Com Kaleidoscope afirmou-se uma das mais criativas duplas de produtores dos E.U.A., os Neptunes. Também permitiu a ascensão de uma das estrelas da nova constelação R&B, a cantora/compositora Kelis. Lançado em 1999, Kaleidoscope marcou a produção R&B. Muito do que ainda hoje é feito nesta área tem claras influências deste disco. O poderoso registo hiphop/rock de Kelis aliado ás brilhantes "beats" dos Neptunes resultaram num álbum único.
Desde então, Pharrell Williams e Chad Hugo continuam a somar êxitos, quer com o seu grupo, os N*E*R*D*, quer no rol impressionante de colaborações que mantêm. Kelis não. O segundo álbum, Wanderland (2001), ficou uns furos abaixo do esperado. Até ao fim do ano vai lançar um novo disco no qual deposito algumas expectativas.
Já que hoje fui ao "fundo do gavetão" buscar um disco de R&B, não posso deixar de referir outro nome que muito preso, Erykah Badu. As afinidades entre Kelis e Erykah são mais do que evidentes: ambas fazem parte da corrente underground do R&B; ambas cultivam uma imagem excêntrica, especialmente Eryka, sempre em tons africanos. A música de Erykah Badu prende-me, sobretudo, quando pisa terrenos mais soul.
E para que a facção masculina não fique sem representante... D'Angelo... Voodoo!
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