sexta-feira, 7 de fevereiro de 2003


Os Pram já transportam no seu currículo oito álbuns. Considerando que o seu processo de maturação está ligado à Too Pure, será fácil admitir que um sinal de curiosidade no mínimo é necessário. E, de facto, a sensação de descoberta válida sai plenamente fortalecida ao ouvir o último dark island. Os arranjos instrumentais multifacetados e se calhar algo arcaicos são devidamente polidos por uma voz feminina que transporta o produto final para uma categoria ligeiramente minimalista. A aproximação que me ocorre nas faixas não instrumentais é uma sobreposição perfeita da voz dos Frente com os arranjos peculiares dos Young Marble Giants.

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