terça-feira, 4 de fevereiro de 2003


Jessica Bailiff foi apresentada no mundo da música por Alan Sparhawk dos Low, iniciando a sua carreira na prestigiada editora Kranky de Chicago. O seu repertório começa com even in silence (1998), significando este trabalho um híbrido de dream-pop algo etérea com folk subliminarmente intimista. A presença de Sparhawk manifesta-se, sobretudo, no contributo vocal e na guitarra.
Em 1999 surge hour of the trace (1999) carregado de uma atmosfera sepulcral onde pontifica a áurea de uma guitarra apocalítica e o pulsar melancólico de um órgão.
Finalmente, em outubro de 2002 lança o homónimo jessica bailiff fruto de seis meses de experimentalismo na sua residência em Toledo, Ohio, na companhia de Jesse Edwards e Noel Keesee. O resultado é um disco intimista e épico. A instrumentação é variada e, por isso mesmo, arriscada.
É um disco sombrio que serve para musicar pensamentos pessimistas característicos do tempo pesado e desprovido de sonhos que insiste em permanecer.
O álbum pode tornar-se perfeito se ouvido numa casa assombrada!

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