Brevemente em Portugal Ursula Rucker.
O primeiro concerto é no dia 7 de Março no Hard Club, em Vila Nova de Gaia. Dia 8 apresenta-se em Lisboa.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2003
Loto - Swinging on a Star
Pop electrónica, simples, fresca, livre, positiva. O projecto português Loto, apresenta no seu EP de estreia, “Swinging on a Star”, uma pop brilhante, coisa que escasseia no nosso país. Em seis temas os Loto fazem a síntese de duas das mais importantes escolas europeias, a britânica, que se manifesta no lado mais pop do EP e a francesa, presente na roupagem electrónica do disco. Em suma, os Loto ensaiam aquilo que poderá ser um grande álbum, sem medo, misturam, arriscam e tenho a certeza que no fim não vão perder! “Swinging on a Star” transpira talento e faz acreditar que em Portugal pode fazer-se coisas muito interessantes. A não perder a faixa extra, Black Modjo, vibrante!
Pop electrónica, simples, fresca, livre, positiva. O projecto português Loto, apresenta no seu EP de estreia, “Swinging on a Star”, uma pop brilhante, coisa que escasseia no nosso país. Em seis temas os Loto fazem a síntese de duas das mais importantes escolas europeias, a britânica, que se manifesta no lado mais pop do EP e a francesa, presente na roupagem electrónica do disco. Em suma, os Loto ensaiam aquilo que poderá ser um grande álbum, sem medo, misturam, arriscam e tenho a certeza que no fim não vão perder! “Swinging on a Star” transpira talento e faz acreditar que em Portugal pode fazer-se coisas muito interessantes. A não perder a faixa extra, Black Modjo, vibrante!
Bonnie 'Prince' Billy - masters & everyone
Quando Bonnie 'Prince' Billy ou Will Oldham comemora 10 anos a escrever melodias, são editados 10 novos temas em "masters & everyone". São 10 canções pequenas, com arranjos quase exclusivamente acústicos. Algumas destas canções são duetos com Marty Slayton, gravados com a colaboração do seu irmão Paul Oldham e com membros dos Lambchop (Mark Nevers, William Tyler e Tony Crow).
Numa aventura que passa pelos Palace Brothers e que tem o seu fino candelabro de cristal em "arise therefore", Will Oldham já nos presenteou com golpes de génio como "joya", "I see a darkness" ou "ease down the road".
Este conjunto de 10 temas inscritos em "masters & everyone" parecem ser o resultado de um processo de criação despreocupado, simples e, por isso, absolutamente verdadeiro.
Não é à toa que P.J. Harvey apelida Oldham como o maior escritor de canções da sua geração.
Quando Bonnie 'Prince' Billy ou Will Oldham comemora 10 anos a escrever melodias, são editados 10 novos temas em "masters & everyone". São 10 canções pequenas, com arranjos quase exclusivamente acústicos. Algumas destas canções são duetos com Marty Slayton, gravados com a colaboração do seu irmão Paul Oldham e com membros dos Lambchop (Mark Nevers, William Tyler e Tony Crow).
Numa aventura que passa pelos Palace Brothers e que tem o seu fino candelabro de cristal em "arise therefore", Will Oldham já nos presenteou com golpes de génio como "joya", "I see a darkness" ou "ease down the road".
Este conjunto de 10 temas inscritos em "masters & everyone" parecem ser o resultado de um processo de criação despreocupado, simples e, por isso, absolutamente verdadeiro.
Não é à toa que P.J. Harvey apelida Oldham como o maior escritor de canções da sua geração.
Gotan Project ao vivo
Hoje no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e a 1 de Março no Coliseu do Porto.
Elementos da banda:
Philippe Cohen Solal : dj e effects
Christoph H. Müller : computador e effects
Eduardo Makaroff : guitarra acústica
Cristina Villalonga : vozes
Lalo Zanelli : piano
Serge Amico : bandoneon
Line Kruse : violino
discos: “La Revancha del Tango”
editora: Ya Basta!
Hoje no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e a 1 de Março no Coliseu do Porto.
Elementos da banda:
Philippe Cohen Solal : dj e effects
Christoph H. Müller : computador e effects
Eduardo Makaroff : guitarra acústica
Cristina Villalonga : vozes
Lalo Zanelli : piano
Serge Amico : bandoneon
Line Kruse : violino
discos: “La Revancha del Tango”
editora: Ya Basta!
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003
ruc comemora 17 anos com José Mário Branco
A RUC - Rádio Universidade de Coimbra vai comemorar o seu 17º aniversário com um espectáculo de José Mário Branco no próximo dia 1 de Março, sábado, no Teatro Académico Gil Vicente.
José Mário Branco gravou o seu primeiro disco já lá vão 36 anos ("seis cantigas de amigo", 1967) e, desde então, tornou-se numa das referências maiores da música portuguesa.
A sua última edição (até agora) aconteceu em 1999 com a colectânea "canções escolhidas 71-97".
discografia:
seis cantigas de amigo - EP, 1967
ronda do soldadinho - single, 1969
mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP/Cd,1971
margem de certa maneira - LP/Cd, 1973
a cantiga é uma arma - LP, 1976 (G.A.C)
pois canté! - LP, 1977 (G.A.C.)
a mãe - LP, 1978
marchas populares, EP, 1978
gente do norte - EP, 1978
o ladrão do pão - EP, 1978
ser solidário - 2 LP 1982
fmi - 12", 1982
s. joão do porto - single,1982
a noite - LP,1985
correspondências - LP/Cd, 1990
josé mário branco ao vivo em 1997 – Cd, 1997
canções escolhidas 71 / 97 - Cd, 1999
A RUC - Rádio Universidade de Coimbra vai comemorar o seu 17º aniversário com um espectáculo de José Mário Branco no próximo dia 1 de Março, sábado, no Teatro Académico Gil Vicente.
José Mário Branco gravou o seu primeiro disco já lá vão 36 anos ("seis cantigas de amigo", 1967) e, desde então, tornou-se numa das referências maiores da música portuguesa.
A sua última edição (até agora) aconteceu em 1999 com a colectânea "canções escolhidas 71-97".
discografia:
seis cantigas de amigo - EP, 1967
ronda do soldadinho - single, 1969
mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP/Cd,1971
margem de certa maneira - LP/Cd, 1973
a cantiga é uma arma - LP, 1976 (G.A.C)
pois canté! - LP, 1977 (G.A.C.)
a mãe - LP, 1978
marchas populares, EP, 1978
gente do norte - EP, 1978
o ladrão do pão - EP, 1978
ser solidário - 2 LP 1982
fmi - 12", 1982
s. joão do porto - single,1982
a noite - LP,1985
correspondências - LP/Cd, 1990
josé mário branco ao vivo em 1997 – Cd, 1997
canções escolhidas 71 / 97 - Cd, 1999
terça-feira, 25 de fevereiro de 2003
Alinhamento do concerto de ontem dos Zwan
24.fev.2003 - Coliseu dos Recreios
lyric
el sol
dof
jesus / soul machine
desire
settle down
honestly
broken heart
friend as lovers
endless summer
mary, star of the sea
-------------------------------
a new poetry
-----------------------------------
world goes round
spilled milk
24.fev.2003 - Coliseu dos Recreios
lyric
el sol
dof
jesus / soul machine
desire
settle down
honestly
broken heart
friend as lovers
endless summer
mary, star of the sea
-------------------------------
a new poetry
-----------------------------------
world goes round
spilled milk
Bent - the everlasting blink
Já ouvi, quase exaustivamente, o novo álbum do duo inglês Bent. Chama-se "the everlasting blink" e sai a 3 de Março.
Este trabalho (o segundo da banda) tem uma missão muito difícil: a de suceder a "programmed to love".
Mas sucede bem.
Embora não sendo tão entusiasmante como foi o seu antecessor, "the everlasting blink" mostra, uma vez mais, a capacidade extraordinária do duo Simon Mills e Neil Tolliday para construir canções com história.
"the everlasting blink" é, segundo os seus autores, um álbum sobre a preservação da vida. Simon diz mesmo que o álbum abre com uma canção que soa a nascimento ("king wisp") e quase fecha com outra que soa a morte ("the everlasting blink"). Não tinha tido esta percepção em relação à última faixa... Já o contrário se tinha passado em relação ao tema de abertura. Tem o mesmo 'feeling' de canções como "teardrop" dos Massive Attack, por exemplo.
"beautiful otherness", "moonbeams", "so long without you" ou até mesmo o hino pop "magic love" (que vai sair em single a 17 de Março) são outros momentos fantásticos desta nova aventura.
Já ouvi, quase exaustivamente, o novo álbum do duo inglês Bent. Chama-se "the everlasting blink" e sai a 3 de Março.
Este trabalho (o segundo da banda) tem uma missão muito difícil: a de suceder a "programmed to love".
Mas sucede bem.
Embora não sendo tão entusiasmante como foi o seu antecessor, "the everlasting blink" mostra, uma vez mais, a capacidade extraordinária do duo Simon Mills e Neil Tolliday para construir canções com história.
"the everlasting blink" é, segundo os seus autores, um álbum sobre a preservação da vida. Simon diz mesmo que o álbum abre com uma canção que soa a nascimento ("king wisp") e quase fecha com outra que soa a morte ("the everlasting blink"). Não tinha tido esta percepção em relação à última faixa... Já o contrário se tinha passado em relação ao tema de abertura. Tem o mesmo 'feeling' de canções como "teardrop" dos Massive Attack, por exemplo.
"beautiful otherness", "moonbeams", "so long without you" ou até mesmo o hino pop "magic love" (que vai sair em single a 17 de Março) são outros momentos fantásticos desta nova aventura.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003
Quando ouvi "Unrest" pela primeira vez, admito, fiquei desiludido. Parecia-me mais um retrodisco fácil, a tocar levemente em "Antenna", de Jay-Jay Johanson, mas sem a maturidade do sueco. Achei-o demasiado simples, demasiado pop e demasiado eighties. Depois de ver o teledisco de "A Sudden Rush", nunca mais o ouvi da mesma maneira. Não que o clip seja genial, mas a conjugação das imagens com a particular synthpop deste tema, fez-me ouvir, e ouvir, e ouvir novamente todos os temas do álbum. Erlend Oye e as galinhas. Estou completamente viciado, pelas mesmas razões que há duas semanas atrás, me levou a pô-lo na gaveta.
domingo, 23 de fevereiro de 2003
De La Soul no Festival Super Bock
O Festival Super Bock Super Rock vai abrir horizontes e apresentar duas noites inéditas dedicadas ao hip-hop, marcando a estreia em território nacional dos norte-americanos De La Soul. Nos dias 1 e 2 de Abril nos Coliseus do Porto e Lisboa, respectivamente, as batidas vão fazer-se ouvir através dos De La Soul e dos nacionais: Sam The Kid, Micro, Fuse e Mundo Complexo.
O Festival Super Bock Super Rock vai abrir horizontes e apresentar duas noites inéditas dedicadas ao hip-hop, marcando a estreia em território nacional dos norte-americanos De La Soul. Nos dias 1 e 2 de Abril nos Coliseus do Porto e Lisboa, respectivamente, as batidas vão fazer-se ouvir através dos De La Soul e dos nacionais: Sam The Kid, Micro, Fuse e Mundo Complexo.
"Elephant", o novo álbum dos White Stripes, cujo lançamento está marcado para dia 31 de Março, vai surgir no mercado com seis capas diferentes.
sábado, 22 de fevereiro de 2003
10.000
O visitante 10.000 chegou ontem, sexta-feira, vindo de um servidor brasileiro (net.br) e através do link que se encontra no Yer Blues.
O visitante 10.000 chegou ontem, sexta-feira, vindo de um servidor brasileiro (net.br) e através do link que se encontra no Yer Blues.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2003
Estou a ouvir este fenomenal concerto!
Placebo - live Olympia 2000 - passive agressive
Placebo - live Olympia 2000 - bionic
Placebo - live Olympia 2000 - black eyed
Placebo - live Olympia 2000 - days before you came
Placebo - live Olympia 2000 - peeping Tom
Placebo - live Olympia 2000 - haemoglobin
Placebo - live Olympia 2000 - 36 degrees
Placebo - live Olympia 2000 - blue american
Placebo - live Olympia 2000 - passive agressive
Placebo - live Olympia 2000 - bionic
Placebo - live Olympia 2000 - black eyed
Placebo - live Olympia 2000 - days before you came
Placebo - live Olympia 2000 - peeping Tom
Placebo - live Olympia 2000 - haemoglobin
Placebo - live Olympia 2000 - 36 degrees
Placebo - live Olympia 2000 - blue american
Bildmeister - explay EP
Bildmeister - guitarras fotemente combinadas com construções e reconstruções de melodias azuis. Azuis porque belas.
O ep "explay" mostra um projecto num estado avançado de maturidade capaz de nos presentear com algum do melhor rock que é feito entre nós.
São guitarras combinadas que sobressaem de um maciço forte e que assentam em melodias simples.
Recomendo "mutation"... melhor, recomendo todas!
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
b i l d m e i s t e r
Bildmeister - guitarras fotemente combinadas com construções e reconstruções de melodias azuis. Azuis porque belas.
O ep "explay" mostra um projecto num estado avançado de maturidade capaz de nos presentear com algum do melhor rock que é feito entre nós.
São guitarras combinadas que sobressaem de um maciço forte e que assentam em melodias simples.
Recomendo "mutation"... melhor, recomendo todas!
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
b i l d m e i s t e r
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2003
Sing-sing é mais uma banda da constelação simpática onde já orbitam nomes como st. etienne, violet indiana, lush, hooverphonic, black box recorder, etc.
Feels like summer foi o single de lançamento da banda através da Bella Union de Robin Guthrie e Simon Raymond - ex-cocteau twins.
Em 2001 lançam o primeiro álbum com o nome the joy of sing-sing através da Poptones de Alan Mcgee. Neste trabalho Emma Anderson (ex-Lush e colaboradora dos Mojave 3) e Lisa O'Neil (vocalista de Mad Professor) ancoram melodias psicadélicas em estruturas electrónicas muito à semelhança do génio presente em so tough dos st etienne.
A propósito é de salientar que foi o produtor Mark Van Hoen, amigo de Emma e mentor do projecto electrónico Locust que permitiu a fusão de talentos das duas artistas.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2003
Doors em Portugal
Os Doors são o primeiro nome confirmado para um novo festival de Verão a decorrer durante o mês de Julho, próximo de Aveiro.
O Festival Dunas de São Jacinto vai realizar-se entre os dias 10 e 12 de Julho.
Os Doors actuarão no último dia do festival, devendo contar com o vocalista Ian Astbury (ex-Cult) e o baterista Stewart Copeland (ex-Police), além dos nomes clássicos ligados à formação do grupo: Ray Manzarek, Rob Krieger e John Densmore.
:: qual é a tua opinião? deixa-a nos comentários...
Os Doors são o primeiro nome confirmado para um novo festival de Verão a decorrer durante o mês de Julho, próximo de Aveiro.
O Festival Dunas de São Jacinto vai realizar-se entre os dias 10 e 12 de Julho.
Os Doors actuarão no último dia do festival, devendo contar com o vocalista Ian Astbury (ex-Cult) e o baterista Stewart Copeland (ex-Police), além dos nomes clássicos ligados à formação do grupo: Ray Manzarek, Rob Krieger e John Densmore.
:: qual é a tua opinião? deixa-a nos comentários...
terça-feira, 18 de fevereiro de 2003
Throwing Muses e Kristin Hersh com novos trabalhos
E no mesmo dia!
A 17 de Março, serão editados pela 4AD os novos álbuns das Throwing Muses e de Kristin Hersh.
"Throwing Muses", o primeiro disco desde 1996 (altura da edição de "Limbo") foi registado por Kristin Hersh, David Narcizo e o baixista Bernard Georges. Tanya Donelly que saíu da banda depois de "The Real Ramona" (1991) para formar as Belly, canta em 5 temas.
lista de temas:
'Mercury'
'Pretty Or Not'
'Civil Disobedience'
'Pandora's Box'
'Status Quo'
'Speed And Sleep'
'Portia'
'SolarDip'
'Epiphany'
'Los Flamingos'
'Half Blast'
'Flying'
Kristin Hersh foi ajudada no novo "The Grotto" pelo violinista Andrew Bird e por Howe Gelb ao piano (Giant Sand).
lista de temas:
'Sno Cat'
'Deep Wilson'
'Snake Oil'
'Vanishing Twin'
'SRB'
'Silver Sun'
'Vitamins V'
'Arnica Montana'
'Milk Street'
'Ether'
:: vi no NME
E no mesmo dia!
A 17 de Março, serão editados pela 4AD os novos álbuns das Throwing Muses e de Kristin Hersh.
"Throwing Muses", o primeiro disco desde 1996 (altura da edição de "Limbo") foi registado por Kristin Hersh, David Narcizo e o baixista Bernard Georges. Tanya Donelly que saíu da banda depois de "The Real Ramona" (1991) para formar as Belly, canta em 5 temas.
lista de temas:
'Mercury'
'Pretty Or Not'
'Civil Disobedience'
'Pandora's Box'
'Status Quo'
'Speed And Sleep'
'Portia'
'SolarDip'
'Epiphany'
'Los Flamingos'
'Half Blast'
'Flying'
Kristin Hersh foi ajudada no novo "The Grotto" pelo violinista Andrew Bird e por Howe Gelb ao piano (Giant Sand).
lista de temas:
'Sno Cat'
'Deep Wilson'
'Snake Oil'
'Vanishing Twin'
'SRB'
'Silver Sun'
'Vitamins V'
'Arnica Montana'
'Milk Street'
'Ether'
:: vi no NME
Yo La Tengo - novo álbum
O regresso dos Yo La Tengo está marcado para 7 de Abril com o álbum "Summer Sun", a sua única edição nos últimos três anos.
"Summer Sun" sucede a "And Then Nothing Turned Itself Out" que havia sido editado em 2000.
Canções:
'Beach Party Tonight'
'Little Eyes'
'Nothing But You And Me'
'Season of the Shark'
'Today Is the Day'
'Tiny Birds'
'How to Make A Baby Elephant Float'
'Georgia Vs. Yo La Tengo'
'Don't Have to Be So Sad'
'Winter A-Go-Go'
'Moonrock Mambo'
'Let's Be Still'
'Take Care'
O regresso dos Yo La Tengo está marcado para 7 de Abril com o álbum "Summer Sun", a sua única edição nos últimos três anos.
"Summer Sun" sucede a "And Then Nothing Turned Itself Out" que havia sido editado em 2000.
Canções:
'Beach Party Tonight'
'Little Eyes'
'Nothing But You And Me'
'Season of the Shark'
'Today Is the Day'
'Tiny Birds'
'How to Make A Baby Elephant Float'
'Georgia Vs. Yo La Tengo'
'Don't Have to Be So Sad'
'Winter A-Go-Go'
'Moonrock Mambo'
'Let's Be Still'
'Take Care'
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2003
Nautilis é o nome do projecto de Skyler McGlothlin. Este antigo estudante da Universidade do Texas do Norte tem-se dedicado a uma multiplicidade de experiências recorrendo às novas possibilidades no domínio audio e multimédia.
A sua música serve para justificar o espanto inicial e a conduta sui generis que artistas como Aphex Twin ou Autechre introduziram nas cenas recentes da música electrónica. Inspira-se em poetas modernos e na filosofia actual para através de muito trabalho laboratorial concluir músicas que só ouvindo-as atentamente se percebe a sua vastíssima riqueza.
O seu mais recente trabalho, are you an axolotl?, com orientação beat é povoado por imensas texturas melódicas, recorrendo várias vezes à manipulação vocal para caramelizar a harmonia atómica das suas canções.
domingo, 16 de fevereiro de 2003
Carlos Paredes faz 78 anos
Carlos Paredes nasceu a 16 de Fevereiro de 1925, em Coimbra. Filho do célebre guitarrista Artur Paredes, cedo se dedica à arte de tocar guitarra portuguesa.
Já em Lisboa, Carlos Paredes conclui a instrução primária e o liceu, acabando por ingressar no Instituto Superior Técnico.
Em 1957, grava o seu primeiro disco. É a partir desta data que Carlos Paredes se lança no mundo da música a nível nacional, distinguindo-se pela mistura da música da câmara da Renascença e pelo fado de Coimbra.
Com um estilo muito próprio, Carlos Paredes vai conquistando terreno, não só no lançamento de álbuns, como na composição de temas musicais para diversos filmes, como “Verdes Anos”, de Paulo Rocha. Mais recentemente, trabalhou com Manoel de Oliveira e José Fonseca e Costa, bem como com o Grupo de Teatro de Campolide e Teatro Nacional D. Maria II.
Discografia
1957 – “Carlos Paredes”
1968 – “Romance N.º 2”
1968 – “Fantasia”
1968 – “Porto Santo”
1968 – “Guitarra Portuguesa”
1970 – “Meu País”
1971 – “Balada de Coimbra”
1971 – “Movimento Perpétuo”
1972 – “António Marinheiro”
1975 – “É Preciso um País”
1983 – “Concerto em Frankfurt”
1986 – “Invenções Livres”
1987 – “Espelho de Sons”
1990 – “Dialogues”
1992 – “Asas sobre o Mundo”
1993 - “Carlos Paredes/José Afonso/Luiz Goes”
1996 – “Na Corrente”
1998 – “O Melhor de Carlos Paredes – Guitarra”
2000 – “Canção para Titi - Os Inéditos, 1993”
Carlos Paredes nasceu a 16 de Fevereiro de 1925, em Coimbra. Filho do célebre guitarrista Artur Paredes, cedo se dedica à arte de tocar guitarra portuguesa.
Já em Lisboa, Carlos Paredes conclui a instrução primária e o liceu, acabando por ingressar no Instituto Superior Técnico.
Em 1957, grava o seu primeiro disco. É a partir desta data que Carlos Paredes se lança no mundo da música a nível nacional, distinguindo-se pela mistura da música da câmara da Renascença e pelo fado de Coimbra.
Com um estilo muito próprio, Carlos Paredes vai conquistando terreno, não só no lançamento de álbuns, como na composição de temas musicais para diversos filmes, como “Verdes Anos”, de Paulo Rocha. Mais recentemente, trabalhou com Manoel de Oliveira e José Fonseca e Costa, bem como com o Grupo de Teatro de Campolide e Teatro Nacional D. Maria II.
Discografia
1957 – “Carlos Paredes”
1968 – “Romance N.º 2”
1968 – “Fantasia”
1968 – “Porto Santo”
1968 – “Guitarra Portuguesa”
1970 – “Meu País”
1971 – “Balada de Coimbra”
1971 – “Movimento Perpétuo”
1972 – “António Marinheiro”
1975 – “É Preciso um País”
1983 – “Concerto em Frankfurt”
1986 – “Invenções Livres”
1987 – “Espelho de Sons”
1990 – “Dialogues”
1992 – “Asas sobre o Mundo”
1993 - “Carlos Paredes/José Afonso/Luiz Goes”
1996 – “Na Corrente”
1998 – “O Melhor de Carlos Paredes – Guitarra”
2000 – “Canção para Titi - Os Inéditos, 1993”
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2003
Dazkarieh...
...palavra mágica de origem praticamente desconhecida. Talvez signifique o arrebatar de energias que se dá quando vários mundos, essências e influências se tocam, capaz de nos fazer fluir por entre momentos intimistas e outros de grande expansividade.
Viagem a mundos distantes onde se cruzam cores, cheiros e sabores exóticos...
Acabei de ouvir este disco.
Fiquei absolutamente deliciado.
Embora já tenham uma afirmação considerável sobretudo em palco, eu não conhecia este projecto. Tenho uma vaga ideia de passar os olhos por este nome mas...
Ouvir este disco significa viajar por locais que, musicalmente, sempre me fascinaram (talvez resida aqui o meu encanto pelos Dazkarieh). Desde o Norte de Portugal até ao Médio Oriente, desde a Galiza a África. Está cá tudo.
Mais.
Até o universo Kusturica me povoou a mente quando escutei faixas como "miafarê boi".
Os Dazkarieh são formados Vasco Ribeiro Casais, Filipe Duarte, Filipe Neves, Maria Beatriz Lúcio, Hugo Fernandes e Mónica Roncon. Existem desde Setembro de 1999 e tornam mágica a sua música através de instrumentos como o Bouzouki, Acordeão, Gaita-de-Foles, Didjiridoo, Flautas, Cajon, Tambor de Água, Djembé, Darabuka, Qarqabás, Davul, Dununs e o Violoncelo.
Serão eles os Dead Can Dance portugueses?
Não aprecio muito estabelecer paralelos como este mas, efectivamente, eles são uma ajuda óptima para mostrar, de forma clara, a quem ainda não os ouviu em que áreas o projecto se move.
Aproveita para visitar o site da banda e aprecia a beleza proporcionada pelos momentos em palco dos Dazkarieh.
...palavra mágica de origem praticamente desconhecida. Talvez signifique o arrebatar de energias que se dá quando vários mundos, essências e influências se tocam, capaz de nos fazer fluir por entre momentos intimistas e outros de grande expansividade.
Viagem a mundos distantes onde se cruzam cores, cheiros e sabores exóticos...
Acabei de ouvir este disco.
Fiquei absolutamente deliciado.
Embora já tenham uma afirmação considerável sobretudo em palco, eu não conhecia este projecto. Tenho uma vaga ideia de passar os olhos por este nome mas...
Ouvir este disco significa viajar por locais que, musicalmente, sempre me fascinaram (talvez resida aqui o meu encanto pelos Dazkarieh). Desde o Norte de Portugal até ao Médio Oriente, desde a Galiza a África. Está cá tudo.
Mais.
Até o universo Kusturica me povoou a mente quando escutei faixas como "miafarê boi".
Os Dazkarieh são formados Vasco Ribeiro Casais, Filipe Duarte, Filipe Neves, Maria Beatriz Lúcio, Hugo Fernandes e Mónica Roncon. Existem desde Setembro de 1999 e tornam mágica a sua música através de instrumentos como o Bouzouki, Acordeão, Gaita-de-Foles, Didjiridoo, Flautas, Cajon, Tambor de Água, Djembé, Darabuka, Qarqabás, Davul, Dununs e o Violoncelo.
Serão eles os Dead Can Dance portugueses?
Não aprecio muito estabelecer paralelos como este mas, efectivamente, eles são uma ajuda óptima para mostrar, de forma clara, a quem ainda não os ouviu em que áreas o projecto se move.
Aproveita para visitar o site da banda e aprecia a beleza proporcionada pelos momentos em palco dos Dazkarieh.
Air editam disco gravado com escritor italiano
Os franceses Air estão de volta às edições discográficas, lançando a 24 de Março o disco «City Reading». Um registo que resulta da colaboração com o escritor italiano Alessandro Baricco.
Super Rock 2003 vai contar com a prestação dos Trash Palace
Trash Palace constitui o mais recente nome da lista de artistas que vão actuar na edição deste ano do primeiro grande festival de música nacional, o Super Rock 2003, agendado para Abril.
Este projecto dirigido pelo francês Dimitri Tikovi (autor do recente «Positions») deverá - segundo avançou o Diário de Notícias - tocar em dois concertos: um em Lisboa (2 de Abril, Paradise Garage) e outro no Porto (3 de Abril, Hard Club).
:: vi no Diário Digital
Os franceses Air estão de volta às edições discográficas, lançando a 24 de Março o disco «City Reading». Um registo que resulta da colaboração com o escritor italiano Alessandro Baricco.
Super Rock 2003 vai contar com a prestação dos Trash Palace
Trash Palace constitui o mais recente nome da lista de artistas que vão actuar na edição deste ano do primeiro grande festival de música nacional, o Super Rock 2003, agendado para Abril.
Este projecto dirigido pelo francês Dimitri Tikovi (autor do recente «Positions») deverá - segundo avançou o Diário de Notícias - tocar em dois concertos: um em Lisboa (2 de Abril, Paradise Garage) e outro no Porto (3 de Abril, Hard Club).
:: vi no Diário Digital
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2003
"The reason I do photographs is to help people understand my music, so it's
very important that I am the same, emotionally, in the photographs as in the
music. Most people's eyes are much better developed than their ears. If they
see a certain emotion in the photograph, then they'll understand the music."
Björk, Index Magazine, july 2001
»» A não perder a galeria de Bjork.com
very important that I am the same, emotionally, in the photographs as in the
music. Most people's eyes are much better developed than their ears. If they
see a certain emotion in the photograph, then they'll understand the music."
Björk, Index Magazine, july 2001
»» A não perder a galeria de Bjork.com
Björk encontra-se a gravar o seu novo disco de originais. A mais recente novidade diz respeito ao título provisório do mesmo: «Lake Experience». O sucessor de «Vespertine» pode ser editado ainda durante este ano, mais concretamente no Verão.
::Li no: DiscoDigital
::Li no: DiscoDigital
Massive trazem Sinead
A irlandesa Sinead O'Connor é uma das convidadas dos Massive Attack para os espectáculos dos próximos dias 21 e 22 de Maio, no Coliseu dos Recreios.
::vi no: cotonete
A irlandesa Sinead O'Connor é uma das convidadas dos Massive Attack para os espectáculos dos próximos dias 21 e 22 de Maio, no Coliseu dos Recreios.
::vi no: cotonete
Em Julho de 1999 as Yellow Productions apresentavam o primeiro trabalho dos franceses Bang Bang.
Enclausurado num ambiente trip hop je t'aime je t'aime jorra uma certa calma e volúpia devidamente sustentadas por uma mistura de melodias pouco azedas com soul e drum & bass.
De notar a participação sempre sublime de Jay Jay Johanson em two fingers.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2003
Bildmeister. Explay
15.Fev. 2003 * Bar da Vila * 24:00h * concerto de apresentação do cd
Produzido pela banda em praticamente todo o seu processo (desde a criação, gravação, mistura) e masterizado por Paulo Miranda/Ampstudio, EXPLAY é a primeira edição da Switch On Records, a recém criada editora sediada em Vila do Conde. Helder Luís/Notype foi o responsável pelo design gráfico do cd. A distribuição será feita por "O Rouco" e também estará disponivel para envio.
A apresentação oficial será a 15 de Fevereiro, em Vila do Conde, no Bar da Vila (no centro da cidade, perto da estalagem) e contará com a com a colaboração dos seguintes convidados:
Paulo Praça/Grace (concerto)
Miguel Dias e Dario Oliveira (djs)
Buenaventura Durruti SoundSystem (Portuguezers) (dj)
Sérgio Gomes [age&see] (dj)
Outro ponto de interesse é a oferta do cd "EXPLAY" com o bilhete de entrada!
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
b i l d m e i s t e r
15.Fev. 2003 * Bar da Vila * 24:00h * concerto de apresentação do cd
Produzido pela banda em praticamente todo o seu processo (desde a criação, gravação, mistura) e masterizado por Paulo Miranda/Ampstudio, EXPLAY é a primeira edição da Switch On Records, a recém criada editora sediada em Vila do Conde. Helder Luís/Notype foi o responsável pelo design gráfico do cd. A distribuição será feita por "O Rouco" e também estará disponivel para envio.
A apresentação oficial será a 15 de Fevereiro, em Vila do Conde, no Bar da Vila (no centro da cidade, perto da estalagem) e contará com a com a colaboração dos seguintes convidados:
Paulo Praça/Grace (concerto)
Miguel Dias e Dario Oliveira (djs)
Buenaventura Durruti SoundSystem (Portuguezers) (dj)
Sérgio Gomes [age&see] (dj)
Outro ponto de interesse é a oferta do cd "EXPLAY" com o bilhete de entrada!
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
b i l d m e i s t e r
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003
Ouvi hoje alguns trabalhos que estavam em atraso e outros que constituem edições recentes.
Um deles não se pode dizer que me tenha surpreendido já que ansiava por escutá-lo e estava mesmo à espera até de mais. Bastante mais. Ainda assim, "one bedroom" dos The Sea and Cake é um trabalho ímpar. Vale por "hotel tell", vale por "four corners", vale por "left side clouded"... vale pela magnífica versão de "sound & vision" do sr. camaleão, D Bowie.
Daedelus e "the quiet party" (um EP) foi outro dos círculos que invadiram a parafernália de leitores de cds que me rodeiam. Trata-se de conjunto de sete temas que são, na sua maioria, retirados do álbum "invention" (2002). Apesar disso, há ainda espaço para um tema ainda não editado ("girls") e um outro ("a touch of spring") que serve já de promoção ao seu novo trabalho, o álbum "of snowdonia". Gostei particularmente deste último tema.
Ouvi ainda dois trabalhos vindos de uma área perfeitamente distinta: a world music (aliás, uma área à qual dedico também bastante atenção - deve ser por causa do meu processo de formação a nível musical). Foram eles o álbum "3968 CR13" dos Massilia Sound System e a reedição de "tadieu bone" do senegalês Ismael Lo.
Editado originalmente em 1999 pela Syllart, este é um dos mais brilhantes discos do Bob Dylan africano. Mbalax trepidante, melódico e próximo do rhythm 'n' blues norte-americano é o estilo de música praticado por este senegalês de 38 anos. Esta é a reedição da colecção Sono, que contém anotações sobre o artista, sobre a sua música e sobre o Senegal. Destaco a faixa título como um dos expoentes máximos deste disco.
Quanto aos Massilia Sound System, eles constituem um colectivo residente em Marselha que reune DJs, cantores e compositores que pretendem integrar a música tradicional da região de Provence com sonoridades como o hip-hop e o reggae. O resultado é, no mínimo, recomendável.
the sean and cake - one bedroom (thrill jockey / ananana)
daedelus - the quiet party (plug research / ananana)
massilia sound system - 3968 cr13 (harmonia mundi)
ismael lo - tadieu bone (sono / megamúsica)
sábado, 8 de fevereiro de 2003
Acho que ainda não tinha aqui falado dos System. São um trio nórdico constituído por Andreas Remmer (aka Dub Tractor), Jesper Skaaning (aka Acoustic), e Thomas Knak, a cabeça dos Opiate. Movimentam-se pelas florestas do dub mas com uma vertente ligeiramente diferente da qual estamos habituados. Há quem lhe chame dub celular ou bio-dub pela infinidade de pormenores microscópicos e detalhes sub-atómicos. Editaram em 2002 um álbum que denominaram da seguinte maneira: "------".
Tudo isto vem a propósito da edição pela ananana de "Wild Life Documentaries" de Deadbeat". É a continuação minuciosa do estudo do bio-dub, numa incessante busca da perfeição celular. Esta experiência laboratorial chega-nos, assim como Akufen, de Montreal, Canadá, e o senhor da bata branca chama-se Scott Montheit. Alguém sabe o que se passa nas terras frias?
Tudo isto vem a propósito da edição pela ananana de "Wild Life Documentaries" de Deadbeat". É a continuação minuciosa do estudo do bio-dub, numa incessante busca da perfeição celular. Esta experiência laboratorial chega-nos, assim como Akufen, de Montreal, Canadá, e o senhor da bata branca chama-se Scott Montheit. Alguém sabe o que se passa nas terras frias?
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2003
Paul Oakenfold - Southern Sun (ft. Carla Werner)
Paul Oakenfold - Hold your hand (ft. emiliana torrini)
Paul Oakenfold - Hold your hand (ft. emiliana torrini)
Ursula Rucker ao vivo
7 e 8 de Março, Hard Club (Gaia) e Lisboa (espaço a definir).
Ursula Rucker vem da cidade de King Britt (aliás com quem tem colaborado) e revelou-se ao mundo através das ajudas que deu a nomes como Jazzanova, Silent Poets, The Roots e 4 Hero.
Em 2001 editou "Supa Sista", um álbum de beleza rara.
7 e 8 de Março, Hard Club (Gaia) e Lisboa (espaço a definir).
Ursula Rucker vem da cidade de King Britt (aliás com quem tem colaborado) e revelou-se ao mundo através das ajudas que deu a nomes como Jazzanova, Silent Poets, The Roots e 4 Hero.
Em 2001 editou "Supa Sista", um álbum de beleza rara.
esta não sabia...
Londres, 1991. Começava a Guerra no Golfo, o governo britânico empenhava-se directamente no conflito, e os jornais titulavam nas primeiras páginas: "Massive attack on Iraq". Quase em simultâneo, um trio de músicos de Bristol chamado Massive Attack dava os primeiros passos, preparava-se para lançar o álbum de estreia "Blue Lines", e sofria pressões da editora para abreviar o nome para Massive. Passados 12 anos, uma nova guerra no Golfo está iminente e os Massive Attack vão lançar o seu quarto álbum de originais, "100th Window".
:: está no Y
Londres, 1991. Começava a Guerra no Golfo, o governo britânico empenhava-se directamente no conflito, e os jornais titulavam nas primeiras páginas: "Massive attack on Iraq". Quase em simultâneo, um trio de músicos de Bristol chamado Massive Attack dava os primeiros passos, preparava-se para lançar o álbum de estreia "Blue Lines", e sofria pressões da editora para abreviar o nome para Massive. Passados 12 anos, uma nova guerra no Golfo está iminente e os Massive Attack vão lançar o seu quarto álbum de originais, "100th Window".
:: está no Y
Os Pram já transportam no seu currículo oito álbuns. Considerando que o seu processo de maturação está ligado à Too Pure, será fácil admitir que um sinal de curiosidade no mínimo é necessário. E, de facto, a sensação de descoberta válida sai plenamente fortalecida ao ouvir o último dark island. Os arranjos instrumentais multifacetados e se calhar algo arcaicos são devidamente polidos por uma voz feminina que transporta o produto final para uma categoria ligeiramente minimalista. A aproximação que me ocorre nas faixas não instrumentais é uma sobreposição perfeita da voz dos Frente com os arranjos peculiares dos Young Marble Giants.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2003
Grrove Armada - love box (jive records)
O duo londrino Groove Armada (Tom Findlay e Andy Cato) editou recentemente "Lovebox" - álbum que estive a escutar hoje.
E este trabalho é bastante diferente do anterior "Goodbye Country...".
Começa com a fantástica homenagem a Hendrix (entretanto já há muito saída em single) chamada "purple haze" e, a partir daqui, entramos num ritmo de emoções em espiral que só acalma depois de meio disco escutado.
Urbano, groove bass, hip hop e funk - está lá tudo.
"lovebox" até serviu para o regresso de Neneh Cherry (em "groove is on")!
Participações: Red Rat and Nappy Roots, Kriminul, M.A.D., Richie Havens, Tim Hutton e Sunshine Anderson.
Faz como eu... abre a caixa e salta lá para dentro.
O duo londrino Groove Armada (Tom Findlay e Andy Cato) editou recentemente "Lovebox" - álbum que estive a escutar hoje.
E este trabalho é bastante diferente do anterior "Goodbye Country...".
Começa com a fantástica homenagem a Hendrix (entretanto já há muito saída em single) chamada "purple haze" e, a partir daqui, entramos num ritmo de emoções em espiral que só acalma depois de meio disco escutado.
Urbano, groove bass, hip hop e funk - está lá tudo.
"lovebox" até serviu para o regresso de Neneh Cherry (em "groove is on")!
Participações: Red Rat and Nappy Roots, Kriminul, M.A.D., Richie Havens, Tim Hutton e Sunshine Anderson.
Faz como eu... abre a caixa e salta lá para dentro.
El naval é o segundo álbum dos Mus, espanhóis da cidade de Gijon. O projecto de Fran Gayo e Mónica Vacas tem o piano e a guitarra como suporte instrumental, mas a electrónica foi a forja da primeira criação. Com el naval enveredam por uma paisagem acentuadamente natural onde impera um silêncio aromatizado com melancolia que "não nos torna mais infelizes".
A atmosfera delicada e íntima que este excelente disco proporciona priveligia a procura de espaços sem "ruído" que já só a música acolhe.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2003
terça-feira, 4 de fevereiro de 2003
Jessica Bailiff foi apresentada no mundo da música por Alan Sparhawk dos Low, iniciando a sua carreira na prestigiada editora Kranky de Chicago. O seu repertório começa com even in silence (1998), significando este trabalho um híbrido de dream-pop algo etérea com folk subliminarmente intimista. A presença de Sparhawk manifesta-se, sobretudo, no contributo vocal e na guitarra.
Em 1999 surge hour of the trace (1999) carregado de uma atmosfera sepulcral onde pontifica a áurea de uma guitarra apocalítica e o pulsar melancólico de um órgão.
Finalmente, em outubro de 2002 lança o homónimo jessica bailiff fruto de seis meses de experimentalismo na sua residência em Toledo, Ohio, na companhia de Jesse Edwards e Noel Keesee. O resultado é um disco intimista e épico. A instrumentação é variada e, por isso mesmo, arriscada.
É um disco sombrio que serve para musicar pensamentos pessimistas característicos do tempo pesado e desprovido de sonhos que insiste em permanecer.
O álbum pode tornar-se perfeito se ouvido numa casa assombrada!
+ arquivos
Foi este o nome que resolvemos dar à secção que podem encontrar à vossa direita e onde têm acesso aos arquivos dos meses Setembro/2002 a Fevereiro/2003.
Infelizmente continuamos com problemas na geração e publicação dos arquivos (como se pode ver terminam a 14 de Setembro) e, pior, não conseguimos saber onde está o problema!
Do Blogger e do Blogspot ninguém responde às nossas solicitações!
:(
Pum!
Foi este o nome que resolvemos dar à secção que podem encontrar à vossa direita e onde têm acesso aos arquivos dos meses Setembro/2002 a Fevereiro/2003.
Infelizmente continuamos com problemas na geração e publicação dos arquivos (como se pode ver terminam a 14 de Setembro) e, pior, não conseguimos saber onde está o problema!
Do Blogger e do Blogspot ninguém responde às nossas solicitações!
:(
Pum!
"Os Loto são uma banda de Alcobaça que combinam o som retro dos sintetizadores analógicos com o toque aveludado do Fender Rhodes. Produzem uma pop elegante, oscilando entre o downtempo, caracterizado pelas melodias suaves e a big beat, pelos baixos graves e batidas fortes.
As músicas falam essencialmente em modos de vida e no amor... mas de uma perspectiva muito groovy, isto é, transformando sensações estáticas e imediatas em emoções vivas, com vontade própria, dançando ao sabor do Tempo da música.
Fazem parte dos Loto, Ricardo Coelho, João Tiago e João Pedrosa.
Neste mundo global, em que cada vez há menos constrangimentos e a música chega-nos de toda a parte do mundo, os Loto são o produto da mistura entre a tradição mais clássica da pop britânica com o french touch, aliado ainda a um apreciável relativismo cultural português."
Mais informações no site oficial.
As músicas falam essencialmente em modos de vida e no amor... mas de uma perspectiva muito groovy, isto é, transformando sensações estáticas e imediatas em emoções vivas, com vontade própria, dançando ao sabor do Tempo da música.
Fazem parte dos Loto, Ricardo Coelho, João Tiago e João Pedrosa.
Neste mundo global, em que cada vez há menos constrangimentos e a música chega-nos de toda a parte do mundo, os Loto são o produto da mistura entre a tradição mais clássica da pop britânica com o french touch, aliado ainda a um apreciável relativismo cultural português."
Mais informações no site oficial.
Dois projectos ingleses que ando a descobrir...
Akwaaba - «too shiny» [Disfunction Records/Última]
Dub, electro-funk, afrohouse, num cocktail dançavel. Um disco na linha do universo explorado por Ras. Partindo de uma matriz com raízes em África, tenta dar a volta ao mundo... Ritmos que pedem dias mais quentes.
My Computer - «Vunerabilia» [13 Amp]
Disco que recebeu muitos elogios da imprensa inglesa e apontado como uma das revelações de 2002. Os My Computer tentaram algo muito arriscado, foram buscar lixo tecno dos anos 90 e tentaram criar música. O resultado é no mínimo inquietante. Vunerabilia vale sobretudo pela investigação e pelo experimentalismo! As soluções encontradas em alguns temas podem chocar na primeira audição mas merecem o benefício da dúvida. Um disco para ouvir e ficar chocado!
Akwaaba - «too shiny» [Disfunction Records/Última]
Dub, electro-funk, afrohouse, num cocktail dançavel. Um disco na linha do universo explorado por Ras. Partindo de uma matriz com raízes em África, tenta dar a volta ao mundo... Ritmos que pedem dias mais quentes.
My Computer - «Vunerabilia» [13 Amp]
Disco que recebeu muitos elogios da imprensa inglesa e apontado como uma das revelações de 2002. Os My Computer tentaram algo muito arriscado, foram buscar lixo tecno dos anos 90 e tentaram criar música. O resultado é no mínimo inquietante. Vunerabilia vale sobretudo pela investigação e pelo experimentalismo! As soluções encontradas em alguns temas podem chocar na primeira audição mas merecem o benefício da dúvida. Um disco para ouvir e ficar chocado!
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2003
Mais um álbum de melodias electro-pop encadeadas em falhas de energia compulsivas e súbitas descargas emotivas. À semelhança de "Finally We Are No One", "Bye Bye" dos Domotic oferece-nos cerca de quarenta minutos de pura eleveção a um conto de fadas com sininhos voadores, numa era de tranquilo equilíbrio entre Homem e Natureza adulterada, com grilos eléctricos domesticados. A primeira faixa, "Cyclatron", conta-nos a história de um puto que leva um pequeno espelho para a sala de aula, e começa a brincar com o reflexo nas paredes...
Guano Apes nos Coliseus de Lisboa e Porto, 16 e 17 de Abril. Apresentação do novo disco «Walking on a Thin Line».
A expectativa em relação aos espectáculos de Abril nos Coliseus é elevada, ou não fossem os GUANO APES a banda que mais público atraiu aos recintos de espectáculos portugueses em 2002.
Fenómeno de popularidade ou não, o colectivo germânico é como um ciclone em palco, destilando a sua fusão de rock, metal, pop e rap, e contagiando multidões por onde quer passe.
A fasquia está mais alta, mas os GUANO APES sentem-se capazes de a ultrapassá-la, quanto mais não seja pela confiança que têm neste último disco. É a própria Sandra Nasic, vocalista carismática, misto de sensualidade e agressividade, que afirma que
até mesmo este terceiro álbum vai surpreender o público.
«Walking on a Thin Line» é colocado à venda em Portugal nesta segunda-feira (03.01.03) e já está a agitar as hostes musicais. Este registo, revela uma maior maturidade e demonstra mais coerência. A música, mais sólida, é a prova que os GUANO APES vivem a sua arte a 100% e isso espelha-se nas suas actuações ao vivo. Os quatro de Goettingen não estão satisfeitos com o que alcançaram. Querem mais. E o público também.
enviado pela música no coração
A expectativa em relação aos espectáculos de Abril nos Coliseus é elevada, ou não fossem os GUANO APES a banda que mais público atraiu aos recintos de espectáculos portugueses em 2002.
Fenómeno de popularidade ou não, o colectivo germânico é como um ciclone em palco, destilando a sua fusão de rock, metal, pop e rap, e contagiando multidões por onde quer passe.
A fasquia está mais alta, mas os GUANO APES sentem-se capazes de a ultrapassá-la, quanto mais não seja pela confiança que têm neste último disco. É a própria Sandra Nasic, vocalista carismática, misto de sensualidade e agressividade, que afirma que
até mesmo este terceiro álbum vai surpreender o público.
«Walking on a Thin Line» é colocado à venda em Portugal nesta segunda-feira (03.01.03) e já está a agitar as hostes musicais. Este registo, revela uma maior maturidade e demonstra mais coerência. A música, mais sólida, é a prova que os GUANO APES vivem a sua arte a 100% e isso espelha-se nas suas actuações ao vivo. Os quatro de Goettingen não estão satisfeitos com o que alcançaram. Querem mais. E o público também.
enviado pela música no coração
sábado, 1 de fevereiro de 2003
Massive Attack - novo vídeo
Podes vê-lo aqui.
... ps - depois de o ver fiquei com vontade de ver e ouvir "teardrop". porque será?
Podes vê-lo aqui.
... ps - depois de o ver fiquei com vontade de ver e ouvir "teardrop". porque será?
Subscrever:
Mensagens (Atom)