Atlantic Waves 2002
e x p l o r a t o r y m u s i c f r o m p o r t u g a l
The Largest Ever Festival of Portuguese Music
1 - 2 4 N o v e m b e r 2 0 0 2
L o n d o n , U K
[+info]
segunda-feira, 7 de outubro de 2002
Cinérex - Cx
Depois de Sven Van Hees, mais um projecto que chega da Bélgica (Antuérpia): os Cinérex.
A sua música - uma pop alternativa enredada com sementes de dança, R&B e downtempo - demonstra bem a forma como aquela cidade belga tem encarado a música nos últimos tempos, ou seja, com uma abertura notável.
Este novo trabalho dos Cinérex surge depois de "Exit All Areas part 2" (1998 - Spoonin'/Zomba) e é editado com uma secção CD-ROM que oferece informação e dois vídeos.
Sugiro: "feeling fine", "heavenly", "twist & starts" (o primeiro single) e "first comes second comes last comes first".
Nota: no site da banda pode ver e ouvir o vídeo de "twist & starts".
Obs: Tom Barman (Deus) já colaborou com os Cinérex.
Depois de Sven Van Hees, mais um projecto que chega da Bélgica (Antuérpia): os Cinérex.

Este novo trabalho dos Cinérex surge depois de "Exit All Areas part 2" (1998 - Spoonin'/Zomba) e é editado com uma secção CD-ROM que oferece informação e dois vídeos.
Sugiro: "feeling fine", "heavenly", "twist & starts" (o primeiro single) e "first comes second comes last comes first".
Nota: no site da banda pode ver e ouvir o vídeo de "twist & starts".
Obs: Tom Barman (Deus) já colaborou com os Cinérex.
Festival Trama
A 19 deste mês, Lisboa vai receber alguns dos nomes que fazem uma das mais espectaculares editoras brasileiras.
O primeiro festival da editora Trama (Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém) vai contar com a presença de Otto, Max de Castro, Jair Oliveira, Patricia Marx e Wilson Simoninha.
A 19 deste mês, Lisboa vai receber alguns dos nomes que fazem uma das mais espectaculares editoras brasileiras.
O primeiro festival da editora Trama (Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém) vai contar com a presença de Otto, Max de Castro, Jair Oliveira, Patricia Marx e Wilson Simoninha.
Algumas notas sobre alguns discos que ouvi este fim de semana:
:: Le Peuple De L’Herbe – «P.H. Test/Two»
Segundo álbum deste colectivo francês onde o hiphop mistura-se com breakbeat, funk, regga e drum’n’bass. Beats fortes num trabalho que tem como grande virtude a aproximação a domínios mais jazz.
:: Funki Porcini – «Fast Asleep»
Electrónica ambiental que alterna entre paisagens siderais e espaços microscópicos. Nota-se uma dimensão quase plástica na composição. Poderia servir como banda sonora para um filme de David Lynch. Muito bom!
:: RJD2 – «Dead Ringer»
Surpreende pela simplicidade e eficácia. Hiphop, rock, blues são alguns dos géneros que RJD2 percorre. Em muitos momentos este disco faz lembrar «Private Press» de Dj Shadow mas sem haver colagens. No site da Ananana é descrito como: “o disco que Moby gostaria de ter feito”. A ouvir com muita atenção.
:: Boards of Canadá - «Geogaddi»
Disco fantástico! Matemática pura em formato sonoro. Ambientes claustrofóbicos, labirintos infinitos e programações geométricas. Um verdadeiro fractal musical! Um dos melhores de 2002.
:: Ursula Rucker – «Supa Sista»
Expoente máximo do spoken-word, a poetisa Ursula Rucker é dona de uma das vozes mais fascinantes da actualidade. «Supa Sista» é um verdadeiro retracto dos nossos dias. Com um domínio preciso da palavra são lançadas: dúvidas, inquietações, perturbações, que fazem deste disco um quase manifesto eleitoral. Só me resta dizer... Ursula ao poder!
:: Mr. Bungle – «California»
Mike Patton no seu melhor... palavras para quê?
:: Le Peuple De L’Herbe – «P.H. Test/Two»
Segundo álbum deste colectivo francês onde o hiphop mistura-se com breakbeat, funk, regga e drum’n’bass. Beats fortes num trabalho que tem como grande virtude a aproximação a domínios mais jazz.

:: Funki Porcini – «Fast Asleep»
Electrónica ambiental que alterna entre paisagens siderais e espaços microscópicos. Nota-se uma dimensão quase plástica na composição. Poderia servir como banda sonora para um filme de David Lynch. Muito bom!

:: RJD2 – «Dead Ringer»
Surpreende pela simplicidade e eficácia. Hiphop, rock, blues são alguns dos géneros que RJD2 percorre. Em muitos momentos este disco faz lembrar «Private Press» de Dj Shadow mas sem haver colagens. No site da Ananana é descrito como: “o disco que Moby gostaria de ter feito”. A ouvir com muita atenção.

:: Boards of Canadá - «Geogaddi»
Disco fantástico! Matemática pura em formato sonoro. Ambientes claustrofóbicos, labirintos infinitos e programações geométricas. Um verdadeiro fractal musical! Um dos melhores de 2002.

:: Ursula Rucker – «Supa Sista»
Expoente máximo do spoken-word, a poetisa Ursula Rucker é dona de uma das vozes mais fascinantes da actualidade. «Supa Sista» é um verdadeiro retracto dos nossos dias. Com um domínio preciso da palavra são lançadas: dúvidas, inquietações, perturbações, que fazem deste disco um quase manifesto eleitoral. Só me resta dizer... Ursula ao poder!

:: Mr. Bungle – «California»
Mike Patton no seu melhor... palavras para quê?

sexta-feira, 4 de outubro de 2002
Problemas nos arquivos
O Blogger ou o Blogspot (já nem sei bem qual deles é o culpado) está com problemas na geração dos links para os arquivos (ver do lado direito).
Assim, e para que se possa visualizar os conteúdos das últimas semanas, aqui ficam os links:
- semana com início a 15 de Setembro
- semana com início a 22 de Setembro
- semana com início a 29 de Setembro
O Blogger ou o Blogspot (já nem sei bem qual deles é o culpado) está com problemas na geração dos links para os arquivos (ver do lado direito).
Assim, e para que se possa visualizar os conteúdos das últimas semanas, aqui ficam os links:
- semana com início a 15 de Setembro
- semana com início a 22 de Setembro
- semana com início a 29 de Setembro
quinta-feira, 3 de outubro de 2002
quarta-feira, 2 de outubro de 2002
O website oficial do quarteto electrónico islandês Múm anunciou que um dos membros fundadores da banda - Gyða Valtýsdóttir - deixou oficialmente o grupo. Esta revelação ocorreu após uma actuação na passada semana em Londres. Não se trata de uma ruptura, mas antes uma separação cujo motivo os restantes elementos compreenderam.
Em declarações divulgadas no site da banda, Valtýsdóttir revela que lhe é impossível conciliar o trabalho da banda com as aulas na Academia de Artes da Islândia, onde frequenta o segundo ano de violoncelo.
O último concerto da banda integrando ainda Gyda será amanhã numa gravação para a BBC Radio 1.
Em declarações divulgadas no site da banda, Valtýsdóttir revela que lhe é impossível conciliar o trabalho da banda com as aulas na Academia de Artes da Islândia, onde frequenta o segundo ano de violoncelo.
O último concerto da banda integrando ainda Gyda será amanhã numa gravação para a BBC Radio 1.
Mão Morta anunciam digressão especial
Os Mão Morta anunciaram a realização de uma digressão especial, cujo objectivo passa pela tentativa de criação de um verdadeiro circuito de espectáculos em Portugal.
«Carícias Malícias Tour» é o nome de baptismo da digressão, que terá lugar em espaços menos habituais espalhados por todo o país e cuja capacidade tem sido sub-aproveitada. Refira-se assim que as despesas dos concertos vão ser asseguradas pelos próprios Mão Morta.
A digressão tem início a 11 de Outubro, no Bar Deslize, em Braga, seguindo depois para Caldelas (Bar Quinta do Olival, 12 de Outubro), Moita (Freira Bar, dia 25), Castelo de Paiva (Discoteca Autarquia, 1 de Novembro), Tondela (espaço do Novo Ciclo ACERT (dia 2), Albergaria-A-Velha (Arena Caffé, dia 15), Santo Tirso (Bar 4Play, dia 16), Coimbra (Le Son, dia 12), Viana do Castelo (Bar Nasoni, dia 22), Esposende (Kastru’s Bar, dia 23), Leiria (Auditório Velho do Orfeão (dia 6 de Dezembro), Almada (Café Concerto do Pavilhão SFUAP (dia 7) e, por último, Vila Nova de Gaia (Hard Club, dia 13).
Pelo meio os Mão Morta tem outros concertos agendados, não incluídos neste tourneé. A banda toca nas festas de recepção ao caloiro de Setúbal (17 de Outubro) e de Leiria (dia 18), e ainda na Semana da Juventude de Portalegre, no dia 26 do mesmo mês.
::Fonte: BlitzClix

Os Mão Morta anunciaram a realização de uma digressão especial, cujo objectivo passa pela tentativa de criação de um verdadeiro circuito de espectáculos em Portugal.
«Carícias Malícias Tour» é o nome de baptismo da digressão, que terá lugar em espaços menos habituais espalhados por todo o país e cuja capacidade tem sido sub-aproveitada. Refira-se assim que as despesas dos concertos vão ser asseguradas pelos próprios Mão Morta.

Pelo meio os Mão Morta tem outros concertos agendados, não incluídos neste tourneé. A banda toca nas festas de recepção ao caloiro de Setúbal (17 de Outubro) e de Leiria (dia 18), e ainda na Semana da Juventude de Portalegre, no dia 26 do mesmo mês.
::Fonte: BlitzClix

terça-feira, 1 de outubro de 2002
Número Festival
3º Festival Internacional de Arte(s) Multimédia, Cinema e Música de Lisboa
17, 18, 19, 20 e 21 Outubro, 2002
[+info]

3º Festival Internacional de Arte(s) Multimédia, Cinema e Música de Lisboa
17, 18, 19, 20 e 21 Outubro, 2002
[+info]
A arte de bem criticar
Opiate - While You Were Sleeping por J.L. no último Cartaz do jornal Expresso.
Thomas Knak, um terço dos dinamarqueses Future 3 (os outros dois terços são Jasper Skaaning e Anders Remmer, identificáveis também em Acustic, Altra e Dub Tractor), é Opiate. E While You Were Sleeping, como também, noutro plano, o recente Chiff-Chaffs & Willow-Warblers, de Minotaur Shock, é uma delicada e minuciosa orquestra electrónica de câmara de um único executante dedicada à confecção de hologramas em miniatura que reproduzem sonoramente o movimento browniano das partículas, uma poética ultramicroscópica do infinitamente pequeno transposta para o contexto musical: altura, timbre, volume e duração como unidades fractais mínimas, filigranas de «mobiles» calderianos suspensos sobre o universo electro-acústico, imobilizações e repetições de um único compasso num eco em espiral sobre si mesmo, o cruzamento de reflexos e refracções de luz convertidos em vibração audível, o processo de replicação viral observado em caldo de cultura digital. Colaborador de Björk em Vespertine (de que aqui é recuperada a matriz quintessencial de «Undo»), Thomas Knak dá-nos a ouvir as rarefeitas sinfonias quânticas misteriosamente alojadas na matéria e, de súbito, somos todos monges zen e extáticos sufis.
Opiate - While You Were Sleeping por J.L. no último Cartaz do jornal Expresso.

Beck - sea change

"Sea Change" é diferente.
"Sea Change" é maturidade.
"Sea Change" é o álbum que todos os músicos, mais tarde ou mais cedo, querem fazer.
Mesmo que estejamos avisados da diferença que vamos encontrar neste Beck em relação ao que conhecíamos... mesmo assim... estranhamos!
Mas, uma vez escutado, aconteceu comigo o mesmo que se tinha passado com "Simple Things" dos Zero 7: não parei de o ouvir!
Em apenas 48 horas com o disco na minha mão, já ouvi "Sea Change", integralmente, 3 vezes!
E atenção que "Simple Things" acabou por ser, para mim, o segundo melhor disco do ano, apenas sendo ultrapassado pelo atmosférico "Let It Come Down" dos Spiritualized.
"Sea Change" é sóbrio.
"Sea Change" é grande, muito grande!
Tão grande que, como alguém já disse, não cabe em nenhuma prateleira!
Curiosidade:
"Sea Change" chega ao mercado discográfico com 4 capas diferentes!
É invulgar, é verdade.
Mas os pormenores encontram-se nas grandes obras... não nas vulgares.
E assim podemos escolher a que gostamos mais.
Eu escolhi a última.
É a mais bonita!
Mink Lungs - the better button
4 cantores. 4 compositores. 4 personalidades distintas.
Mink Lungs são um quarteto que chega de Brooklyn (mais um...) e este "The Better Button" é o seu primeiro trabalho.
Trata-se de um álbum de rock (White Stripes, Teenage Fanclub, Black Flag, Black Rebel Motorcycle Club, The Strokes, Enon... podem ser pistas) que constitui uma peça indispensável para quem gosta da música dura e enérgica!
Ao vivo, os Mink Lungs têm tocado com Luna e Delta 72.
Sugestões:
. silent sex
. watch yourself
. think of me
. blue and créme car
. skin or no skin

4 cantores. 4 compositores. 4 personalidades distintas.
Mink Lungs são um quarteto que chega de Brooklyn (mais um...) e este "The Better Button" é o seu primeiro trabalho.
Trata-se de um álbum de rock (White Stripes, Teenage Fanclub, Black Flag, Black Rebel Motorcycle Club, The Strokes, Enon... podem ser pistas) que constitui uma peça indispensável para quem gosta da música dura e enérgica!
Ao vivo, os Mink Lungs têm tocado com Luna e Delta 72.
Sugestões:
. silent sex
. watch yourself
. think of me
. blue and créme car
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