WOC 4/4
Wide Open Cage - woebegone lullabies
D. Krupinski, S-Marcel e F. Baurin constituem o núcleo duro desta ideia que recolhe contributos de Nazarene Khan na voz, Guillaume D'Arbonville na bateria e samples, Kelthoum também na voz, Gunther nos loops de bateria e K. Mille no baixo.
Não vou apontar mais motivos que reforçam a ideia de que, em França, a boa música nasce como cogumelos no monte nesta altura do ano, porque penso não ser, de todo, necessário. É algo que está à vista de todos.
Os Wide Open Cage praticam o bom gosto. Desde a música que criam até às ilustrações que incluíram na edição de “woebegone lullabies”. Tão simples como um traço de ‘crayon’, os Wide Open Cage propõem uma viagem que, apesar de não estar isenta de aventura, é tranquila. Absolutamente tranquila.
Se em “little voices” fazem lembrar Tricky ou Bjork, em “first steps” ou “rien” fazem-nos acreditar que os Lali Puna vão regressar em breve. Já “sleepin’” e “the veil” transportam-nos para algumas das vozes orientais que o Ocidente tem descoberto no passado recente. E que dizer de “vacances”, “baby hood” ou “the hopeless”? Talvez que é Wide Open Cage. Tão somente.
Editados pela Expressillon e produzidos de forma autónoma, os Wide Open Cage revelam uma maturidade que é raro visualizar nos projectos que estão a dar os primeiros passos.
Como é bom descobrir música assim!
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