segunda-feira, 30 de junho de 2003
Garlic - jam sabbatical (bella union)
&
Kevin Blechdom - bitches are britches (chicks on speed)
Dois discos que acabei de escutar.
Garlic apresenta-nos um trio liderado por Mike Wyzgowski, um homem que já trabalhou com nomes como Tricky ou Paul Oakenfold.
Fizeram a tournée dos New Oder em 2001. Este "jam sabbatical" aparece no selo de Robin Guthrie (ex-Cocteau Twins) e é um álbum de guitarras. Faz-me lembrar Grandaddy... até porque os ritmos, assim como as guitarras, estão muito próximas da banda de Jason Lytle.
Kevin Blechdom, ele ou ela?
O trabalho "bitches are britches" destaca-se pela sequência de "ahhhs!" que nos faz reproduzir. Não consigo definir dois limites para este álbum. Nem o da esquera nem o da direita.
Easy listening? Electroclash? Electro-qualquer coisa? Rock?
Não sei.
Tem lá tudo.
Até humor. E quanto baste.
São fantásticas as associações produzidas entre as letras das músicas e os "bonecos" que se encontram no booklet que acompanha o cd.
&
Kevin Blechdom - bitches are britches (chicks on speed)
Dois discos que acabei de escutar.
Garlic apresenta-nos um trio liderado por Mike Wyzgowski, um homem que já trabalhou com nomes como Tricky ou Paul Oakenfold.
Fizeram a tournée dos New Oder em 2001. Este "jam sabbatical" aparece no selo de Robin Guthrie (ex-Cocteau Twins) e é um álbum de guitarras. Faz-me lembrar Grandaddy... até porque os ritmos, assim como as guitarras, estão muito próximas da banda de Jason Lytle.
Kevin Blechdom, ele ou ela?
O trabalho "bitches are britches" destaca-se pela sequência de "ahhhs!" que nos faz reproduzir. Não consigo definir dois limites para este álbum. Nem o da esquera nem o da direita.
Easy listening? Electroclash? Electro-qualquer coisa? Rock?
Não sei.
Tem lá tudo.
Até humor. E quanto baste.
São fantásticas as associações produzidas entre as letras das músicas e os "bonecos" que se encontram no booklet que acompanha o cd.
sexta-feira, 27 de junho de 2003
o Intervenções Sonoras
está no Quanta Saliva, ao lado de mais 8 espaços de invulgar qualidade, da autoria de gente que já anda há anos nisto dos weblogs.
destaco o da Amélia, nomadalogia, cuja escrita tem um som especial.
ora ouçam...
está no Quanta Saliva, ao lado de mais 8 espaços de invulgar qualidade, da autoria de gente que já anda há anos nisto dos weblogs.
destaco o da Amélia, nomadalogia, cuja escrita tem um som especial.
ora ouçam...
quinta-feira, 26 de junho de 2003
Festival Cosmopolis
A 4ª edição deste festival arranca hoje.
Espalhado por vários locais de Lisboa, o Festival Internacional de Artes Electrónicas traz nomes como Rinôçerôse, Jazzanova, 4Hero, M83, Spaceboys, The Eternals e Colorblind.
O programa completo está aqui.
A 4ª edição deste festival arranca hoje.
Espalhado por vários locais de Lisboa, o Festival Internacional de Artes Electrónicas traz nomes como Rinôçerôse, Jazzanova, 4Hero, M83, Spaceboys, The Eternals e Colorblind.
O programa completo está aqui.
Bulllet - the lost vocal tapes
Quando ouvia "the lost tapes" e tentava imaginar como seria aquela música vocalizada, era exactamente assim que o fazia.
Exactamente assim como a podemos encontrar neste "the lost vocal tapes".
Bulllet ou Vladimir Orlov recrutou Kalaf ou Kalafnikov para cantar alguns dos temas das tapes perdidas.
O resultado é... mais mistério!
Mais cinema!
Mais aventura!
Quando ouvia "the lost tapes" e tentava imaginar como seria aquela música vocalizada, era exactamente assim que o fazia.
Exactamente assim como a podemos encontrar neste "the lost vocal tapes".
Bulllet ou Vladimir Orlov recrutou Kalaf ou Kalafnikov para cantar alguns dos temas das tapes perdidas.
O resultado é... mais mistério!
Mais cinema!
Mais aventura!
quarta-feira, 25 de junho de 2003
Monopot é mais um pequeno pedaço da virtuosa música que ecoa a partir da escandinávia. Com o trabalho optipess (2002) esta banda norueguesa, que tem raízes assumidas na música dos Codeine ou Slint, enveredou pela via, muito em voga, de incorporar electrónica naquilo que já faziam muito bem. O resultado revela um controlo fantástico sobre as composições e uma intenção marcadamente minimalista de pendor melancolico. As cancões mostram-nos orquestrações prolongadas e suaves que afirmam a beleza interior deste trabalho. Alguns críticos compara-nos a certas nuances dos Yo La Tengo ou aos Mercury Rev, no entanto, é de salientar o paralelismo vocal com Sondre Lerche ou Maximilian Hecker.
Um dado que serve para situar este projecto é o facto de gravarem no famoso Duperstudio, também utilizado por Royksopp e Kings of Convenience.
24h entre Sigur e Gotan
A placa indicava que faltavam 8 km para chegar ao Porto. Chovia... chovia muito... chuva e vento, uma típica noite de inverno nortenho. O trânsito estava infernal. Faltava meia hora para as portas do Coliseu abrirem. No carro já comentávamos que se calhar já não iríamos chegar a tempo de ouvir os The Album Leaf, banda que iria fazer a primeira parte do concerto dos Sigur Rós. Pressionei a memória 1 do autorádio na esperança que os 106.9 da T.S.F. me explicassem o porquê de estar quase parado na auto-estrada. A explicação não tardou, a poucos quilómetros de onde me encontrava tinha ocorrido um choque em cadeia.
Chovia cada vez mais. O telemóvel dá sinal de mensagem recebida. Pensei logo que devia ser o Silvestre. Ele tinha ido mais cedo, talvez quisesse marcar um ponto de encontro.
Os carros estavam quase parados. Peguei no telemóvel, mensagem do Silvestre como eu tinha suspeitado:
"Estou na casa da Patrícia. Janto cá e dp apareço no Coliseu. Está cá o francês do Gotan Project."
A parte do "francês do Gotan Project" não estava a fazer muito sentido. Bem... era verdade que eles iriam actuar no Porto na noite seguinte. Trânsito parado, trocamos mais algumas mensagens.
20h:36m, eu e mais uns amigos, entramos para o Coliseu, a sala ainda estava despida. Procuramos um bom lugar. Enquanto esperávamos íamos recordando concertos passados, aquele espaço é mágico. Pouco depois começavam a actuar os The Album Leaf. Foram uma agradável surpresa, actuação simples mas segura.
A sala continuava a receber pessoas, as luzes do imenso candeeiro central apagaram-se, o Silvestre ainda não tinha aparecido. Ouviam-se conversas cruzadas, eu olhava para o rosto das pessoas... algumas sorriam, outras faziam poses mais espirituais, umas estavam mais agitadas, outras mais serenas...
Os Sigur Rós sobem ao palco... primeira explosão de alegria, o primeiro de um dos muitos momentos de euforia colectiva que se viveram ao longo do concerto. O sala estava conquistada mesmo antes do concerto começar... o resto... quem esteve lá sentiu... quem não esteve mas gosta de Sigur Rós pode imaginar... A chuva, essa, deve ter continuado a cair...
O Silvestre apareceu durante o primeiro tema. Um aperto de mão mas nem uma palavra, voltei a focar o palco.
Fim de concerto, Sigur Rós em palco pela segunda vez, para, pela segunda vez fazerem uma vénia colectiva. O público retribui, o Coliseu quase veio abaixo.
Dirigia-me para a saída enquanto comentava com os meus amigos o espectáculo. Perto de nós passa uma miúda que abanava um folha de papel com um ar triunfante, tinha conseguido o alinhamento do concerto. Já no exterior do Coliseu encontramos a Patrícia, amiga do Silvestre. Surpresa! Estava acompanhada, para meu espanto, por Philippe Solal, mentor do colectivo franco-argentino, Gotan Project e proprietário da editora Ya Basta. Alto, magro, na casa dos 40 anos, muito discreto e de uma simpatia extrema. Mostrava orgulhoso uma pequena máquina fotográfica digital onde tinha captado algumas imagens do concerto de Sigur Rós, ponto de partida para uma pequena conversa. Num inglês afrancesado falamos do concerto dos Sigur, disse-me que ficaria feliz se tivesse mil pessoas no sábado a ver o seu concerto. A conversa continuou à volta dos Gotan Project, recordou o concerto do Sá da Bandeira como um dos melhores da sua carreira, falou dos quatro novos temas que iria apresentar, falou de Portugal, dos países do sul da Europa, dos músicos que o acompanham, do novo álbum que está a preparar, que andava a aprender espanhol e português...
Depois das despedidas, preparava-me para descer a rua até ao estacionamento mais um encontro imediato mas não do 3º grau. Encontrei o pessoal do Intervenções Sonoras. Cumprimentos, sorrisos e uma conversa rápida. Alguns nomes ganharam rosto, faltou mesmo o António Lisboa que já tinha iniciado a viagem de regresso.
A noite já ia longa, os 65km até casa ainda se fizeram debaixo de um temporal intenso.
Vinte horas depois estava de regresso ao Coliseu. Mais de duas mil pessoas dançaram ao som do vibrante tango-beat dos Gotan Project. A grande surpresa da noite foi para dois dos quatro novos temas apresentados, ensaiavam uma espécie de tango-hiphop! Fascinante!
Pela reacção do Philippe no fim do concerto, o Porto ofereceu-lhe mais uma noite para recordar...
A placa indicava que faltavam 8 km para chegar ao Porto. Chovia... chovia muito... chuva e vento, uma típica noite de inverno nortenho. O trânsito estava infernal. Faltava meia hora para as portas do Coliseu abrirem. No carro já comentávamos que se calhar já não iríamos chegar a tempo de ouvir os The Album Leaf, banda que iria fazer a primeira parte do concerto dos Sigur Rós. Pressionei a memória 1 do autorádio na esperança que os 106.9 da T.S.F. me explicassem o porquê de estar quase parado na auto-estrada. A explicação não tardou, a poucos quilómetros de onde me encontrava tinha ocorrido um choque em cadeia.
Chovia cada vez mais. O telemóvel dá sinal de mensagem recebida. Pensei logo que devia ser o Silvestre. Ele tinha ido mais cedo, talvez quisesse marcar um ponto de encontro.
Os carros estavam quase parados. Peguei no telemóvel, mensagem do Silvestre como eu tinha suspeitado:
"Estou na casa da Patrícia. Janto cá e dp apareço no Coliseu. Está cá o francês do Gotan Project."
A parte do "francês do Gotan Project" não estava a fazer muito sentido. Bem... era verdade que eles iriam actuar no Porto na noite seguinte. Trânsito parado, trocamos mais algumas mensagens.
20h:36m, eu e mais uns amigos, entramos para o Coliseu, a sala ainda estava despida. Procuramos um bom lugar. Enquanto esperávamos íamos recordando concertos passados, aquele espaço é mágico. Pouco depois começavam a actuar os The Album Leaf. Foram uma agradável surpresa, actuação simples mas segura.
A sala continuava a receber pessoas, as luzes do imenso candeeiro central apagaram-se, o Silvestre ainda não tinha aparecido. Ouviam-se conversas cruzadas, eu olhava para o rosto das pessoas... algumas sorriam, outras faziam poses mais espirituais, umas estavam mais agitadas, outras mais serenas...
Os Sigur Rós sobem ao palco... primeira explosão de alegria, o primeiro de um dos muitos momentos de euforia colectiva que se viveram ao longo do concerto. O sala estava conquistada mesmo antes do concerto começar... o resto... quem esteve lá sentiu... quem não esteve mas gosta de Sigur Rós pode imaginar... A chuva, essa, deve ter continuado a cair...
O Silvestre apareceu durante o primeiro tema. Um aperto de mão mas nem uma palavra, voltei a focar o palco.
Fim de concerto, Sigur Rós em palco pela segunda vez, para, pela segunda vez fazerem uma vénia colectiva. O público retribui, o Coliseu quase veio abaixo.
Dirigia-me para a saída enquanto comentava com os meus amigos o espectáculo. Perto de nós passa uma miúda que abanava um folha de papel com um ar triunfante, tinha conseguido o alinhamento do concerto. Já no exterior do Coliseu encontramos a Patrícia, amiga do Silvestre. Surpresa! Estava acompanhada, para meu espanto, por Philippe Solal, mentor do colectivo franco-argentino, Gotan Project e proprietário da editora Ya Basta. Alto, magro, na casa dos 40 anos, muito discreto e de uma simpatia extrema. Mostrava orgulhoso uma pequena máquina fotográfica digital onde tinha captado algumas imagens do concerto de Sigur Rós, ponto de partida para uma pequena conversa. Num inglês afrancesado falamos do concerto dos Sigur, disse-me que ficaria feliz se tivesse mil pessoas no sábado a ver o seu concerto. A conversa continuou à volta dos Gotan Project, recordou o concerto do Sá da Bandeira como um dos melhores da sua carreira, falou dos quatro novos temas que iria apresentar, falou de Portugal, dos países do sul da Europa, dos músicos que o acompanham, do novo álbum que está a preparar, que andava a aprender espanhol e português...
Depois das despedidas, preparava-me para descer a rua até ao estacionamento mais um encontro imediato mas não do 3º grau. Encontrei o pessoal do Intervenções Sonoras. Cumprimentos, sorrisos e uma conversa rápida. Alguns nomes ganharam rosto, faltou mesmo o António Lisboa que já tinha iniciado a viagem de regresso.
A noite já ia longa, os 65km até casa ainda se fizeram debaixo de um temporal intenso.
Vinte horas depois estava de regresso ao Coliseu. Mais de duas mil pessoas dançaram ao som do vibrante tango-beat dos Gotan Project. A grande surpresa da noite foi para dois dos quatro novos temas apresentados, ensaiavam uma espécie de tango-hiphop! Fascinante!
Pela reacção do Philippe no fim do concerto, o Porto ofereceu-lhe mais uma noite para recordar...
... reflexões de António Lisboa inseridas em jeito de outpost comment neste blog
Mão-Morta # Bar Nasoni # Viana do Castelo, 22 de Novembro
Sexta-feira sabe-me sempre a luxúria...
Tinha sido um dia cansativo de trabalho, uma invasiva impotência psicológica, para quer que fosse... mas acordou-se-me o sensual, precipitei-me pelo asfalto, pela rua de paralelos, até defronte das traseiras da casa de Deus – lá mora o Nasoni Bar, o domicílio da luxúria desta noite...
O grande artista-arquitecto é elevado neste espaço lindo, um oceanário granítico, abóbadas semi-circulares de pedra-cascalho, iluminação crua e simples, um grupo de pessoas castiças entre as cerca de 100 almas que atestaram o Nasoni.
O Canibal chegou de macacão-auto, entrou sereno, comunicativo com a plateia, empenhado, num louvável profissionalismo e gozo pessoal, apesar do cansaço indisfarçável (acho que todos agradecemos esta ousadia de sensibilizar para a necessidade de um roteiro musical pelos bares e pub’s urbanos, mas será que todas as bandas terão fôlego para tal?!).
Uma sequência musical cuidadosamente seleccionada, um frémito crescente e progressivo, percorrendo a Primavera de Destroços e outros álbuns recentes (confesso que não os conheço muito bem) e aqueles clássicos recitados por toda a fã amálgama maneta: “e se depois”, “Berlim”, “até cair”, “1º de Novembro”, “quero morder-te as mãos”, “oublá”, “Lisboa”...(estava no WC, a filosofar com o autoclismo) De seguida pedimos “Viana”, mas "Herr" Adolfo referiu que antes de “Viana”, está “Braga” (vamos lá ver se o Rafael – o do teclado, carinhosamente recebido pela plateia, faz valer o lobbie da princesa do Lima...)
ALC esteve como uma serpente píton: enroscado, silvos fulgurantes, deslizando portentoso, com episódicos soluços epilépticos – tem Braga nas veias, assolam-me silhuetas das torres dos Congregados, o sinistro zunir das ramagens posteriores ao Rechicho, o monóxido de Carbono da Rua do Raio, a efervescente revolução juvenil pós 25 abril pelo John Lennon, o granito intocável e triste da Sé nas noites de Inverno, a calma e paz histórica do Largo do Paço, o cheiro a inquisição pelas ruelas de S.Vicente, as classes proletárias e sindicalismos por D.Pedro V e S.Victor... “Braga/ Minha Puta, Minha Amada/ Por ti me derramei...” Também me assaltam K.Weill, Brecht, H.Hélder, Cesariny, António Maria Lisboa, mas já me disseram que talvez esteja enganado, quanto ás supostas influências dos textos de ALC...
O concerto acabou com “oublá”... ficou a saudade e nostalgia, como a presente na música dos Daizy Chainsaw, que fecha a velhinha K7 de fita de ferro, onde tenho os álbuns “Mão-Morta” e o “O.D., Rainha do R.C.”
--------------------
Corro pela noite fora,
Bato em postes e latas de lixo
Salto em cima de meu fiel cão
Chutos em bolas de veludo
Gritos vomitados á toa,
Na estrada d’alcatrão apagado.
Ouvem-me mochos e ratazanas,
Cuja companhia lhes é a apetecida.
Perseguem-me bóinas-azuis
“Filhos da mãe! Sacanas de merda!”
Fujo com minha ferida a sangrar,
Jamais cicatriza.
Corro pela noite fora
Tropeço em porcarias etéreas
Em procura do recanto mais escuro,
Meu céu estrelado, rasgado.
Cai neve nos meus sonhos
Os incêndios da montanha apagaram-se
Pássaros exóticos chilreiam nas árvores
Espreguiçam-se os ursos-polar.
Cavalgo em cometas alados
Beijam-me as gatas do muro, Alice,
Num mundo de maravilhas.
Rios de flores voam por cima de nuvens
Chovem gaivotas em montes de esterco.
Chuto a bola de veludo.
Estouram balões de São João
Dançam sete bruxas junto ao lago
De águas alcoólicas e espumantes
Pastam os bichos ruminantes
Em prados de verduras metálicas.
Aquela casa vai cair outra vez.
Aquela casa,
Vai cair outra vez...
Outra vez...
AL, Braga, fev93
Mão-Morta # Bar Nasoni # Viana do Castelo, 22 de Novembro
Sexta-feira sabe-me sempre a luxúria...
Tinha sido um dia cansativo de trabalho, uma invasiva impotência psicológica, para quer que fosse... mas acordou-se-me o sensual, precipitei-me pelo asfalto, pela rua de paralelos, até defronte das traseiras da casa de Deus – lá mora o Nasoni Bar, o domicílio da luxúria desta noite...
O grande artista-arquitecto é elevado neste espaço lindo, um oceanário granítico, abóbadas semi-circulares de pedra-cascalho, iluminação crua e simples, um grupo de pessoas castiças entre as cerca de 100 almas que atestaram o Nasoni.
O Canibal chegou de macacão-auto, entrou sereno, comunicativo com a plateia, empenhado, num louvável profissionalismo e gozo pessoal, apesar do cansaço indisfarçável (acho que todos agradecemos esta ousadia de sensibilizar para a necessidade de um roteiro musical pelos bares e pub’s urbanos, mas será que todas as bandas terão fôlego para tal?!).
Uma sequência musical cuidadosamente seleccionada, um frémito crescente e progressivo, percorrendo a Primavera de Destroços e outros álbuns recentes (confesso que não os conheço muito bem) e aqueles clássicos recitados por toda a fã amálgama maneta: “e se depois”, “Berlim”, “até cair”, “1º de Novembro”, “quero morder-te as mãos”, “oublá”, “Lisboa”...(estava no WC, a filosofar com o autoclismo) De seguida pedimos “Viana”, mas "Herr" Adolfo referiu que antes de “Viana”, está “Braga” (vamos lá ver se o Rafael – o do teclado, carinhosamente recebido pela plateia, faz valer o lobbie da princesa do Lima...)
ALC esteve como uma serpente píton: enroscado, silvos fulgurantes, deslizando portentoso, com episódicos soluços epilépticos – tem Braga nas veias, assolam-me silhuetas das torres dos Congregados, o sinistro zunir das ramagens posteriores ao Rechicho, o monóxido de Carbono da Rua do Raio, a efervescente revolução juvenil pós 25 abril pelo John Lennon, o granito intocável e triste da Sé nas noites de Inverno, a calma e paz histórica do Largo do Paço, o cheiro a inquisição pelas ruelas de S.Vicente, as classes proletárias e sindicalismos por D.Pedro V e S.Victor... “Braga/ Minha Puta, Minha Amada/ Por ti me derramei...” Também me assaltam K.Weill, Brecht, H.Hélder, Cesariny, António Maria Lisboa, mas já me disseram que talvez esteja enganado, quanto ás supostas influências dos textos de ALC...
O concerto acabou com “oublá”... ficou a saudade e nostalgia, como a presente na música dos Daizy Chainsaw, que fecha a velhinha K7 de fita de ferro, onde tenho os álbuns “Mão-Morta” e o “O.D., Rainha do R.C.”
--------------------
Corro pela noite fora,
Bato em postes e latas de lixo
Salto em cima de meu fiel cão
Chutos em bolas de veludo
Gritos vomitados á toa,
Na estrada d’alcatrão apagado.
Ouvem-me mochos e ratazanas,
Cuja companhia lhes é a apetecida.
Perseguem-me bóinas-azuis
“Filhos da mãe! Sacanas de merda!”
Fujo com minha ferida a sangrar,
Jamais cicatriza.
Corro pela noite fora
Tropeço em porcarias etéreas
Em procura do recanto mais escuro,
Meu céu estrelado, rasgado.
Cai neve nos meus sonhos
Os incêndios da montanha apagaram-se
Pássaros exóticos chilreiam nas árvores
Espreguiçam-se os ursos-polar.
Cavalgo em cometas alados
Beijam-me as gatas do muro, Alice,
Num mundo de maravilhas.
Rios de flores voam por cima de nuvens
Chovem gaivotas em montes de esterco.
Chuto a bola de veludo.
Estouram balões de São João
Dançam sete bruxas junto ao lago
De águas alcoólicas e espumantes
Pastam os bichos ruminantes
Em prados de verduras metálicas.
Aquela casa vai cair outra vez.
Aquela casa,
Vai cair outra vez...
Outra vez...
AL, Braga, fev93
terça-feira, 24 de junho de 2003
segunda-feira, 23 de junho de 2003
domingo, 22 de junho de 2003
Por sugestão da Íntima Fracção, fui visitar este site.
A motivação era ver um conjunto inesperado de fotos do Vitorino.
Como, ainda hoje, continuo a descobrir recantos não explorados em discos como "Flor de la Mar" (1983), "Leitaria Garrett" (1984), "Sul" (1988) e "Negro Fado" (1988), não foi difícil ser convencido.
Inesperada, de facto, a sequência de fotos disponibilizada!
E, ainda por cima, o Vitorino não é caso único!
A motivação era ver um conjunto inesperado de fotos do Vitorino.
Como, ainda hoje, continuo a descobrir recantos não explorados em discos como "Flor de la Mar" (1983), "Leitaria Garrett" (1984), "Sul" (1988) e "Negro Fado" (1988), não foi difícil ser convencido.
Inesperada, de facto, a sequência de fotos disponibilizada!
E, ainda por cima, o Vitorino não é caso único!
sábado, 21 de junho de 2003
É, para nós, um orgulho imenso
Este weblog foi citado pelo Prof. José Luis Orihuela.
Este weblog foi citado pelo Prof. José Luis Orihuela.
sexta-feira, 20 de junho de 2003
quarta-feira, 18 de junho de 2003
Björk arrepende-se
Björk afirmou em relação à sua participação em «Dancer In The Dark»:
«Eu deveria ter feito a banda sonora e recusado a interpretação, como fiz a princípio»
«Eu quis fazer algo que não era para mim. Foi uma atitude de estrela pop»
li no: Disco Digital
Björk afirmou em relação à sua participação em «Dancer In The Dark»:
«Eu deveria ter feito a banda sonora e recusado a interpretação, como fiz a princípio»
«Eu quis fazer algo que não era para mim. Foi uma atitude de estrela pop»
li no: Disco Digital
Campanha Fnac
Baixem o IVA, queremos ouvir música!
"Por que razão tenho de pagar uma taxa de IVA de 19% quando compro um disco de Mozart ou de Zeca Afonso, ao passo que só pago 5% de IVA se comprar as suas biografias? Confiram um estatuto cultural ao disco e eu passarei a comprar mais música!"
De 19 a 22 de Julho toda a música com apenas 5% de IVA.
Petição online aqui
Baixem o IVA, queremos ouvir música!
"Por que razão tenho de pagar uma taxa de IVA de 19% quando compro um disco de Mozart ou de Zeca Afonso, ao passo que só pago 5% de IVA se comprar as suas biografias? Confiram um estatuto cultural ao disco e eu passarei a comprar mais música!"
De 19 a 22 de Julho toda a música com apenas 5% de IVA.
Petição online aqui
Ainda a propósito de "Hail to the Thief", na semana passada comprei o disco. Não resisti em adquirir um exemplar da edição especial... mas especial mesmo só o conteúdo. Paguei €19.5 não sei bem porquê. Os discos estão cada vez mais caros e continuam a não oferecer nada que justifique o preço. No passado fim-de-semana li no caderno de economia do DN que os discos ficam por menos de €3 ás editoras. Depois queixam-se que a pirataria não pára de aumentar. Com discos a quase €20, comprar música é, cada vez mais, um acto de luxo que poucas pessoas podem suportar.
A programação da Mtv Europa não passa de um conjunto mal organizado de programas enlatados. Quase não tem produção própria, recorrendo sobretudo a programas da casa mãe. Ontem à noite num zapping pelos canais da tv cabo parei no famoso canal de música. A propósito da edição de "Hail to the Thief", a Mtv ofereceu uma noite dedicada aos Radiohead, com uma grande entrevista, vários vídeos e um concerto recente. Surpreendeu-me pela positiva.
terça-feira, 17 de junho de 2003
Alasdair Roberts, Royal City & A.R.E. Weapons
Tenho ouvido nos algumas edições recentes da Rough Trade onde se incluem os nomes acima.
Alasdair Roberts reeditam "farewell sorrow", um álbum que bebe na folk music algumas das suas influências, usando, para isso, sonoridades que são habituais naquelas paragens.
Inspirados no Mississipipi, Royal City e "alone at the microphone" oferecem-nos um álbum de vocalizações melancólicas e de guitarras que choram ao som de uma velha harmónica. É o som das margens do Mississipipi na sua forma mais pura.
A.R.E. Weapons é diferente. Completamente diferente.
Eléctrico. Rude.
Era uma boa banda sonora para o "Trainspotting".
Tenho ouvido nos algumas edições recentes da Rough Trade onde se incluem os nomes acima.
Alasdair Roberts reeditam "farewell sorrow", um álbum que bebe na folk music algumas das suas influências, usando, para isso, sonoridades que são habituais naquelas paragens.
Inspirados no Mississipipi, Royal City e "alone at the microphone" oferecem-nos um álbum de vocalizações melancólicas e de guitarras que choram ao som de uma velha harmónica. É o som das margens do Mississipipi na sua forma mais pura.
A.R.E. Weapons é diferente. Completamente diferente.
Eléctrico. Rude.
Era uma boa banda sonora para o "Trainspotting".
sábado, 14 de junho de 2003
sexta-feira, 13 de junho de 2003
quinta-feira, 12 de junho de 2003
Absolutamente encantado com o maxi i forgot the title (Junho de 2002) da jovem japonesa Tujiko Noriko.
Muita melodia preparada meticulosamente com suaves e simpes arranjos electr?nicos.
Uma das novidades a descobrir no sonar.
A editora que aloja o trabalho de Tujiko é a austríaca mego.
"Hail To The Thief", o novo álbum dos Radiohead, está a caminho de se tornar o disco mais vendido nas primeiras semanas, este ano, no Reino Unido. Vendeu mais de 60 mil cópias nos primeiros dias.
Fonte:Cotonete
Fonte:Cotonete
quarta-feira, 11 de junho de 2003
Venham a esta p?gina... vai valer a pena o clique!
Novidades do sonar 2003
Videos ao vivo dos Ladytron,
V?deos da Bjork e Aphex Twin...
Novidades do sonar 2003
Videos ao vivo dos Ladytron,
V?deos da Bjork e Aphex Twin...
Recordo o álbum dos yo la tengo, que há mais de dez anos, despoletou a minha atenção por esta banda americana. Foi com os primeiros acordes de detouring america with horns que perspectivei uma fidelidade que o tempo tem justificado.
No. P. Or D. dos Ms. John Soda aparenta ser uma visita extra ao mundo dos Lali Puna. O convite parece ter a certificação no paralelismo da voz de Stefanie Bohm com Valerie (Lali Puna).
No entanto, isto poderá ser o significado de uma evidência maior que se prende com o contexto editorial da morr music (editora berlinense), onde a fuga para uma certa nostalgia tem revelado bandas e álbums unanimemente reconhecidos.
Notwist, Isan, Styrofoam, Múm ou Opiate são alguns exemplos adicionais.
No entanto, isto poderá ser o significado de uma evidência maior que se prende com o contexto editorial da morr music (editora berlinense), onde a fuga para uma certa nostalgia tem revelado bandas e álbums unanimemente reconhecidos.
Notwist, Isan, Styrofoam, Múm ou Opiate são alguns exemplos adicionais.
Festival do Porto 2003
Toda a equipa do Intervenções Sonoras foi amavelmente convidada para estar presente na edição 2003 do Festival do Porto.
De 26 a 29 de Junho, e espalhado por algumas salas do Porto (Blá Blá, Casa das Artes, Mercedes, Maus Hábitos & Hard Club), este evento internacional de música independente promete. The Microphones, Luna, Cat Power, Explosions in the Sky, Hood, Tarwater, Old Jerusalem, Migala e Nacho Vegas y Las Esferas Invisibles são apenas alguns dos nomes já agendados.
Espreita aqui o programa.
Toda a equipa do Intervenções Sonoras foi amavelmente convidada para estar presente na edição 2003 do Festival do Porto.
De 26 a 29 de Junho, e espalhado por algumas salas do Porto (Blá Blá, Casa das Artes, Mercedes, Maus Hábitos & Hard Club), este evento internacional de música independente promete. The Microphones, Luna, Cat Power, Explosions in the Sky, Hood, Tarwater, Old Jerusalem, Migala e Nacho Vegas y Las Esferas Invisibles são apenas alguns dos nomes já agendados.
Espreita aqui o programa.
Segundo a VH1...
"Smells like teen spirit" é a melhor canção dos últimos 25 anos
Mas as escolhas são muito más.
Muito mesmo.
:: captei no Diário Digital
"Smells like teen spirit" é a melhor canção dos últimos 25 anos
Mas as escolhas são muito más.
Muito mesmo.
:: captei no Diário Digital
segunda-feira, 9 de junho de 2003
Hoje anda por aí o sexto álbum dos Tindersticks!
Waiting for the moon é o título que nos remete para um conjunto de canções cuja referência são os próprios Tindersticks. Falta de modéstia!? Claro que não. Numa entrevista ao diário espanhol el mundo Stuart Staples define este novo encontro com o público como mais uma etapa onde está patente a realidade vivida pela banda. Momentos bons e maus são a matéria-prima que cria sensações e comportamentos. É a experiência desses sentimentos que tinge wainting for the moon. Objectivamente, revelam-se como adultos tranquilos que já não fazem música para agradar a fãs ou fixar objectivos. Gostam de música e produzem-na como a sentem. Talvez por isso, rejeitem comparações. No entanto, acenam que sim quando lhes referem a ténue brisa soul que trespassa as suas composições.
domingo, 8 de junho de 2003
sábado, 7 de junho de 2003
sexta-feira, 6 de junho de 2003
Você É Linda
Fonte de mel nuns olhos de gueixa
Kabuki máscara
Choque entre o azul e o cacho de acácia
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás
Linda e sabe viver
Você me faz feliz
(...)
:: texto do caetano
. é já sábado, 21:30, no coliseu do porto
quinta-feira, 5 de junho de 2003
JUNE 3--Meet Paul Gray. The bassist for the band Slipknot was arrested by Des Moines cops on Saturday after running a red light in his Porsche 911 and crashing into another vehicle. When officers arrived on the scene, they found the 31-year-old musician unable to stand up and so incoherent that the only word they could understand him say was "sleepy," according to this report (a search of Gray's ride turned up two syringes, marijuana, and cocaine). Charged with misdemeanor drug and traffic charges, Gray was released on $4,300 bond.
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Mesa
Está na Hora de Ir para a Mesa
"Faz-se de tudo numa Mesa. Nesta serve-se uma salada de frutas cosmopolita, aqui e ali com a cheiro a trópicos. Mas a carne, que, segundo Clara Pinto Correia, é fraca mas tem um molho óptimo, também marca presença quando se insinuam os reflexos de uma bola de espelhos saída de uma cave recôndita ao som de um "electroclash" manhoso, a carne também dá de si para que a refeição seja equilibrada." por João Bonifácio in Y
Gastronomia Pop
"Confirmação plena de uma das mais sérias promessas pop em português, o disco de estreia de Mesa indicia o início duma carreira que poderá surpreender." por Nuno Galopim in DN+
Estou a devorar cada segundo deste fantástico disco. Até agora, um dos melhores do ano.
Está na Hora de Ir para a Mesa
"Faz-se de tudo numa Mesa. Nesta serve-se uma salada de frutas cosmopolita, aqui e ali com a cheiro a trópicos. Mas a carne, que, segundo Clara Pinto Correia, é fraca mas tem um molho óptimo, também marca presença quando se insinuam os reflexos de uma bola de espelhos saída de uma cave recôndita ao som de um "electroclash" manhoso, a carne também dá de si para que a refeição seja equilibrada." por João Bonifácio in Y
Gastronomia Pop
"Confirmação plena de uma das mais sérias promessas pop em português, o disco de estreia de Mesa indicia o início duma carreira que poderá surpreender." por Nuno Galopim in DN+
Estou a devorar cada segundo deste fantástico disco. Até agora, um dos melhores do ano.
quarta-feira, 4 de junho de 2003
É no intervalo (refiro-me ao álbum shootenanny! - 2003) entre restraining order blues e saturday morning que sinto a vocação dos eels.
set fire to flames - telegraphs in negative / mouths trapped in static
Este duplo álbum, editado em Abril deste ano, segue a vertigem e esplendor do anterior. A riqueza instrumental dissemina-se tão profusamente que tanto nos sentimos a pairar sobre o ambiente Paris-Texas, de Ry Cooder, como de repente somos invadidos pela geometria minimalista que desdenha e cativa, simultaneamente, num esforço, nitidamente assumido, de não nos deixar cair na tentação vulgar de projectar o previsível.
Este projecto, que reúne bandas do universo alternativo de Montreal, demonstra, mais uma vez, que em época de fiabilidade e precisão nem todas as trajectórias terão que ser previamente programadas.
terça-feira, 3 de junho de 2003
domingo, 1 de junho de 2003
Glastonbury 2003
Alguns nomes que vão marcar presença na edição 2003 do maior festival da Europa:
REM, David Gray, Suede, Zwan, Mogwai, De La Soul, Echo And The Bunnymen, Radiohead, Flaming Lips, Supergrass, Jools Holland, Moby, Manic Street Preachers, Macy Gray, Asian Dub Foundation, Primal Scream, Royksopp, Electric Six, Pete Yorn, Super Furry Animals, Libertines, Interpol, Sparta, Doves, Sigur Ros, Dave Gahan, Grandaddy, The Rapture, The Raveonettes, Death In Vegas, Lemon Jelly, The Kills, John Cale, Goldfrapp, Radio 4, Tricky, The Delgados, Fatboy Slim, Audio Bullys, Chemical Brothers, The Streets, The Roots, Morcheeba, Lamb, Moloko, Buena Vista Social Club, Nitin Sawhney...
9 palcos, 3 dias: 27, 28, 29 Junho.
Alguns nomes que vão marcar presença na edição 2003 do maior festival da Europa:
REM, David Gray, Suede, Zwan, Mogwai, De La Soul, Echo And The Bunnymen, Radiohead, Flaming Lips, Supergrass, Jools Holland, Moby, Manic Street Preachers, Macy Gray, Asian Dub Foundation, Primal Scream, Royksopp, Electric Six, Pete Yorn, Super Furry Animals, Libertines, Interpol, Sparta, Doves, Sigur Ros, Dave Gahan, Grandaddy, The Rapture, The Raveonettes, Death In Vegas, Lemon Jelly, The Kills, John Cale, Goldfrapp, Radio 4, Tricky, The Delgados, Fatboy Slim, Audio Bullys, Chemical Brothers, The Streets, The Roots, Morcheeba, Lamb, Moloko, Buena Vista Social Club, Nitin Sawhney...
9 palcos, 3 dias: 27, 28, 29 Junho.
Já há algum tempo que procurava o nome dos autores da música que aparece em fundo nos novos anúncios da Optimus. Nem de propósito, este fim-de-semana o Dnmais, deu resposta à minha curiosidade. Chamam-se Mew, são dinamarqueses e pelo que li no suplemento do Diário de Noticias, o álbum, "Frengers", que inclui o "frágil e épico" tema, Comforting Sounds, deve ser muito interessante.
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