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Björk - volta (2007)
Falar de uma obra de Björk é um exercício que passa pela compreensão do carácter de alguém que liberta por todos os poros ternura, ingenuidade, simpatia, inteligência, beleza... mas que simultaneamente é infinitamente inconformada, rebelde, ousada...
A sua personalidade musical emerge nesta amálgama desconcertante... volta regressa ao instrumentos... acima de tudo parece-me o prenúncio de um trabalho na world music que certamente um dia chegará.
O magnetismo inexplicável que a sua voz contém verga-nos à melodia dos seus registos... Björk liberta-nos de uma eventual acomodação à sua música enriquecendo-os com a sua ambição profissional de experimentar... experimentar muito... ser versátil e regenerar a sua música com vozes e instrumentos.
No final o sabor que fica é sempre a voz! Vespertine foi até à data o que mais me magnetizou!
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