sábado, 30 de abril de 2005
sexta-feira, 29 de abril de 2005
ufa!... finalmente arranjei um pouquinho de tempo para me sentar aqui na sala, pegar num portinho (ou melhor, num gaiazinho, que o sul é quem mais ordena) e voltar a Intervir... e que bom é regressar ao Intervenções, havendo tanto para dizer... a descoberta de um Great Lesbian Show (o Filipe cedeu os ingressos...), dois fenomenais concertos do Quinteto Tati e A Naifa na Casa das Artes dos Arcos de Valdevez (Viva os "Arcos"!), a ansiedade por voltar a ser pássaro noutro magnífico festival, Tímpano, em Vila Nova de Famalicão com o Antony e os Johnsons (Viva "Famalicão"!) e vários discos, que nem sempre consigo ouvir como deveria ouvir (Tarwater, Mice Parade, Keren Ann, Caribou, M.I.A., Bright Eyes, Yo La Tengo, AGF & Delay, QOTSA, Shining...)... Mas hoje, proponho-vos a descoberta (ou redescoberta, conforme os casos) do
Victor
Jara...
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Victor
Jara...
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Blasted Mechanism - plasma (1999)
Hoje o dia anda por estas bandas... A rever músicas deste talentoso e multifacetado projecto. A recordar, em especial, a energia exalada pela interpretação, ao vivo, da faixa karkov.
"Definir os Blasted Mechanism e a sua música não se afigura como uma tarefa fácil. Porque é mais que um projecto Artístico e musical. É um estado de Espírito.
O colectivo lisboeta é liderado por Valdjiu na guitarra, gittler e bambuleco (uma obra-prima criada por si que mistura a guitarra e o baixo), Karkov, a voz dos Blasted Mechanism, que utiliza o Inglês e por vezes o Karkoviano (um dialecto próprio criado por si) e Ary o baixista supersónico. Nos dias que correm são acompanhados por Fred Stone - exímio baterista brasileiro - e Luís Simões - o multi-instrumentista e talentoso criador dos Saturnia que aqui toca guitarra, cítara, teclas e percussões.
A história dos Blasted Mechanism começa em 1994 quando pela primeira vez se apresentam ao público e deixam atrás de si um misto de estupefacção e admiração.
Desde o princípio que a música dos Blasted Mechanism é diferente, tendo sido comparados a artistas como Beck, Talvin Singh, Femi Kuti, Goran Bregovic. A música perfeita para acompanhar qualquer filme de Emir Kusturika - como já alguém afirmou.
Mas existem também poderosos «riffs» de guitarra e percussões tribais. Bases rítmicas fortes carregadas de «groove» dançável. Até mesmo suportes electrónicos que nos fazem viajar pelo futuro.
E se a música dos Blasted Mechanism é surpreendente que dizer dos seus concertos? Marcados pelos fatos elaborados e extravagantes e pela atitude cénica e teatral, esta é uma das imagens de marca do grupo que os torna incontornáveis."
lisboagencia
terça-feira, 26 de abril de 2005
Vakoka - introducing vakoka (2004)
Falar da música africana com raciocínio formatado pelos costumes europeus não será concerteza a melhor abordagem para caracterizar a riqueza de ritmos e melodias populares que espelham formas de vida onde a música nasce com o sol e adormece com a lua.
No impressionante disco introducing vakoka esta pequena sinopse parece, ainda mais, nítida.
De facto, o projecto Vakoka que reúne alguns dos mais conhecidos artistas de Madagáscar mostra, neste trabalho, música e muito mais... Ao ouvir parece que estamos a ver vidas... a alegria inocente, o enraizamento em tradições difíceis de catalogar... a música serve de guia para tudo isto!
... enfim, este é um daqueles discos que dá uma tranquilidade diferente!
sexta-feira, 22 de abril de 2005
Há algum tempo que tinha em mente referenciar o álbum misery is a butterfly (2004), dos Blonde Redhead, editado pela 4AD com produção de Guy Picciotto dos Fugazi.
Por um lado, porque tem ingredientes característicos da editora de Iwo Watts que nunca deixei de apreciar. Em várias faixas parece haver uma recordação do melhor dos Lush, outra banda do universo 4AD.
Noutra perspectiva a melodia é tão intuitiva e agradável que impele a revisões sucessivas.
quinta-feira, 21 de abril de 2005
quarta-feira, 20 de abril de 2005
segunda-feira, 18 de abril de 2005
terça-feira, 12 de abril de 2005
domingo, 10 de abril de 2005
Virgin Prunes - the moon looked down and laughed (1986)
Apesar de editado pela Mute em 1986 esta verdadeira relíquia post-punk foi concebida dois anos antes.
Numa altura em que os estilhaços do punk tinham fermentado tendências e bandas que ainda perduram no imaginário de muitos melómanos estes irlandeses criaram um estatuto particular. As palavras mais que a música são verdadeiramente punk. A orquestração que a banda ensaiava em muitas canções (heaven é um exemplo paradigmático) parecia pretender criar uma certa tensão dramática e psicanalítica.
Os temas da adolescência eram trespassados por frases dolorosas que não passavam de um ingrediente fundamental na música dos Virgin Prunes. Asolutamente fundamental tanto para conhecer como para recordar. (i am god ...)
quarta-feira, 6 de abril de 2005
New Order - When the Siren's Call (2005)
imortais, sempre permanentes, num mundo de cada vez mais impermanências...
(dia 28 de Maio, estão em Portugal, no SuperBockSuperRock)
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imortais, sempre permanentes, num mundo de cada vez mais impermanências...
(dia 28 de Maio, estão em Portugal, no SuperBockSuperRock)
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