Primeira parte da banda sonora para esta semana:
Cujo - popsicle
( adventures in foam * bonus disc - ninja tune )
Arkestra One - man from the audience
( arkestra one - cosmic sounds london )
Silicom - kes
( kindai-tek(i) - bambola )
Minus 8 - theia
( minuit - compost )
Hefner - shashkin remix * OMAR FARUK TEKBILEK
( reworks - inertia )
Herbert- merciful * NILS PETTER MOLVAER
( secondhand sounds - peacefrog )
S-Tone Inc.. - in the mood for love
( sobrenatural - schema )
Boozoo Bajou - night over manaus
( satta - stereodeluxe )
Jazzanova feat. U. Rucker & H. Phanatic - keep falling
( in between - jcr )
Archive - goodbye
( you all look the same to me - warner )
Nine Inch Nails - the great below
( and all that could have been - universal )
Múm - green grass of tunnel
( finally we are no one - fat cat )
Sonic Youth - fauxhemians
( all tomorrow's parties 1.1 - atpr )
Pop Dell' Arte - mrs tyler
( so goodnight EP - candy factory )
Lali Puna - contratempo
( scary world theory - morr )
domingo, 9 de junho de 2002
Já ouvi a versão que os Flunk fizeram da Blue Monday dos New Order e achei genial... só falta arranjar o álbum! Li algures que vai ter distribuição em Portugal pela mão da Symbiose.
Está a chegar o segundo álbum ao vivo dos EELS!
Chama-se "Electro-Shock Blues Show" e foi gravado antes de "Oh What A Beautiful Morning" (o primeiro disco ao vivo com data de 2000). As suas origens remontam já a um concerto em Inglaterra durante a digressão de 1998! No entanto, no seu alinhamento já podemos encontrar "Souljacker part I".
Fica aqui a sua track listing completa para enervar um pouco:
1. cancer for the cure
2. fingertips part III
3. going to your funeral part I
4. efil's god
5. souljacker part I
6. my beloved monster
7. novocaine for the soul
8. not ready yet
9. last stop: this town
10. everything's gonna be cool this christmas
bonus tracks:
11. flower
12. dead of winter
13. electro-shock blues
14. the medication is wearing off
15. climbing to the moon

Chama-se "Electro-Shock Blues Show" e foi gravado antes de "Oh What A Beautiful Morning" (o primeiro disco ao vivo com data de 2000). As suas origens remontam já a um concerto em Inglaterra durante a digressão de 1998! No entanto, no seu alinhamento já podemos encontrar "Souljacker part I".
Fica aqui a sua track listing completa para enervar um pouco:
1. cancer for the cure
2. fingertips part III
3. going to your funeral part I
4. efil's god
5. souljacker part I
6. my beloved monster
7. novocaine for the soul
8. not ready yet
9. last stop: this town
10. everything's gonna be cool this christmas
bonus tracks:
11. flower
12. dead of winter
13. electro-shock blues
14. the medication is wearing off
15. climbing to the moon
sábado, 8 de junho de 2002
Já há três semanas que ando a ouvir o novo disco da Cinematic Orchestra. Everyday tem estado perto da minha aparelhagem e parece que sempre esteve ali... há qualquer coisa de intemporal neste disco, é soberbo! Poderia apontar várias razões: Roots Manuva seria uma, a senhora Fontella Bass poderia ser outra, um sentido estético perfeito... mas, sinceramente, apetece-me apenas dizer que gosto, aliás gosto muito. Acho que os grandes discos são assim...
sexta-feira, 7 de junho de 2002
Deixo duas sugestões para o fim de semana, na esperança de que o sol regresse de vez...
A primeira: si*sé. Excelente este álbum de 2001. Som alegre, com algumas músicas cantadas em Espanhol, ideal para ouvir no carro, a caminho da praia, ou para ter como som de fundo nos dias quentes de verão. No entanto, enquanto o calor não chega, pode sonhar-se ao som Slip Away e The Rain (Where do I Begin). Estas são as minhas favoritas...mas as restantes também merecem destaque! Carol C (cuja família é originária da República Dominicana) e Cliff Cristofaro, também conhecido como U.F.LOW, formaram o grupo que agora reúne também Jeannie Oliver, Olivia Martinez, Neil Ochoa, Morgan Phillips e Ryan Farley.
A segunda: Smash the System, dos Saint-Etienne. É uma compilação (cd duplo) de singles desta banda inglesa, surgida no início dos anos 90. Podem começar (era o que eu faria) com a primeira música do disco 1: Only love can break your heart. Mas para não ficarem tristes ouçam, de seguida, a música 2: Kiss and make up. Fica logo tudo bem! Por fim, Hobert paving (nº 15).
A primeira: si*sé. Excelente este álbum de 2001. Som alegre, com algumas músicas cantadas em Espanhol, ideal para ouvir no carro, a caminho da praia, ou para ter como som de fundo nos dias quentes de verão. No entanto, enquanto o calor não chega, pode sonhar-se ao som Slip Away e The Rain (Where do I Begin). Estas são as minhas favoritas...mas as restantes também merecem destaque! Carol C (cuja família é originária da República Dominicana) e Cliff Cristofaro, também conhecido como U.F.LOW, formaram o grupo que agora reúne também Jeannie Oliver, Olivia Martinez, Neil Ochoa, Morgan Phillips e Ryan Farley.
A segunda: Smash the System, dos Saint-Etienne. É uma compilação (cd duplo) de singles desta banda inglesa, surgida no início dos anos 90. Podem começar (era o que eu faria) com a primeira música do disco 1: Only love can break your heart. Mas para não ficarem tristes ouçam, de seguida, a música 2: Kiss and make up. Fica logo tudo bem! Por fim, Hobert paving (nº 15).
Enquanto escrevia o post anterior a minha atenção musical era conquistada definitivamente pelos Archive através do seu último álbum You all look the same to me.
Nota: caso seja necessário subtraiam a influência Pink Floyd
Nota: caso seja necessário subtraiam a influência Pink Floyd
Ladytron
604
Para quem gosta de electro-pop condimentada com melodias hipnóticas.
As vozes de Helena Marnie e da búlgara Mira Aroyo transformam as ideias eléctricas dos Ladytron num fantástico mundo sonoro "totally anti-kitsch".
É muito recomendável conhecer o trabalho destes debutantes oriundos de Liverpool e verificar como conseguiram mesclar ícones tranversais à Europa, que um dia alguém disse que ia até aos Urais.
604
Para quem gosta de electro-pop condimentada com melodias hipnóticas.
As vozes de Helena Marnie e da búlgara Mira Aroyo transformam as ideias eléctricas dos Ladytron num fantástico mundo sonoro "totally anti-kitsch".
É muito recomendável conhecer o trabalho destes debutantes oriundos de Liverpool e verificar como conseguiram mesclar ícones tranversais à Europa, que um dia alguém disse que ia até aos Urais.
quinta-feira, 6 de junho de 2002
Por falar nos Godspeed You Black Emperor! (GYBE!), julgo que vale a pena explorar mais a fundo essa estranha vertente sonora que se vem afirmando a partir do Canadá. Como sugestão fica a audição de nomes como os Fly Pan Am, The Silver Mount Zion Orchestra & Tra-La-La Band e (estes são ingleses) os Moly. Os dois primeiros (mais os GYBE!) «moram» actualmente na Constellation Records. Na página dos Godspeed You Black Emperor!, existe disponível para download uma série de MP3 dos diferentes grupos. Vale a pena espreitar e ouvir... Principalmente o EP «Slow Riot For New Zero Kanada».
Já ouviram Siren, o novo álbum dos Cousteau? E estão à espera de quê?
Proponho um inquérito. Oiçam aqui a faixa quatro, Natural Cosmic Relief, e digam-me o que é que vos faz lembrar.
Última aquisição: "Secondhand Sounds: Herbert Remixes". Grandes nomes no espelho do Mestre.
quarta-feira, 5 de junho de 2002
Agora que saiu o 1º trailer do segundo episódio da saga Matrix, fica aqui uma música como sugestão para uma possível banda sonora: Enter The Metal Cirlcle do álbum Spring to Summer dos Chari Chari.
terça-feira, 4 de junho de 2002
godspeed you black emperor! pode não parecer mas é o nome de um grupo musical. Escreve-se mesmo assim, tudo em minúsculas e com o ponto de exclamação no final. Começo com eles a minha participação neste blog!
É um grupo canadiano, de Montreal, fundado há oito anos por Efrim Menuck e Mauro Denzzente, que terminou recentemente uma digressão pela Europa. O nome da banda (desvenda-se o mistério) é a tradução do título de um filme do realizador japonês Mitsuo Yanagimachi. Para já, enquanto vou conhecendo mais sobre este grupo, sugiro hung over as the queen in maida vale, uma música gravada ao vivo em Janeiro de 1999. Para mais informações visitem a página da Kranky, que editou um dos trabalho dos GYBE e alberga outros projectos que, à primeira vista, me parecem interessantes.
É um grupo canadiano, de Montreal, fundado há oito anos por Efrim Menuck e Mauro Denzzente, que terminou recentemente uma digressão pela Europa. O nome da banda (desvenda-se o mistério) é a tradução do título de um filme do realizador japonês Mitsuo Yanagimachi. Para já, enquanto vou conhecendo mais sobre este grupo, sugiro hung over as the queen in maida vale, uma música gravada ao vivo em Janeiro de 1999. Para mais informações visitem a página da Kranky, que editou um dos trabalho dos GYBE e alberga outros projectos que, à primeira vista, me parecem interessantes.
segunda-feira, 3 de junho de 2002
Um dos discos da era do vinil que mais ouvi foi "from the lion's mouth" dos THE SOUND.
Recordo-me de passar algumas tardes de sábado, sentado no chão do quarto e com o volume bem alto, a ouvir este álbum por inteiro, desde "winning" a "new dark age".
There's a devil in me
Trying to show his face
There's a God in me
Wants to put me in my place
I've got to get a hold of myself
I've got to be in possession
Parece que estou a sentir aquele cartão envernizado da capa...
Sinto o cheiro até!
Os leões...
Lembro-me de ficar quase sem fala quando os vi na RTP.
Naquela altura, o Júlio Isidro tinha um programa não muito diferente de todos os outros que o vimos fazer mas com uma particularidade muito especial: os convidados musicais.
Não sei quem era responsável pelo agendamento das presenças em estúdio das bandas... sei sim que quase todos os grupos que por lá passavam eram fantásticos!
O exemplo está nos Sound.
E não era, certamente, nenhuma máquina de promoção infernal que estava por trás daquela ida ao programa do Júlio Isidro. A editora dos Sound, na altura, era a Korova!
Recordam-se da editora da vaquinha?
Bom... eu fiquei num estado inadjectivável!
A banda de Adrian Borland tinha acabado de editar o álbum "Heads and Hearts" e tocaram o eléctrico "restless time".
Impressionante!
Hoje é o Adrian que está no lugar de espectador.
E vê quais são os discos que ouvimos.
Lá, onde ele está.
Algures...
Recordo-me de passar algumas tardes de sábado, sentado no chão do quarto e com o volume bem alto, a ouvir este álbum por inteiro, desde "winning" a "new dark age".
There's a devil in me
Trying to show his face
There's a God in me
Wants to put me in my place
I've got to get a hold of myself
I've got to be in possession
Parece que estou a sentir aquele cartão envernizado da capa...
Sinto o cheiro até!
Os leões...
Lembro-me de ficar quase sem fala quando os vi na RTP.
Naquela altura, o Júlio Isidro tinha um programa não muito diferente de todos os outros que o vimos fazer mas com uma particularidade muito especial: os convidados musicais.
Não sei quem era responsável pelo agendamento das presenças em estúdio das bandas... sei sim que quase todos os grupos que por lá passavam eram fantásticos!
O exemplo está nos Sound.
E não era, certamente, nenhuma máquina de promoção infernal que estava por trás daquela ida ao programa do Júlio Isidro. A editora dos Sound, na altura, era a Korova!
Recordam-se da editora da vaquinha?
Bom... eu fiquei num estado inadjectivável!
A banda de Adrian Borland tinha acabado de editar o álbum "Heads and Hearts" e tocaram o eléctrico "restless time".
Impressionante!
Hoje é o Adrian que está no lugar de espectador.
E vê quais são os discos que ouvimos.
Lá, onde ele está.
Algures...
domingo, 2 de junho de 2002
Por razões profissionais, na passada sexta-feira vi os meus ouvidos (uma das peças mais preciosas do meu corpo) serem contaminados com sequências de sons (aos quais alguns chamavam música) misturados com vozes que nem o coro do inferno possui. Das 63 sequências a que fui obrigado a escutar (para minha desgraça, algumas delas repetidas vezes), tenho a impressão que nenhuma escapava aos famosos baldes de m... se tivessem de ser classificadas pelo Miguel Esteves Cardoso.
Pois bem... para grandes males, grandes remédios.
Passei todo o fim-de-semana numa exaustiva cura de desintoxicação que passou pela "ingestão" dos seguintes analgésicos:
. Múm - finally we are no one (3 vezes) [+]
. Naomi - everyone loves you [+]
. Old Jerusalem / Alla Polacca (maqueta)
. King Kong - the big bang [+]
. Mum - the szabotnik 15 mission [+]
. Zuco 103 - tales of high fever [+]
. Jay Jay Johanson - whiskey [+]
. Raindogs - life after vegas [+]
. Mind Da Gap - suspeitos do costume [+]
. Archive - you look all the same to me [+]
. Clinic - walking with thee [+]
. Tom Waits - small change [+]
. Boards of Canada - geogaddi [+]
. Nine Inch Nails - and all that could have been [+]
. Cinematic Orchestra - everyday (3 vezes) [+]
. Pop Dell' Arte - so goodnight (2 vezes) [+]
. Zöe - synth-o-matic [+]
. Jazzanova - in between [+]
. Mark Kozelek - if you want blood [+]
. Killing Joke - night time [+]
...agora estou melhor!
Pois bem... para grandes males, grandes remédios.
Passei todo o fim-de-semana numa exaustiva cura de desintoxicação que passou pela "ingestão" dos seguintes analgésicos:
. Múm - finally we are no one (3 vezes) [+]
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. Killing Joke - night time [+]
...agora estou melhor!
No ano passado, andei durante várias semanas a ouvir, compulsivamente, o Vespertine da Bjork. Adorei o disco no seu todo, mas após algumas audições comecei a ficar preso à sua meticulosa programação electrónica. Foi então que parti à descoberta dos colaboradores de Bjork. Herbert já era um nome que conhecia e até tinha o seu último álbum (o também muito bom Bodily Functions) mas o mesmo não se passava em relação a uns, para mim desconhecidos, Matmos. Descobri que esta dupla americana era a grande responsável pela “roupagem” do Vespertine.
A Chance To Cut Is a Chance To Cure é o último trabalho dos Matmos e para aqueles que, como eu, se prenderam à fabulosa programação do Vespertine é obrigatório. Não é de fácil audição mas acaba por se tornar irresistível pelos desafios que nele se encerram. Ao longo deste trabalho somos confrontados muitas vezes com experimentalismos a fazer lembrar um Aphex Twin.
Há qualquer coisa de realmente novo neste disco em que a música atinge uma dimensão orgânica. Quando digo orgânica não o estou a fazer só num sentido metafórico. É que os Matmos andaram um mês a recolher sons de operações em vários hospitais. Por exemplo, uma das faixas tem sons de uma operação a laser ao globo ocular...
Bizarro? Sim, é claro que pode parecer bizarro, mas tudo isto traduz-se numa sonoridade abstracta de grande complexidade e qualidade.
Com estes trabalho os Matmos rasgam os limites (se é que eles existem!) daquilo que é normalmente considerado como música.
A Chance To Cut Is a Chance To Cure é o último trabalho dos Matmos e para aqueles que, como eu, se prenderam à fabulosa programação do Vespertine é obrigatório. Não é de fácil audição mas acaba por se tornar irresistível pelos desafios que nele se encerram. Ao longo deste trabalho somos confrontados muitas vezes com experimentalismos a fazer lembrar um Aphex Twin.
Há qualquer coisa de realmente novo neste disco em que a música atinge uma dimensão orgânica. Quando digo orgânica não o estou a fazer só num sentido metafórico. É que os Matmos andaram um mês a recolher sons de operações em vários hospitais. Por exemplo, uma das faixas tem sons de uma operação a laser ao globo ocular...
Bizarro? Sim, é claro que pode parecer bizarro, mas tudo isto traduz-se numa sonoridade abstracta de grande complexidade e qualidade.
Com estes trabalho os Matmos rasgam os limites (se é que eles existem!) daquilo que é normalmente considerado como música.
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