&&& desculpem, mas ouvi ontem... e o ritmo estava, como que congelado, nos interstícios musculares...

She's crazy like a fool
What about it Daddy Cool
She's crazy like a fool
What about it Daddy Cool
I'm crazy like a fool
What about it Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
She's crazy like a fool
What about it Daddy Cool
I'm crazy like a fool
What about it Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool

(spoken) She's crazy about her daddy
Oh she believes in him
She loves her daddy
She's crazy like a fool
What about it Daddy Cool
I'm crazy like a fool
What about it Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool
Daddy Daddy Cool

Ms. John Soda - notes and the like (2006)

Dizer que um grupo ou um álbum está entre a melodia cândida dos Postal Service, a electrónica dos Ladytron e qualquer coisa dos Yo La Tengo e Sonic Youth pode ser um convite irrecusável para ouvir no. one ou assistir ao concerto de Stefanie Böhm e Michael Acher no Theatro Circo.

+++ 2 coisas +++

tinha de vir aqui hoje apontar 2 coisas, porque são imensas para as aguentar só, cá dentro e calado:

primeiro que o Andrew Bird está aí a chegar com mais um disco líndissimo. vai chamar-se Armchair Apocrypha e tem uma simple X sublime...

segundo, que o João Lisboa começou a escrever num blog, este mês de Janeiro. chama-se Provas de Contacto (http://lishbuna.blogspot.com/)...

Ms John Soda ... live in Radar 2006



Que tal?

Patrick Wolf - The Magic Position (2007)

este "lobito" já esteve por cá no Intervenções, aquando do lançamento dos 2 anteriores discos, Lycantrophy (2004) e Wind in the Wires (2005)...

também já passou pelo palco do António Lamoso da Feira, no festival "dos Sentados"...

agora, surge com mais um magnífico alinhamento de músicas, contando ainda com a colaboração activa de Marianne Faithfull...

ps. deliro com este som... a capa do CD é um espanto!

Alejandro Amenábar - abre los ojos (1997)

Uma banda sonora como esta nunca deveria ser desconhecida. O compositor é também o realizador do filme abre los ojos.
Através dela descobri glamour e a banda sevilhana Amphetamine Discharge.
Mas aqui o que não escasseia é qualidade... Massive Attack, Sneaker Pimps, Smoke City, a Filarmónica de Praga, Walkabouts, etc. são exemplos que contribuem para o caldeirão de fortes emoções musicais!

Swayzak - snowboarding in argentina (1998)

O primeiro álbum dos ingleses Swayzak mostra a elegância do ambiente deep-jazz num formato mais minimalista.
Ideal para ouvir num daqueles bares onde a conversa se deixa perfumar pela música...

Ouvir. mais do que todas as palavras.

"Glorious synthpop from Sweden's 'disco princess', as ultra-soft vocals meet a shiny Eighties beat. Sounds so fragile and beautiful, you half expect it to melt in your mouth."
The Guardian / Observer (UK)


»»» http://www.johanagebjorn.info/sally.html

um trio, Miguel Filipe Mendonça, João Pécurto e Mark Harding; uma voz com genes da Amália, a imensa e sempre guitarra portuguesa, bateria e alguns mecanismos electrónicos de fundo... uma descoberta atrasada e surpreendente de Novembro, com a Jornada dos passos cegos e abandono ao crepúsculo...

Pop Dell Arte - CAAV, 2007.01.19




"Hoje comecei uma banda nova. Já esqueci os Ezra Pound e a Loucura. Chamei-lhe Pop Dell’Arte. Vamos ser uma das melhores e mais originais bandas de Lisboa da nossa época, de qualquer época. Vamos concorrer ao Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous"
(Lisboa, 25.01.1985)

E são mesmo.

Body Count - body count (1992)

Este álbum, apesar de equidistante entre o metal e o punk/rock, serviu para afirmar as valências do rap através da faceta mais musculada de Ice-T.
Hoje em dia, já é possível afirmar que este registo é um marco relevante das últimas duas décadas da música pop/rock, sobretudo pela boa qualidade musical que alimentava uma postura deliberadamente polémica.

Viva Voce - lovers, lead the way! (2003)

A partir de n love w u desenvolveu-se a minha admiração por esta banda americana que estrutura a sua pop muito ao estilo dos Yo La Tengo.
Rajadas sonoras nuas e simultaneamente trabalhadas ao pormenor, onde ecoa a voz sussurrante de Anita Robinson, chamaram a atenção da crítica para este álbum de estreia.
Os dois registos posteriores (the heat can melt your brain, 2004 e get yr blood sucked out, 2006) vieram confirmar que a dupla Kevin & Anita Robinson já são uma afirmação de referência na pop rock da actualidade.

Air - pocket symphony





No dia 6 de Fevereiro chega o novo álbum dos franceses Air, um trabalho que conta com as colaborações de Jarvis Cocker e Neil Hannon.
Não surpreendendo (... e talvez por não inovar), gosto particularmente de "napalm love" e "photograph".

sugestão: descubram Charlotte Gainsbourg em "5:55"

Air - late night tales (2006)

Enquanto não chega o novo álbum que anuncia quase uma década de uma das bandas francesas mais internacionais de sempre, desde que a pop é pop, fica a curiosidade de algumas inspirações que concerteza devem servir para afinar a melodia criativa de Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel.
Se durante o ano transacto já tínhamos assistido a uma bela dose de irreverência new wave patente no alinhamento de Marie Antoinette, eis que surge finalmente a participação na série late night tales a demonstrar a capacidade dos Air na concepção de bandas sonoras, recorrendo à sapiência do saber combinar o que aparentemente tem temperaturas melódicas incongruentes.

erotic lounge 5 - secret affairs (2006)

Há muito que o lounge deixou de ser uma novidade para se consolidar como uma forma de estar...
A fórmula melódica permite relaxar e não há conhecimento de efeitos secundários nefastos!

Stereolab - fab four suture (2006)

Apesar do desaparecimento de Mary Hansen e de um percurso que já é muito longo os Stereolab continuam a demonstrar uma coerência criativa invejável.
Este álbum mantém intacta a essência da musicalidade da banda inglesa onde a voz de Laetitia Sadier emerge com uma tranquilidade e elegância ímpares.

Various – The World is Gone (XL, 2006)

um nome enigmático (Adam e Ian) de um duo que produz um som invulgar, também algo enigmático, constituído por batidas lentas, electrónicas negras e retorcidas, vocalizações recordando a era-Mezzanine, uma soturna revolução sonora que desponta escondida...


...fazendo cair-me no primeiro disco de Gry Bagøien, Touch of E! (1998)

Bonobo - days to come (2006)

Days to come é o terceiro álbum de Bonobo (Simon Green) e também um dos melhores de 2006. A voz da jovem Bajka (pronuncia-se "Biker") é a poção mágica que Bonobo incorporou nas suas peças musicais plenas de maturidade e equilíbrio. Percebe-se invarialvelmente um perfecionismo e um domínio técnico recheado de influências jazz que (re)criam elementos chill out.
Outro ponto de referência na elegância deste registo fenomenal é a faixa if you stayed over que tem a participação de Fink.

Buraka Som Sistema - from buraka to the world EP (2006)

A globalização traz para a música coisas tão boas quanto esta... de outro modo a urban electronic não se aproximaria tão facilmente da riquísssima cultura africana, angolana neste caso.